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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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sábado, 10 de março de 2012

O ridiculo político em todas as partes: campanha presidencial francesa...


François Hollande : "Je demanderai au Parlement de supprimer le mot race de notre Constitution"

LE SAMEDI 10 MARS 2012 À 19:29

Lors d'un meeting consacré à l'Outre-mer à Paris, le candidat socialiste a annoncé qu'il supprimerait la mention de la "race" dans la Constitution française. Une mention qui y figure dès le premier article : "La France [...] garantit l'égalité devant la loi de tous les citoyens, sans distinction d'origine, de race ou de religion."

François Hollande : "Il n'y a pas de place dans la République pour la race"  
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Meu comentário, enviado à Radio France Info: 

Je pensais que des candidats à la présidence s'occupaient des affaires plus importantes.
Si chacun d'eux va entrer dans des questions ridicules, la campagne promet d'être pénible à voir, à écouter, à s'interesser.
Viande halal, impôt de 75% pour les gains supérieurs au petit million, maintenant le mot "race", les candidats s'efforcent pour faire de chaque français un idiot en puissance.
On nous oblige a suivre seulement la campagne américaine, ou les ridicules, pour l'instant ne restent que dans le côté républicain?
Paulo Roberto de Almeida

O prato de bacalhau MAIS CARO DO MUNDO (com perdao das maiusculas)

Sim, com perdão a meus leitores, mas nenhum perdão a quem impôs esse custo fabuloso aos contribuintes brasileiros.
O famoso AeroLula já tinha sido comprado, em detrimento de um avião legitimamente brasileiro, um Embraer adaptado para uso presidencial, por que o "rei da Banania" -- como o chama um jornalista conhecido -- achava que não podia se dar ao luxo de parar para reabastecer, se por acaso desejasse ir do Brasil à China, por exemplo. Imaginem: seria um incômodo muito grande, para Sua Majestade, parar em meio do caminho para reabastecer o avião, em algum trajeto maior.
Mas, não seria o caso de vôos diretos para a Europa, quando o alcance estaria perfeitamente ajustado.
Helas, não para sua Nova Majestade, que resolveu parar no Porto, para comer um bacalhau.
Tudo isso às nossas custas, claro.
Quando é que as autoridades vão parar de nos tratar como idiotas pagadores?
Quando é que o fascismo econômico vai ter fim?
Com permissão do jornalista Augusto Nunes, tomo carona em sua crônica, para informar meus leitores.
Paulo Roberto de Almeida
Blog de Augusto Nunes, 08/03/2012  às 23:02 \
História em Imagens

Celso Arnaldo e o Bacalhau à Dilma

A caminho da Alemanha, o Aerodilma fez uma “parada técnica” no Porto, para que a presidente comesse um supostamente famoso bacalhau gratinado  no restaurante Terra. Deu azar: foi capturada por Celso Arnaldo. “Faço jornalismo gastronômico e não conhecia essa fama que justificaria a escala de um gigantesco Airbus”, intrigou-se o implacável caçador de cretinices na abertura do recado que continua abaixo. (AN)
Após o repasto de toda a comitiva presidencial, o chef chileno da casa tratou de rebatizar o prato para Bacalhau à Dilma. A receita, como se ouve no vídeo anexo, leva grelos. O grelo tenro dá um gostinho todo especial no Bacalhau da Dilma. Ensinam os portugueses: “O grelo é comestível enquanto está tenro. Quando a flor desabrocha o grelo endurece e já não é possível o seu consumo, pois não amolece por muito que se coza”.
Piadas prontas à parte, o Bacalhau à Dilma, pelo menos a porção que ela comeu, é desde já um dos pratos mais caros da história da gastronomia. Pago por nós, é claro.
No vídeo, nossos irmãos lusos também descrevem a complexa operação exigida para a degustação do Bacalhau da Dilma. Segundo aFolha, Dilma custa R$ 42. Não estão incluídas despesas com escalas aéreas.

