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domingo, 5 de fevereiro de 2017

Democracia e política externa: o período lulopetista - Paulo Roberto de Almeida

De volta de viagem de férias, encontro me aguardando na caixa de correspondência dois exemplares deste livro, resultado do IV Simpósio Internacional de Ciências sociais, realizado na Universidade Federal de Goiás, em Goiania, de que participei em novembro de 2015, cujas intervenções foram finalmente publicadas no final de 2016:

A ficha de meu trabalho, já com os dados editoriais do livro está aqui:
“Democracia e Política Externa: considerações sobre o caso brasileiro”, in: Pedro Célio Borges et al. (org.), Democracia e ciências sociais : memória, políticas e desigualdades. Goiânia: Gráfica UFG, 2016, 285 p.; ISBN 978-85-495-0035-9; pp. 93-116. Relação de Originais n. 2892. Relação de Publicados n. 1247.

Por algum motivo que desconheço, no momento da impressão gráfica do livro, a composição editorial alterou a ordem da minha bibliografia, misturando títulos meus com os de outros autores.
O trabalho original está disponível na plataforma Academia.edu, neste link:
http://www.academia.edu/26619963/Democracia_e_Politica_Externa_consideracoes_sobre_o_caso_brasileiro_2015_

 A parte inicial do meu texto vai aqui reproduzida: 


Democracia e política externa: considerações conceituais preliminares
As relações entre a democracia e a política externa, tal como propostas como temática para esta mesa redonda, serão aqui considerada no sentido estrito dos conceitos expressos. Não se trata, portanto, de examinar, em geral, as conexões entre os regimes democráticos e as relações interestatais no sistema internacional, nem de saber como este funciona no plano de sua organização política em função de critérios mais ou menos democráticos, que são aqueles simbolizados pelo princípio da representação eleita, por debates de tipo parlamentar, pelo controle e pela responsabilização dos poderes, e pelos demais elementos inerentes a uma organização política de tipo democrático. Uma abordagem a esse nível de generalidade integraria, mais bem, estudos de sociologia das relações internacionais, tais como os propostos, por exemplo, por um especialista como Marcel Merle (1974; 1981; 1984).
O objetivo aqui é o de considerar como determinados países membros da comunidade internacional refletem, ou não, princípios ou valores democráticos em sua política externa, uma das mais importantes políticas públicas de qualquer Estado contemporâneo. Ao empreender este tipo de exercício, nas condições objetivas do Brasil atual, parece natural dedicar maior atenção ao caso do Brasil, tanto no plano histórico quanto no atual governo, com ênfase nas difíceis e ambíguas relações que o partido hegemônico na última década e meia, o Partido dos Trabalhadores (PT), mantém com o princípio democrático, a começar pelas relações entre Estado e partido, uma relação clássica no campo do marxismo, universo político e referência conceituais às quais o PT está ideologicamente associado, tal como expressamente reconhecido por alguns de seus dirigentes e por diversas de suas correntes internas (Almeida, 2003).
Uma consideração de ordem prática, vinculada tanto à temática proposta quanto à ênfase acima indicada, poderia ser formulada sob a forma de uma pergunta inicial: pode um país que se pretende democrático apoiar, em sua política externa, ditaduras reconhecidas? Registre-se que não se está falando, neste caso, de relações diplomáticas interestatais, que países de diferentes regimes políticos mantém entre si, desde que respeitados padrões mínimos de comportamento, que estão basicamente expressos na Convenção de Viena de 1961 sobre Relações Diplomáticas e, de modo mais amplo, na Carta ONU (1945). Trata-se, mais objetivamente, de apoio político deliberado, de suporte financeiro concreto – como, por exemplo, financiamentos concedidos por vias não transparentes e não controladas pelo parlamento nacional – e até de solidariedade moral, que um país que se pretende democrático pode vir a conceder a regimes políticos que nitidamente não se pautam pelos mesmos valores e princípios das democracias reconhecidas. O que impeliria a política externa de um país tido por democrático a emprestar esses tipos de apoios a ditaduras abertas, quando não tiranias consolidadas?
É o caso do Brasil atual, sem qualquer hipocrisia na afirmação: os governos do PT, desde o início de seu exercício legítimo à frente do Estado brasileiro, em 2003, apoiam ditaduras reconhecidas e parecem não ver nenhum problema nisso. Para ser mais concreto ainda: o governo do PT tem um caso de amor explícito com Cuba, derivado, provavelmente, de relações não reveladas e não sabidas pela maior parte dos cidadãos que se exercem como eleitores e participantes do sistema político, ou até mesmo dos próprios diplomatas, categoria da qual faz parte o autor deste texto. Esse governo, como já foi amplamente evidenciado pela crônica dos eventos correntes, também tem manifestas simpatias por outras ditaduras, mas o seu caso de amor com Cuba é mais longo, mais durável, mais consistente, simbolizado inclusive nos milhões de dólares transferidos para a mais longeva ditadura do continente e uma das mais antigas do planeta, só superada pela da família Kim, da infeliz Coreia do Norte. Uma associação de tal forma explícita, num contexto histórico caracterizado pela aparente ascensão e disseminação dos regimes democrático e pelo isolamento crescente dos regimes de força ou abertamente ditatoriais, deveria chamar a atenção dos cientistas políticos e dos analistas de relações internacionais; no entanto, essas simpatias não estão sendo suficientemente analisadas pelos especialistas que se ocupam dessa área no Brasil.
Antes, contudo, de nos ocuparmos do caso brasileiro, no contexto atual – ou seja, o dos governos petistas exercendo o poder político desde 2003 –, caberia efetuar considerações iniciais sobre a relação altamente ambígua entre a democracia e a política externa, em suas conexões nos planos metodológico e conceitual, temática de que se ocupará a seção seguinte; as seções subsequentes serão dedicadas a considerações do ponto de vista da prática, ou seja, ao exame dessas conexões a partir de exemplos retirados da experiência brasileira da última década e meia do reino companheiro.

