Diplomatizzando

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terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Brasil: fuga de cérebros revela oafundamento do futuro nacional

Pela primeira vez em nossa história, pessoas bem postas na vida, cientistas de alta qualificação, gente de recursos, cidadãos dotados de grande potencial e dispondo de recursos, materiais e científicos, resolvem deixar o Brasil definitivamente: cansaram de lutar, desistiram do país, não aguentam mais ver tanta burrice e estupidez no comando da nação.
Isso é gravíssimo!
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 17/12/2019

Brasil 

Novo fôlego da fuga de cérebros do país acende sinal de alerta

Violência, falta de verba para pesquisa e clima político explicam saída de profissionais qualificados

Por Anaïs Fernandes e Marcos de Moura e Souza — De São Paulo e de Belo Horizonte
16/12/2019 05h01  Atualizado há 23 horas


Foi uma espécie de tempestade perfeita que fez o economista e professor carioca Claudio Ferraz deixar o Rio de Janeiro em julho deste ano, com a família, para morar e trabalhar em Vancouver, no Canadá, sem data para voltar. Limitações para desenvolver pesquisa, polarização política, mudanças no governo e escalada da violência estão entre os motivos que levaram Ferraz a aceitar um posto de professor na University of British Columbia - além, claro, da possibilidade de intercâmbio profissional.
Ferraz, que tem artigos publicados em periódicos internacionais de prestígio como a “American Economic Review” e o “Quarterly Journal of Economics”, já havia recebido convites para sair do Brasil anteriormente, mas preferiu ficar. “Meu foco para analisar o mundo é através do Brasil, trabalhando com dados, analisando políticas públicas. Sempre tive a vantagem de estar perto de onde as coisas acontecem. E tem aquilo de fazer pesquisa com algum impacto no país, você sente que tem dimensão útil. Isso sempre me atraiu ao Brasil”, diz.
Seguir uma carreira acadêmica no Brasil é, segundo Ferraz, estar “sempre lutando contra uma série de barreiras”
O que aconteceu nos últimos anos que o levou, desta vez, a uma decisão diferente? “A primeira coisa foi a mudança política que começou no governo da Dilma [Rousseff], depois com o impeachment, que é essa crescente polarização e as várias consequências no dia a dia, desde brigas familiares até o estresse diário”, diz Ferraz.
A polarização foi seguida por um governo, sob a liderança de Jair Bolsonaro, que, na visão do economista, torna difícil acompanhar os jornais. “Ter que acordar todos os dias e ler o que tem sido feito em ambiente, educação, para quem trabalha com educação superior, pesquisa, é deprimente. O sentimento é de um país que está indo para baixo.”
A história de Ferraz é representativa de um fenômeno de captação pouco trivial, mas que se acentuou durante a última crise econômica e tem deixado especialistas em alerta a respeito de um novo fôlego neste ano: a fuga de cérebros, isto é, a saída definitiva do país de profissionais de alta qualificação.
Desde 2015, quando a economia mergulhou em recessão, o número de saídas definitivas do Brasil está acima dos 20 mil a cada ano. Antes disso, vinha subindo, mas não passava de 15 mil. Em 2018, 22,4 mil pessoas entregaram declarações de saída definitiva do Brasil, segundo apuração dos técnicos da Receita Federal até novembro deste ano - ainda não existem dados para 2019.
Há cinco anos que a fotógrafa Renata Saldanha, 40, e o marido Wanderley, 41, administrador, pensavam em se mudar para os Estados Unidos, apesar de viverem situação confortável no Brasil. O plano se acelerou após a adoção, em 2016, dos gêmeos Bernardo e Benício, hoje com três anos, mas a mudança para Weston, na Flórida, só se concretizou em julho de 2019. "O turbilhão político e econômico foi um fator que contou muito para a nossa decisão, mas teve peso igual buscar uma educação melhor e mais segurança para os nossos filhos", diz Renata. Eles gastaram cerca de US$ 130 mil para abrir um estúdio fotográfico na cidade. A mudança, considerando, por exemplo, compra de casa e carro, exigiu outros US$ 400 mil.
