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domingo, 9 de junho de 2019

O Brasil dos generais e a França dos liberais - livro de Paulo Cesar Gomes

O Brasil dos generais e a França dos liberais: no meio, exilados políticos vigiados

Pesquisador lança livro em que aborda as relações entre os governos: de um lado, a ditadura que expulsava brasileiros e de outro, a democracia que acolhia os exilados, sem deixar de monitorá-los

São Paulo –  Pesquisador e criador de um site voltado à história da ditadura brasileira, Paulo Cesar Gomes dedicou quatro anos a um trabalho que resultou no livro Liberdade vigiada: as relações entre a ditadura militar brasileira e o governo francês – do golpe à anistia (editora Record), que terá lançamento neste sábado (8), às 16h, na livraria Tapera Taperá, localizada na Galeria Metrópole, na região central de São Paulo. Um desses quatro anos foi em Paris, e o autor lembra que não se trata de um trabalho de história oral, com entrevistas e depoimentos. “Eu trabalhei com documentos oficiais ostensivos e sigilosos tanto da diplomacia francesa quanto da brasileira, além dos acervos dos órgãos de segurança e informações ligados ao Itamaraty (Divisão de Segurança e Informações do Ministério das Relações Exteriores e Centro de Informações do Exterior). Fiz essa escolha porque quis que o cerne do meu trabalho fosse a visão oficial das relações franco-brasileiras durante a ditadura”, explica.
Seu interesse estava relacionado ao fato de que a Europa em geral e Paris em particular concentrou o maior número de brasileiros que tentavam escapar das perseguições do regime instalado em 1964. “Eu queria entender como as relações bilaterais foram influenciadas pelo golpe de Estado e pela instauração de um regime de exceção do Brasil, já que, além da presença de exilados brasileiros, a imprensa francesa, até mesmo a vertente mais conservadora, adotou posições muito duras acerca da tomada do poder pelos militares. Não podemos esquecer que a França é reconhecida como o berço da democracia liberal, além de ter construído a tradição de ser uma terra de asilo”, observa o pesquisador, que também assessorou a Comissão Nacional da Verdade.
Suas pesquisas narram, por exemplo, a atuação do general Aurélio de Lyra Tavares como embaixador do Brasil na França, de 1º de junho de 1970 a 16 de dezembro de 1974. “Foi o período em que se buscou estabelecer regras mais rígidas para o monitoramento de brasileiros opositores ao regime no exterior. Esse período foi também quando as transações comerciais de armamentos militares atingiram seu auge como, por exemplo, a compra dos caças Mirage, que custaram uma fortuna ao Brasil e foram exibidos com grande pompa no desfile de 7 de setembro de 1973”, diz o historiador. Lyra Tavares também foi ministro do Exército e integrante da Junta Militar que governou o país durante seis meses entre 1966 e 1967.
À primeira vista, pode surpreender o fato de a França ter mantido sob observação os brasileiros exilados, por sua tradição liberal. Mas, embora os acolhesse, o país – também interessado em desenvolver relações comerciais – sempre esteve atento às suas atividades políticas, lembra Gomes. Mesmo seus líderes à época, o presidente Charles de Gaulle e o primeiro-ministro, Georges Pompidou, nunca manifestaram-se criticamente em relação à ditadura na nação sul-americana. O mesmo não aconteceu em relação à imprensa francesa, mesmo a conservadora, como aponta o pesquisador.
 Quando se pensa em 1964, lembramos imediatamente dos Estados Unidos, no contexto da Guerra Fria. Por que a França? Qual foi seu interesse?
As relações dos Estados Unidos e da França com o Brasil são muito distintas. O Brasil está na zona de influência estadunidense e, como outros pesquisadores já demonstraram, os Estados Unidos tiveram uma atuação direta no golpe de 1964 e, não sem razão, foram os primeiros a reconhecer o regime que se instaurou após o rompimento constitucional. Assim, o governo dos EUA estava muito bem informado do que ocorria no Brasil. Há inúmeros documentos que comprovam essa configuração histórica. Inicialmente, meu interesse em analisar as relações franco-brasileiras após o golpe estava ligado ao fato de que Paris foi a capital europeia que recebeu o maior número de brasileiros que buscavam escapar das perseguições políticas que vinham sofrendo no Brasil. Eu queria entender como as relações bilaterais foram influenciadas pelo golpe de Estado e pela instauração de um regime de exceção do Brasil, já que, além da presença de exilados brasileiros, a imprensa francesa, até mesmo a vertente mais conservadora, adotou posições muito duras acerca da tomada do poder pelos militares. Não podemos esquecer que a França é reconhecida como o berço da democracia liberal, além de ter construído a tradição de ser uma terra de asilo.