O fascismo economico em construcao no Brasil (alias, construido e em plena operacao)

Os brasileiros talvez não se tenham dado conta, mas já vivemos, há muito tempo, sob um Estado fascista. Não daqueles ridiculamente carnavalescos, com camisas negras e desfiles pelas ruas e saudações ao Duce.
Nosso fascismo é mais insidioso, e por isso mesmo pouco percebido pelos brasileiros.
A Receita é notoriamente um órgão fascista, mas todo o Estado brasileiro é declaradamente fascista, intrinsecamente fascista, intensamente fascista.
Já vivemos em um Estado fascista há muito tempo.
Ele está apenas aperfeiçoando seus métodos...
Aqui mais um exemplo disso, mas todos os dias temos mais demonstrações do Estado fascista.
Por enquanto no plano econômico, mas quem sabe, dependendo dos companheiros, ele também não se transmuta para o lado político.
Fascismo cultural ele já é, inclusive com laivos de racismo, mas antibranco, claro, como convém aos novos militantes do Apartheid afrobrasileiro.
Quando vamos saudar o Estado fascista?
Paulo Roberto de Almeida 

Flavia Portugal, associada Sênior da Branco Consultores Tributários
Jornal do Brasil, 04/03/2012

No final do ano passado, foi publicada a Lei 12.546/2011 que, entre outros assuntos, instituiu em seu artigo 25 a obrigatoriedade da prestação de informações relativas às transações entre residentes ou domiciliados no país e residentes ou domiciliados no exterior que compreendam serviços intangíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio das pessoas físicas, das pessoas jurídicas ou dos entes despersonalizados.
Ainda que passível de regulamentação, acredita-se que a obrigatoriedade do fornecimento destas informações, principalmente no que tange às importações e exportações de serviços e direitos, poderá ser mais uma base de cruzamento de dados para a Receita Federal.
Atualmente, o modelo de fiscalização e controle adotado pela Receita vem sofrendo profundas mudanças, através da instituição de novas obrigações acessórias, tais como Sped (Sistema Público de Escrituração Digital) Fiscal, Sped Contábil, Nota Fiscal Eletrônica. Este novo modelo permitirá que algumas obrigações, antigas, sejam deixadas de lado, tal como a DIPJ, conforme já anunciado pela Receita Federal do Brasil, também no final do ano passado.
Isto porque os sistemas eletrônicos modernos, como o Sped, já fornecem as informações fiscais exigidas às empresas de forma mais completa e segura. O novo modelo, além de mais simples, facilita o cruzamento de dados dos contribuintes e, consequentemente, torna os processos de fiscalização mais precisos e eficazes. E, ao simplificar o processo de declarações, o governo passará a ter mais tempo hábil para investigar possíveis fraudes.
A obrigatoriedade imposta pela Lei 12.546/2011 somada a este novo cenário comportará uma fiscalização mais eficaz. A Receita Federal poderá explorar mais a fundo as operações realizadas por determinada empresa e até mesmo empresas do mesmo grupo e aquelas sujeitas às Regras Brasileiras de Preços de Transferência.
Criadas em 1996, com o objetivo de evitar a remessa disfarçada de lucros, entre empresas do mesmo grupo, nas operações de importação e exportação, as regras brasileiras vêm ganhando mais exposição e importância na esfera fiscal e tributária. Prova disto, também, é que recentemente a Receita Federal criou um grupo especializado em preços de transferência, tamanha é a importância que o tema vem ganhando.
A preocupação básica da legislação é evitar a perda de receita tributária através de operações efetuadas entre empresas vinculadas, onde os lucros seriam direcionados para países com tributação mais favorecida.Considerando a amplitude e complexidade dos temas e áreas relacionadas à geração de lucro nas corporações internacionalizadas, surge a necessidade de uma visão abrangente na condução desse assunto pelas empresas aqui situadas.

Argentina: fazer amor ficou mais caro... Protecionismo sempre, mesmo no erotismo...


Ariel Palacios, correspondente 
Jornal O Estado de S. Paulo, 05/03/2012

Indústria local já enfrenta problemas com restrições à importação impostas pelo governo