O casal se encaixa no perfil de migrantes observado por Vinícius Bicalho, advogado que trabalha em Orlando, na Flórida, assessorando brasileiros nos trâmites de vistos para os Estados Unidos. “São pessoas de sucesso e que se mudam do Brasil em razão, principalmente, da insegurança”, afirma. “São famílias de classe média e média alta, muitos profissionais liberais e empresários. O que eu vejo é que o Brasil vem perdendo um tipo de mão de obra importante.”
Daniel Rosenthal, que também presta assessoria a brasileiros que querem investir ou migrar para os EUA, tem a mesma leitura. Ele diz que, entre seus clientes, houve um aumento claro nos últimos anos de pessoas mais qualificadas. “Pessoas com mestrado, doutorado, com carreira sólida no Brasil, com filhos e que parecem que deixaram de acreditar no Brasil”, define. Sua carteira de clientes inclui executivos de multinacionais, engenheiros, profissionais da área médica e especialistas em comércio exterior.
A Flórida continua sendo o destino favorito dos brasileiros. O Estado da Califórnia e também a região de Boston, no Estado de Massachusetts, são outros dois destinos tradicionais.
Para quem tem dupla cidadania, como Renata, que detém passaporte italiano, uma alternativa tem sido requerer o visto para habitantes de países com os quais os EUA têm acordo comercial. Segundo Bicalho, o Congresso americano estuda incluir Portugal nessa lista, o que, aposta o advogado, aumentaria muito a aplicação de brasileiros.
Outro grupo busca vistos como o EB-5, que dá direito de residência permanente a estrangeiros que investirem no país. Dados do Departamento de Estado americano mostram que as concessões a brasileiros subiram para 230 de janeiro a outubro deste ano, ante igual período de 2018, uma alta de 58%. Em novembro, o investimento mínimo exigido passou de US$ 500 mil para US$ 900 mil.
Aumentou também a procura de brasileiros por vistos de emprego como o EB-2, para “trabalhadores com habilidades excepcionais”. “Ele tem crescido muito porque os requerimentos são mais atingíveis do que aqueles do EB-1”, diz Jorge Botrel, sócio da JBJ Partners, especializada em expatriação para os EUA. A concessão de EB-2 a titulares brasileiros e seus familiares saltou para 192 de janeiro a outubro deste ano, ante 44 em 2018. O EB-3, para “trabalhadores qualificados, profissionais e outros trabalhadores”, avançou 47%, de 129 para 190.
“Tem muita gente do Brasil que migra com ensino superior, mas vai atuar em parte administrativa de empresas ou eventualmente até em empregos que não são de ensino superior”, diz Ana Maria Carneiro, pesquisadora do Centro de Estudos de Políticas Públicas (NEPP) da Unicamp. Ela coordena um projeto de pesquisa, em fase inicial, para buscar compreender a trajetória de cientistas brasileiros radicados nos EUA. Segundo Carneiro, em comparação com outros países, como Índia e China, a diáspora de cérebros brasileira não é tão expressiva numericamente.
Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e professor da Escola de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), observa que, no campo científico, a fuga de cérebros é uma questão mais qualitativa. Ele cita a saída recente de quatro jovens pesquisadores da UFRJ, que tinham liderança em suas áreas, para países como Chile, Holanda, Austrália e Portugal. “São jovens em idade muito boa para criar. Perder esse pessoal é ruim, prejudica o investimento que o Brasil faz nesses jovens, que agora vão usar suas capacidades para outros países. Pode ser que depois eles voltem, mas o prejuízo é grande no curto e médio prazos”, afirma.
Seguir uma carreira acadêmica no Brasil é, de acordo com Ferraz, estar “sempre lutando contra uma série de barreiras”. São dificuldades, por exemplo, de obtenção de recursos e de planejamento de longo prazo por parte das agências de fomento. ”Aqui [no Canadá] é o contrário, o gasto com pesquisa científica é significativo, entidades se dedicam a isso, a pesquisa está acontecendo, as pessoas estão produzindo”, afirma.
Como economista, Ferraz reconhece a necessidade de reforma fiscal do governo brasileiro e que “a bonança dos altos gastos em ciência acabou”. “Mas alinhado a isso vem o pouco caso do governo em relação à importância da ciência em todas as dimensões.”
Posted by Paulo Roberto de Almeida at 04:44
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Paulo Roberto e Carmen Lícia

Paulo Roberto e Carmen Lícia
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Breve Perfil

