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quinta-feira, 30 de abril de 2020

Minha opinião sobre o Mercosul censurada pelo Itamaraty (2013) - Paulo Roberto de Almeida

O Itamaraty não gosta de dizer a verdade sobre o Mercosul

Em 2013, eu já me encontrava fora do Brasil, para o meu último serviço no exterior até o presente momento. Recebi então a proposta de um presidente da Funag, já encerrando o seu exercício, de juntar todas as minhas resenhas de obras de diplomatas, tal como publicadas ao longo de anos no boletim da Associação dos Diplomatas Brasileiros (ADB), e publicar num volume da Funag, sob o mesmo nome que exibia nessa seção do boletim: Prata da Casa.
Acontece que no meio do caminho surgiu uma pedra.
Um novo presidente, talvez excessivamente zeloso, ou consultando as chefias da casa, obstou a um pequeno trecho de minha análise num livro sobre o Mercosul.
Pediu-me então que eu retirasse ou mudasse esse trecho. Eu manifestei minha contrariedade e disse que preferia então que não se publicasse o volume, se amputado de uma das resenhas, aliás já publicada no referido boletim.
Eis o registro do arquivo original, sem efeito no momento.
Mais abaixo, o registro da mesma obra, que fiz em edição de autor, e que foi, nas suas diversas edições, uma das mais acessadas em minha página da Academia.edu.

2525. “Prata da Casa: obras publicadas de diplomatas”, Brasília, 27 outubro 2013. Projeto de livro para ser editado pela Funag com todas as mini-resenhas, constante de Prefácio; Introdução; Prata da Casa: os livros escritos pelos diplomatas (compilação); Outras resenhas de livros de diplomatas; Índice alfabético de autores e livros; Livros de Paulo Roberto de Almeida. Aceito pela Funag. Obstado pelo novo presidente, segundo comunicação telefônica do presidente anterior, Xxxxx, a propósito de trechos sobre Mercosul; decisão de não publicar pela Funag, e de tornar um livro eletrônico livremente disponível, em nova edição com ajustes posteriores no Prefácio e na Introdução (em 2014).

2533. Prata da Casa: os livros dos diplomatas, Hartford, 11 novembro 2013, 691 p. Compilação das resenhas mais importantes de livros de diplomatas e acadêmicos de livros da área, com Prefácio, Introdução, Índice Alfabético de Autores e Livros e demais informações de expediente. Enviado à Funag, para o setor de publicações. Correspondência para Xxxxx com sugestão de Prefácio (livro de Novembro 2013; link: https://www.researchgate.net/publication/258499134_2533PrataCasaBookNov11; divulgado neste link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2013/11/prata-da-casa-os-livros-dos-diplomatas.html). Restruturado em duas alternativas, em função de dimensões exageradas na versão diagramada (1.200 p.), e oferecido em versão reduzido, apenas com escritores brasileiros, e em versão de edições nacionais, incluindo autores estrangeiros com livros publicados no Brasil, de dimensões médias; selecionada esta última versão (disponibilizado no site Academia.edu, link: https://www.academia.edu/attachments/32789856/download_file). Revisto em 16 de julho de 2014, com novos arquivos, desconectado da Funag; divulgado no Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/07/prata-da-casa-os-livros-dos-diplomatas.html; disponível no Academia.edu: link do livro: https://www.academia.edu/5763121/Prata_da_Casa_os_livros_dos_diplomatas_Edicao_de_Autor_2014_; link direto para download do arquivo em pdf: https://www.academia.edu/attachments/34209509/download_file?s=work_strip&ct=MTQwNzAwODExOCwxNDA3MDExMjI5LDc4NTEwNjY; Researchgate.net: https://www.researchgate.net/publication/269701236_Prata_da_Casa_os_livros_dos_diplomatas?ev=prf_pub; DOI: 10.13140/2.1.4908.9601). Relação de Publicados n. 1136.

Este livro teve posteriormente edições adaptadas, todas elas amplamente acessadas na plataforma Academia.edu.