Leia a íntegra no link a seguir: 
http://www.academia.edu/26619963/Democracia_e_Politica_Externa_consideracoes_sobre_o_caso_brasileiro_2015_

domingo, 6 de novembro de 2016

Falacias academicas: ensaios sobre alguns mitos persistentes (draft book, 2010) - Paulo Roberto de Almeida

No decorrer da década passada, quando eu ainda colaborava com uma revista eletrônica tipicamente acadêmica (com tudo o que isso representa do que cada um pode imaginar), eu encontrava dezenas de exemplos de argumentos factualmente errados, ou seja, sem base empírica, tantos outros artigos sem qualquer consistência histórica, sem coerência lógica, para não dizer equivocados, no meio de um oceano de conceitos vagos, mas sempre recheados por aqueles inevitáveis: classes sociais, burguesia, dominação, hegemonia, imperialismo, exploração, neoliberal, financeirização, inclusão social, espaços de políticas públicas, e por aí vai.
Atraído por essa extraordinária falta de precisão (sendo generoso), comecei a redigir uma série a que dei o nome de
Falácias Acadêmicas
para bem especificar do que eu estava falando.
Escrevi mais de uma dezena delas, ao sabor do momento, sempre provocado por uma dessas falácias que eu encontrava em minhas leituras.
Acho que já confessei -- mas talvez não devesse -- que tenho alergia à burrice.
Não a dos ignorantes legítimos, claro, daqueles que nunca tiveram oportunidade de estudar, por falta de meios, condição social, essas coisas tristes que acontecem na vida daqueles que alguns chamam, até depreciativamente, de classes subalternas, e que os marquetólogos colocam nas categorias D e E (e que os companheiros pensavam ascender à classe C, com os resultados que se sabe).
Eu me refiro à ignorância deliberada daqueles bem informados, e de todos aqueles que dispõem de todos os meios para se informar corretamente, mas que ainda assim insistem em se colocar do lado da burrice, quando não da estupidez.
Isso é mais comum do que se pensa, sobretudo nos meios acadêmicos.
Foi por isso que comecei a escrever a minha série.
Quando deixei de colaborar com a revista em questão -- acho que me excluiram, pois eu andava contestando demais certos colegas, incomodando, enfim -- reuni todas as minhas "falácias" (na verdade as deles) e fiz uma postagem em meu antigo site, que ainda é o mesmo -- pralmeida.org -- mas com outro provedor, contendo todas as publicadas, linkando-as devidamente ao original.
Depois resolvi compor um livro, revisando cada uma, reescrevendo, preparando prefácio e posfácio. Juntei tudo, organizei, e me preparei para reescrever e completar.
Devido ao acúmulo de trabalhos, nunca empreendi tal obra, que ficou parada nos últimos seis anos.
Como não faz mais sentido retomar as "velhas" falácias, e sim cabe falar das novas, inclusive porque os companheiros já se foram e deixaram vasto material para compor novas e revisar as velhas, resolvi divulgar em formato de rascunho de livro (draft book) esses velhos textos, e deixar tudo para a crítica roedora dos ratos, como já disse alguém.
Aqui o titulo do livro e seu respectivo link:
Falácias Acadêmicas: ensaios sobre alguns mitos persistentes
(http://www.academia.edu/29701444/Falacias_Academicas_ensaios_sobre_alguns_mitos_persistentes_draft_book_2010_)
Aqui abaixo a série original (com links que podem ou não funcionar) e os projetos de outras falácias que nunca foram escritas.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 6 de novembro de 2016