BUENOS AIRES - O erotismo argentino não escapou às barreiras protecionistas do governo da presidente Cristina Kirchner. Tal como outros setores, entre os quais autopeças, alimentos, têxteis, calçados e brinquedos, agora as medidas atingem preservativos e vibradores, além da lingerie erótica estrangeiros.
Esses produtos tornaram-se o mais recente alvo da cruzada anti-importações implementada pelo secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, homem de confiança da presidente Cristina.
A miríade de barreiras argentinas abarcam licenças não automáticas, acordos voluntários de autorrestrição de venda para o mercado argentino, entre outros. Além disso, desde o dia 1.º de fevereiro incluem uma autorização especial da Receita Federal como passo prévio para iniciar um trâmite de importação.
A "blindagem" da Argentina contra a entrada de produtos provenientes do exterior é coordenada por Moreno.
Durante reunião com duas fabricantes nacionais de preservativos, a Kopelco e a Buhl, Moreno pediu aos executivos de cada uma delas que produzam 3 milhões a 3,5 milhões de unidades mensais a mais de preservativos. A política do governo Kirchner é de que os preservativos passem a ser contabilizados como compras públicas para o setor de saúde do país.
Atualmente, o governo precisa recorrer a fornecedores asiáticos. A ideia é incrementar a produção nacional para evitar a saída de dólares, política que se tornou uma das principais metas da Casa Rosada.
Os executivos da Kopelco e da Buhl, que respectivamente possuem 52% e 35% do mercado local, prometeram a Moreno que aumentarão a produção para evitar a falta do produto, já que a escassez - por causa das restrições às importações -já é notada nas farmácias e supermercados.
Os empresários informaram o secretário que o consumo de preservativos no país oscila entre 150 milhões e 180 milhões de unidades por ano. Quando foi informado sobre o número, Gillermo Moreno ficou visivelmente surpreso. Na sequência, fez observações sobre o que ele definiu - com palavras de baixo calão - como "uma intensa atividade sexual" de seus compatriotas.
Na reunião com os empresários, Moreno disse ainda que o governo estava impondo restrição total à compra de vibradores importados (todo o consumo nacional é abastecido pelo exterior).
Fabricantes de outros "brinquedos eróticos" também estão com problemas para abastecer o mercado, já que a importação de silicone médico está restrita. Representantes do setor ainda ressaltam que a a produção nacional de lingerie erótica está entrando em colapso, uma vez que grande parte dos tecidos especiais vem do exterior.

O fascismo economico em construcao no Brasil - Impostos de Importacao

A obsessão das autoridades da área econômica é tão grande, sobretudo em matéria de comércio exterior, que elas não diante de nada, mesmo adotando procedimentos anticonstitucionais, para proteger não se sabe quais interesses, ou posições difusas de balança de comércio.
Apenas de que o aumento tenha sido superior a 30%, como a lei autoriza, isso é 100% fascismo, do mais puro, e do mais descarado.
Paulo Roberto de Almeida 



Bárbara Pombo, de São Paulo
Jornal Valor Econômico, 06/03/2012

A fabricante Komeco obteve sentença da Justiça Federal em Santa Catarina que reduz o Imposto de Importação sobre peças para a fabricação de aparelhos de ar-condicionado do tipo "split". Para proteger a indústria nacional, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) elevou a alíquota de 14% para 25%. A medida, temporária, passou a valer em 1º de outubro. "O custo final para a empresa teria aumento de 10%", afirma o advogado da empresa, José Antônio Valduga, do Blasi & Valduga Advogados. "A diferença corresponde a até três vezes a margem de lucro do negócio."
Na sentença, o juiz Marcelo Krás Borges, da 1ª Vara Federal de Florianópolis, suspendeu o aumento por considerar que o governo não observou as condições estabelecidas na lei que dispõe sobre a tarifa das alfândegas (Lei nº 3.244, de 1957). Uma delas é de que a alíquota seja alterada em, no máximo, 30%. Segundo o advogado da Komeco, a elevação, no caso, foi de 78,5%. "O valor das peças seria reajustado em 18,2% se essa regra fosse seguida", afirma Valduga.
A lei prevê ainda que a elevação do imposto deve ter justificativa fundamentada, além de ser precedida da realização de audiência pública com as empresas do setor afetado. Para o juiz, o poder do governo de alterar a alíquota do Imposto de Importação não é ilimitado. "A União não pode utilizar conceitos genéricos e destituídos de significado, como motivação econômica de ordem global, para arbitrariamente aumentar um tributo e inviabilizar várias empresas", diz o magistrado na decisão.
No processo, a União alega que a medida tem o objetivo de proteger a indústria nacional "diante da perda de competitividade" em relação aos importados e da "consequente redução de encomendas". Na decisão, o juiz afirma que o governo "confessou explicitamente" que elevou as alíquotas a pedido de fabricantes instalados da Zona Franca de Manaus. "A União não pode servir de instrumento de um grupo empresarial em detrimento de outro, devendo preservar a livre concorrência e a busca do pleno emprego", diz o magistrado. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional pode recorrer da decisão. Procurada pelo Valor, não retornou até o fechamento da edição.
Advogados consideram a decisão relevante por resgatar argumentos da lei de 1957 esquecidos ao longo do tempo. "Os contribuintes desconhecem que esses requisitos existem. Por isso, questionam pouco", afirma Alessandra Krawczuk Craveiro, sócia do Guerra, Doin e Craveiro Advogados. Segundo ela, há duas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) das décadas de 1960 e 1970 que ressaltam a necessidade de a União justificar aumentos de impostos.
Para as advogadas do Tozzini Freire Advogados, Ana Cláudia Utumi e Vera Kanas, a decisão garante os direitos do importador. "É muito importante porque vai no contrafluxo da política atual de proteção da indústria local", afirma Vera. Segundo Fernando Ayres, do Mattos Filho Advogados, a falta de audiências pode trazer resultados opostos do que espera o governo. "Não estamos falando de um produto importado pronto. A empresa gera empregos e foi afetada por uma medida que deveria protegê-la", diz.

