A afirmação de que Robert Conquest era um "mentiroso" é uma afirmação sem sentido, Abaixo, um resumo dessas acusações sem sentido. PRA
acusação controversa feita principalmente por apologistas de Stalin ou da União Soviética e críticos de sua afiliação com a propaganda anticomunista britânica. No entanto, a visão acadêmica predominante é que, embora suas estimativas iniciais de vítimas fossem altas e seu trabalho tivesse um viés anticomunista, os arquivos soviéticos abertos após a Guerra Fria confirmaram as principais conclusões de sua pesquisa sobre a escala do terror e da fome na era Stalin.
- Trabalho Pioneiro: Robert Conquest (1917–2015) foi um proeminente sovietologista conhecido por livros influentes como O Grande Terror (1968) e A Colheita da Dor (1986). Estes foram os primeiros estudos abrangentes a detalhar as purgas de Stalin e a fome ucraniana (Holodomor) para um público ocidental, baseando-se em relatos de emigrados e informações publicadas na era Khrushchev.
- Críticas de Viés: Antes de se tornar um historiador aclamado, Conquest trabalhou para o Departamento de Pesquisa de Informação (IRD) do Ministério das Relações Exteriores britânico, uma unidade secreta de propaganda anticomunista. Críticos apontam esse passado e seu forte anticomunismo como evidência de que seu trabalho era propaganda e não história objetiva, e que ele usou fontes parciais, incompletas ou anedóticas.
- Precisão das Alegações: Após a abertura dos arquivos soviéticos na década de 1990, novas pesquisas de historiadores como Stephen Wheatcroft e R.W. Davies ajustaram as cifras exatas de vítimas, sugerindo que as estimativas originais de Conquest (por exemplo, 7 milhões de mortes na fome) eram maiores do que os dados de arquivo mais recentes indicavam (cerca de 3,9 milhões de mortes por fome, embora as mortes totais relacionadas à repressão ainda cheguem a milhões).
- Validação Geral: Apesar dos ajustes nas cifras, a documentação arquivística confirmou a essência das descrições de Conquest sobre a natureza brutal do regime stalinista e que a fome foi uma consequência direta e intencional das políticas de coletivização forçada de Stalin. O historiador marxista Eric Hobsbawm elogiou O Grande Terror como um "esforço pioneiro notável".