Falácias acadêmicas: a série
(ensaios publicados e sugestões futuras)
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org)
Atualizado em 21 de Agosto de 2011; revisto em 10/05/2013

Lista dos ensaios já elaborados e publicados: (Em preparação)

16) Falácias acadêmicas, 16: ???? (surprise...).

15) Falácias acadêmicas, 15: o modo repetitivo de produção do marxismo vulgar no Brasil, Brasília, 26 junho 2011, 15 p. Discussão das mistificações cometidas contra o marxismo pelos repetidores de slogans superficiais. Espaço Acadêmico (ano 11, n. 122, julho 2011, p. 111-122). Relação de Publicados n. 1040. 

14) Falácias acadêmicas, 14: o mito do colonialismo como causador de subdesenvolvimento, Shanghai, 9 maio 2010, 19 p. Continuidade da série, abordando o fenômeno do colonialismo como indutor de progresso e avanços materiais (e até sociais) nas sociedades dominadas. Relação de Originais n. 2140. Espaço Acadêmico (vol. 10, n. 109, junho 2010, p. 12-26). Relação de publicados n. 972.
[O livro composto em 2010 só integra os textos abaixo, faltando os dois de cima]
13) Falácias acadêmicas, 13: o mito do socialismo de mercado na China, Brasília, 17 setembro 2009, 12 p. Continuidade do exercício serial, com abordagem  da experiência chinesa em matéria de transição renovada ao capitalismo. Espaço Acadêmico (ano 9, n. 101, outubro 2009; ISSN 1519-6186, p. 41-50).
12) Falácias acadêmicas, 12: o mito da exploração capitalista, Brasília, 26 agosto 2009, 11 p. Continuidade do exercício serial, contestando o caráter nocivo da exploração, tanto do homem pelo homem, quanto das sociedades pobres pelas ricas. Espaço Acadêmico (ano 9, n. 100, setembro 2009, p. 142-150).
11) Falácias Acadêmicas 11: o mito da transição do capitalismo ao socialismo, Brasília, 26 julho 2009, 20 p. Continuidade do exercício serial, com estudo sobre o processo de transição do socialismo ao capitalismo, com base nas experiências chinesa e soviética, aproveitando o trabalho 158.
10) Falácias acadêmicas, 10: mitos sobre o sistema monetário internacional, Brasília, 23 junho 2009, 9 p. Décimo artigo da série especial, sobre a fragilidade das recomendações pretensamente keynesianas a partir da crise econômica internacional. Espaço Acadêmico (vol. 9, n. 98, julho 2009, p. 15-21). 2019.
9) Falácias acadêmicas, 9: o mito do socialismo do século 21, Brasília, 24 maio 2009, 17 p. Nono artigo da série especial, desta vez sobre as loucuras econômicas de certos conselheiros do príncipe. Espaço Acadêmico (vol. 9, n. 97, junho 2009, p. 12-24). 2009.
8) Falácias acadêmicas, 8: os mitos da utopia marxista, Brasília, 3 maio 2009, 15 p. Continuidade da série proposta, enfocando os principais equívocos do pensamento marxista nos campos do materialismo histórico e da análise econômica. Espaço Acadêmico (n. 96, maio 2009; arquivo em pdf). 2002.
7) Falácias acadêmicas, 7: os mitos em torno do movimento militar de 1964, Brasília-Rio de Janeiro, 20 março 2009, 23 p. Continuidade do exercício, tocando no maniqueísmo construído em torno do golpe ou da revolução de 1964, condenando a historiografia simplista que converteu-se em referência nos manuais didáticos e paradidáticos. Espaço Acadêmico (n. 95, abril 2009); Espaço da Sophia (n. 26, maio 2009). 1990
