Eis aqui a ficha completa, tal como disponibilizado pessoalmente e publicado em formato Kindle, de meu livro mais recente.
Não consegui, e alguém me explique se é possível, oferecê-lo a US$ 0,00; tive de colocar o preço mínimo da Amazon, 0,99. Já na plataforma Academia.edu ele é livre de direitos ou de pagamento, mas suponho que as pessoas tenham de se inscrever na plataforma.
Em todo caso, muitos outros livros meus estão disponíveis nesse mesmo espaço, assim como vários outros serão preparados para Kindle edition, inclusive dois outros com as resenhas que "sobraram" do "esquartejamento" (mas não degola) do grandão
Prata da Casa.
Paulo Roberto de Almeida
Polindo a Prata da Casa:
mini-resenhas de livros de diplomatas
(Amazon Digital Services: Kindle edition,
2014, 151 p. 484 KB; ASIN:
B00OL05KYG;
Relação de Originais n. 2693. Relação de Publicados n. 1145.
...........................................
Prefácio
Quando,
dez anos atrás, na condição de recém empossado diretor “cultural” da Associação
dos Diplomatas Brasileiros, assumi voluntariamente o encargo de preparar, para
o seu Boletim trimestral, pequenas notas sobre os livros de, ou publicados por,
diplomatas, não imaginava que a missão se prolongaria por toda uma década, e
continuaria a ser feita mesmo enquanto ex-vice-presidente da ADB, e já fora do
país, como é o caso neste momento. Na verdade, eu já tinha colaborado com notas
ou resenhas sobre livros de diplomatas algum tempo antes disso, praticamente
desde a fase inicial da ADB; mas se tratava de colaboração ocasional ou
irregular, apenas quando algum grande livro justificasse tal registro. Como eu sou
um homem de livros, provavelmente recebia a sugestão de alguém da diretoria
para fazer tal inserção, ou me oferecia voluntariamente para a tarefa,
unicamente motivado pela minha própria paixão doentia pelos livros. Ainda tenho
de recuperar essas primeiras e fugidias resenhas, que não figuram neste pequeno
volume de mini-resenhas.
Não
sei quem, em qual momento da vida do Boletim, um de seus diretores, ou dos
vários presidentes que se sucederam no cargo, começou a chamar essa seção de
resenhas de “Prata da Casa”, o que parece um título apropriado ao que se
costuma identificar com certo estilo diplomático. Mas ela tinha uma existência
precária, quase bissexta, se ouso dizer. Em todo caso, quando me convidaram –
intimaram talvez seja um melhor termo – para assumir aquele cargo em 2004, eu
tinha um magnífico programa cultural a desenvolver. No entanto, como ocorre
muito frequentemente, as obrigações de trabalho acabam sufocando os projetos
mais bem intencionados, e minha especialização produtiva ficou mesmo restrita
ao Prata da Casa. É bem verdade que essa corveia voluntariamente assumida se
situa no coração de minhas vantagens comparativas, para empregar uma expressão
do universo ricardiano.
Eu
sempre me desempenhei da tarefa sem qualquer problema, e sem qualquer remorso
por tê-la assumido solitariamente, uma vez que a minha terceira jornada de
trabalho, já em casa, nas noites sem compromissos, é mesmo constituída pela
leitura de livros e pela redação de textos. Assumi, portanto, a
responsabilidade do Prata da Casa com satisfação e constância, inclusive porque
era uma maneira – altamente egoísta, devo confessar – de aumentar minha
biblioteca, já de ordinário enorme. Não creio que nos últimos dez anos tenha
faltado um só número do Boletim da ADB sem as habituais mini-resenhas dessa
seção, cuja intensidade, aliás, eu aumentei sorrateiramente, de quatro
mini-resenhas (em duas páginas), para seis obras registradas a cada número
(algumas vezes sobram para o trimestre seguinte).
Dito
assim, parece simples de fazer, uma vez que eu preparo resenhas de livros desde
quando me conheço por gente, leitor de História do Mundo para as Crianças, na
versão de Monteiro Lobato. Tenho muitos cadernos com anotações críticas de
livros, desde antes dos tempos de faculdade. Fazer mini-resenhas, no entanto,
acreditem, é uma coisa difícil, bem mais difícil do que as habituais
resenhas-artigos que eu sempre elaborei, bem ao estilo da New York Review of Books, uma assinatura habitual durante muitos
anos, e que recentemente voltei a retomar, morando novamente nos Estados
Unidos. Resumir o conteúdo de um livro inteiro em dez linhas, que é de rigor no
Prata da Casa, é uma coisa difícil, sendo mais difícil ainda acrescentar algum
julgamento sumário sobre a obra, o que também nunca deixei de fazer, mesmo sob
risco de descontentar algum colega de carreira, até mais alto na hierarquia.
