Uma nota sobre o mais relevante problema diplomático da atualidade:
4802. “A ideia sedutora de uma nova ordem mundial e a tolerância inaceitável para com a violação do Direito Internacional”, Brasília,10 dezembro 2024, 6 p. Nota sobre a adesão de acadêmicos à ordem proposta por duas autocracias. Divulgado Academia.edu, link: https://www.academia.edu/125993678/4802_A_ideia_sedutora_de_uma_nova_ordem_mundial_e_a_tolerancia_inaceitavel_para_com_a_violacao_do_Direito_Internacional
A ideia sedutora de uma nova ordem mundial e a tolerância inaceitável para com a violação do Direito Internacional
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Nota sobre a adesão de muitos acadêmicos à ordem alternativa proposta por duas autocracias.
Não me surpreende tanto a atração, por vezes entusiástica, em certos meios, exercida pela ideia, ou projeto, de uma nova ordem global, mais democrática e mais inclusiva do que a atual, tanto quanto me choca, invariavelmente, a inconsistência, geralmente inconsciente, com respeito às realidades que subjazem tal proposta. É muito fácil, e até substantivamente atraente, demonstrar ou proclamar sua adesão a uma outra forma de organização internacional que melhore e corrija os defeitos da presente ordem mundial, tanto quanto é compreensível desejar, no plano interno, um arranjo constitucional, uma ordem legal, medidas governamentais, que garantam amplos direitos e distribuam benefícios aos mais necessitados ou, indistintamente, à maioria da população.
Dito isto, cabe referir-se, concretamente, ao debate corrente, já presente na agenda diplomática brasileira, sobre a eventualidade de que uma “nova ordem global multipolar” possa ser estabelecida em algum momento de médio prazo. Não se tem notícias concretas do que seria essa nova ordem, em quais elementos institucionais ela se basearia, em que consistiriam seus principais fundamentos, que países ela alcançaria, ou integraria, sobre como ela seria implementada e funcionaria na prática, se de maneira concorrente à ordem atual ou se, talvez, mediante sua substituição, parcial ou completa. Todas essas questões não têm respostas atualmente, sequer tentativas de elucidação por parte de seus proponentes já em ação, nominalmente os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e o da China, Xi Jinping.
(...)
Le a íntegra neste link: https://www.academia.edu/125993678/4802_A_ideia_sedutora_de_uma_nova_ordem_mundial_e_a_tolerancia_inaceitavel_para_com_a_violacao_do_Direito_Internacional
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