6) Falácias acadêmicas, 6: o mito da Revolução Cubana, Brasília, 1 de março de 2009, 17 p. Continuidade do exercício, tocando nos problemas do socialismo em Cuba. Espaço Acadêmico (n. 94, março 2009; arquivo em pdf). 1986.
5) Falácias acadêmicas, 5: o mito do complô dos países ricos contra o desenvolvimento dos países pobres, Brasília, 21 janeiro 2009, 11 p. Continuação da série, tratando desta vez das teses do economista Ha-Joon Chang. Espaço Acadêmico (n. 93, fevereiro 2009; arquivo em pdf); 197
4) Falácias acadêmicas, 4: o mito do Estado corretor dos desequilíbrios de Mercado, Brasília, 15 novembro 2008, 12 p. Da série programada, com críticas a economistas keynesianos. Espaço Acadêmico (n. 91, dezembro 2008; arquivo em pdf); 195
3) Falácias acadêmicas, 3: o mito do marco teórico, Buenos Aires-Brasília, 30 setembro 2008, 6 p. Da série programada, com algumas criticas a filósofos famosos. Espaço Acadêmico(n. 89, outubro 2008; arquivo em pdf); 1931
2) Falácias acadêmicas, 2: o mito do Consenso de Washington, Brasília, 3 setembro 2008, 16 p. Considerações em torno dos equívocos conceituais, históricos e empíricos de setores acadêmicos com respeito ao CW. Espaço Acadêmico (n. 88, setembro 2008; arquivo em pdf); 1922.
1) Falácias acadêmicas, 1: o mito do neoliberalismo, Brasília, 26 julho 2008, 9 p. Considerações em torno de equívocos conceituais, históricos e empíricos de acadêmico selecionado para avaliação crítica. Espaço Acadêmico (n. 87, agosto 2008; arquivo em pdf); 1912.

Proposta parcial de temas para ensaios a serem elaborados gradualmente:
(sem nenhuma ordem específica programada)

O mito da especulação
O mito da deterioração dos termos do intercâmbio
O mito do desenvolvimentismo
O mito da mão invisível do mercado
O mito da mão visível do Estado
O mito da volatilidade financeira
O mito da concentração capitalista
O mito das crises terminais do capitalismo
O mito da reforma agrária
O mito do distributivismo
O mito do igualitarismo
O mito da justiça social
O mito do freudismo
O mito da objetividade acadêmica
Uma teoria das falácias acadêmicas
(sugestões são sempre bem-vindas...)

Primeira elaboração desta lista de sugestões: 
Buenos Aires, 30.09.2008

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

E por falar em livros digitais, aqui estao alguns meus - Paulo Roberto de Almeida

Livremente disponíveis (alguns campeões de "vendas", gratuitas).
Preciso atualizar cada um deles, pois continuei fazendo resenhas de livros de diplomatas, continuei publicando artigos em Mundorama, em Meridiano 47, em outros veículos disponíveis a fanáticos do gênero como eu.
Da lista de livros "publicados": 


28) O Panorama visto em Mundorama: Ensaios Irreverentes e Não Autorizados (Hartford: 2a. edição do autor, 2015, 294 p.; DOI: 10.13140/RG.2.1.4406.7682), available: Academia.edu; link: http://www.academia.edu/12038814/29_O_Panorama_Visto_em_Mundorama_2015_2a._edicao_).

