Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
O Estadão publicou recentemente na sua parte editorial um artigo que replica matéria do “The Economist” sobre a participação do Brasil no projeto da “Belt and Road Initiative”/BRI’ - a Nova Rota da Seda- promovida pelo governo da China. Segundo a matéria “uma eventual adesão pode até parecer bom negócio, mas é preciso ponderar se isso é realmente necessário, e se o custo geopolítico de um alinhamento desse tipo com a China não será alto demais.”
A questão é não somente oportuna, mas fundamental para balizarmos os grandes vetores da inserção do Brasil no processo de globalização (?) que se está conformando neste século. Para tanto, é importante revisitarmos a História para chegarmos a uma (qualquer) conclusão sobre qual destino a “Belt and Road Initiative” nos propiciaria...
Para tanto recorramos à História. A este respeito, sabemos que alimentada pelo comércio com o Ocidente através da Rota da Seda, a China imperial foi a principal economia do planeta até meados do século XIX. Sôfrega por produtos – seda, especiarias, porcelanas, etc. - que de lá chegavam para referendar a opulência das suas elites, a Europa, com a Inglaterra à frente, não conseguia contrabalançar com a prata que partia das Américas a balança de comércio que lhe era profundamente deficitária. Diante disto, os ingleses decidiram promover o contrabando espúrio do ópio, transformando a China num “país de drogados”. Confrontada com a resistência das autoridades do império chinês, a Corte de Saint James promoveu as duas chamadas “Guerras do Ópio” (1839-1842 e 1856-1860), que inauguraram um período extremamente conturbado que os chineses chamam até hoje de “o século das humilhações”, uma das causas motrizes da emergência do ideário comunista e de todas as convulsões políticas que o país viveu ao longo do século passado, até que, à morte de Mao Zedong, em 1976, Deng Xiaoping abriu o país para o exterior com a criação das Zonas Econômicas Especiais (ZPE´s), rompendo o isolamento multissecular da China.
A partir de então as autoridades chinesas, com o Partido Comunista à frente, passaram a focar o desenvolvimento econômico como prioridade, sobretudo após a morte de Mao. Mantiveram, porém, os jargões comunistas – e a foto de Mao no muro da Cidade Proibida – como garantes de que o processo não se “descarrilaria”. Isto porque as raízes ancestrais confucionistas da sociedade chinesa “exigem” que o governante observe o “Mandato do Céu”, ou seja, que atenda aos interesses da população, legitimando-o no poder.
Com a aceleração do processo de desconstrução do radicalismo maoísta (ainda que mantendo seus referenciais teóricos...), fruto da abertura e da crescente integração do país ao exterior e às cadeias mundiais de comércio, a partir do final dos anos setenta - em 2020, a China foi o maior exportador do planeta (US $ 2,49 trilhões, ou 13,3% do total mundial) e o segundo maior importador, em 2019 ( US$ 2,06 trilhões), ela decidiu se reinventar. Dois vetores, principalmente, estruturaram os seus projetos de desenvolvimento e o seu espraiamento impressionante pelo mundo afora neste último quartel de século, inclusive na América Latina: 1) a “Nova Rota da Seda” (BRI), e 2) o “Plano China 2025”, através dos quais o Governo Central tem-se empenhado em “aggiornar” o país. No “XIV Plano Quinquenal da China”, de 2015, ela estabeleceu um conjunto de metas destinadas a fortalecer a economia através do plano “Made in China 2025”, que priorizou dez setores de tecnologia de ponta que atualizarão, consolidarão e alavancarão a sua indústria, transformando a República Popular numa potência tecnológica - acreditam os chineses - capaz de influenciar padrões, cadeias de suprimento e de valor globais: a tecnologia 5G e os automóveis elétricos BYD são apenas alguns exemplos deste novo “status quo”.
A segunda meta foi reconstruir o antiga Rota da Seda, que fez a sua fortuna através dos séculos, interligando três continentes: a Ásia, a Europa e a África. Porém desta feita não mais no lombo dos camelos, senão através de uma rede de sistemas tanto tecnológicos quanto empresariais e financeiros, lançando mão dos bilhões de dólares das reservas que ela acumulou nesse processo.