Após a Lei de Acesso à Informação (LAI), promulgada no final de 2011, assim que os documentos sigilosos do Itamaraty, bem como os acervos dos órgãos de informações ligados a esse ministério, foram liberados para o público, fui consultá-los. Na medida em que eu ficava mais familiarizado com o modus operandi do Itamaraty desde os momentos posteriores ao golpe, percebi que as questões eram mais complexas do que eu havia pensado inicialmente. Por esse motivo, resolvi ampliar o objetivo do meu trabalho e comecei a desenvolver uma pesquisa mais aprofundada sobre as relações franco-brasileiras. Decerto, o Brasil não tinha a mesma importância para a França como tinha para os Estados Unidos. Ao mesmo tempo, nosso país não era desprezível no contexto mundial. Havia interesse da França não apenas de reforçar sua influência cultural, que desde a 2ª Guerra vinha decrescendo, mas também havia a intenção de fortalecer as relações comerciais com o Brasil. É preciso lembrar que, ao longo do século 20, a França se especializou na venda de armamentos militares e esse comércio representa, até hoje, uma parcela muito significativa do PIB francês. Nesse sentido, é muito interessante analisar a tensão que começou a se criar entre as denúncias feitas por exilados brasileiros, por religiosos, pela imprensa e por setores da sociedade franceses, até mesmo alguns parlamentares, e a posição oficial do governo francês diante da ditadura. Ao longo de todo o período que analisei, o governo francês fez prevalecer seus interesses comerciais e financeiros e nunca emitiu qualquer crítica oficial ao Brasil. Quando ocorria de haver algum questionamento direto sobre esse posicionamento, a resposta padrão era a de que a França adotava o princípio de não intervir em questões internas de outros países.
De Gaulle reconheceu imediatamente o novo regime brasileiro? E quanto ao primeiro-ministro Pompidou?
Ao contrário dos Estados Unidos, logo após o golpe, os meios governamentais franceses não entenderam muito bem o que estava acontecendo em nosso país. No entanto, assim que Castello Branco foi eleito indiretamente pelo Congresso Nacional, a França reconheceu o novo regime. O governo de Jango era visto pelos meios diplomáticos franceses como muito bagunçado e instável. Posso citar, por exemplo, dois conflitos importantes que aconteceram entre os dois países nesse período: o contencioso franco-brasileiro e a chamada “guerra da lagosta”. Assim, ao menos no âmbito das correspondências sigilosas, a queda de Goulart foi muito bem avaliada pelo governo francês, pois, aparentemente, os militares trariam mais ordem ao país.
De Gaulle tinha uma visita oficial agendada para o Brasil em razão de um convite feito ainda durante o governo de Goulart. De início, chegou-se a comentar a possibilidade de excluir o Brasil da viagem, que incluía diversos outros países da América Latina. No entanto, quando o governo brasileiro soube, extraoficialmente, dessa possibilidade, tratou de reforçar o convite, que foi prontamente aceito. A visita ocorreu em outubro de 1964. O presidente francês foi recebido com euforia por todos os lugares por onde passou. Há diversos registros iconográficos dessa viagem. O evento acabou simbolizando internacionalmente o reconhecimento do regime militar por uma grande potência mundial, o que foi excelente para a imagem externa do Brasil. Assim, nem o general De Gaulle, nem Pompidou emitiram publicamente qualquer crítica ao novo governo brasileiro. A mesma postura se manteve até o início da década de 1980, com a chegada de (François) Mitterrand ao poder. De todo modo, nem mesmo nesse período chegou a haver uma mudança radical de posicionamento da França com relação ao Brasil.
 Essa colaboração não chega a ser surpreendente, quando imaginamos que a Europa, particularmente a França, ainda que tivesse um governo conservador, era um destino comum dos exilados brasileiros? 
Em um primeiro momento, esse monitoramento dos exilados brasileiros tanto pela ditadura como pelo governo francês pode parecer surpreendente. No entanto, quando se observa o contexto da época com mais atenção, percebemos que a França, embora acolhesse esses indivíduos, sempre esteve atenta às suas atividades políticas. Um dos requisitos para conseguir a carta de residência, por exemplo, era não se envolver em atividades políticas. De todo modo, é possível observar que os militantes que tiveram algum tipo de envolvimento com a luta armada eram observados com muito mais atenção. Assim, o tratamento dado aos primeiros exilados, que eram aqueles que tinham alguma ligação com o governo de Jango, tais como Samuel Wainer, Josué de Castro, Celso Furtado e até mesmo Juscelino Kubitschek, que já tinham projeção internacional, foi muito diferente daqueles que chegaram após 1968, sobretudo depois do golpe do Chile. Seja como for, embora tenha sido possível comprovar articulações pontuais entre os órgãos oficiais brasileiros e franceses, não consegui comprovar que essa colaboração tenha sido sistemática ao longo da ditadura.