27) Paralelos com o Meridiano 47: Ensaios Longitudinais e de Ampla Latitude (Hartford: edição do autor, 2015, 380 p.; DOI: 10.13140/RG.2.1.1916.4006; available: Academia.edu; link: https://www.academia.edu/11981135/28_Paralelos_com_o_Meridiano_47_ensaios_2015_).

26) Volta ao Mundo em 25 Ensaios: Relações Internacionais e Economia Mundial, Hartford, 5 novembro 2014, 110 p. Livro montado com base nos textos preparados para o site Ordem Livre em dezembro de 2009 e janeiro de 2010, e divulgados ao longo de 2010, e esporadicamente e aleatoriamente ulteriormente. Publicado como Kindle book (file size: 809 KB; ASIN: B00P9XAJA4; link: http://www.amazon.com/dp/B00P9XAJA4). Inserido na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/9126863/26_Volta_ao_Mundo_em_25_Ensaios_Rela%C3%A7%C3%B5es_Internacionais_e_Economia_Mundial_2014_). Researchgate.net (DOI: 10.13140/2.1.3057.5683). Divulgado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/11/volta-ao-mundo-em-25-ensaios-relacoes.html). Relação de Originais n. 2712. Relação de Publicados n. 1149.

25) Rompendo Fronteiras: a Academia pensa a Diplomacia, Hartford, 4 novembro 2014, 414 p. Livro de resenhas de não-diplomatas, completando os dois anteriores na série de três derivados do Prata da Casa. Editado em formato Kindle (1202 KB, ASIN: B00P8JHT8Y; link: http://www.amazon.com/dp/B00P8JHT8Y). Researchgate.net (DOI: 10.13140/2.1.4106.1447). Disponibilizado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/9108147/25_Rompendo_Fronteiras_a_academia_pensa_a_diplomacia_2014_). Informado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/11/rompendo-fronteiras-academia-pensa.html). Relação de Originais n. 2710. Relação de Publicados n. 1148. 

24) Codex Diplomaticus Brasiliensis: livros de diplomatas brasileiros, Hartford, Edição de Autor, 2014, 326 p. Livro digital, plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/9084111/24_Codex_Diplomaticus_Brasiliensis_livros_de_diplomatas_brasileiros_2014_). Kindle Edition (1117 KB; ASIN: B00P6261X2; link: http://www.amazon.com/dp/B00P6261X2). Researchgate.net (DOI: 10.13140/2.1.2008.9927). Relação de Originais n. 2707. Relação de Publicados n. 1147.

23) Polindo a Prata da Casa: mini-resenhas de livros de diplomatas (Amazon Digital Services: Kindle edition, 2014, 151 p. 484 KB; ASIN: B00OL05KYG; DOI: 10.13140/2.1.4630.4325; disponível na Amazon; link: http://www.amazon.com/dp/B00OL05KYG; e na plataforma Academia.edu; link: https://www.academia.edu/8815100/23_Polindo_a_Prata_da_Casa_mini-resenhas_de_livros_de_diplomatas_2014_). Prefácio e Sumário disponíveis no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/10/mini-resenhas-de-livros-de-diplomatas.html). Relação de Originais n. 2693. Relação de Publicados n. 1145.

22) Prata da Casa: os livros dos diplomatas (book reviews; Edição de Autor; Versão de: 16/07/2014, 663 p.; disponível nos links: Academia.edu: página do livro: https://www.academia.edu/5763121/Prata_da_Casa_os_livros_dos_diplomatas_Edicao_de_Autor_2014_; link direto para download do arquivo em pdf: https://www.academia.edu/attachments/34209509/download_file?s=work_strip&ct=MTQwNzAwODExOCwxNDA3MDExMjI5LDc4NTEwNjY; divulgado neste link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/07/prata-da-casa-os-livros-dos-diplomatas.html; disponível em Researchgate.net: https://www.researchgate.net/publication/269701236_Prata_da_Casa_os_livros_dos_diplomatas?ev=prf_pub; DOI: 10.13140/2.1.4908.9601). Relação de Originais n. 2533. Relação de Publicados n. 1136.

Voilà, vou atualizar, ou fazer outros.