Aí chegamos à América Latina...Segundo a matéria, “um dos projetos principais recentes é um grande porto em Chancay, no Peru, no qual a Cosco, maior empresa de transporte marítimo chinesa, vai investir em parceria com uma empresa peruana cerca de US$ 1,3 bilhão, para o desenvolvimento da infraestrutura portuária. Por ali, devem ser escoados rumo à Ásia desde materiais para a transição energética, como o lítio, a alimentos e produtos industrializados. O objetivo é óbvio: encurtar em um terço o tempo médio que os produtos da região levam para chegar ao Oriente”.
A matéria anota ainda que um dos objetivos paralelos é manter a região, sobretudo a América do Sul, como um dos vetores para o incremento do seu comércio mundial, que cresceu, na região, de US$ 18 bilhões, em 2002, para US$ 450 bilhões, em 2022! Desta forma, a RPC já superou os EUA como o principal parceiro comercial de Brasil, Chile, Peru, entre outros países. Só no Peru os chineses investiram cerca de US$ 24 bilhões nos setores de mineração, energia e transportes. Entretanto, no caso da América Central e do México, a sua presença sofre a concorrência da política do “nearshoring” americano.
E chegamos ao Brasil...e à pergunta que não quer se calar: nos interessa integrar a BRI – e para tanto algumas empresas chinesas instaladas no nosso solo estão concentrando seus investimentos em portos e rodovias – e aderirmos a este processo, com seus bônus e os seus ônus? Constituiria isto, em definitivo, uma real “ameaça”, como acredita parte da nossa população, à nossa soberania, tanto política quanto territorial?...
Um destes paradigmas estratificados são os fatores ideológicos envolvidos no processo de “aliciamento" pelos comunistas. Neste ponto, lanço mão da minha experiência de campo na China e nos vários países asiáticos nos quais servi ao longo dos meus dezesseis anos na Ásia: não notei neste tempo todo de convívio, nem na China e nem com os temas chineses, qualquer empenho de Pequim em “converter” outros governos ao seu credo. A ela interessam as questões econômicas. Vejo, na contracorrente, temor de alguns de nós, brasileiros, de sermos abduzidos pelo “comunismo”... embora seja cada vez mais difícil para mim entender o que seja “comunismo” no país que abriga o maior número de bilionários do planeta...
Distopia ideológica?...Ameaça real?...Quais seriam as vantagens e as desvantagens de uma ameaça de “contaminação” por valores que, no fundo...no fundo.., são estranhos à nossa cultura? Recorro sempre à nossa história recente, quando em pleno governo Geisel, o Brasil militar transferiu o reconhecimento do país “China”, de Taiwan para o Continente, e foi o primeiro país a reconhecer o governo de esquerda de Agostinho Neto em Angola...Nossos interesses, comerciais, sobretudo, nos mostraram esse caminho. O título que se deu a essa política foi “pragmatismo responsável”, cunhada pelo maior Chanceler brasileiro no século passado: Antonio Azeredo da Silveira! Ou... mimetizando Deng Xiaoping... sim, ele mesmo, chinês: “não importa se o gato é preto ou branco desde que cace ratos...” coincidíamos, então... Corolário: são os nossos interesses nacionais que devem balizar o nosso relacionamento com outras nações., ”as simple as that...it´s the economy, stupid”... Mantemos a nossa integridade política e civlizacional e nos lançamos na aventura universal...
Facebook wants to create a worldwide digital currency
Libra could be massively disruptive—including to the social network itself
Libra could be massively disruptive—including to the social network itself
A GLOBAL DIGITAL currency would make sending money across the world as easy as texting. It would do away with fees, delays and other barriers to the flow of cash. It would give those in less developed countries access to the financial system and a way to protect hard-earned wages against runaway inflation. It could trigger a wave of innovation in finance, much like the internet did in online services.
That, in a nutshell, is what on June 18th Facebook promised to launch within a year. Libra, as the social network’s new currency is to be known in honour of an ancient Roman unit of mass (and the word for “pound” in many romance languages), professes to be all about “empower[ing] billions of people”.