A frase de todos os tempos - Montaigne, sobre os livros

Sobre os livros:
C'est la meilleure des munitions que j'aie trouvée en cet humain voyage.
Montaigne

Livros da Franca: um sobre o Brasil pre-independencia

Recebido da France Info, sobre os livros mais recentes publicados na França, entre eles um sobre conflitos e intrigas no Brasil pré-independência, misturando personagens conhecidos e outros inventados.
Vou procurar saber mais sobre o autor e seus livros...
Por falar em France Info, vou estar na France Culture, na próxima terça-feira, dia 13, mas as 6h45 da manhã (ou seja, 2h45 do Brasil), para falar justamente do Brasil.
Muito cedo para ser ouvido por meus amigos do Brasil, mas provavelmente depois vou dispor do link da emissão, que provavelmente se fará no quadro dos "Enjeux Internationaux", com o jornalista Thierry Garcin.
Paulo Roberto de Almeida 


Bonjour Paulo Robert,
Alerte France Info


Des livres aux quatre coins du monde
Le 10 mars 2012 à 10h45 par Valérie Expert
Les coups de coeur de Valérie Expert, Rosa Tandjaoui de la librairie "Des Orgues" à Paris et Gérard Collard, de "La griffe noire" à St Maur.
© Grasset, Lattès, Le Passage, Albin Michel


Les années fastes de Chan Koonchung chez Grasset
Un personnage un peu loufoque part à la recherche du mois de février qui a disparu. Une critique sur la société chinoise, construite et très franche.
Résumé : Pékin, 2013. La Chine vit son heure de gloire, alors que le monde n’a pas réussi à se relever de la crise économique. Fort et prospère, le pays semble flotter dans un équilibre harmonieux, les gens se sentent libres, capables de réaliser leurs rêves, si tant est qu’ils ne franchissent pas certains interdits.
L’écrivain Lao Chen, habitant satisfait dans la torpeur de Pékin, a grandi entre Taïwan et Hong-Kong. Un jour, il rencontre quelques amis de longue date, qui lui font entrevoir une tout autre réalité : Fang Caodi lui répète, inquiet, qu’un mois entier a disparu, Xiao Xi, anxieuse, change sans cesse d’adresse élec-tronique, convaincue d’être surveillée par les autorités. Et la population entière semble frappée d’amnésie collective…
Lao Chen va bientôt être emporté malgré lui par la vague des quelques contestataires, et peu à peu, il va découvrir, derrière le masque de perfection, le vrai visage de la Chine: une face cachée derrière des illusions aveuglantes…


Le passé continu de Neel Mukherjee chez Lattès. 

Un roman qui explose l'image de l'Inde exotique où la femme est très méritante.
Résumé : Ritwik Gosh, 22 ans, ayant quitté sa ville natale de Calcutta après la mort de sa mère, décide de s’établir en Angleterre dans les années 1990 avec l’espoir de repartir à zéro. Mais pour cela, Ritwik doit commencer par donner un sens à son passé, et surtout exorciser les relations dévorantes qu’il a entretenues avec sa mère, et qui lui ont laissé tant de cicatrices…
Ritwik va tenter sa chance à Oxford, puis à Londres, mais peu à peu son existence se délite dans les bas-fonds incertains de la ville, là où survivent les immigrants illégaux. Pour conjurer sa solitude, il s’évade dans l’écriture, et imagine la vie d’une Anglaise établie au Bengale, Miss Gilby, qui enseigne l’anglais, la musique et les bonnes manières occidentales à l’épouse d’un notable bengali, juste avant la partition de l’Inde. Ritwik est logé chez une vieille dame de 86 ans, Anne Cameron, fragile et blessée, qui lui offre l’hospitalité en échange de soins dont elle a besoin. Une nuit, dans les environs peu sûrs de King’s Cross, Ritwik fait la rencontre du mystérieux Zafar bin Hashm, incroyablement riche, possible marchand d’armes. Ritwik pourra-t-il enfin trouver la rédemption à laquelle il aspire tant ?
Ce roman puissant, plein de compassion, écrit avec une implacable honnêteté, explore avec talent les liens qu’entretient le héros avec le réel et l’imaginaire.