Paulo Roberto de Almeida  
Brasília, 3 de novembro de 2016.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

ANPOCS aos 40 anos: algum espaço para um balanco das relacoes internacionais?

Já participei de exercícios da ANPOCS, inclusive me dedicando a fazer uma avaliação do estado da arte na pesquisa e produção de materiais sobre as relações internacionais, objeto de uma obra em três volumes:
Paulo Roberto de Almeida: “Relações internacionais”, in Sérgio Miceli (org.). O Que ler na ciência social brasileira (1970-1995), v. 3: Ciência Política (São Paulo: Editora Sumaré: ANPOCS; Brasília, DF: CAPES 1999, p. 191-255); disponível em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/5782964/010_Rela%C3%A7%C3%B5es_internacionais_1999_). Relação de Publicados n. 241. Relação de Originais n. 684. 

Não sei se haverá espaço para balanço semelhante nesta comemoração especial dos 40 anos da ANPOCS, com sessão especial para a data:

 Colóquio Especial Comemorativo (CEC)
A ANPOCS e as Ciências Socais nos últimos 40 anos

Coordenação: André Pereira Botelho (UFRJ) e Emília Pietrafesa de Godoi (Unicamp)
Ementa: Discutir o perfil institucional e cognitivo das ciências sociais praticadas no Brasil constitui uma forma produtiva de comemorarmos os 40 anos da Anpocs. É o que propomos com este colóquio organizado em duas sessões: a primeira voltada à discussão da dimensão institucional das ciências sociais no Brasil, envolvendo temas como o crescimento da pós-graduação na área, as políticas públicas de ciência e tecnologia e a internacionalização das ciências sociais brasileiras. A segunda sessão centrada em questões cruciais da agenda cognitiva das ciências sociais nos últimos 40 anos e suas relações com a sociedade brasileira: Estado, sociedade e movimentos sociais; desenvolvimento e democracia; desigualdade social e diversidades; direitos e cidadania; cultura e sociabilidades.
1ª sessão: Desafios institucionais e consolidação das ciências sociais no Brasil 
Dia 26/10, quarta-feira, das 19h30 às 21h00, sala 7 – Hotel Glória
Coordenadora de sessão: Emília Pietrafesa de Godoi (Unicamp) 
Expositores: Hélgio Trindade (UFRGS), Guita Grin Debert (Unicamp), Helena Sampaio (Unicamp), João Marcelo Elhert Maia (CPDOC/FGV-RJ), Alexandro Dantas Trindade (UFPR)
2ª Sessão: Sociedade Brasileira, Ciências sociais e reflexividade 
Dia 27/10, quinta-feira, das 18h00 às 19h30, sala 7 – Hotel Glória
Coordenador de sessão: André Pereira Botelho (UFRJ) 
Expositores: Elide Rugai Bastos (Unicamp), José Sergio Leite Lopes (MN/UFRJ), Antonio da Silveira Brasil Jr. (UFRJ)/Bernardo Ricupero (USP), André Pereira Botelho (UFRJ)

sábado, 15 de outubro de 2016

Saudades do meu velho site: temporariamente desabilitado, em breve voltando ao ar - Paulo Roberto de Almeida