The potential is indeed enormous. If each of Facebook’s 2.4bn users converted a slice of their savings into libras, it could immediately become one of the world’s most circulated currencies. It could also, if widely adopted, vest unprecedented power in the hands of its issuer. In a tacit acknowledgment that its mishandling of user data, condoning the spread of misinformation and other sins have devalued its stock with policymakers, users and potential partners—though not investors—Facebook wants to outsource the running of Libra to a consortium of trustworthies recruited from the world of finance, technology and NGOs. The consequences for the global financial system could be far-reaching. So could the impact on Facebook’s business.
If the project lives up to the mock-ups, buying, selling, holding, sending and receiving libras will be a doddle. It can be done in Facebook’s Messenger app or WhatsApp, another messaging-service-cum-social-network it owns—and, later next year, in a standalone app. All at a tap of a smartphone.
So far, so familiar. Messenger already offers payments to Americans. WhatsApp is testing a similar function in India. But these services do not cross borders, and require users to have a bank account. Fintech firms like TransferWise, which offer international transfers to the banked, take a 4-5% cut to wire $200—a third less than Western Union but not nothing. Libra will be global and cheap, and require no bank accounts: more bitcoin than Venmo.
Except that, unlike bitcoins and other cryptocurrencies, libras will change hands in seconds, not minutes, for next to nothing, not a few dollars. The system should handle 1,000 transactions a second at its launch, and more later, compared with no more than seven a second for bitcoin. The virtual coins will be bought with real money, which will top up the reserve backing the currency. This should prevent wild price swings from bitcoin-like speculation.
If it works, Libra could be a money-spinner for Facebook, albeit not directly. Notional transaction fees would not generate much revenue. But libras should allow Facebook to charge more for online ads, by making purchases of advertised products quicker and simpler. It could furnish a new source of data to target adverts, making up for user information Facebook will forgo with the “pivot to privacy”, which Mark Zuckerberg, its boss, proclaimed in March with respect to messaging. Libra would let his company catch up with WeChat, a Chinese super-app which offers payments and other financial services, and whose foreign ambitions are on hold as the Sino-American trade war rages on.
Technically and financially, Facebook could probably pull off such an ambitious undertaking on its own. Not politically. Its culture is more measured than it was in its early years, when it aspired to “move fast and break things”—but only a bit. Chary consumers may choose not to entrust their money to a social network which has, until recently, leaked their personal data left and right. Unless users appear on board, merchants may be reluctant to embrace the currency, however hassle-free.
Enter the Libra consortium. The association, to be based in reassuringly staid Geneva, will take over from Facebook before the first libra has been spent and manage the hard-currency reserves. Facebook has enlisted 28 prospective founding members out of an envisaged 100, each with equal voting rights and operating a node in a decentralised system which issues coins. They include financial firms (Visa and Stripe, among others), online services (Spotify, Uber), cryptocurrency wallets (Anchorage, Coinbase), venture capitalists (Andreessen Horowitz, Union Square Ventures) and charities (Kiva, Mercy Corps)—though, for the time being, no banks. Not a libertarian alternative to the existing financial system, in other words, but a complement.
To add credibility to its promise, broken in the past, to keep social and financial data strictly separate, Facebook has created a subsidiary, Calibra, to run Libra services within its apps. It is unlikely to face hurdles to uptake from Apple or Google. It is impossible to imagine them expelling Messenger and WhatsApp—and later other providers Facebook is inviting to the open-source project—from their app stores, as they have done with other cryptocurrency offerings, many of which have turned out to be scams.
To get Libra going, the consortium will pay merchants to offer discounts to customers who pay in the new currency, financed by a $10m one-off fee each member pays for a seat at the table. Eventually, Facebook would like anybody, not just the consortium, to be able to generate the currency, move it and offer services on top of its “blockchain” (crypto-speak for the database that keeps track of who owns what). At that point, Libra would truly turn into Bitcoin, minus the kinks and the libertarianism.