Paulo Robert de Almeida
Brasília, 30/04/2020




sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Prata da Casa: resenhas de livros de diplomatas (8-2=6) - Revista da ADB

Foi finalmente publicado o número 100 da Revista da ADB, que até agora, e nos últimos 15 anos, contou com minhas colaborações exclusivas na seção Prata da Casa, de livros de diplomatas.
Disse até agora porque não sei se continuarei colaborando.
Neste número foram publicadas seis resenhas das oito que eu havia preparado, e as duas que ficaram de fora se referiam, por acaso, aos meus próprios livros. Não posso me impedir de apresentar meus livros, pois me enquadro nessa categoria dos diplomatas autores, ainda que isso possa descontentar alguns, certos alguns.
Esta é a capa do número 100: não sei se a matéria sobre "saúde mental" constitui algum recado sutil sobre casos concretos ou se é apenas um subsídio para o estudo do estado geral dos diplomatas.
A revista pode ser acessada neste link:
https://adb.org.br/wp-content/uploads/pdf/revista-adb-100.pdf  


Eis as resenhas publicadas: 





As resenhas que ficaram de fora são estas, cujo texto reproduzo abaixo:
(7) Almeida, Paulo Roberto de: Contra a corrente: Ensaios contrarianistas sobre as relações internacionais do Brasil (2014-2018) (Curitiba: Appris, 2019, 247 p.; ISBN: 978-85-473-2798-9); 
(8) Almeida, Paulo Roberto de: Miséria da diplomacia: a destruição da inteligência no Itamaraty (Boa Vista: Editora da UFRR, 2019, 165 p., ISBN: 978-85-8288-201-6: livro impresso; ISBN: 978-85-8288-202-3: livro eletrônico). 


(7) Almeida, Paulo Roberto de:
       Contra a corrente: Ensaios contrarianistas sobre as relações internacionais do Brasil (2014-2018) (Curitiba: Appris, 2019, 247 p.; ISBN: 978-85-473-2798-9)

Este livro reúne ensaios sobre diferentes temas da diplomacia brasileira escritos entre 2014 e 2018, divididos em duas partes: a primeira cobre o período final do regime lulopetista, sendo que 13º artigo desse primeiro bloco se dedica a  um “Epitáfio do lulopetismo diplomático”; a segunda parte se refere aos dois anos e meio do governo Temer, mas cobre também a campanha presidencial de 2018, e contém, por sinal, um capítulo sobre “Como retomar uma política externa profissional”, depois de algumas bizarrices do período lulopetista; um dos capítulos nessa parte trata do “poder do Itamaraty: o conhecimento como base”. Um apêndice traz um depoimento pessoal: “Auge e declínio do lulopetismo diplomático”, período no qual o autor não teve nenhum cargo na SERE. O título foi escolhido depois que o autor deixou a direção do IPRI, exercida de agosto de 2016 a março de 2019.

(8) Almeida, Paulo Roberto de:
       Miséria da diplomacia: a destruição da inteligência no Itamaraty
       (Boa Vista: Editora da UFRR, 2019, 165 p., ISBN: 978-85-8288-201-6: livro impresso; ISBN: 978-85-8288-202-3: livro eletrônico)

O livro não estava planejado, e sequer deveria existir, a não ser pelo fato de que ele foi composto inteiramente a partir das novas orientações da diplomacia brasileira, depois que seu autor foi exonerado do cargo de diretor do IPRI. Uma simples menção aos títulos dos capítulos permite desvendar o espírito com o qual o livro foi redigido, aliás rapidamente: Miséria da diplomacia, ou sistema de contradições filosóficas; O Ocidente e seus salvadores: um debate de ideias; O marxismo cultural: um útil espantalho?; A destruição da inteligência no Itamaraty: dialética da obscuridade; O globalismo e seus descontentes: notas de um contrarianista e A revolução cultural na diplomacia brasileira: um exercício demolidor. Ou seja, todo o livro pode ser considerado um longo comentário sobre a atual diplomacia, com a peculiaridade de que o arquivo em pdf está livremente disponível no site da Editora.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Prata da Casa: minhas mini-resenhas - Paulo Roberto de Almeida

A revista da ADB ainda vai demorar um pouco para sair, mas já preparei minhas oito mini-resenhas. Poderia ser mais, mas não recebi indicação de quantas páginas eu teria à minha disposição.
E poderiam ser livros mais recentes, mas confesso que o mais recente que encontrei foi um que ajudei a publicar, os dois volumes de Celso Lafer.
Os demais não são recentes, mas eles ficaram muito tempo na minha lista, sem que eu os tivesse resenhado. Vai ver que três ou quatro eram de "regimes" anteriores à diplomacia bolsonarista, da política externa lulopetista e um do ex-chanceler Luiz Felipe Lampreia, todos eles de "esquerda", segundo os atuais mandantes do poder.
Em todo caso, são livros referenciais para a política externa e a diplomacia brasileira, e alguns estão livremente disponíveis na Biblioteca Digital da Funag.
Aqui seguem, para divertimento geral (menos de alguns, mas não se pode satisfazer a todos).
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4/11/2019


