O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

Mostrando postagens com marcador milícias. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador milícias. Mostrar todas as postagens

sábado, 24 de abril de 2021

Quem é o “cara da casa de vidro’“? Um tal de Jair - Paula Bianchi (The Intercept)

 

Sábado, 24 de abril de 2021
Exclusivo: quem é o 'Jair' nos grampos do caso Adriano?

As novas revelações do processo que investiga o chefe do Escritório do Crime.

Intercept publica hoje nova reportagem baseada no relatório da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Polícia Civil do Rio, elaborado a partir das quebras de sigilo telefônico de suspeitos de ajudar o miliciano Adriano da Nóbrega nos 383 dias em que circulou foragido pelo país. 

Desde fevereiro investigamos essa história e, pela primeira vez, os diálogos transcritos de interceptações telefônicas sugerem que o presidente Jair Bolsonaro foi contactado por integrantes da rede de proteção do chefe da milícia Escritório do Crime. 

O repórter Sérgio Ramalho mostra como logo após a morte do miliciano, cúmplices de Adriano fizeram contato com “Jair”, “HNI (PRESIDENTE)” e “o cara da casa de vidro” – que seria uma referência aos palácios do Planalto e da Alvorada, ambos com fachada inteiramente de vidro. 

Para fontes do Ministério Público do Rio de Janeiro, ouvidos na condição de anonimato, o conjunto de circunstâncias permite concluir que os parceiros de Adriano se referiam ao presidente Jair Bolsonaro.

Paula Bianchi
Editora