Economia e diplomacia devem ser conduzidas sem paixões ou bravatas pessoais.
Trump atua de modo inaceitável, brutal, tanto em diplomacia quanto em economia. É um megalomaniaco que se acredita poderoso, quando na verdade está diminuindo o peso e o antigo prestígio dos EUA no mundo.
O Brasil deveria atuar de modo técnico, pela via multilateral, sem privilegiar nenhuma grande potência e sem provocações pessoais.
A família Bolsonaro prejudica terrivelmente milhares de empresas e de trabalhadores do Brasil, o que é inaceitável.
Um pouco menos de interesses ou de paixões pessoais, e mais avaliação realista das possibilidades dentro dos limites existentes ajudaria a administrar a presente crise. A presidente do México, por exemplo, está atuando de modo racional e soberano, sem pessoalizar nenhuma das questões e sem qualquer estridência no tom.
Paulo Roberto de Almeida