Devo
dizer, de imediato, que aqui não figuram, nem seria possível, todos os livros
publicados pelos diplomatas, mas apenas aqueles que eu escolhi resenhar, ainda
que, de vez em quando, eu receba, sem solicitar, obras publicadas por colegas.
Uns poucos não figuram por uma razão muito simples: seu interesse e seu valor
intrínseco justificavam, em lugar de uma simples nota, uma grande resenha, en bonne et due forme. As obras assim
distinguidas foram publicadas em outro formato, em outros veículos, uma ou
outra até no Boletim da ADB, mas não na seção Prata da Casa.
Ao
assumir o encargo, eu me impus, deliberadamente, esse formato camisa-de-força:
dez linhas, ponto, sem apelação. Assim, ninguém poderia reclamar de alguma
preferência suspeita do resenhista por algumas obras em detrimento de outras,
caso eu me entusiasmasse verdadeiramente por algumas delas. Como diria Henry
Ford, ao por à venda o seu famoso modelo T: “você tem o direito de escolher
qualquer cor, desde que seja preta!” No Prata da Casa, autores famosos ou
ilustres desconhecidos têm direito às dez linhas regulamentares e nada mais
além disso; bem, eles também têm direito a algum elogio final, ou até a alguma
reclamação por um ou outro aspecto que eu julgue apropriado.
Muitos
outros livros não entraram no Prata da Casa e não figuram aqui por não terem
sido julgados merecedores de um registro formal, mas as razões são várias e eu
não preciso me estender sobre elas. Por deformação própria, derivada de meu background acadêmico e cultural, não sou
muito propenso a resenhar, porque também leio pouco, literatura de modo geral;
poesia menos ainda, embora sempre me digam que é uma pena (o que eu concordo em
parte). As poucas peças existentes nesta compilação que se enquadram na
categoria “letras” mal ultrapassam 10% do total, ou seja, 17 obras sobre 168
livros selecionados. Na verdade, um a menos – e é o único que mereceu duas
mini-resenhas – já que entrou primeiro como edição de autor, mais adiante como
publicação comercial. Mas devo dizer que gostei de vários livros de contos e de
alguns romances, dentre os muitos disponíveis para leitura e anotação.
Desculpo-me com meus colegas poetas e prosadores, alguns até romancistas de sucesso,
se eles não entraram no fatídico Boletim, mas eu sou um viciado incurável – o
que certamente deve ser doentio – em literatura acadêmica, aquela coisa que dá
voltas em torno da questão, sem matar logo de cara algum personagem, sem
resolver de imediato algum grande problema social, ocupando-se apenas de alguma
tema diplomático, supostamente relevante.
A
quase totalidade das mini-resenhas aqui presentes figurou em encarnação
anterior desta obra, chamada justamente de Prata
da Casa: mas era um livro enorme, de mais de 600 páginas, compilando também
as resenhas-artigos sobre livros de diplomatas, bem como de livros de não
diplomatas, mas tratando dos temas da agenda de política externa brasileira e
de relações internacionais de modo geral. Aqui, para tornar a obra mais
manejável, eu me limitei unicamente às mini-resenhas preparadas para a seção
Prata da Casa do Boletim ADB, inclusive acrescentando outras, feitas mais
recentemente, que não constavam do livrão anterior (que continua disponível na
plataforma Academia.edu ou no meu site ou blog). Existem duas ou três exceções,
que foram objeto, digamos assim, de censura política – uma vez que eu nunca
escondi o que penso – mas eu não preciso identificá-las. Talvez o mesmo tipo de
censura que impediu que este livro fosse publicado, como tinha sido
inicialmente planejado, pela Funag, quando a grande maioria dos livros aqui
coletados foi por ela publicada. Mas, eu não preciso me estender sobre isso,
não é leitores?