Pour tout l'or du Brésil de Jean-Paul Delfino aux éditions Le Passage.

Une fresque historique sur le Brésil et ce qui a poussé les européens vers ce pays.
Novembre 1755, Lisbonne. Un tremblement de terre historique ravage la capitale du Portugal. Pour la reconstruire, le Marquis de Pombal fait appel à Dom Cristiano da Fonseca, jeune fils d’un commerçant lisboète. Au même instant, Zumbi, fils d’esclave, quitte Rio de Janeiro pour faire fortune dans la quête de l’or et des diamants à Ouro Preto, au Brésil.
Au fil de leurs aventures, les deux hommes verront leurs destinées se croiser et se déchirer, sur fond de soif de l’or, d’essor du Brésil, du bannissement du Marquis de Pombal, d’aspiration à l’indépendance du Minas Gerais, des conspirations indépendantistes, de confréries de Nègres libres.
Dans cette saga romanesque historique, Zumbi et Dom Cristiano da Fonseca tutoieront les anges et plongeront tour à tour dans les affres de la déchéance, aux côtés de personnages emblématiques du Brésil et du Portugal que sont Tiradentes, le sculpteur estropié Aleijadinho, la dynastie des Tavora, le musicien Domingos Caldas Barbosa ou encore Chica da Silva et Chico Rei.


Les règles du jeu d'Amor Towles chez Albin Michel.

Un livre de détente très bien écrit.
New York, fin des années 30, entre Grande Dépression et Seconde Guerre mondiale, une ville qui se réinvente chaque jour, celle des grandes comédies américaines où des héroïnes sophistiquées et sarcastiques se lancent à la conquête des beaux quartiers sur un air de Gershwin… Katey (née Katya), la narratrice, dactylo dans un cabinet juridique, dissimule soigneusement ses origines (parents immigrés, Brooklyn). Elle a 25 ans, une intelligence redoutable, des nerfs d’acier, un esprit mordant et de l’ambition à revendre. Un soir de réveillon en compagnie de sa colocataire Eve, elle croise l’aristocratique Tinker Grey, un jeune et séduisant banquier qui n’est pas insensible à son charme. Mais le destin en décidera autrement. Responsable de l’accident de voiture qui a défiguré Eve, Tinker installe la blessée dans son luxueux appartement de Central Park. Katey débute une brillante carrière aux éditions Condé Nast. Trente en plus tard, elle tombe sur deux portraits de Tinker dont on a perdu la trace, et se souvient de celui qui a changé son destin… "Si vous avez un jour rêvé de faire vos courses chez Bendel’s, boire des martini gins dans l’hôtel particulier d’une débutante, écouter du jazz jusqu’aux petites heures de la nuit, alors ce livre est pour vous et plus encore ! Je l’ai a-do-ré." The Observer Descendant d’une des grandes familles wasp du Mayflower, diplômé de Yale University, Amor Towles a fait une brillante carrière dans la finance. Les règles du jeu est son premier roman.




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Sobre o escritor francês Jean-Paul Delfino, o que encontrei na internet: 
Roman Pour Tout l'Or du Brésil (2011): http://claudialucia-malibrairie.blogspot.com/2011/07/jean-paul-delfino-pour-tout-lor-du.html
Roman Zumbi (2009): http://www.biblioblog.fr/post/2009/08/27/Zumbi-Jean-Paul-Delfino
Roman Samba Triste (2007): http://sylire.over-blog.com/article-7340547.html
Entrevista em 2006: http://www.evene.fr/livres/actualite/interview-jean-paul-delfino-trilogie-bresil-ombre-condor-421.php 
Roman Corcovado (2005): http://www.editions-metailie.com/fiche_livre.php?id_livre=818
Chez Googlehttp://www.google.fr/webhp?sourceid=chrome-instant&ix=seb&ie=UTF-8&ion=1#hl=fr&output=search&sclient=psy-ab&q=Jean-Paul%20Delfino&oq=&aq=&aqi=&aql=&gs_sm=&gs_upl=&gs_l=&pbx=1&fp=c67f37619ad58dca&ix=seb&ion=1&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.,cf.osb&biw=1335&bih=783
Chez Fnac (todos os livros): http://recherche.fnac.com/ia279684/Jean-Paul-Delfino
Wikipedia

Jean-Paul Delfino

Jean-Paul Delfino, né le 1er août 1964 à Aix-en-Provence, est un romancier français.