 E havia também uma forte mobilização, na Europa, para denunciar os crimes da ditadura. Essas atividades eram monitoradas?
Sim. Essas atividades foram as que provocaram mais preocupação por parte da ditadura. A quantidade de documentos produzidos sobre todas as denúncias contra o Brasil feitas na Europa é assustadora. A imprensa europeia era minuciosamente analisada e tudo que fazia menção, sobretudo negativa, ao Brasil era incluído pela mala diplomática para ser enviado ao SNI. Além disso, as atividades políticas dos exilados eram detidamente vigiadas. Não podemos esquecer do papel fundamental que dom Helder Câmara exerceu nesse contexto. O bispo, que chegou a ter sua candidatura ao Nobel boicotada por pressões do governo brasileiro, buscou direcionar sua trajetória para denunciar no exterior não apenas as violações aos direitos humanos, mas também a extrema desigualdade social do país, característica brasileira muito marcante até os dias atuais.
Havia posições distintas, então, entre a imprensa e o governo francês?
Claramente. A imprensa francesa, até mesmo a mais conservadora, buscou denunciar desde os momentos posteriores ao golpe todos os abusos que eram cometidos pelas autoridades brasileiras. Foram raras as exceções de veículos, em geral pouco relevantes, que tinham uma posição anticomunista e, portanto, de apoio à ditadura. Por esse motivo, em diversas ocasiões, os diplomatas brasileiros, por ordem do SNI, buscaram interceder junto aos editores dos principais jornais franceses para tentar conter o tom das críticas ao Brasil. Nos arquivos do Itamaraty, há diversos exemplos dessa tentativa de censura por parte do governo brasileiro. Houve inclusive alguns embates entre o editor do Le Monde, por exemplo, e funcionários diplomáticos.
Como se dava a participação do Itamaraty? Havia um esquema de vigilância, de arapongas?
Durante algum tempo, chegou-se a pensar que a DSI-MRE e o Ciex eram órgãos autônomos, uma espécie de corpos estranhos apenas alocados no Itamaraty. No entanto, quando analisamos de maneira detalhada e comparativa a documentação produzida por esses órgãos, observamos que todas essas estruturas estavam interligadas. Os órgãos subordinados ao SNI utilizavam as informações produzidas cotidianamente pelo serviço diplomático para alimentar o sistema de espionagem da ditadura. Havia mesmo diretrizes sobre os temas que deveriam ser encaminhados diretamente ao SNI. Apenas recentemente se começou a entender a complexidade e a amplitude do sistema de informações estruturado pela ditadura. Havia a intenção de criar não apenas um instrumento de monitoramento dos chamados subversivos, mas pretendia-se implantar um mecanismo de controle social de maneira mais ampla. Interessava ao SNI não apenas as questões estritamente políticas, mas também tudo que tocasse temas relativos à moral e aos bons costumes.
 No Brasil ainda há grande dificuldade em acessar determinadas informações relacionadas ao período autoritário. E na França?
Eu discordo em parte de que, no Brasil, haja dificuldades de acessar documentos relativos à ditadura. Desde 2011, com o surgimento da LAI, que foi criada no mesmo dia da Comissão Nacional da Verdade, o acesso aos documentos sigilosos da ditadura ficou muito mais fácil. No entanto, é preciso reforçar que os documentos produzidos pelos órgãos de segurança e informações ligados aos ministérios militares, incluindo aqueles produzidos pelos adidos militares no exterior, nunca foram liberados para a consulta pública. Embora a CNV tenha tido muitos problemas e limitações, o órgão foi muito importante para a disponibilização de documentos da ditadura para um público mais amplo, inclusive com um investimento considerável em digitalização. Na França, um dos berços da arquivística, essas questões são muito mais claras. Há um código do patrimônio que estabelece regras muito rígidas para o acesso a documentos sigilosos, incluindo os casos em que é possível haver exceções. Na França, eu tive acesso a todos os documentos que solicitei para consultar. No entanto, ainda há muitos registros que se encontram dentro do prazo de manutenção do sigilo. Por isso, nos próximos anos, é possível que muito mais detalhes do que consegui pesquisar sejam acessados com a liberação paulatina dos acervos concernentes ao Brasil.