Hard currency With a project with so many moving parts, much can go wrong. Although Facebook says it has a working prototype, the technology is untested; sceptics doubt that a 100-node system, let alone a bigger one, could process thousands of transactions per second. Hackers are doubtless champing at the bit.
Then there are consortium dynamics. Facebook will have to prove to the other 99 Libra members that it is truly prepared to give up control. At the same time, because important decisions need a two-thirds majority, someone has to knock heads together. The history of information technology is littered with initiatives which collapsed under the weight of internal conflict.
The biggest barrier may be political. Facebook has apparently consulted many regulators. Initially they should be able to keep tabs on Libra. The providers of digital wallets will have to comply with national rules, like those against money-laundering. Calibra, whose integration into Messenger and WhatsApp will initially make it the dominant wallet, is bound to stoke competition concerns. These may recede as the currency grows bigger and more decentralised, only to be replaced by worries about financial stability.
Libra’s success, then, is far from assured. But it could prove useful even if it flops, for it offers a blueprint for how Facebook itself could one day be governed. The Libra Association’s main task is to oversee the blockchain, ensuring, for instance, that Calibra does not enjoy privileged access to it. An equivalent Facebook Association, some observers have ventured, could be composed of representatives of users, advertisers, data-protection authorities and so on. Their job could be to oversee the “social graph”, another database, which lists all of Facebook’s users and the links between them—and to guarantee that Facebook users can post to another social network and vice versa.
Calls for a Facebook constitution along these lines have grown louder as the social network’s influence on world affairs, from election-meddling in America to genocide in Myanmar, has become apparent. Mr Zuckerberg is no stranger to such thinking. In 2009 Facebook let users vote on big changes in its privacy policies but abandoned the experiment with global democracy a few years later. Last year Mr Zuckerberg announced that Facebook wanted to set up a “content review board” of independent experts—a kind of “Supreme Court”, in his words, which would make “the final judgment call on what should be acceptable speech”.
Asked whether Libra could serve as a model for Facebook, David Marcus, who is in charge of the project, replies that it marks “a coming of age, the moment we recognise that there are some things that we shouldn’t control—and a radical departure from the traditional way of operating things”. Perhaps. But checks and balances would almost certainly make Facebook less profitable. It would be ironic if a new digital currency marked the beginning of the end of Facebook’s money-minting days.
O Facebook me avisou hoje que minhas postagens tiveram 210 mil likes, e ilustra sua postagem com capas dos meus livros. O que eu comentei: Uau! 210 mil vezes!!! Vejamos: 50 centavos cada like daria 105 mil, o suficiente para eu e Carmen Lícia Palazzo viajarmos três vezes em classe executiva a Paris e hospedar-nos em hotel 5 estrelas. OK, deixo por 10 centavos...
A
statue of Martin Luther holding his translation of the New Testament into
German sits in front of the city hall in Wittenberg, Germany. (Hendrik
Schmidt/AFP/Getty Images) BY JAMES HOHMANN, with Breanne Deppisch and Joanie Greve
|
THE BIG IDEA:
PALO ALTO, Calif.—When historian Niall
Ferguson moved from Harvard to Stanford two years ago, he was struck
by Silicon Valley’s indifference to history. The hubris he
saw reminded him of what he encountered on Wall Street as he
researched a book about the history of banking during the years before
the financial crisis. He became convinced the technology sector was
careening toward its own crisis and decided to write about it.
The crisis has finally arrived, thanks to
Cambridge Analytica, conveniently timed to coincide with the
publication of Ferguson’s new book on the history of social networks,
from the Freemasons to Facebook. “The Square and the Tower” is a
cautionary tale that challenges the conventional wisdom that growing
interconnectedness is inherently good for society. “Our networked
world is fundamentally vulnerable, and two-factor authentication won’t
save us,” Ferguson said at the Hoover Institution, where he is a
senior fellow.
Since President Trump’s victory, much has
been written about parallels between the present and the rise of
authoritarian leaders in the 1930s. Ferguson thinks that’s lazy
analysis. For most of the 20th century, communications systems were
amenable to central control. This was a fluke of the Industrial
Revolution, which produced telegraphs and then telephones. These technologies
had an architecture that allowed whoever controlled the hub to
dominate the spokes, which led to more hierarchical power structures.
