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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

sábado, 19 de outubro de 2019

Pensamento Econômico no Brasil - Ralph Miguel Zerkowski


Pensamento Econômico no Brasil
Primeira Parte: Colônia, Independência até à Proclamação da República


Ralph Miguel Zerkowski
Economista (In memoriam)
Revista Aeronáutica, n. 304, 2019, pp. 16-17 (ISSN: 0486-6274; www.caer.org.br) 

Há poucas ideias econômicas na Idade Antiga e na Idade Média. Na primeira, o primado do Direito e, na segunda, as ideias religiosas. Na Antiga, os filósofos Platão e Aristóteles. O primeiro falando do meio rural e, o segundo, do político embrião da economia. Já na Média, a questão da ética religiosa e dos juros com Tomás de Aquino, dentre outros.
A partir dos séculos XVI, XVII e XVIII é que as ideias econômicas florescem impulsionadas pelos movimentos de Reforma e do Renascimento, bem como pelas necessidades administrativas dos governos, sobretudo pela operação da colonização.
Neste período, é muito importante a estruturação do governo, que resultaria no século XIX na formação do Estado-Nação. É nele também que florescem as primeiras ideias puramente econômicas, que vão se desvinculando das ideias filosóficas e religiosas, ao menos parcialmente.
Aparecem os Fisiocratas, pioneiros do Liberalismo Econômico, com ênfase na Agricultura e na produção dela derivada. Seguem-se os Mercantilistas, mais realistas, introduzindo o padrão ouro e vinculados ao Patrimonialismo, à doutrina da intervenção estatal no domínio econômico e ao protecionismo, que anos mais tarde teriam uma enorme importância na agenda dos países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
De uma maneira geral, Adam Smith, com seu livro Riqueza das Nações (1723-1790), é considerado o Pai da Ciência Econômica e é, até hoje, o mais homenageado, e a ele sempre se retorna, pois discursou sobre todos os temas: divisão do trabalho, preços, custos, salários, comércio internacional, desenvolvimento econômico, História econômica e social. Teve ampla repercussão na Europa e nos Estados Unidos.
E Portugal nisto tudo, como se apresenta? Sendo um país periférico, ora influenciado pela França, ora economicamente dependente da Inglaterra, oscila, mas a balança pende para o Mercantilismo e para o Intervencionismo; pouca racionalidade econômica anglo-saxônica. Isto é objeto de discussão de Raimundo Faoro em sua obra Donos do Poder, que terá importantes desdobramentos conforme veremos a seguir.
Entretanto existem segmentos liberais mesmo em Portugal. Existem contradições; afinal o Colbertismo mercantilista-protecionista é francês, da mesma forma que a Fisiocracia é mais liberal. Portugal, como mais tarde no Brasil, pela influência inglesa, chegaria com um certo atraso.
O pensamento básico na colônia brasileira é influenciado logicamente por Portugal, por definição. À medida que se penetra no século XIX, a influência inglesa é percebida, sobretudo pela vinda de comerciantes ingleses vinculados ao comércio internacional. Há quem fale em modernização econômica, que mais tarde no século XX seria exercida pelos Estados Unidos. 1
Um episódio marcante tanto para a Economia como para o pensamento econômico da época é a vinda do rei de Portugal, D. João VI, para o Brasil: abertura dos portos, criação do Banco do Brasil, além de outros polos de desenvolvimento econômico. A importância destes fatos só pôde ser avaliada recentemente por estudos e pela aplicação de análise econômica moderna.
E os intelectuais da época? O que pensavam? Os Bonifácio Andrada encaravam o problema econômico como parte de um problema maior: o da reafirmação do Brasil como nação, sobretudo considerando os problemas administrativos decorrentes da Independência. A grande exceção é o Visconde de Cairú, uma espécie de Adam Smith tropical. Sua obra principal de nosso interesse é Princípios de Economia Política, de 1804. Elaboraria mais tarde um Código de Comércio (1809). Além de tudo foi o inspirador da tradução da obra de Smith para o português, em 1812. Recebeu influências importantes dos autores do Iluminismo escocês, dentre os quais destacamos David Hume e Edmund Burke.
Quais eram os temas econômicos mais tratados nessa época? Se a atividade econômica era, sobretudo, associada ao comércio internacional, à exportação e à importação, por via de consequência, o câmbio, ou melhor, a taxa cambial é que era objeto das atenções, já que influenciavam de modo decisivo a expansão e a distribuição da Renda Nacional. Assim é que, se a taxa melhorava, aumentava a renda nacional, a das pessoas e a do governo. Se ao contrário, ela se contraía, isto redundava em problemas internos para a produção, ou seja, se o dinheiro circulava ou não, afetava outros setores, principalmente o comércio.
Naturalmente a gestão das finanças públicas era de crucial importância, não somente para o governo central como para as províncias. Eles eram pressionados a resolver a insuficiência de meios que havia numa nação recentemente emancipada, com um aparelho estatal deficiente e com encargos de toda a natureza. Por exemplo, certas nações, sobretudo as de colonização inglesa, conforme foi visto mais tarde, herdariam máquinas administrativas mais eficientes, muito embora em alguns casos terminassem também por se desestruturarem.
Outro objeto de preocupação, decorrente em parte dos déficits públicos, era a gestão da moeda. A cobertura destes buracos ora se fazia por emissões de moeda, ora por empréstimos que redundavam em desvalorizações, e só não provocavam maiores estragos porque o país era formado por um conjunto de ilhas econômicas não integradas, de modo que o impacto sobre os preços de certa forma se diluía. Mais tarde, já na República, sobretudo a partir dos anos 30 do século passado, esta atenuante viria a cair.
Claro que estes fenômenos despertariam a curiosidade de certa elite pensante, resultando em explicações mais ou menos condizentes com o nível de conhecimento de Economia à época. Nestas arengas entravam médicos, engenheiros, e, naturalmente, advogados, juristas, além de letrados de uma maneira geral. Em boa parte do Império os estudos eram feitos em Portugal, Coimbra principalmente.
Aumentando um pouco o espectro visual, diferente era a situação no tocante às ideias econômicas nos Estados Unidos, aonde, principalmente após a Guerra da Secessão aos 60 do século XIX, a demanda por Economia se fazia necessária, sofrendo influências da Inglaterra e, também, da Alemanha. Naturalmente isto também está relacionado ao desenvolvimento das universidades de uma maneira geral.
Infelizmente não pudemos pesquisar o ensino de Economia nas faculdades de Direito do Recife, da Bahia, de São Paulo e do Rio de Janeiro, já na segunda metade do século XIX, quando o ensino de Economia se concentrava em termos mais sistemáticos. Isto ficaria mais claro no século XX. É lícito supor que a influência seria a francesa, já que a intelectualidade também assim o era. 2
No Reino Unido, à medida que Smith, Malthus, David Ricardo e Stuart Mill iam produzindo os seus livros, os famosos clássicos da Ciência Econômica, seu conteúdo era discutido no Parlamento inglês. No Brasil, os fatos econômicos eram também discutidos no Parlamento e, talvez, tenha sido o local mais importante aonde se podem aquilatar melhor o teor das ideias que então circulavam. 3
Como vimos, o quadro brevemente traçado é relativamente pobre. As pressões, sobretudo as urbanas, só se fariam sentir ao longo do século XX, ou seja, na República. Há que assinalar as repercussões das duas grandes guerras mundiais, que foram decisivas, e, no plano externo e no interno, a Revolução de 1930.