De
fato, os colegas diplomatas são preferencialmente publicados – e supostamente
lidos – pelos próprios diplomatas, no caso pela Fundação Alexandre de Gusmão,
entidade que divulga, institucionalmente, boa parte da produção feita na
própria Casa de Rio Branco. Com exceção da literatura – embora existam ensaios
culturais – são geralmente teses do Curso de Altos Estudos selecionadas para
divulgação, em alguns casos de maneira muito rápida, o que até dificulta alguma
edição mais bem cuidada, conforme os padrões habitualmente encontrados, por
exemplo, nas “University press” dos EUA. Nesse período de dez anos em que
estive à frente do Prata da Casa – mais exatamente atrás, pois ela não leva
assinatura –, a Funag publicou centenas de livros, entre teses do CAE,
trabalhos do Instituto Rio Branco, transcrições de seminários por ela
organizados, obras diversas realizadas pelos diplomatas num ambiente acadêmico
ou profissional, bem como muitos outros trabalhos de acadêmicos voltados para o
estudo de temas que pertencem ao universo intelectual das relações internacionais
e da política externa do Brasil. A Funag também publicou algumas poucas obras
no gênero literário, que resultaram de concursos patrocinados por ela e pelo
Itamaraty, dentro e fora do Brasil. Mas esse acervo está bem menos representado
aqui, em virtude das afinidades eletivas do resenhista com a produção na área
de humanidades. Quem sabe algum outro diplomata, dotado de veia literária, não
se apresenta para começar a resenhar poesia, contos, romances, novelas de
espionagem e até de terror diplomático? Certos ambientes se prestam muito bem a
distopias e divagações orwellianas...
Continuando:
à pletora de papel impresso pela própria Casa, eu acrescentei edições
comerciais e até livros de autor, mas que também apresentavam “afinidades
eletivas” com o universo dos diplomatas e da diplomacia, em especial a
brasileira. Ou seja, a amostra aqui reunida é representativa do que melhor se
publicou dentro e fora do Itamaraty, nas últimas décadas, podendo, assim,
servir como uma espécie de diretório da produção especializada nessa área. Os professores
e estudantes de relações internacionais, bem como pesquisadores de temas da
diplomacia brasileira e os próprios diplomatas, encontrarão aqui mini-resenhas de
tudo o que de mais importante foi publicado nesses campos pelos diplomatas
brasileiros nos últimos dez anos. Ficaram de foram, como já expliquei, as
resenhas mais longas, de livros de diplomatas, bem como de livros de não
diplomatas sobre os temas internacionalistas, vários deles escritos por
colaboradores habituais de atividades acadêmicas do Ministério das Relações
Exteriores. As 500 páginas que “sobraram” da edição anterior do Prata da Casa serão objeto de
reorganização e publicação posterior, provavelmente em dois novos volumes.
Uma
diferença possui este pequeno livro em relação à primeira parte daquela edição:
em lugar de apenas compilar as mini-resenhas linearmente, eu as dividi em
quatro partes distintas (embora possa haver sobreposição no caso de alguns
títulos que cabem num universo mais abrangente), ainda que as mini-resenhas
figurem sempre cronologicamente, segundo sua data de publicação. São as
seguintes: 1) política
externa e diplomacia brasileira; 2) história do Brasil
e história diplomática brasileira; 3) relações internacionais, política e
economia mundiais; e 4) literatura, sociologia e cultura. Embora eu tenha
suprimido um índice final de obras e autores, acredito que esta divisão pode
ajudar os leitores a encontrar mais facilmente as áreas de pesquisa ou de
interesse intelectual que os motivem mais.
Este
livro é, portanto, uma pequena amostra da produção intra muros que se encontra
em grande medida disponível no site da Funag. Ele tem a vantagem, talvez o
incômodo, de relembrar aos pesquisadores e aos jovens estudantes da área quanto
coisa ainda precisa ser lida para se obter, ao menos pela súmula do que se
publicou de mais relevante, uma espécie de curso ex-cátedra de diplomacia
prática, como também de memória histórica, além de oferecer alguns poucos
exemplos da boa literatura produzida pelos diplomatas. Nesse sentido, ele é uma
obra de referência sobre a produção acumulada nas últimas décadas que deve
interessar a todos nós, profissionais, pesquisadores acadêmicos ou aspirantes à
carreira.