Bolsonaro e a égide do excesso - Rodrigo Levino (Epoca)

A esta altura, aqueles não bolsonaristas que votaram no capitão para evitar a volta dos petistas ultra-corruptos já devem estar arrependidíssimos, não por terem votado contra os petralhas, mas por terem escolhido um dos piores presidentes que o Brasil já teve, senão o pior, absoluta e relativamente (a Dilma é hors concours, pois era apenas um poste desmiolado que provocou a maior recessão de nossa história, mas na continuidade da formidável inépcia administrativa e da gigantesca corrupção dos governos petistas).
Estamos não só com um homem totalmente despreparado para o exercício do cargo, sem qualquer noção de governança, mas igualmente com uma tropa de aloprados que pode representar décadas de atraso para o Brasil. Pode não: já está representando, dentro e fora do Executivo.
A classe média deve estar profundamente preocupada, com o impasse criado por essa tropa de malucos (os que não se enquadram na tribo lutam bravamente para manter o mínimo de racionalidade e de operacionalidade no governo). Não temos muita esperança de que a coisa melhora, pois segundo o dito popular, pau que nasce torto...
Não sou responsável pelo desastre, e tenho me esforçado para fazer alertas gerais contra as maiores loucuras e impropriedades. Sinto pelo país, passando vergonha aqui dentro e lá fora...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 9 de junho de 2019

Bolsonaro e a égide do excesso

Inebriado de muitas vontades e pouco tutano nas ideias, o presidente proclama um futuro tão forte na realização atabalhoada quanto arriscado nas consequências

Rodrigo Levino
Revista Época, 08/06/2019
Presidente Jair Bolsonaro está em visita oficial à Argentina Foto: Agustin Marcarian / Reuters
Presidente Jair Bolsonaro está em visita oficial à Argentina Foto: Agustin Marcarian / Reuters
Diz o ex-chanceler americano Henry Kissinger, em seu livro Ordem Mundial, que ‘a missão suprema de quem governa é moldar o futuro dos governados’. O apoio ao cumprimento dessas intenções pode tanto investir no reforço de identidades sociais e políticas pré-existentes, como Otto Bismarck na construção da Alemanha, ou derivar até uma nova cosmovisão, como foi capaz Kamel Atartük, na Turquia.  