Notas:
1 Importante assinalar uma importante diferença entre Brasil e Estados Unidos. Neste, a influência da corrente migratória denominada Mayflower (1609-1622) se transferiu para os Estados Unidos em virtude das perseguições religiosas, que afetariam profundamente a vida cultural do país. Foi uma das fontes de inspiração weberiana para descrever a ética protestante e explicar o atraso relativo em países católicos.
2 Na Filosofia, a Escola de Tobias Barreto seria famosa.
3 A Editora da Câmara dos Deputados tem uma coleção de discursos avultando Bonifácio de Andrada, José de Alencar e José Antonio Saraiva, chegando a Santiago Dantas.



Ricardo Bergamini oferece o perfil de um sociopata

Alguma relação com fatos, processos, personalidades da vida real?
Não é intencional, mas cada um que tire sua conclusão...
Apenas transcrevo.

Paulo Roberto de Almeida

Entorno de um sociopata nada pode brilhar além dele 
(Ricardo Bergamini).

Sociopatia: mentira, violência e ameaça aos direitos humanos

Doença que provoca atitudes como o desrespeito e violação de direitos das outras pessoas, a psicopatia, também chamada de sociopatia ou transtorno de personalidade antissocial, pode ter início ainda na infância ou na adolescência do paciente e continuar na fase adulta. Segundo os especialistas, até 3% da população mundial é composta de psicopatas, e eles reincidem na criminalidade três vezes mais que bandidos comuns. Para receber esse diagnóstico, o paciente deve ter pelo menos 18 anos e uma história de transtorno de conduta antes dos 15 anos.