Ao longo da última década – e
suponho que venha a continuar enquanto o vício persistir – eu tive um grande
prazer em compulsar todos esses livros – que se encontram, quase todos,
incorporados à minha biblioteca – e em preparar essas mini-resenhas para simples
informação dos colegas de carreira, e de alguns outros que por acaso tenham
acesso ao Boletim da ADB (como deve ser o caso das representações estrangeiras
instaladas em Brasília). Espero que os eventuais leitores desta edição livre
também encontrem algum prazer a percorrer estas páginas, que muitos já
conheciam do boletim. Os leitores “externos” terão aqui “pílulas” que
eventualmente os incitarão a recorrer às fontes originais, algumas aliás já
fora do mercado.
Minha vocação de resenhista só
estará completa quando eu puder satisfazer um projeto antigo, para o qual seria
preciso encontrar ainda veículo apropriado. Fazer resenhas de livros
“desaparecidos” – não como num romance à la Borges, ou de Umberto Eco, ou até,
numa vertente mais leve, de Carlos Ruiz Zafón –, de obras de grandes autores,
ou clássicos, que tenham sido publicados mais de 150 anos atrás. Se encaixaria
relativamente bem num outro projeto que desenvolvo, de “clássicos revisitados”,
através dos quais já pude reescrever o Manifesto
de Marx, o Príncipe, de
Maquiavel, um pouco de Tocqueville, outro tanto de Sun Tzu, e mais algumas
ideias em torno do Animal Farm de Orwell. Nunca é tarde para ler livros
antigos. Aliás, porque 150 anos para trás? Não existe um cálculo muito preciso,
mas é que eu estimei que, com todos os livros que ainda me esperam, em minha
biblioteca e fora dela, eu ainda vou precisar de mais ou menos 150 anos
suplementares para terminar sua leitura.
Como aquele personagem
mitológico bifacial, eu também olho para a frente e para trás. Tenham todos bom
proveito com estes livros mais modernos, aguardando alguns mais antigos graças
ao empenho e ao amor pelos livros deste resenhista incurável.
Paulo Roberto de Almeida
Um bibliomaníaco...
Hartford, 16 de outubro de 2014
===========
..............................................................
Índice
Geral
Primeira
Parte
Política Externa
e Diplomacia Brasileira
Flávio Saraiva e Amado Cervo (orgs.): O crescimento das
relações internacionais no Brasil
Samuel Pinheiro Guimarães: Desafios Brasileiros na Era dos
Gigantes
João Clemente Baena Soares: Sem medo da diplomacia: depoimento
ao Cpdoc
Fernando de Mello Barreto: Os Sucessores do Barão, 2: relações
exteriores, 1964-1985
Paulo Roberto de Almeida: O estudo das relações internacionais
do Brasil
Paulo Nogueira Batista Jr.
(org.): Paulo Nogueira Batista: Pensando
o Brasil
Denis Rolland; Antonio
Carlos Lessa (coords.): Relations
Internationales du Brésil
Celso Amorim: Conversas com Jovens Diplomatas
L. F. Lampreia, M. Azambuja,
R. Abdenur, R. Ricupero: A Política
Externa Brasileira
Edgard Telles Ribeiro: Diplomacia Cultural: seu papel na diplomacia
brasileira
Rubens Barbosa: O Dissenso de Washington
Paulo Roberto de Almeida: Relações internacionais e política
externa do Brasil
Renato L. R. Marques: Duas Décadas de Mercosul
Gelson Fonseca: Diplomacia e Academia
Luís C. Villafañe G. Santos: O evangelho do
Barão: Rio Branco e a identidade brasileira
Antonio A. Cançado Trindade: Repertório
da Prática Brasileira do Direito Internacional
Rubens Antonio Barbosa: Interesse Nacional & Visão de Futuro
Clóvis Brigagão e Fernanda
Fernandes (orgs.): Diplomacia brasileira
para a paz
André Amado: Por Dentro do Itamaraty: impressões de um
diplomata
Celso Amorim: Breves Narrativas Diplomáticas