Veja, Kissinger cita outros tantos exemplos, inclusive do próprio Nixon, a quem serviu como ponte no restabelecimento das relações diplomáticas com a China. Mas as pretensões, se não tão claramente definidas para o próprio presidente, mas certamente por gente que o rodeia, acho que passeiam pelas inspirações possíveis acima mencionadas, nos termos gerais de reforma e cosmovisão. Isso para o pessoal que confunde política com RPG no Planalto. Sigamos.  

A verdade, assinala o velho conselheiro de presidentes, é que poucos na história são capazes de feitos dessa magnitude. Quer dizer, de construir pontes com o porvir, de estabelecer, organizar e liderar hoje a construção de um legado.
Leia mais: Os Bolsonaros têm tentado se comportar (um pouco e por enquanto) 

Imaginemos que o presidente Jair Bolsonaro tenha em sua mente um panorama desse futuro para o Brasil e sabe exatamente como prepará-lo. Não é demais imaginar, pela atuação do governo nos últimos cinco meses, que o excesso é a égide desse futuro, a desmesura, o ímpeto aliado a escassez de reflexão. 

A húbris bolsonarista se manifesta, por exemplo, quando o presidente vai até o Congresso despachar um projeto que abranda leis de trânsito — dando o fim ao exame toxicológico para motoristas profissionais (é a legalização do arrebite) e concedendo permissão de direção mesmo a motoristas que tenham atingido o limites de pontos na CNH — um ramo da vida moderna que ceifa, segundo dados do Ministério da Saúde de 2016, cerca de 40 mil vidas por ano no Brasil —, sem qualquer embasamento a não ser o desprezo pelos limites; Isso no mesmo dia em que caduca a medida provisória do marco regulatório do saneamento básico, essa sim, uma sinalização clara de compromisso com as gerações futuras. Quem disso usa, disso cuida. Dessa articulação pró-meio ambiente o governo resolveu largar mão. 

Há uma bom exemplo desse pacto na previsão do Ministério dos Transportes de investir até R$ 100 bilhões nas rodovias nacionais nos próximos quatro anos. É uma notícia alvissareira para quem se arrisca dirigindo nesse país, como os caminhoneiros a quem volta e meia o governo recorre ou se acanha. A qualidade das estradas também concorre para a redução dos acidentes. Mas o que poderia ser o início de um círculo virtuoso foi atropelado pela presunção, pela vaidade de dar, a despeito do que preguem as estatísticas, "o prazer de dirigir" ao motorista brasileiro, esse monumento de responsabilidade e segurança. O argumento do presidente foi explanado numa de suas live, com estética pendida para anúncio da Al Qaeda, como "o cara não é imbecil" de entrar numa curva a oitenta por hora acima do permitido. 
Junte ao abrandamento das regras de trânsito a eficiência capenga da nossa justiça, fermento de impunidade, e a única expressão a que podemos recorrer é "Deus tenha misericórdia dessa nação". No que as medidas defendidas pelo governo podem impedir que escárnios como a soltura do ex-deputado paranaense Carli Filho não se repitam? 

Se é verdade que a liderança inspira, como o "racheiro" que põe vidas em risco enquanto alimenta seu prazer de dirigir não vai se sentir premiado e representado por quem alarga os limites de pontos permitidos na CNH, permitindo que ele permaneça nas ruas afiando sua letalidade? 

A mesma estratégia de confronto e terra arrasada tem sido executada no Ministério da Educação, de onde sai todo tipo de milacria autoritária e inoperância gerencial, mas nenhuma articulação ou satisfação a respeito do futuro do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), fundamental para o planejamento a longo prazo do MEC.  