Sociopatia: mentira, violência e ameaça aos direitos humanos

Segundo o psiquiatra e professor de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (SP), Geraldo José Ballone, no Brasil os transtornos de personalidade atingem mais de cinco milhões de pessoas das mais variadas profissões e classes sociais. Todas sofrem do mesmo problema: total ausência de compaixão, nenhuma culpa pelo que fazem ou medo de serem punidos. Um estudo feito pelo médico também aponta que esses pacientes têm inteligência acima da média e habilidade para manipular o que está a sua volta.

Audiência pública

Para aprofundar os estudos sobre os transtornos de personalidade e avaliar as consequências desse tipo de comportamento nas violações de direitos na sociedade, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), promove dia 17 de outubro, quarta-feira, às 14h, no plenário 9, uma audiência pública.

“O indivíduo adulto com o chamado transtorno da personalidade antissocial tem como características principais o engodo e a manipulação. Já em quem apresenta o transtorno da conduta na infância, acontece um padrão de comportamento repetitivo e persistente, com a violação dos direitos básicos dos outros, de normas e regras sociais importantes e adequadas à idade”, explica o deputado Luiz Couto (PT/PB), presidente da CDHM e que pediu a realização do debate.

Luiz Couto detalha o perigo que essa doença representa. “Há vários níveis de psicopatia, sempre diagnosticados pelos especialistas em transtornos mentais e comportamentais, e as pessoas com esses transtornos são responsáveis por violações de direitos alheios, além de tortura física e mental e até assassinatos”, alerta o deputado. 

O psiquiatra Geraldo José Ballone, também em seu trabalho sobre personalidade psicopática, diz que o psicopata não apenas transgride as normas, mas ignora e considera elas como obstáculos que devem ser superados na conquista de suas ambições. "A norma não desperta no psicopata a mesma inibição que produz na maioria das pessoas", afirma Ballone.

A lei e números

Segundo o Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM, na sigla em inglês) da Sociedade Americana de Psiquiatria, a prevalência do transtorno da personalidade antissocial em amostras comunitárias é de cerca de 3% em homens e de 1% em mulheres. As estimativas em contextos clínicos variam de 3% a 30%, dependendo das características das populações pesquisadas. Essas taxas podem ser ainda mais altas em ambientes forenses ou penitenciários e relacionados a abuso de drogas.

Na legislação brasileira existem três possibilidades que a lei oferece para delitos cometidos por psicopatas: responsabilidade total; responsabilidade atenuada; e isenção de responsabilidade. Nessa última opção, o psicopata é considerado doente mental, com anomalia estrutural da personalidade, e deve ser encaminhado a um hospital psiquiátrico ou ao chamado manicômio judicial.

Como identificar  

Especialistas usam um teste específico para identificar psicopatas, a Escala Hare PCL-R. Criada pelo psicólogo canadense Robert Hare, em 1991, é uma lista de 20 itens que englobam as principais características de um psicopata, como tendência a mentir e falta de culpa ou remorso. A avaliação, que só pode ser feita por psicólogos ou psiquiatras, também considera o histórico familiar e pessoal. De acordo com os especialistas, o teste é uma grande arma contra a criminalidade, já que pode revelar, por exemplo, se um bandido tende a continuar praticando crimes ou se foi só um ato isolado.

Devem participar do encontro promovido pela CDHM, a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, que é autora do livro "Mentes Perigosas", a médica Hilda Morana, coordenadora do Departamento de Psiquiatria Forense da Associação Brasileira de Psiquiatria, o defensor público federal Vinícius Monteiro de Barros e o Conselho Federal de Psicologia.

Pedro Calvi / CDHM

Fontes:  Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais e Dr. Geraldo José Ballone, da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (SP).

Ricardo Bergamini

A derrocada: meu diagnóstico sobre o impasse do Brasil - Paulo Roberto de Almeida

