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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Direito do Mercosul: capítulos Paulo Roberto de Almeida (2019)

Seleção dos meus capítulos a este livro: 

Direito do Mercosul. 2ª ed.; Brasília: Uniceub, 2019, 1247 p.; ISBN: 978-85-7267-009-8; e-book; link: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/13134). 


Constando dos seguintes capítulos:  

1) "Apresentação" (com Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha), pp. 23-27, 

2) "O Mercosul no contexto da integração latino-americana" (atualizado em novembro de 2018), pp. 76-109; 

3) "O desenvolvimento do Mercosul: progressos e limitaç5es" (texto original, publicado na 1ª ed. da obra, em 2013), pp. 110-144; 

4) "Acordos extra- regionais do Mercosul" (texto original, publicado na 1ª ed. da obra, em 2013), pp. 411-434; 

5) "Perspectivas do Mercosul ao início de sua terceira década" (texto original, publicado na 1ª ed. da obra, em 2013), pp. 1211-1247.


 in: Ribeiro, Elisa de Sousa Ribeiro (coord.), Direito do Mercosul. 2ª ed.; Brasília: Uniceub, 2019, 1247 p.; ISBN: 978-85-7267-009-8; e-book; link: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/13134). 

Capítulos próprios extraídos da obra original e tornados disponíveis na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/44415804/Direito_do_Mercosul_2a_edicao_rev_ampla_Chapters_PRAlmeida) e em Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/345153795_Direito_do_Mercosul_2a_ed_rev_chapters_Paulo_Roberto_de_Almeida_2019). 


domingo, 5 de fevereiro de 2017

Democracia e política externa: o período lulopetista - Paulo Roberto de Almeida

De volta de viagem de férias, encontro me aguardando na caixa de correspondência dois exemplares deste livro, resultado do IV Simpósio Internacional de Ciências sociais, realizado na Universidade Federal de Goiás, em Goiania, de que participei em novembro de 2015, cujas intervenções foram finalmente publicadas no final de 2016:

A ficha de meu trabalho, já com os dados editoriais do livro está aqui:
“Democracia e Política Externa: considerações sobre o caso brasileiro”, in: Pedro Célio Borges et al. (org.), Democracia e ciências sociais : memória, políticas e desigualdades. Goiânia: Gráfica UFG, 2016, 285 p.; ISBN 978-85-495-0035-9; pp. 93-116. Relação de Originais n. 2892. Relação de Publicados n. 1247.

Por algum motivo que desconheço, no momento da impressão gráfica do livro, a composição editorial alterou a ordem da minha bibliografia, misturando títulos meus com os de outros autores.
O trabalho original está disponível na plataforma Academia.edu, neste link:
http://www.academia.edu/26619963/Democracia_e_Politica_Externa_consideracoes_sobre_o_caso_brasileiro_2015_

 A parte inicial do meu texto vai aqui reproduzida: 