A força tem sido aplicada no desmonte, no deboche e no desprezo pelos focos de oposição, reais e imaginários, enquanto o que aponta para o futuro e é fundamental para o desenvolvimento social, como a aplicação da Política Nacional de Alfabetização, é deixado à margem. Política essa, aliás, que é lavra do atual governo, assinada em abril passado, e que se bem defendida e afinada junto à sociedade, pode ser um marco importante na educação. A soberba de subjugar os adversários, no entanto, é o que parece mover a instituição. 

A tal húbris, coisa dos gregos, a que os romanos chamavam petulantia, com raras exceções não leva ao erro trágico. Dos poucos excessos aqui listados, por exemplo, podem sair aumento de mortes nas estradas, adiamento do processo de universalização do saneamento básico assim como da alfabetização, alicerces de futuros promissores.  

Inebriado de muitas vontades e pouco tutano nas ideias, o presidente proclama um futuro tão forte na realização atabalhoada quanto arriscado nas consequências. Podia ouvir Clitemnestra, rainha de Agamemnon, tragédia de Ésquilo, quando recomendou que ‘dominem os conquistadores a soberba/ e não se deixem arrastar pela cobiça/ a temerárias, a sacrílegas pilhagens!/ A luta não termina com a vitória; falta/ a volta, que é metade de um longo caminho’. Como estaremos ao final deste, dirigidos por uma gente tão sem comedimento?
Rodrigo Levino, de 36 anos, é cozinheiro. Atuou e colaborou como jornalista por 12 anos na Folha de S.Paulo , Playboy , Poder , piauí e em outras publicações


sábado, 8 de junho de 2019

O povo bolsonarista: anti-iluminismo que descamba para o fascismo - Claudia Antunes (Epoca)

Bolsonaristas expulsam da 'nação' quem não faz parte de seu 'povo'

É um pensamento que ultrapassa a ala dita olavista do governo, como ficou patente em uma entrevista que o general Augusto Heleno deu recentemente

Revista Época, 8/06/2019

É frequente na retórica de autoridades do governo Bolsonaro a pretensão de falar e agir em nome do “povo”. Os olavistas do governo, como o chanceler Ernesto Araújo, estão entre os que mais batem nessa tecla em suas declarações.
No dia da manifestação pró-Bolsonaro ocorrida no final de maio, por exemplo, Araújo escreveu no Twitter: “O Brasil caminha rumo ao exercício do poder pelo povo. Rumo a desfazer as amarras que sempre ataram o povo: amarras políticas, econômicas e também amarras ideológicas e culturais do politicamente correto e do marxismo de contrabando”.
Na retórica do governo Bolsonaro, uma parte do povo — às vezes chamada de “os homens de bem” — é tomada por sua totalidade, mesmo quando se sabe que, até no universo dos brasileiros que votaram no presidente, o “povo” do tuíte de Araújo é uma fração do todo. Em relação a várias iniciativas do governo, como a liberalização da posse e do porte de armas, as pesquisas mostram que uma maioria até mais ampla do que o conjunto dos cidadãos que não votaram em Bolsonaro discorda de suas posições .