Confesso sentir saudades do meu velho site: www.pralmeida.org.
Ele era feio, desengonçado, pouco funcional, mas servia razoavelmente bem a meus propósitos, que sempre foram os de prover a comunidade acadêmica de um conjunto de textos, exclusivamente meus, de cunho essencialmente "científicos" (tanto quanto se pode julgar), que se inserem no contexto de minha produção intelectual.
Atenção: não confundir o site pessoal, com meu blog Diplomatizzando, que é um outro veículo pessoal, com objetivos basicamente de agregação de material eventualmente acadêmico, mas mais geralmente de cunho informativo, para fins, ouso confessar, de divertimento inteligente, o que os franceses poderiam chamar de divertissement, com base em procedimentos de haute vulgarisation.
Por motivos que não cabe aprofundar agora (cuja culpa cabe ao ex-provedor de hospedagem), o site pessoal veio a ficar fora do ar, desde maio deste ano.
Continuei, por um tempo, aguardando uma reação do provedor, mas isso não ocorreu.
Subscrevi, então, espaço em um novo provedor, funcionando em bases operacionais bem diferentes da assinatura anterior. Mas como não sou rico, e pago tudo sozinho, tenho de ir reconstruindo aos poucos, em novas bases, o antigo site, que vai funcionar, entretando, sob uma nova arquitetura, baseada no Wordpress.
Mas eu tinha muita coisa, o que significa que vou ter um imenso trabalho de reconstrução, recomposição, upload e formatação de centenas de arquivos, milhares com todas as imagens de capas e outros penduricalhos, o que vou ter de fazer praticamente sozinho e manualmente. Vai vir, mas por enquanto ainda está fora do ar.
Em todo caso, abaixo reproduzo, sem a formatação original, o conteúdo de minha página home, ou index, que abria para as demais páginas principais: Livros (publicados, editados, capítulos em obras coletivas, teses e dissertações, outros), Trabalhos (Publicados e Originais), Informações acadêmicas e várias outras coisas, como colaborações a revistas e colunas mantidas em veículos diversos.
Não vai ser mais como está abaixo, mas esta é apenas uma amostra do que foi perdido...
Paulo Roberto de Almeida
PS: Nenhum dos links abaixo transcritos, vinculados ao meu próprio site, vai funcionar, exceto um ou outro que possa eventualmente derivar de algum site externo com link estabilizado. Espero colocar meu novo site rapidamente em funcionamento pleno, mas vou ter de progredir gradualmente, em função das horas livres para recompor cada arquivo a partir dos antigos, que estavam funcionando numa bela confusão (html, Word, pdf, etc.).








Cora Coralina (poeta de Goiás)

Neste site, apresento textos relativos aos problemas brasileiros de desenvolvimento, à sua história econômica, à diplomacia brasileira e às relações internacionais, bem como aos processos de integração, com ênfase no Mercosul.



Dez regras modernas de diplomacia (2001)
A economia do Brasil nos tempos do Barão do Rio Branco (livro coletivo)

Uma grande estratégia para o Brasil: elementos propositivos
O futuro do Brasil está no passado (de outros países)
O Barão do Rio Branco: então e agora, quais estratégias?
Renato Mendonça: um intelectual na diplomacia (texto preliiminar)
Relações Sul-Sul: um novo determinismo geográfico? 
Intervencionismo governamental: Von Mises e a prática brasileira
A diplomacia da era Lula: balanço e avaliação (rev. Política Externa, 2012)
Falácias acadêmicas: ensaios sobre alguns mitos correntes
Glossário de termos sobre a integração regional

A Economia Política da Integração Latino-Americana (2012) 
Uma história do Mercosul: evolução e situação atual
Trajetória do Mercosul em sua primeira década (1991-2001)

  • Sociologia: uma síntese acadêmica (Comte, Marx, Weber, Durkheim)
  • A velha Guerra Fria política e a nova guerra fria econômica
  • Seria o Mercosul reversível? especulações teóricas sobre trajetórias concretas
  • Seleção de trabalhos sobre Mercosul e integração regional (lista)
  • O Brasil na economia mundo do último século (1910-2010)
  • Sistema financeiro internacional desde Bretton Woods ( pptx Senado)
  • De la Démocratie au Brésil: Tocqueveille de novo em missão

    Oliveira Lima e a diplomacia brasileira do início da República
    Outro Mundo Possível: a Alemanha antes e depois do muro de Berlim
    O Brasil e as relações internacionais no pós-Guerra Fria
    China: o mito do socialismo de mercado 
    Bases Conceituais de uma Política Externa Nacional

    Brics Role in the Global Economy
  • Uma paz não-kantiana?: Sobre a paz e a guerra na era contemporânea
  • Nabuco Symposium - University of Wisconsin at Madison
  • O Brasil e a crise internacional: uma abordagem pessoal
  • O Brasil como ator regional e global: estratégias de política externa
  • Os EUA no terceiro século: poder 'aroniano', Estado westfaliano
  • Prometeu acorrentado: o Brasil amarrado por sua própria vontade
  • A diplomacia de Lula no primeiro mandato (2003-2006): balanço e perspectivas
  • Está aumentando o número de idiotas no mundo?
  • O afundamento da educação no Brasil
  • Milton Friedman se encontra com Roberto Campos
  • Uma verdade inconveniente: por que o Brasil não cresce a 5% ao ano?
  • Uma nova arquitetura diplomática?
  • Bibliografia sobre a diplomacia do governo Lula
  • Brasileiros na Guerra Civil Espanhola, 1936-1939 (Sociologia Política, 1999)
  • A cultura de esquerda: sete pecados dialéticos
  • ONU: assimetrias de poder
  • O Fim do desenvolvimento
  • Seria o governo Lula neoliberal?
  • Planejamento no Brasil
  • Uma diplomacia engajada (A política externa de Lula) 2006