To understand the current era, Ferguson
believes we need to look more at what happened after Johannes
Gutenberg developed the printing press. Like the Web, the use of
these presses was difficult to centrally control. “At the beginning of
the Reformation 501 years ago, Martin Luther thought naively that if
everybody could read the Bible in the vernacular, they’d have a direct
relationship with God, it would create ‘the priesthood of all
believers’ and everything would be awesome,” said Ferguson.
“We’ve said the same things about the
Internet,” he added. “We think that's obviously a good idea. Except
it's not obviously a good idea, any more than it was in the 16th
century. Because what the Europeans had was not ‘the priesthood of all
believers.’ They had 130 years of escalating religious conflict,
culminating in the Thirty Years War – one of the most destructive
conflicts ever.”
The more he studies that period, the more
echoes Ferguson sees in the 21st century. “What one can
see in the 16th and 17th centuries is polarization, fake news-type
stories, the world getting smaller and therefore contagion is capable
of spreading much faster,” Ferguson said. “These big shifts in network
structure led to revolutions against hierarchical institutions.”
Ferguson points to recent studies showing
that fake news can spread faster and farther than real news when it’s
especially sensational. “The crazy stuff is more likely
to go viral because we're kind of interested in crazy stuff, but this
is not surprising historically,” he said. “The idea that witches live
amongst us and should be burned went as viral as anything that Martin
Luther said ... Indeed, it turned out that witch burning was more
likely to happen in places where there were more printing presses.”
In a sobering 90-minute conversation, the
author said he’s driven to sleeplessness when he thinks about how some
of the dynamics on social media will play out in the future. “I'm much more
worried than a non-historian by what I see because history tells me
that the polarization process keeps going, and it doesn't just stop at
verbal violence because at a certain point that's not satisfying,”
said Ferguson.
Facebook chief executive Mark Zuckerberg
meets with a group of entrepreneurs in St. Louis last November. (Jeff
Roberson/AP)
Enter Facebook. Mark
Zuckerberg is worth around $64 billion as a 33-year-old because of his
brilliance at creating an addictive social network that capitalized on
the human desire for connection. The site was already embattled for
allowing the Kremlin to use its platform to sow domestic discord. The
Russians were literally buying political ads to target American voters
with rubles. Now Zuckerberg is under growing scrutiny for the
firm’s failure to safeguard data in the wake of damning whistleblower
revelations about Cambridge Analytica, a voter profiling firm which harvested the personal information of
as many as 50 million users and earned $6 million from President
Trump’s 2016 campaign.
The Federal Trade Commission is investigating whether Facebook broke
the law or violated a 2011 settlement agreement. A bipartisan chorus
in Congress is demanding that Zuckerberg testify under oath. His
lobbyists are negotiating the details of an appearance. Recognizing
the political risk, Facebook executives have even begun saying
publicly that they’re receptive to being more heavily regulated.
“I don’t think they have thought deeply at
all about the historical significance of their predicament, and I
blame Mark Zuckerberg for dropping out of Harvard before he took any
of my classes,” Ferguson quipped. “If he had taken my course in
western civilization, he'd know that he's become a strange amalgam of
John D. Rockefeller, Andrew Carnegie and William Randolph Hearst all
at once. When you look back on the experience of these figures, what's
the common characteristic? They went through a phase of deep
unpopularity.”
Niall Ferguson speaks Monday at the Hoover
Institution on Stanford's campus. (Rod Searcey/For The Hoover
Institution)
Ferguson, who like Carnegie is a native of
Scotland, believes that the American government must move aggressively
to rein in the power of companies like Facebook. “If we don't
act, the next phase of the process will be even uglier than the
current Cambridge Analytica phase -- which is the tip of the iceberg,”
he said. “Think of how many other people have downloaded the data. The
window was open for years.”
