Foi finalmente publicado o número 100 da Revista da ADB, que até agora, e nos últimos 15 anos, contou com minhas colaborações exclusivas na seção Prata da Casa, de livros de diplomatas.
Disse até agora porque não sei se continuarei colaborando.
Neste número foram publicadas seis resenhas das oito que eu havia preparado, e as duas que ficaram de fora se referiam, por acaso, aos meus próprios livros. Não posso me impedir de apresentar meus livros, pois me enquadro nessa categoria dos diplomatas autores, ainda que isso possa descontentar alguns, certos alguns.
Esta é a capa do número 100: não sei se a matéria sobre "saúde mental" constitui algum recado sutil sobre casos concretos ou se é apenas um subsídio para o estudo do estado geral dos diplomatas.
A revista pode ser acessada neste link:
https://adb.org.br/wp-content/uploads/pdf/revista-adb-100.pdf
Eis as resenhas publicadas:
As resenhas que ficaram de fora são estas, cujo texto reproduzo abaixo:
(7) Almeida, Paulo Roberto de: Contra a corrente: Ensaios contrarianistas
sobre as relações internacionais do Brasil (2014-2018) (Curitiba: Appris,
2019, 247 p.; ISBN: 978-85-473-2798-9);
(8) Almeida, Paulo Roberto de: Miséria da diplomacia: a destruição da
inteligência no Itamaraty (Boa Vista: Editora da UFRR, 2019, 165 p., ISBN:
978-85-8288-201-6: livro impresso; ISBN: 978-85-8288-202-3: livro eletrônico).
(7) Almeida, Paulo Roberto de:
Contra a corrente: Ensaios contrarianistas sobre as relações
internacionais do Brasil (2014-2018) (Curitiba: Appris, 2019, 247 p.; ISBN:
978-85-473-2798-9)
Este livro reúne ensaios sobre diferentes temas da diplomacia brasileira
escritos entre 2014 e 2018, divididos em duas partes: a primeira cobre o
período final do regime lulopetista, sendo que 13º artigo desse primeiro bloco se
dedica a um “Epitáfio
do lulopetismo diplomático”; a segunda parte se refere aos dois anos e meio do governo
Temer, mas cobre também a campanha presidencial de 2018, e contém, por sinal,
um capítulo sobre “Como retomar uma
política externa profissional”, depois de algumas bizarrices do período
lulopetista; um dos capítulos nessa parte trata do “poder do Itamaraty:
o conhecimento como base”. Um apêndice
traz um depoimento pessoal: “Auge e declínio do lulopetismo diplomático”,
período no qual o autor não teve nenhum cargo na SERE. O título foi escolhido
depois que o autor deixou a direção do IPRI, exercida de agosto de 2016 a março
de 2019.
(8) Almeida, Paulo Roberto de:
Miséria da diplomacia: a destruição da inteligência no Itamaraty
(Boa
Vista: Editora da UFRR, 2019, 165 p., ISBN: 978-85-8288-201-6: livro impresso;
ISBN: 978-85-8288-202-3: livro eletrônico)
O livro não estava planejado, e sequer deveria existir, a não ser pelo
fato de que ele foi composto inteiramente a partir das novas orientações da
diplomacia brasileira, depois que seu autor foi exonerado do cargo de diretor
do IPRI. Uma simples menção aos títulos dos capítulos permite desvendar o
espírito com o qual o livro foi redigido, aliás rapidamente: Miséria da
diplomacia, ou sistema de contradições filosóficas; O Ocidente e seus salvadores: um debate de ideias; O marxismo cultural:
um útil espantalho?; A destruição da inteligência no Itamaraty:
dialética da obscuridade; O globalismo
e seus descontentes: notas de um contrarianista e A revolução cultural na
diplomacia brasileira: um exercício demolidor. Ou seja, todo o livro pode ser considerado
um longo comentário sobre a atual diplomacia, com a peculiaridade de que o
arquivo em pdf está livremente disponível no site da Editora.
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