Mini-reflexão sobre o momento presente e mais além
Paulo Roberto de Almeida


Acredito que mais da metade dos que votaram em JB apenas para barrar a volta da quadrilha petista ao poder já chegou à conclusão de que o “mito” é um completo inepto, grosseiro, vulgar, empenhado apenas em defender familiares de crimes evidentes ou em promover seus interesses exclusivos, ou seja, sem qualquer condição para ocupar o cargo ao qual foi elevado por uma outra boa metade de iludidos.
Praticamente todas as pessoas sensatas gostariam de vê-lo longe, assim como boa parte da comunidade de negócios, que já constatou que o homem é um perigo evidente para a recuperação do Brasil.
O problema é justamente como remover o estropício sem causar prejuízos ainda mais graves ao país e isso depende de que forças sociais e políticas tenham uma convergência mínima sobre como fazê-lo e um plano de ação coerente com o objetivo da remoção do inepto.
Não se pode obviamente contar com as FFAA ou com o Congresso atuando de maneira coordenada no sentido adequado. As FFAA são estritamente constitucionais e o sistema político é tremendamente fragmentado, com políticos oportunistas interessados basicamente em vantagens pessoais, não na boa governança do país.
Daí que uma “solução” derradeira só será “encontrada” com uma deterioração ainda mais grave da situação econômica, política e social (já dou por adquirido o completo desprestígio do país no exterior).
Estou consciente de que isso pode significar uma completa anomia no funcionamento do Brasil como Estado “normal”, mas esse parece ser o preço por termos na presidência um inepto que conseguiu dividir o país ainda mais profundamente do que o fizeram os petistas. 
Não tenho nenhuma ilusão de um apelo a lideranças mais sensatas do Congresso — porque não as há — possa abreviar o sofrimento de um país que já vem de um profundo stress desde que a inepta da terceira presidente do lulopetismo assumiu as rédeas do governo.
Ou seja, lamento ser pessimista, mas nosso processo de deterioração institucional deve continuar, com o consequente agravamento do ambiente geral da sociedade, na direção da anomia já referida.
O nome da doença já temos; mas o diagnóstico preciso e a devida prescrição ainda estão faltando.
A minha receita é impeachment, por crimes e violações constitucionais já identificadas; mas não existe o necessário consenso político para iniciar o processo, e representantes eleitos com coragem suficiente para tocar o barco. 
Concluo: a vaca vai para o brejo. Isso é matemático.

Paulo Roberto de Almeida 
Brasília, 19/10/2019

Livres debate políticas públicas em S. Paulo

Eleições 2020: evento Cidades Livres ocorre em São Paulo

18 de outubro de 2019 0  Por DANIEL
André Sturm, Caio Miranda, Andrea Matarazzo e Paulo Gontijo são alguns dos palestrantes presentes no evento
Debatendo e buscando soluções de temas como mobilidade urbana, saneamento básico e educação, o movimento Livres percorrerá o país com o Cidades Livres, uma série de conferências que discutirá alternativas em políticas públicas para os municípios brasileiros, visando a formação de uma agenda para as eleições de 2020.
O evento acontece no dia 21 deste mês, segunda-feira, às 9h, no Centro Ruth Cardoso, Jardim Paulista. Em São Paulo terá uma edição especial da conferência, debatendo sobre soluções liberais para construir uma capital paulistana com mais qualidade para todos.
Estarão presentes nomes como André Sturm, cineasta, ativista cultural e ex-diretor do Museu da Imagem e do Som de São Paulo; Caio Miranda, vereador (PSB-SP); Andrea Matarazzo, empresário, radialista e político brasileiro, e Paulo Gontijo, presidente do Livres.
Serviço
Evento: Cidades do Futuro | Cidades Livre São Paulo
Data: 21 de outubro
Horário: 9h às 13h
Local: Centro Ruth Cardoso – Rua Pamplona 1005, São Paulo-SP
Valor: Gratuito para Associados adimplentes do Livres e R$ 25,00 para não associados.
Ingressos: https://www.eventbrite.com.br/e/cidades-livres-sao-paulo-tickets-75688786197?fbclid=IwAR1e0Gaz3LOKZknlNVzKSAULPsy-9ieyVQl0E6lNjwZ5jxcmGiSpPvq8pGA
Sobre o Livres
O Livres é um movimento liberal suprapartidário que promove engajamento cívico e desenvolvimento de lideranças, projetos de impacto social e propostas de políticas públicas para aumentar a liberdade individual no Brasil. Com mais de 2 mil associados entre todas as regiões do país, o Livres possui 15 mandatários associados (1 senador, 3 deputados federais, 5 deputados estaduais, 1 prefeito e 5 vereadores) e um Conselho Acadêmico composto por Elena Landau, Leandro Piquet, Persio Arida, Ricardo Paes de Barros, Samuel Pessôa, Sandra Rios e Paulo Roberto de Almeida. Constituído formalmente como associação civil sem fins lucrativos desde 2018, o movimento nasceu em janeiro de 2016 como uma tendência partidária incubada no PSL com o propósito de renovar o partido, mas deixou a sigla por divergir da entrada do então pré-candidato à presidência Jair Bolsonaro.
Para saber mais: https://www.eusoulivres.org/

BBC explica a globalização pelos produtos

Como as especiarias mudaram o mundo

O apetite insaciável por temperos de outras partes do mundo foi o pontapé inicial da globalização.
Feito da Terra é uma série da BBC em oito episódios, explorando como oito produtos influenciaram a economia global.
Clique abaixo para assistir aos três primeiros episódios da série Feito da Terra: