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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Eleicoes 2014: manchetes para ler e guardar: o jornal do Stalin Sem Gulag proclama a vitoria do oficialismo

Bem, é para guardar esta, e novamente ler na noite do dia 26. Vou colocar uma chamada para esta postagem na minha agenda eletrônica.
Paulo Roberto de Almeida

Dilma amplia campanha e nova pesquisa consolida tendência de vitória

22/10/2014 13:49
Por Redação - de Brasília e São Paulo
Correio do Brasil
Em cidades mineiras, por onde a candidata Dilma Rousseff tem passado, a recepção tem sido calorosa
Em cidades mineiras, por onde a candidata Dilma Rousseff tem passado, a recepção tem sido calorosa
A presidenta Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, confirmou a tendência de vitória nas urnas, no próximo domingo, ao consolidar uma dianteira sobre o adversário tucano, Aécio Neves. Segundo nova pesquisa Datafolha, divulgada na manhã desta quarta-feira, eles seguem em um empate técnico, com vantagem numérica para a petista (52%) sobre o tucano, com 48% dos votos válidos. O levantamento repete o mesmo resultado divulgado na segunda-feira, considerando os votos válidos, que colocou a candidata em vantagem numérica sobre Neves, pela primeira vez no segundo turno. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, o que coloca ambos na margem extrema dessa diferença.
Todos os levantamentos do Datafolha, no segundo turno, mostraram empate técnico entre os dois candidatos, mas o tucano seguia em vantagem numérica de dois pontos nas duas primeiras pesquisas do instituto. Em votos totais, Dilma foi de 46% a 47% na pesquisa divulgada nesta quarta-feira, enquanto Aécio manteve os 43%, o que já aponta para uma dianteira solidificada na campanha petista. Os indecisos oscilaram de 6% a 4%, enquanto brancos e nulos passaram de 5% a 6%.
A pesquisa, publicada no diário conservador paulistano Folha de S.Paulo, mostrou maior otimismo dos brasileiros com a economia do país, o que pode ter ajudado Dilma a ganhar terreno na disputa para a votação de domingo. Para 44% dos entrevistados, a situação econômica do país vai melhorar, ante 32% no fim do mês passado. Entre os eleitores de Dilma, 50% acreditam na melhora da economia do Brasil, enquanto no grupo dos que declararam voto em Aécio, 43% têm a mesma percepção. O número de entrevistados que consideram que a inflação vai aumentar caiu de 50% no final de setembro para 31% no geral, enquanto os que acham que o índice vai diminuir passaram de 12% a 21%.
Com relação à taxa de desemprego, houve queda de 36% a 26% entre aqueles que apostam que ela vai aumentar, e alta de 23% a 31% entre os que acreditam numa redução do desemprego. Várias pesquisas de intenção de voto estão registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para serem realizadas nesta semana antes do segundo turno, marcado para domingo. Novo levantamento do Datafolha deve ser divulgado até sexta-feira.
Para o levantamento divulgado mais cedo, o instituto entrevistou 4.355 eleitores no dia 21 de outubro em 256 municípios.
Mais empregos
Ciente da preocupação do eleitor brasileiro em manter as conquistas sociais obtidas ao longo da última década, a presidenta Dilma voltou a criticar, nesta manhã, as políticas econômicas do PSDB, partido de seu adversário, Aécio Neves, afirmando que o Brasil teve desemprego recorde durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
– Nós sabemos quem no passado desempregou, quem é que conseguiu bater o recorde de desemprego em 2002, o governo Fernando Henrique Cardoso – disse Dilma a apoiadores, após caminhada em Uberaba (MG).
Na reta final da campanha, a presidenta tem feito comparações entre os 12 anos de governo do PT (quatro dela e oito do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva) com os oito anos de governo do PSDB com Fernando Henrique, acusando a administração tucana de promover arrocho salarial e desemprego. O desemprego caiu a mínimas históricas no governo Dilma.
A presidenta comemorou os números de setembro, alegando que a geração de empregos no país mostra uma situação diferenciada, levando em conta a crise internacional.
– Gerar isso em uma das maiores crises do mundo, e que volta a apertar, mostra como a nossa situação é diferenciada – disse a candidata, logo após a divulgação dos números.
No discurso em Minas, nesta quarta-feira, Dilma também voltou a dizer que o segundo turno da eleição presidencial, no domingo, colocará em jogo o salário mínimo. A petista citou o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, indicado por Aécio como futuro ministro da Fazenda caso eleito, como sendo a favor da redução do mínimo.
– Está em jogo o salário, o salário mínimo, que o candidato deles a ministro da Fazenda acha alto demais, que tem de reduzir. Nós não vamos permitir nem admitir que o Brasil volte para trás – afirmou Dilma, ao lado do governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).
Segundo Dilma, ao contrário do PSDB, os governos do PT têm como foco as classes menos favorecidas, abrindo oportunidades para todos e realizando investimentos em áreas como saúde, educação e moradia.

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