Paulo Roberto de Almeida
Doutor em Ciências Sociais, com vocação acadêmica voltada para os temas de relações internacionais, de história diplomática do Brasil e para questões do desenvolvimento econômico. Profissionalmente, sou membro da carreira diplomática desde 1977. Minhas preocupações cidadãs voltam-se para os objetivos do desenvolvimento nacional, do progresso social e da inserção internacional do Brasil. Entendo que cinco das condições básicas para que tais objetivos sejam atingidos podem ser resumidas como segue: macroeconomia estável, microeconomia competitiva, boa governança, alta qualidade dos recursos humanos e abertura ao comércio internacional e aos investimentos estrangeiros. Este blog serve apenas de divertissement. Para meus trabalhos mais sérios, ou pelo menos de caráter acadêmico, ver o site http://www.pralmeida.org/.

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Works PRA

  • Carreira na diplomacia
  • Iluminuras: minha vida com os livros
  • Manifesto Globalista
  • Sun Tzu para Diplomatas: uma estratégia
  • Entrevista ao Brasil Paralelo
  • Dez grandes derrotados da nossa história
  • Dez obras para entender o Brasil
  • O lulopetismo diplomático
  • Teoria geral do lulopetismo
  • The Great Destruction in Brazil
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Carmen Lícia e Paulo Roberto

Uma seleção de textos

  • Tobias Barreto: ingresso no IHG-DF
  • Manifesto Globalista
  • The Great Destruction on Brazil
  • Manual pratico de decadência
  • Miséria da Oposição no Brasil
  • Pensamento Diplomatico Brasileiro
  • Tratado Geral da Mafia
  • A globalizacao e seus descontentes
  • Aumentam os idiotas no mundo
  • Dez regras modernas de diplomacia
  • Contra a anti-globalizacao
  • Diplomacia: dicas de ingresso na carreira
  • Falacias Academicas: discutindo os mitos
  • Mini-tratado das reticencias...
  • O fim do desenvolvimento
  • Sete Pecados da Esquerda
  • Uma agenda ainda valida?
  • Uma proposta modesta: a reforma do Brasil

Links

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Uma reflexão...

Recomendações aos cientistas, Karl Popper:
Extratos (adaptados) de Ciência: problemas, objetivos e responsabilidades (Popper falando a biólogos, em 1963, em plena Guerra Fria):
"A tarefa mais importante de um cientista é certamente contribuir para o avanço de sua área de conhecimento. A segunda tarefa mais importante é escapar da visão estreita de uma especialização excessiva, interessando-se ativamente por outros campos em busca do aperfeiçoamento pelo saber que é a missão cultural da ciência. A terceira tarefa é estender aos demais a compreensão de seus conhecimentos, reduzindo ao mínimo o jargão científico, do qual muitos de nós temos orgulho. Um orgulho desse tipo é compreensível. Mas ele é um erro. Deveria ser nosso orgulho ensinar a nós mesmos, da melhor forma possível, a sempre falar tão simplesmente, claramente e despretensiosamente quanto possível, evitando como uma praga a sugestão de que estamos de posse de um conhecimento que é muito profundo para ser expresso de maneira clara e simples.
Esta, é, eu acredito, uma das maiores e mais urgentes responsabilidades sociais dos cientistas. Talvez a maior. Porque esta tarefa está intimamente ligada à sobrevivência da sociedade aberta e da democracia.
Uma sociedade aberta (isto é, uma sociedade baseada na idéia de não apenas tolerar opiniões dissidentes mas de respeitá-las) e uma democracia (isto é, uma forma de governo devotado à proteção de uma sociedade aberta) não podem florescer se a ciência torna-se a propriedade exclusiva de um conjunto fechado de cientistas.
Eu acredito que o hábito de sempre declarar tão claramente quanto possível nosso problema, assim como o estado atual de discussão desse problema, faria muito em favor da tarefa importante de fazer a ciência -- isto é, as idéias científicas -- ser melhor e mais amplamente compreendida."

Karl R. Popper: The Myth of the Framework (in defence of science and rationality). Edited by M. A. Notturno. (London: Routledge, 1994), p. 109.

Uma recomendação...

Hayek recomenda aos mais jovens:
“Por favor, não se tornem hayekianos, pois cheguei à conclusão que os keynesianos são muito piores que Keynes e os marxistas bem piores que Marx”.
(Recomendação feita a jovens estudantes de economia, admiradores de sua obra, num jantar em Londres, em 1985)

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