Fernando Guimarães Reis: Por uma academia renovada: formação do
diplomata brasileiro
Paulo Roberto de Almeida: Nunca Antes na Diplomacia...: a política
externa brasileira em tempos não convencionais
Segunda Parte
História do Brasil e História Diplomática Brasileira
Paulo Roberto de Almeida: Formação da Diplomacia Econômica no
Brasil
CHDD: A Missão Varnhagen nas Repúblicas do Pacífico: 1863 a
1867
Milton Torres: O Maranhão e o Piauí no Espaço Colonial
Vasco Mariz (org.): Brasil-França: relações históricas no
período colonial
Marcelo Raffaelli: A Monarquia e a República: relações
Brasil-Estados Unidos no Império
Luís C. Villafañe G. Santos: El Imperio del
Brasil y las Repúblicas del Pacífico, 1822-1889
Teresa Dias Carneiro: Otávio Augusto Dias Carneiro,
um pioneiro da diplomacia econômica
Secretaria dos Estrangeiros: O Conselho de
Estado e a política externa do Império, 1863-1867
Luiz Felipe de Seixas Corrêa (org.): O Brasil
nas Nações Unidas, 1946-2006
Carlos Alberto Leite Barbosa: Desafio Inacabado:
a política externa de Jânio Quadros
Carlos Henrique Cardim: A Raiz das Coisas:
Rui Barbosa, o Brasil no Mundo
Luís Valente de Oliveira e Rubens Ricupero
(orgs.): A Abertura dos Portos
Evaldo Cabral de Mello: Nassau: governador do
Brasil holandês
Carlos Kessel: Tesouros do Morro do Castelo:
Mistério nos subterrâneos do Rio de Janeiro
Roberto Campos: A Lanterna na Popa: Memórias
Oswaldo Munteal Filho et alii (orgs.): Estado e Sociedade no Brasil do AI-5
Eugênio Garcia (org.): Diplomacia Brasileira:
Documentos Históricos, 1493-2008
João Alfredo dos Anjos: José Bonifácio, o
primeiro Chanceler do Brasil
Vasco Mariz: Temas da política internacional:
ensaios, palestras e recordações diplomáticas
Sérgio Corrêa da Costa: Le nazisme en
Amérique du Sud: Chronique d’une guerre secrete
Paulo Roberto Palm: A Abertura do Amazonas à
Navegação e o Parlamento Brasileiro
Luiz Felipe de Seixas Corrêa: O Barão do Rio
Branco: Missão em Berlim – 1901/1902
Flavio Mendes de Oliveira
Castro: Dois séculos de história da organização
do Itamaraty
Gonçalo de Barros Carvalho
e Mello Mourão: A Revolução de 1817 e a
História do Brasil
Ovídio de Andrade Melo: Recordações de um Removedor de mofo no
Itamaraty
Luís Gurgel do Amaral: O Meu Velho Itamarati
Fernando Cacciatore de
Garcia: Fronteira Iluminada
Oscar S. Lorenzo Fernandez:
Três Séculos e uma Geração
Paulo R. de Almeida, Rubens
Barbosa (orgs.): Guia dos Arquivos Americanos sobre o Brasil
Sidnei J. Munhoz e F. C. T. Silva (orgs.), Relações Brasil-Estados Unidos: séculos
XX e XXI
Alberto da Costa e Silva (coord.): História
do Brasil Nação: 1808-1830
Eugenio Vargas Garcia: O Sexto Membro
Permanente: o Brasil e a criação da ONU
Maria Theresa Diniz Forster: Oliveira Lima
e as Relações Exteriores do Brasil
Miguel Gustavo de Paiva Torres: O Visconde
do Uruguai e sua atuação diplomática
Luiz Fernando Ligiéro: A Política Externa
Independente e o Pragmatismo Responsável
San Tiago Dantas: Política Externa
Independente
Fernando de Mello Barreto: A Politica
Externa Após a Redemocratização
Renato L. R. Marques: Duas Décadas de Mercosul
Adolpho Justo Bezerra de Menezes: O Brasil
e o mundo ásio-africano
Vasco Mariz: Depois
da Glória: ensaios
históricos sobre história do Brasil e de Portugal
Gustavo Henrique M. Bezerra: A Política
Externa Brasileira e a Questão Cubana, 1959-1986
Luiz Felipe de Seixas Corrêa (org.): O Brasil nas Nações Unidas, 1946-2011
Francisco Doratioto: Relações Brasil - Paraguai: afastamento,
reaproximação, 1889-1954
Luís Cláudio Villafañe G.