Democracia e política externa: considerações conceituais preliminares
As relações entre a democracia e a política externa, tal como propostas como temática para esta mesa redonda, serão aqui considerada no sentido estrito dos conceitos expressos. Não se trata, portanto, de examinar, em geral, as conexões entre os regimes democráticos e as relações interestatais no sistema internacional, nem de saber como este funciona no plano de sua organização política em função de critérios mais ou menos democráticos, que são aqueles simbolizados pelo princípio da representação eleita, por debates de tipo parlamentar, pelo controle e pela responsabilização dos poderes, e pelos demais elementos inerentes a uma organização política de tipo democrático. Uma abordagem a esse nível de generalidade integraria, mais bem, estudos de sociologia das relações internacionais, tais como os propostos, por exemplo, por um especialista como Marcel Merle (1974; 1981; 1984).
O objetivo aqui é o de considerar como determinados países membros da comunidade internacional refletem, ou não, princípios ou valores democráticos em sua política externa, uma das mais importantes políticas públicas de qualquer Estado contemporâneo. Ao empreender este tipo de exercício, nas condições objetivas do Brasil atual, parece natural dedicar maior atenção ao caso do Brasil, tanto no plano histórico quanto no atual governo, com ênfase nas difíceis e ambíguas relações que o partido hegemônico na última década e meia, o Partido dos Trabalhadores (PT), mantém com o princípio democrático, a começar pelas relações entre Estado e partido, uma relação clássica no campo do marxismo, universo político e referência conceituais às quais o PT está ideologicamente associado, tal como expressamente reconhecido por alguns de seus dirigentes e por diversas de suas correntes internas (Almeida, 2003).
Uma consideração de ordem prática, vinculada tanto à temática proposta quanto à ênfase acima indicada, poderia ser formulada sob a forma de uma pergunta inicial: pode um país que se pretende democrático apoiar, em sua política externa, ditaduras reconhecidas? Registre-se que não se está falando, neste caso, de relações diplomáticas interestatais, que países de diferentes regimes políticos mantém entre si, desde que respeitados padrões mínimos de comportamento, que estão basicamente expressos na Convenção de Viena de 1961 sobre Relações Diplomáticas e, de modo mais amplo, na Carta ONU (1945). Trata-se, mais objetivamente, de apoio político deliberado, de suporte financeiro concreto – como, por exemplo, financiamentos concedidos por vias não transparentes e não controladas pelo parlamento nacional – e até de solidariedade moral, que um país que se pretende democrático pode vir a conceder a regimes políticos que nitidamente não se pautam pelos mesmos valores e princípios das democracias reconhecidas. O que impeliria a política externa de um país tido por democrático a emprestar esses tipos de apoios a ditaduras abertas, quando não tiranias consolidadas?
É o caso do Brasil atual, sem qualquer hipocrisia na afirmação: os governos do PT, desde o início de seu exercício legítimo à frente do Estado brasileiro, em 2003, apoiam ditaduras reconhecidas e parecem não ver nenhum problema nisso. Para ser mais concreto ainda: o governo do PT tem um caso de amor explícito com Cuba, derivado, provavelmente, de relações não reveladas e não sabidas pela maior parte dos cidadãos que se exercem como eleitores e participantes do sistema político, ou até mesmo dos próprios diplomatas, categoria da qual faz parte o autor deste texto. Esse governo, como já foi amplamente evidenciado pela crônica dos eventos correntes, também tem manifestas simpatias por outras ditaduras, mas o seu caso de amor com Cuba é mais longo, mais durável, mais consistente, simbolizado inclusive nos milhões de dólares transferidos para a mais longeva ditadura do continente e uma das mais antigas do planeta, só superada pela da família Kim, da infeliz Coreia do Norte. Uma associação de tal forma explícita, num contexto histórico caracterizado pela aparente ascensão e disseminação dos regimes democrático e pelo isolamento crescente dos regimes de força ou abertamente ditatoriais, deveria chamar a atenção dos cientistas políticos e dos analistas de relações internacionais; no entanto, essas simpatias não estão sendo suficientemente analisadas pelos especialistas que se ocupam dessa área no Brasil.
Antes, contudo, de nos ocuparmos do caso brasileiro, no contexto atual – ou seja, o dos governos petistas exercendo o poder político desde 2003 –, caberia efetuar considerações iniciais sobre a relação altamente ambígua entre a democracia e a política externa, em suas conexões nos planos metodológico e conceitual, temática de que se ocupará a seção seguinte; as seções subsequentes serão dedicadas a considerações do ponto de vista da prática, ou seja, ao exame dessas conexões a partir de exemplos retirados da experiência brasileira da última década e meia do reino companheiro.

Leia a íntegra no link a seguir: 
http://www.academia.edu/26619963/Democracia_e_Politica_Externa_consideracoes_sobre_o_caso_brasileiro_2015_

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Livro "Dimensoes do Poder: Historia, Politica e Relacoes Internacionais" - EdiPUC-RS

Acabo de receber, este livro dos organizadores:

Dimensões do Poder: História, Política e Relações Internacionais
Org. Marçal de Menezes Paredes et al.
(Porto Alegre: EdiPUC-RS, 2015, 191 p.; ISBN: 978-85-397-0714-0)
O livro foi publicado em versão online, com acesso através do link:
http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/Ebooks/Pdf/978-85-397-0715-7.pdf

Entre os diversos artigos, este capítulo meu:


Padrões e tendências das relações internacionais do Brasil em perspectiva histórica: uma síntese tentativa

Paulo Roberto de Almeida
Texto preparado para o IX Congresso de Estudos Ibero-Americanos da PUC-RS.
Apresentado em 29/10/2013; versão para publicação: 17/01/2014.
Publicado in:
Marçal de Menezes Paredes et al. (Orgs.),
Dimensões do poder: história, política e relações internacionais
 (Porto Alegre: EDIPUCRS, 2015, 191 p.; ISBN 978-85-397-0714-0); pp. 135-164;
disponível no link: http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/Ebooks/Pdf/978-85-397-0715-7.pdf

Esquema do trabalho:
1. Introdução: premissas conceituais e suas limitações
2. Periodização tentativa: cinco momentos das relações internacionais do Brasil
     2.1. O Império: a construção da nação e as bases de sua diplomacia
     2.2. A Velha República: os mitos e as deficiências da política externa
     2.3. A era Vargas: escolhas estratégicas, a despeito de tudo
     2.4. O regime militar: consolidação do corporatismo diplomático
3. A redemocratização e as relações exteriores do Brasil
     3.1. Uma periodização diplomática para o período contemporâneo
     3.2. Os anos turbulentos das revisões radicais do momento neoliberal
     3.3. Estabilização macroeconômica e nova presença internacional
     3.4. Por fim, a era do nunca antes: a diplomacia personalista de Lula
4. O que concluir de tudo isto? Que lições ficam de nossa trajetória histórica?
5. Nota final: reformas internas e inserção na globalização


Resumo: Ensaio histórico sobre as grandes linhas das relações internacionais do Brasil e sobre seu processo de desenvolvimento ao longo dos séculos 19 e 20, com considerações mais detalhadas sobre as características da política externa no período recente, em especial as diplomacias conduzidas nas presidências FHC e Lula. Seguem-se argumentos de cunho qualitativo sobre as deficiências notórias do desenvolvimento brasileiro, sobre a origem puramente interna das dificuldades atuais, concluindo pela necessidade de reformas estruturais e uma opção pela inserção na globalização.

Palavras-chave: relações internacionais, política externa, Brasil, diplomacia, desenvolvimento, globalização.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Textos de P.R. Almeida: todos os capitulos em livros, de 1987 a 2014

Atenção à oferta, dirigida sobretudo a alunos de relações internacionais e de matérias afins, como sociologia do desenvolvimento, política brasileira, história diplomática brasileira, relações econômicas internacionais do Brasil, etc., etc.
Todos os capítulos de livros coletivos com os quais colaborei, desde 1987, até recentemente, encontram-se disponíveis na plataforma Academia. edu, neste link geral:
https://uniceub.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida/Book-Chapters

Para os que desejarem descarregar uma lista completa, ela está aqui:
https://www.academia.edu/9068537/List_of_Authors_chapters_in_collective_books_November_12_2014_

Abaixo, apenas o início e o final dessa longa lista, de mais de 20 páginas:


Colaboração a Livros, Paulo Roberto de Almeida

Lista revista em 12 de Novembro de 2014


1)     “O Paradigma Perdido: a Revolução Burguesa de Florestan Fernandes”, in Maria Angela d’Incao (org.), O Saber Militante: Ensaios sobre Florestan Fernandes (São Paulo-Rio de Janeiro: UNESP-Paz e Terra, 1987, p. 209-229; ISBN: 85-7139-000-5); http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/04Florestan1987.html ); disponível Academia.edu (links: https://www.academia.edu/5546799/001_O_Paradigma_Perdido_a_Revolu%C3%A7%C3%A3o_Burguesa_de_Florestan_Fernandes_1987_ e https://www.academia.edu/attachments/32642223/download_file). Relação de Publicados n. 42. Relação de Originais n. 124.
2)     “The ‘New’ Intellectual Property Regime and its Economic Impact of Developing Countries: a preliminary overview” in Giorgio Sacerdoti (ed), Liberalization of Services and Intellectual Property in the Uruguay Round of GATT (Fribourg [CH]: University Press of Fribourg, 1990, p. 74-86; Progress and Undercurrents in Public International Law, vol. 6; http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/05Sacerdoti.html); disponível em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/5782659/002_The_New_Intellectual_Property_Regime_and_its_Economic_Impact_of_Developing_Countries_a_preliminary_overview_1990_). Relação de Publicados n. 59. Relação de Originais n. 174.
3)     “A Diplomacia do Liberalismo Econômico: As relações econômicas internacionais do Brasil durante a Presidência Dutra”, in José Augusto Guilhon de Albuquerque (org.), Sessenta Anos de Política Externa Brasileira (1930-1990), vol. I: Crescimento, modernização e política externa (São Paulo: Cultura Editores associados, 1996, p. 173-210; http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/17DiploLiberal1996.html); disponível em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/5782681/003_A_Diplomacia_do_Liberalismo_Econ%C3%B4mico_As_rela%C3%A7%C3%B5es_econ%C3%B4micas_internacionais_do_Brasil_durante_a_Presid%C3%AAncia_Dutra_1996_). Relação de Publicados n. 197. Relação de Originais n. 223.
(...)
102)     Oswaldo Aranha: na continuidade do estadismo de Rio Branco” (com João Hermes Pereira de Araújo), in: José Vicente Pimentel (org.), Pensamento Diplomático Brasileiro: Formuladores e Agentes da Política Externa (1750-1964). Brasília: FUNAG, 2013, 3 vols.; ISBN 978-85-7631-462-2; vol. 3, p. 667-711 (disponível: https://www.researchgate.net/publication/258499131_Pensamento_Diplomtico_Brasileiro_Parte_3_COMPLETA); disponível no link: https://www.academia.edu/attachments/32626905/download_file. Relação de Publicados n. 1110. Relação de Originais n. 2502.
103)      “A Constituição brasileira contra o Brasil: dispositivos constitucionais que dificultam o seu crescimento econômico”, In: René Marc da Costa Silva (org.): 25 Anos da Constituição Federal de 1988: uma comemoração crítica (Brasília: Uniceub, 2013, 240; ISBN: 978-85-61990-17-6; p. 55-81; disponível: https://www.academia.edu/attachments/32627080/download_file). Relação de Publicados n. 1112. Relação de Originais n. 2505.
104)      “L’historiographie économique brésilienne, de la fin du XIXème siècle au début du XXIème: une synthèse bibliographique”, In: Marie-Jo Ferreira; Simele Rodrigues; Denis Rolland (orgs.): Le Brésil, territoire d'histoire. Historiographie du Brésil contemporain (Paris: L’Harmattan, 2013, 306 p.; ISBN: 978-2-336-30512-7; p. 93-105; format digital: EAN Ebook format Pdf : 978-2-336-33277-2; livro disponível nest link: http://www.editions-harmattan.fr/index.asp?navig=catalogue&obj=livre&no=42058); Academia.edu (link: http://www.academia.edu/5794905/104_L_historiographie_%C3%A9conomique_br%C3%A9silienne_de_la_fin_du_XIX%C3%A8me_si%C3%A8cle_au_d%C3%A9but_du_XXI%C3%A8me_une_synth%C3%A8se_bibliographique_2013_). Relação de Publicados n. 1115. Relação de Originais n. 2234.
105)     “Renato Mendonça: um pioneiro da história diplomática do Brasil”, In: Renato Mendonça: História da Política Exterior do Brasil (1500-1825): Do período colonial ao reconhecimento do Império (Brasília: Funag, 2013, 248 p., p. 11-44; ISBN 978-85-7631-468-4; disponível no link da Funag: http://funag.gov.br/loja/download/1071-historia_da_politica_exterior_do_brasil.pdf ou http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=512); disponível no link: http://www.academia.edu/5763052/105_Renato_Mendon%C3%A7a_um_pioneiro_da_hist%C3%B3ria_diplom%C3%A1tica_do_Brasil_2013_ ou https://www.academia.edu/attachments/32626832/download_file. Relação de Publicados n. 1118. Relação de Originais n. 2529.
106)     “The Politics of Economic Regime Change in Brazilian History”, in: Ted Goertzel and Paulo Roberto de Almeida (eds.), The Drama of Brazilian Politics: From Dom João to Marina Silva (Kindle Book, 2014; ISBN: 978-1-4951-2981-0; available at: http://www.amazon.com/dp/B00NZBPX8A), p. 84-124; Academia.edu (link: http://www.academia.edu/8834125/106_The_Politics_of_Economic_Regime_Change_in_Brazilian_History_2014_). Relação de Originais n. 2680. Relação de Publicados n. 1142.
 
Lista atualizada em 12/11/2014