Como em tudo que faz parte da ideologia bolsonarista, não há nada de original nisso. Em uma entrevista imperdível ao repórter André Duchiade, do “Globo”, o historiador israelense Zeev Sternhell, especialista no pensamento anti-iluminista, lembrou que há duas concepções de nação.
Os iluministas — que se insurgiram contra a junção de fé e poder e desenvolveram a ideia da igualdade dos homens e dos direitos humanos —, definiram a nação simplesmente como  um “conjunto de pessoas que vivem em um determinado território delimitado por certas fronteiras e obedecem ao mesmo governo”. A nação, disse Sternhell, “é vista com uma comunidade de cidadãos, que podem definir os seus próprios destinos”.
Na concepção anti-iluminista, que no século XX deu origem ao fascismo, a nação é vista como um corpo orgânico, “onde os indivíduos não têm interesses antagonísticos entre si”, explicou o historiador.  Segundo essa tradição, as pessoas, presas a culturas nacionais atávicas, não têm autonomia de decisão e compõem uma massa homogênea, cuja função é servir o Estado.
Os bolsonaristas demonstram que compartilham dessa concepção quando põem para fora da nação todos os que não consideram que fazem parte do seu “povo”. É um pensamento que ultrapassa a ala dita olavista do governo, como ficou patente na entrevista que o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, deu recentemente ao jornal “Valor”.
Ao comparar os protestos estudantis contra os cortes no ensino superior à manifestação pró-Bolsonaro, Heleno expulsou da sua nação particular os milhares de jovens —  muito mais diversos na sua cor e origem social do que os estudantes de 1968 — que saem às ruas porque veem sua esperança de futuro pela educação decepada por um governo obcecado pelo sexo alheio e por instrumentos de morte, sejam eles as armas propriamente ou volantes de carro.
“Uma das coisas que ficaram demonstradas na manifestação [a favor de Bolsonaro] é que existe uma grande parcela do povo brasileiro que foi para a rua com a bandeira do Brasil. Na manifestação dos estudantes havia pouquíssimas bandeiras do Brasil. Isso para mim é um absurdo, é fruto de toda essa doutrinação ideológica que foi feita nos últimos 20 anos. Então, nossos jovens não têm o país na cabeça”, disse Heleno, dias depois de Bolsonaro chamar os estudantes de “idiotas inúteis”.
O presidente  — secundado por um de seus ministros mais influentes  — transformou uma multidão diversa em uma turba de “doutrinados” por supostos alienígenas, sem capacidade de pensamento próprio, sem autonomia. Nada surpreendente para quem, em um banquete para Steve Bannon e Olavo de Carvalho na embaixada brasileira em Washington, em março, pronunciou a fala definidora do seu mandato: “Eu sempre sonhei em libertar o Brasil da ideologia nefasta de esquerda (...). O Brasil não é um terreno aberto onde nós pretendemos construir coisas para o nosso povo. Nós temos é que desconstruir muita coisa. Desfazer muita coisa. Para depois nós começarmos a fazer”.