He believes Facebook should be treated under
the law more like a content publisher than a technology company. Amending the
Telecommunications Act of 1996 could increase their liability and make
them more accountable for damaging information trafficked on their
platforms. “It is an untenable state of affairs that a few private
companies know more about the citizens of a country than the citizens
themselves, much less the government,” said Ferguson. “And it is
untenable that the companies concerned are … so easily
instrumentalized by hostile foreign governments that as many people saw
Russian-originated content in 2016 as voted in the presidential
election. Regardless of where you are on the political spectrum, you
cannot possibly think this is okay.”
Despite all the attention paid to the ongoing
Russia probes, Ferguson thinks media coverage of the midterms needs to
emphasize how vulnerable the Internet remains to manipulation by the
forces of darkness. “It's as if people who work
professionally in politics just want to pretend that it's still
pre-2008, whereas the entire system of politics has completely
changed,” he said. “Facebook advertising is the most powerful tool in
politics. I don't think we're doing nearly enough to avoid another
legitimacy crisis around this.”
[postagens no Facebook no dia 13 de março de 2016l,
jornada de manifestações maciças em todo o Brasil, contra o governo lulopetista
e o sistema petralha de corrupção.]
1) Preparando
a jornada:
Vou perscrutar o tempo,
colocar guarda-chuva e garrafa de água na mochila, mais um boné, se precisar,
carregar o iPhone antes de sair (para mandar fotos e mensagens rápidas para antagonistasnasruas@gmail.com)
e encontrar um lugar para estacionar o carro o mais próximo possível do final
da marcha, para não ter de me cansar muito no encerramento do grande evento. Só
não tenho bandeiras nem slogans, e como sou um desafinado absoluto, vou evitar
ofender algum ouvido mais sensível cantando muito alto. No resto, vou procurar
cumprir o ritual.
Um século atrás, o escritor iniciante Monteiro Lobato
tinha uma prescrição terrível para o futuro do Brasil, país essencialmente
agrícola: "Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o
Brasil".
Hoje nós temos um desafio semelhante: "Ou o
Brasil acaba com o lulopetismo, ou este acaba com o Brasil!"
O desafio da saúva foi
vencido pela pujante agricultura brasileira. Cabe a nós vencer essa outra praga
ainda viva!
5) Foto
da massa concentrada na Esplanada dos Ministérios:
Esta foi a Brasília que
eu vi na manhã deste domingo memorável! Bela foto! Povo mentalmente saudável,
muito diferente daqueles que hoje ficaram enrustidos em suas tocas, ruminando
sua raiva! Todo mundo de excelente disposição para continuar nas ruas até
conseguir a queda do governo inepto e corrupto, e a prisão de todos os bandidos
que para ele trabalham.
6) Foto
da manifestação-pífia em São Paulo, em apoio ao chefe da máfia:
Esta foto precisa ser
preservada para testemunhar o fracasso pouco retumbante dos petistas e
petralhas. Pouquíssimos mercenários apareceram para defender os ineptos, os
corruptos, os totalitários. A comparar com o mar de gente em todas as cidades
do Brasil neste domingo.
7) Primeiro
exercício de avaliação, de retorno à casa:
Qualquer avaliação numérica, ou mesmo qualitativa,
sobre a magnitude, extensão e importância das manifestações pacíficas contra o
sistema lulopetralha que emporcalhou o Brasil seria insignificante ante a
dimensão histórica dos movimentos de massa deste domingo 13 de março de 2016.
Sem hesitação, mas conhecedor como sou da história do
Brasil, desde já podemos dizer que NUNCA ANTES na história do Brasil ocorreu
fenômeno similar. Os mafiosos lulopetistas, os petralhas no poder conseguiram
produzir a maior manifestação de massas de nossa história.
Nunca houve qualquer coisa similar, nunca: nem nas
manifestações pela abolição da escravidão, nem em 1964, não no movimento
Diretas Já em 1983-84, certamente não no Fora Collor que redundou no
impeachment-renúncia do hoje aliado do governo inepto e corrupto, tampouco em
março de 2015 quando começou este processo que vai terminar com o ciclo
lulopetista na política brasileira, nada parecido em qualquer momento anterior
-- e provavelmente posterior -- de nossa história.
Desde já podemos dizer que esta jornada de 13 de março
representa uma das maiores manifestações populares EM TODO O MUNDO.