Santos: Duarte da Ponte Ribeiro: pionero
de amistad Brasil-Perú
Joaquim Nabuco: My Formative Years
Manoel Gomes Pereira
(org.): Barão do Rio Branco: 100 anos de
memória
Synesio Sampaio Goes Filho: As Fronteiras do Brasil
José Vicente Pimentel
(org.), Pensamento Diplomático Brasileiro, 1750-1964
Denis Rolland, avec
Marie-José Ferreira dos Santos e Simele Rodrigues (org.): Le Brésil, territoire d’histoire:
Historiographie du Brésil contemporain
Renato Mendonça: História da Política Exterior do Brasil: do
período colonial ao reconhecimento do Império (1500-1825)
Guilherme Frazão Conduru: O Museu Histórico e Diplomático do
Itamaraty: história e revitalização
Fernando Cacciatore de
Garcia: Como Escrever a História do Brasil: Miséria e Grandeza
Rafael Souza Campos de
Moraes Leme: Absurdos e milagres : um
estudo sobre a política externa do Lusotropicalismo (1930-1960
João Augusto Costa Vargas: Um mundo que também é nosso : o pensamento e
a trajetória diplomática de Araujo Castro
Rogério de Souza Farias: A palavra do Brasil no sistema multilateral
de comércio (1946-1994
Francisco Doratioto: O Brasil no Rio da Prata (1822-1994)
Vasco Mariz: Nos bastidores da diplomacia: memórias
diplomáticas
Terceira Parte
Relações Internacionais,
Política e Economia Mundiais
José Augusto Lindgren Alves: Os direitos humanos na
pós-modernidade
Paulo Antonio Pereira Pinto: Taiwan – um futuro formoso para a
ilha?
Paulo Antonio Pereira Pinto: Iruan nas reinações asiáticas
Luís Fernando Corrêa da Silva Machado: Brasil e
investimentos internacionais
Otávio Augusto Drummond Cançado Trindade: O Mercosul no Direito
Brasileiro
Alfredo José Cavalcanti Jordão de Camargo: Bolívia:
a criação de um novo país
Antonio Cachapuz de Medeiros (org.): Desafios
do Direito Internacional Contemporâneo
Marcelo Böhlke: Integração Regional e
Autonomia do seu Ordenamento Jurídico
Maria Nazareth Farani de Azevedo: A OMC e a
Reforma Agrícola
Alexandre Guido Lopes Parola: A Ordem Injusta
Sérgio Eduardo Moreira Lima: A Time for
Change
Omar L. de Barros e Sylvia Bojunga (eds.), Potência Brasil: Gás natural, energia limpa
Vera Cíntia Alvarez: Diversidade cultural e
livre-comércio: antagonismo ou oportunidade?
Tarcísio Costa: As duas Espanhas e o Brasil
Antonio de Aguiar Patriota:
O Conselho de Segurança após a Guerra do
Golfo
Ciro Leal M. da Cunha: Terrorismo e Política Externa Brasileira
Após o 11 de Setembro
Rômulo Figueira Neves: Cultura Política e Elementos de Análise da
Política Venezuelana
Nelson A. Jobim, Sergio W.
Etchegoyen, João Paulo Alsina (orgs.): Segurança
Internacional
José Augusto Lindgren
Alves: Viagens no Multiculturalismo
Michel Arslanian Neto: A Liberalização do Comércio de Serviços no
Mercosul
Daniel Costa Fernandes: A Política Externa da Inglaterra
Fernando Pimentel: Fim da era do petróleo e a mudança do
paradigma energético mundial
Sarquis José Buainain Sarquis: Comércio
Internacional e Crescimento Econômico no Brasil
Ademar Seabra da Cruz: Diplomacia, sistemas
nacionais de inovação: estudo comparado
José Estanislau do Amaral: A diplomacia
contemporânea dos Estados Bálticos
Letícia Frazão Alexandre: O Tratamento
Especial e Diferenciado: do GATT à OMC
Felipe Hees e Marília Castañon Penha Valle
(orgs.): Dumping, Subsídios e Salvaguardas
André Heráclio do Rêgo: Os Sertões e os
Desertos: o combate à desertificação
Maria Feliciana N. Ortigão: O Tratado de
Proibição Completa dos Testes Nucleares (CTBT)
Emerson Coraiola Kloss: Transformação do Etanol em Commodity
Paulo Roberto de Almeida: Integração Regional: uma introdução
Augusto César B. de Castro:
Os bancos de desenvolvimento e a
integração da América do Sul
Ricardo Luís Pires: A Nova Rota da Seda:
caminhos para a presença brasileira na Ásia
Luiza Lopes da Silva: A questão das drogas nas relações