Prata da Casa, 2019

Paulo Roberto de Almeida
 [Miniresenhas; Revista da ADB, Associação dos Diplomatas Brasileiros (ano XXI, n. 100, 2019, p. xx-xx; ISSN: 0104-8503)]

 (1) Lampreia, Luiz Felipe:
       Diplomacia brasileira: palavras, contextos e razões
       (Rio de Janeiro: Lacerda, 1999, 420 p.; ISBN: 85-7384-043-0)

O livro está dividido em cinco partes: as cem primeiras páginas compreendem o seu discurso de posse, como primeiro ministro no primeiro mandato do governo FHC (ele ficaria quase até o final do segundo mandato, cedendo depois o lugar a Celso Lafer), discursos no próprio Itamaraty; a segunda, em mais de 150 páginas, é constituída por pronunciamentos em foros estrangeiros, no âmbito bilateral ou multilateral; a terceira é toda ela dedicada ao sistema multilateral de comércio, em modestas 60 páginas; finalmente a última, em 80 páginas, são discursos na ONU e em relação ao TNP, instrumento recusado durante 30 anos pela diplomacia brasileira, como discriminatório e desigual, ao qual aderiu sob críticas de militares e diplomatas o presidente FHC. O conjunto é um retrato muito fiel do que foi a diplomacia da era FHC, pelo seu principal executor.


(2) Amorim, Celso:
       Breves narrativas diplomáticas
       (São Paulo: Benvirá, 2013, 168 p.; ISBN: 978-85-8240-025-8)

Esta obra complementa a anterior, Conversas com jovens diplomatas (2011), que cobria suas preleções aos alunos do Instituto Rio Branco durante os oito anos à frente da diplomacia lulopetista. Desta vez são pequenas notas de alguns de seus maiores momentos no exercício de seus encargos diplomáticos, antes e durante aquele período, tratando da questão do Iraque, da Venezuela chavista, da implosão da Alca (que ele promoveu ativamente), das negociações da Rodada Doha, do Ibas, o grupo que foi criado no momento inaugural da diplomacia lulista, unindo o Brasil à Índia e à África do Sul, das origens frustradas da Comunidade Sul-americana de nações, que se transformou na Unasul (por manobras chavistas) e do reencontro com a África, visitada diversas vezes por Lula. Amorim ultrapassou os anos Rio Branco à frente do Itamaraty, mas ainda pretende voltar.


(3) Amorim, Celso:
       Discursos, palestras e artigos do chanceler Celso Amorim, 2003-2010
       (Brasília: Ministério das Relações Exteriores, 2011, 2 vols.; 316 p. e 260 p.; ISBN: 978-85-60123-01-8)

Os dois volumes se complementam cronologicamente nessas três categorias, o primeiro cobrindo grosso modo o primeiro mandato, o segundo o mandato sucessivo. Como indica o título, trata-se de uma compilação da maior parte dos pronunciamentos oficiais do chanceler nos oito anos em que ocupou a cadeira ministerial, que se tornou especialmente ativa durante os dois mandatos do presidente Lula, com o qual Amorim se identificou pessoalmente e política, a ponto de ter aderido ao PT e promovido a figura do presidente em todos os foros abertos à projeção externa do Brasil, tanto os formais, estatais, quanto os de outros ambientes receptivos (sobretudo universidades e think tanks). Provavelmente, o grosso dos textos foi elaborada institucionalmente pelos profissionais da diplomacia, depois revistos pelo chanceler, à exceção dos discursos gravados e transcritos. Um retrato em grande estilo.


(4) Amorim, Celso:
       Teerã, Ramalá e Doha: memórias da política externa ativa e altiva
       (São Paulo: Benvirá, 2015, 520 p.; ISBN: 978-85-8240-171-2)

A despeito de suas 500 páginas de memórias, o livro do ex-chanceler comporta apenas três capítulos, que são os do título: a oportunidade supostamente perdida do acordo patrocinado pelo Brasil e pela Turquia para resolver o problemático programa nuclear do Irã – não resolvido em tratativas de vários anos pelos cinco membros permanentes do CSNU, mais a Alemanha –, o envolvimento do Brasil nos conflitos do Oriente Médio, sobretudo entre Israel e os palestinos, incluindo os vizinhos regionais, a frustrada, nunca concluída rodada de negociações comerciais multilaterais, que parecia prometer muito ao Brasil e seus aliados do G-20 comercial, mas que não conseguiu vencer as resistências dos protecionistas de todos os lados. As memórias são minuciosas, bem documentadas, embora o tom geral é obviamente de diplomacia pro domo sua, ou seja, provar a tese da excelência já antecipada.