8) Segundo
exercício de avaliação, com base na cobertura televisiva:
Quem é que falava em divisão do Brasil?
Parabéns petralhas: vocês conseguiram unir a nação.
Meu reconhecimento sincero, a todos vocês, petistas,
petralhas, aliados ignorantes ou conscientes, mercenários e ingênuos, inocentes
úteis e inúteis, militontos ou apoiadores oportunistas, jornalistas comprados,
gramscianos de academia, enfim, a todos vocês que conseguiram um
"milagre" extraordinário: unir o país contra vocês.
NUNCA ANTES na história do Brasil a população esteve tão
unida em torno de uma única causa: expulsar vocês do poder.
Meus parabéns, portanto, e mais uma vez meu agradecimento
por este fenômeno inacreditável!
Vocês vão entrar na História: pelo lado errado, claro, mas
vão entrar também, pelo fato de terem conseguido aquilo que nenhum outro trauma
anterior de nossa história havia provocado: a união da sociedade!
9) Retomando
a previsão feita antes de sair para a rua:
Retomando:
Antes de sair de casa, esta manhã, postei isto aqui, neste
espaço:
"Esperando uma grande concentração de massa. Não creio
que venha a ser decepcionado. Ao contrário."
Bem, confesso que me decepcionei, mas com minha própria
modéstia. Estava esperando uma grande manifestação, mas não contava que seria
uma GIGANTESCA, DESMESURADA, HIPER-MEGA-SUPER manifestação de massa, como nunca
antes ocorreu no Brasil. E sem qualquer bandeira de qualquer partido político.
Ninguém consegue ou jamais conseguirá quantificar exatamente
quantas milhões de pessoas saíram às ruas de todo o Brasil nesta data de 13 de
março de 2016. Impossível estimar, porque sempre estará subestimado.
Um dia que já entrou na História do Brasil pela porta da
frente.
Parabéns petralhas: vocês conseguiram unir a nação.
Meu reconhecimento sincero, a todos vocês, petistas, petralhas, aliados
ignorantes ou conscientes, mercenários e ingênuos, inocentes úteis e inúteis,
militontos ou apoiadores oportunistas, jornalistas comprados, gramscianos de
academia, enfim, a todos vocês que conseguiram um "milagre"
extraordinário: unir o país contra vocês.
NUNCA ANTES na história do Brasil a população esteve
tão unida em torno de uma única causa: expulsar vocês do poder.
Meus parabéns, portanto, e mais uma vez meu
agradecimento por este fenômeno inacreditável!
Vocês vão entrar na História: pelo lado errado, claro,
mas vão entrar também, pelo fato de terem conseguido aquilo que nenhum outro trauma
anterior de nossa história havia provocado: a união da sociedade!
Os brasileiros que foram às ruas na jornada do domingo histórico, da maior manifestação do país, e provavelmente uma das maiores do mundo, estão todos orgulhosos, hoje, por constatarem que fizeram parte da história, ajudaram a construir um evento que ficará nos anais da história, e nunca mais poderá ser esquecido.
Os petistas, petralhas, aliados, apoiadores enrustidos, todos aqueles que não foram, e que se esforçaram por denegrir, desprezar, vilipendiar as manifestações pacíficas da cidadania, devem estar se remoendo de raiva, ao constar, hoje, que eles já não comandam o processo político no Brasil.
Aos primeiros, meus parabéns, mas claro que eles não precisam disso, pois o fizeram voluntariamente e conscientemente.
Aos segundos, fica o despeito de estarem seguindo consignas de um partido hoje recusado por uma expressiva maioria dos brasileiros e profundamente envolvido nos maiores casos de corrupção jamais vistos na história do Brasil, tanto pela sua extensão e diversidade, quanto pelos valores gigantescos que foram roubados pelos petralhas e asseclas.
Considero que o governo já era, só falta enterrar. Vou apresentar agora a minha listinha das tarefas imediatas.
Como perguntaria Lênin, um dos responsáveis por um dos maiores desastres da história humana no século 20, "o que fazer?"
Eu tenho algumas modestas sugestões a esse respeito. Vou apresentar.