internacionais
Elias Luna A. Santos: Investidores soberanos, política
internacional e interesses brasileiros
Douglas Wanderley de
Vasconcellos: Esporte, poder e relações
internacionais
José Vicente Sá Pimentel
(org.): O Brasil, os BRICS e a agenda
internacional
Silvio José Albuquerque e
Silva: As Nações Unidas e a luta
internacional contra o racismo
Elisa de Sousa Ribeiro
(coord.), Direito do Mercosul
Antônio Augusto Cançado Trindade: Os tribunais internacionais contemporâneos
Ronaldo Mota Sardenberg: O Brasil e as Nações Unidas
André Aranha Corrêa do Lago: Conferências de desenvolvimento sustentável
Ana Patrícia Neves Tanaka
Abdul-Hak:
O Conselho de Defesa
Sul-Americano (CDS): objetivos e interesses do Brasil
Eugênio V. Garcia: Conselho de Segurança das Nações Unidas
Carlos Márcio B. Cozendey: Instituições de Bretton Woods
Luiz
Maria Pio Corrêa: O Grupo de Ação
Financeira Internacional (GAFI): organizações internacionais e crime
transnacional
Marcelo P. S. Câmara: A política externa alemã na República de
Berlim: de Gerhard Schröder a Angela Merkel
José Ricardo da Costa
Aguiar Alves: O Conselho
Econômico e Social das Nações Unidas e suas propostas de reforma
José A. Lindgren Alves: Os novos Bálcãs
Paulo Estivallet de Mesquita: A Organização Mundial do Comércio
Sergio Florencio: Os Mexicanos
Ted Goertzel and Paulo
Roberto de Almeida (eds.): The Drama of
Brazilian Politics: From Dom João to Marina Silva
Quarta Parte
Literatura, Sociologia e
Cultura
Felipe Fortuna: Em Seu Lugar: poemas reunidos
José Vicente Lessa: O autoengano coletivo: uma crítica do
ideário nacional brasileiro
Alberto da Costa e Silva: Das mãos do oleiro: aproximações
André Heráclio do Rêgo: Famille et Pouvoir Regional au Brésil
Murilo Vieira Komniski: Buritizal
Raul de Taunay: Rosas da infância ou da estrela
Agenor Soares dos Santos: Dicionário de anglicismos e de
palavras inglesas em português
Alexandre Vidal Porto: Matias na cidade
Armindo Branco Mendes Cadaxa: No Jardim de Inverno
Rubem Mendes de Oliveira: A Questão da Técnica em Spengler e
Heidegger
Jorge Sá Earp: O olmo e a palmeira
Milton Torres: No Fim das Terras e Andaimes
Fernando Reis: Falta um cão na vida de Kant
Flávio de Oliveira Castro: Caleidoscópio: cenas da vida de um
diplomata
Geraldo Holanda Cavalcanti: Encontro em Ouro
Preto: contos fantásticos
Everton Vargas: O Legado do Discurso:
Brasilidade e Hispanidade no Pensamento Social
Fernando Cacciatore de Garcia: O Príncipe
Irreal e o Poeta Errante
André Heráclio do Rêgo: Família e Coronelismo
no Brasil: uma história de poder
José Roberto de Almeida Pinto: O Conceito de
Poder nas Relações Sociais
Adriano Silva Pucci: O Avesso dos Sonhos
João Almino: Escrita em contraponto: ensaios
literários
Jorge Sá Earp: O Legado
Alberto da Costa e Silva: Castro Alves: um
poeta sempre jovem
Jorge Sá Earp: O novelo
Geraldo Holanda Cavalcanti:
As desventuras da graça
Marcelo Cid: Os Unicórnios
Paulo Roberto de Almeida: O Moderno Príncipe:
Maquiavel Revisitado
Carlos Augusto de Proença
Rosa: História
da Ciência
Fernando Cacciatore de
Garcia: Memórias de um homossexual na
infância
Marcelo Cid (org.): Priapeia: Poesia erótica latina
Fernando Guimarães Reis: Caçadores de Nuvens: Em busca da Diplomacia
Renato Mendonça: A Influência Africana no Português do
Brasil
Geraldo Holanda Cavalcanti:
A herança de Apolo: Poesia, Poeta, Poema
José Guilherme Merquior: Liberalism, Old and New
Renato L. R. Marques: Memorábilia
João Almino: Free City
Lauro Escorel: Introdução ao Pensamento Político de
Maquiavel
Livros de Paulo
Roberto de Almeida
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Vem mais coisas por aí, aguardem...
Paulo Roberto de Almeida
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