(5) Danese, Sérgio:
       A escola da liderança: ensaios sobre a política externa e a inserção internacional do Brasil (Rio de Janeiro: Record, 2009, 278 p.; ISBN: 978-85-01-08595-5)

A obra é um manual de formação para diplomatas de alta qualidade, tanto no plano histórico – nela estão dois ensaios iniciais sobre a formação da diplomacia brasileira, seguida de um outro sobre a convergência histórica entre o Brasil e seus vizinhos da América do Sul –, quanto no terreno do conceito que dá sentido às suas reflexões sobre a liderança. Os capítulos centrais comportam, ademais de “algumas ideias sobre a liderança brasileira”, terreno sempre perigoso no contexto regional, nove ensaios sobre o aprendizado da liderança em política externa, com exemplos de estadistas famosos: Ted Roosevelt, Wilson, De Gaulle, Kennedy, entre outros. O livro termina com dois ensaios sobre a diplomacia presidencial – já objeto de uma tese diplomática que virou livro sob esse título – e com uma última reflexão sobre os paradigmas da diplomacia brasileira. Leitura indispensável aos jovens diplomatas.


(6) Lafer, Celso:
       Relações internacionais, política externa e diplomacia brasileira: pensamento e ação
       (Brasília: Funag, 2018, 2 vols., 1437 p.; 1º. vol., ISBN: 978-85-7631-787-6; 762 p.; 2o. vol., ISBN: 978-85-7631-788-3, 675 p.).

A obra em dois volumes reproduz meio século de ideias, reflexões, pesquisas, andanças e um exercício direto de responsabilidades à frente da diplomacia brasileira, em duas ocasiões, e, através dela, de algumas funções relevantes na diplomacia mundial, como a presidência do Conselho da OMC, assim como em outras instâncias da política global. Celso Lafer esteve à frente de decisões relevantes em alguns foros decisivos para as relações exteriores do Brasil, na integração regional, no comércio mundial, nos novos temas do multilateralismo contemporâneo. Ela representa um aporte fundamental para os estudiosos de diplomacia e de relações internacionais do Brasil, uma vez que reúne os relevantes escritos do mais importante intelectual desse campo, com a vantagem do autor ter tido a experiência prática de conduzir a diplomacia brasileira em momentos significativos da história recente.


(7) Almeida, Paulo Roberto de:
       Contra a corrente: Ensaios contrarianistas sobre as relações internacionais do Brasil (2014-2018) (Curitiba: Appris, 2019, 247 p.; ISBN: 978-85-473-2798-9)

Este livro reúne ensaios sobre diferentes temas da diplomacia brasileira escritos entre 2014 e 2018, divididos em duas partes: a primeira cobre o período final do regime lulopetista, sendo que 13º artigo desse primeiro bloco se dedica a  um “Epitáfio do lulopetismo diplomático”; a segunda parte se refere aos dois anos e meio do governo Temer, mas cobre também a campanha presidencial de 2018, e contém, por sinal, um capítulo sobre “Como retomar uma política externa profissional”, depois de algumas bizarrices do período lulopetista; um dos capítulos nessa parte trata do “poder do Itamaraty: o conhecimento como base”. Um apêndice traz um depoimento pessoal: “Auge e declínio do lulopetismo diplomático”, período no qual o autor não teve nenhum cargo na SERE. O título foi escolhido depois que o autor deixou a direção do IPRI, exercida de agosto de 2016 a março de 2019.


(8) Almeida, Paulo Roberto de:
       Miséria da diplomacia: a destruição da inteligência no Itamaraty
       (Boa Vista: Editora da UFRR, 2019, 165 p., ISBN: 978-85-8288-201-6: livro impresso; ISBN: 978-85-8288-202-3: livro eletrônico)

O livro não estava planejado, e sequer deveria existir, a não ser pelo fato de que ele foi composto inteiramente a partir das novas orientações da diplomacia brasileira, depois que seu autor foi exonerado do cargo de diretor do IPRI. Uma simples menção aos títulos dos capítulos permite desvendar o espírito com o qual o livro foi redigido, aliás rapidamente: Miséria da diplomacia, ou sistema de contradições filosóficas; O Ocidente e seus salvadores: um debate de ideias; O marxismo cultural: um útil espantalho?; A destruição da inteligência no Itamaraty: dialética da obscuridade; O globalismo e seus descontentes: notas de um contrarianista e A revolução cultural na diplomacia brasileira: um exercício demolidor. Ou seja, todo o livro pode ser considerado um longo comentário sobre a atual diplomacia, com a peculiaridade de que o arquivo em pdf está livremente disponível no site da Editora.

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 26 junho 2019
Catalão, 4 novembro 2019