Bibliographie[modifier]

Littérature
  • L’Ile aux Femmes
(Métailié Noir – 1999)
  • Tu touches pas à Marseille
(Métailié Noir – 2000 – Prix du Polar de Saint Quentin en Yvelines)
  • La Faction
(Atout Éditions – 2000)
  • De l'eau dans le grisou
(Métailié Noir - janvier 2001)
  • Chair de Lune
(Métailié Grand Format - 12 septembre 2001 – Prix des libraires de Vienne - Prix des libraires de Tarbes Métailié Poche – mars 2008)
  • Embrouilles au Vélodrome
(Métailié Noir - 2002)
  • Droit aux brutes
(ADCAN-Vivendi Diffusion – 2002)
  • Corcovado
(Métailié Hors collection – avril 2005 Point Grands romans poche – avril 2006 Record Editora Brasil – juillet 2005 – Legua Editora – mars 2008) (Prix Amerigo Vespucci de Strasbourg – Prix Gabrielle d'Estrées de Chambray-lès-Tours)
  • Dans l’ombre du Condor
(Métailié Hors collection – avril 2006 Record Editora Brasil – juillet 2006)
  • Samba triste
(Métailié Hors collection – mai 2007 Record Editora Brasil – juillet 2008)
  • Zumbi
(Buchet-Chastel - mai 2009 - Premier Prix du Festival de littérature de Cluses)
  • Pour tout l'or du Brésil
(Le Passage - mai 2011)
Collectif
  • Bleu, blanc, sang
(Fleuve Noir pour la France – Gialli Mondadori pour l’Italie – 2002)
  • La fiesta dessoude
(L’écailler du Sud – 2001)
  • Meurtres sur un plateau
(L’écailler du Sud – 2003)
  • Le tacle et la plume
(L’écailler du Sud – 2003)
  • Saudade
(avec Cédric Fabre et Gilles Del Pappas) (CLC – avril 2005)
  • Va y avoir du sport !
(Gallimard Jeunesse – 2006)
Documents
  • Brasil Bossa Nova
(Edisud - 1988 - Grand Prix du Label France Brésil – Préface de Georges Moustaki)
  • Brasil : a musica
1ère anthologie de la musique populaire brésilienne en Europe (Parenthèses – 1998)
Jeunesse
  • Plus fort que les montagnes
(Éditions L'Envol - novembre 2001)
  • Gaïa, le peuple des Horucks, et tout ce qu’il advint…
(Éditions L'Envol – juin 2002)
  • L’incroyable histoire de Momo-le-Mérou
(Éditions L’Envol – mai 2003)
  • Mais où est passée Princesse Lulu ?
(CLC Éditions – 2004)
  • Balduino, fils du Brésil
(Éditions Pif Gadget – 2006)
Pièces radiophoniques
  • Le Triangle d'or
(Radio France - 2001)
  • Enfants, les nouveaux esclaves du football
(Radio France - 2001)
  • La mort après la vie
(Radio France - 2001)
  • Des cadavres en cascade
(Radio France - 2002)
  • De si gentils petits chats…
(Radio France - 2002)
  • Le Fossoyeur des espérances
(Radio France - 2003)
  • Bon appêtit !
(Radio France - 2003)
  • Un dernier, pour la route…
(Radio France – 2004)

Distinctions[modifier]

  • Grand Prix du Label France-Brésil (1988)
  • Prix du Polar de Saint Quentin en Yvelines (2000)
  • Prix des libraires de Vienne (2001)
  • Prix des libraires de Tarbes (2002)
  • Obtention d’une bourse d’encouragement à l’écriture du Centre National des Lettres (2002)
  • Lauréat de la Bourse Stendhal du Ministère des Affaires Etrangères (2002)
  • Prix International Amerigo Vespucci de Strasbourg (2005)
  • Prix Gabrielle D’Estrée de Tours (2005)
  • Représentant pour la France des journées de la francophonie aux consulats
de Rio de Janeiro et de Belo Horizonte (2006)
  • Invité lors de l’année de la France au Brésil, pour la Biennale du Livre de Rio de Janeiro
(10/20 septembre 2009)

Lien externe[modifier]

Interview de Jean-Paul Delfino pour la revue InterCDI : http://www.intercdi-cedis.org/spip/intercdiarticle.php3?id_article=1651