  • Materiais de estudo, textos: 
  • Academia, cursos ministrados
  • Carreira diplomática: algumas dicas
  • Profissionalização em RI e mercados
  • Pequeno Guia para se Fazer uma Monografia Acadêmica
  • O que se espera de uma dissertação de mestrado?
  • Presença da universidade no desenvolvimento brasileiro: perspectiva histórica
  • Miséria da Academia: uma relação de trabalhos PRA 
  • Dossiê "Fraude Amazônica: um tema recorrente"
    Alocuções:
    Conselhos de um contrarianista a jovens internacionalistas

  • Ser internacionalista, hoje...
  • Apresentação (em ppt) sobre o profissional em RI... ...e palestra correspondente (video da UFRGS)
  • O Direito, a Política e a Economia das RI no Brasil
  • Auto-entrevista (ao chegar numa certa idade...)
  • Retrato do diplomata, quando maduramente reflexivo
  • Carreira diplomática: questionário pessoal

    Um pouco de humor: 
    As vacas e o capitalismo


    quarta-feira, 12 de outubro de 2016

    Brazilian Diplomatic Thought, 1750-1964: 1st volume published: introductory chapter by Paulo Roberto de Almeida

    Meu trabalho mais recente publicado:


    1245. “Brazilian Diplomatic Thought: methodological introduction to the ideas and actions of some of its representatives”, In: José Vicente Pimentel (ed.), Brazilian Diplomatic Thought: policymakers and agents of Foreign Policy (1750-1964), vol 1 (Brasília: Funag, 2016, 346 p.; ISBN: 978-85-7631-547-6; p. 19-41; translation by Paul Sekscenski; available: http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=841; livro em pdf: http://funag.gov.br/loja/download/1166-BRAZILIAN_DIPLOMATIC_THOUGHT-PDB-Ingles-VOL-1.pdf); disponível em Academia.edu (link: http://www.academia.edu/29111021/Brazilian_Diplomatic_Thought_Policymakers_and_Agents_of_Foreign_Policy_1750-1964_2016_). Relação de Originais n. 2906.

    Contents

    Brazilian diplomatic thought: methodological introduction to the ideas and actions of some of its representatives, 19-41
    Paulo Roberto de Almeida

    Part I
    FOUNDING IDEAS OF DIPLOMATIC THOUGHT
    Introduction to foreign policy and the diplomatic ideas of the imperial period, 45-53
    Amado Luiz Cervo
    Alexandre de Gusmão: the statesman who drew the Brazilian map, 57-91
    Synesio Sampaio Goes Filho
    José Bonifácio: the patriarch of Brazilian diplomacy, 95-125
    João Alfredo dos Anjos
    Paulino José Soares de Souza, the Viscount of Uruguay: building the instruments of Brazilian diplomacy, 129-163
    Gabriela Nunes Ferreira
    Duarte da Ponte Ribeiro: defining the territory of the monarchy, 167-199
    Luís Cláudio Villafañe G. Santos
    Francisco Adolfo de Varnhagen, the Viscount of Porto Seguro: diplomatic thought, 203-233
    Arno Wehling
    Honório Hermeto Carneiro Leão, the Marquis of Paraná: diplomacy and power in the Plata, 237-271
    Luiz Felipe de Seixas Corrêa
    The Viscount of Rio Branco: sovereignty, diplomacy and power, 275-313
           Francisco Doratioto
    Joaquim Tomás do Amaral, the Viscount of Cabo Frio: the development of Brazilian administrative thought, 317-345
    Amado Luiz Cervo