Trabalhos mais acessados (maio-junho), Academia.edu - Paulo Roberto de Almeida

Estes são os meus papers mais acessados na plataforma Academia.edu apenas no último mês.

Paper Engagement – one month
From 9/05/2019 a 8/06/2019

Works by Paulo Roberto de Almeida

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A Ordem do Progresso, Marcelo P. Abreu - resenha Gladson Miranda
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General Santos Cruz: comandando da linha de frente
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1378) O desenvolvimento na era da globalização (2005)
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Dimensoes internacionais da guerra civil espanhola (1936-1939)
96 279 58
Por que o Brasil ainda não é um país desenvolvido?
95 556 18
Samuel Pinheiro Guimaraes: entrevista The Intercept - "Ernesto Araujo ridiculo"
93 93 32
Politica Externa Brasileira: passado, presente e futuro (2019)
88 88 31
Livros adquiridos online e via sebos, 2011-2019 - PRA
83 127 25
005) Os Anos 80: da nova Guerra Fria ao fim da bipolaridade (1997)
78 764 39
A Constituicao Contra o Brasil: Ensaios de Roberto Campos
74 445 107
054) As duas últimas décadas do século XX: fim do socialismo e retomada da globalização (2006)
68 2,653 166
Meridiano 47 Política externa brasileira: passado, presente e futuro Revista Brasileira de Política Internacional
67 67 21
107) A diplomacia brasileira perante o potencial e as pretensões belgas (2014)
57 2,042 45
Roberto Campos e a utopia constitucional brasileira (2018)
55 161 40
17) Globalizando: ensaios sobre a globalização e a antiglobalização (2011)
52 516 67
07) Relações Brasil-Estados Unidos: assimetrias e convergências (2005)
42 595 111
038) A relação do Brasil com os EUA: de FHC-Clinton a Lula-Bush: A economia política do relacionamento bilateral (2004)
40 396 92
039) Enciclopédia de Guerras e Revoluções do Século XX (2004)
38 1,200 160
056) Planejamento no Brasil: memória histórica (2006)
33 1,183 192
14) O Estudo das Relações Internacionais do Brasil (2006)
30 1,094 198
Formacao de uma estrategia diplomatica: Relendo Sun Tzu para fins menos belicosos
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A politica externa brasileira em debate: Ricupero, FHC e Araujo
27 3,202 187
Prata da Casa: livros de diplomatas publicados pela Funag, 2018
27 288 78
1297) Contra a antiglobalização: Contradições, insuficiências e impasses do movimento antiglobalizador (2004)
25 5,867 1,191
22) Prata da Casa: os livros dos diplomatas (Edição de Autor, 2014)
25 4,830 522
031) O Brasil e o sistema de Bretton Woods: instituições e políticas em perspectiva histórica, 1944-2002 (2003)
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007) OCDE, UNCTAD e OMC: uma perspectiva comparada sobre a macroestrutura política das relações econômicas internacionais (1998)
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Observatorio da Imprensa: artigos de Paulo Roberto de Almeida
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Carreira Diplomatica: respondendo a questoes de candidatos (+comentarios
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Celso Lafer: Relacoes internacionais, politica externa e diplomacia brasileira: pensamento e acao (2018)
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Oliveira Lima, Nos Estados Unidos, Impressões políticas e sociais
22 358 36
04) Carlos Delgado de Carvalho, História Diplomática do Brasil (1998)
22 361 111
026) Une histoire du Brésil: pour comprendre le Brésil contemporain (2002)
20 103 20
19) Integração Regional: uma introdução (2013)
20 1,447 440
24) Codex Diplomaticus Brasiliensis: livros de diplomatas brasileiros (2014)
19 1,043 152
1601) Educação e desenvolvimento: como o Brasil vem falhando nos dois lados (2006)
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A Constituicao Contra o Brasil Ensaios de Roberto Campos sobre a Constituinte e a Constituicao de 1988
18 393 106
094) A economia do Brasil nos tempos do Barão do Rio Branco (2012)
18 613 56
001) O Paradigma Perdido: a Revolução Burguesa de Florestan Fernandes (1987)
18 318 47
T R A B A L H O S P U B L I C A D O S , 2 4 2 0
17 28 3
A Constituicao Contra o Brasil Ensaios de Roberto Campos sobre a Constituinte e a Constituição de 1988
17 145 43
2258) O desenvolvimento do Mercosul: progressos e limitações (2011)
17 200 47
1462) O Brasil e a nanotecnologia: rumo à quarta revolução industrial (2005)
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Falacias Academicas: um livro incompleto (2010)
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Falacias Academicas: ensaios sobre alguns mitos persistentes (draft book, 2010)
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2280) Espaco Academico - artigos P.R. Almeida (2001-2011)
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530) Brasil e OCDE: uma interacao necessaria - tese CAE (1996)
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12) Relações internacionais e política externa do Brasil: história e sociologia da diplomacia brasileira (2004)
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Globalizacao e agricultura: qual o lugar do Brasil?
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159) Um Darwinista Heterodoxo: Stephen Jay Gould e a Sobrevivência dos (Cientistas) mais Aptos (1988)
14 98 9
012) Mercosul, Nafta e Alca: a dimensão social (1999)
14 527 68
NEGRI, Camilo; RIBEIRO, Elisa S. (Org.) . Retratos Sul-Americanos: Perspectivas Brasileiras sobre História e Política Externa. Volumes I a IV
13 32 12
1866) O Brasil e o processo de ampliação do G-8: análise de uma arquitetura evolutiva (2008)
13 247 60
081) O império em ascensão (por um de seus espectadores): Oliveira Lima (2009)
13 432 14
074) Lula’s Foreign Policy: Regional and Global Strategies (2009)
13 96 21
A economia politica das relacoes economicas internacionais do Brasil: paradigmas e realidades, de Bretton Woods 'a atualidade
12 271 72
066) Do alinhamento recalcitrante à colaboração relutante: o Itamaraty em tempos de AI-5 (2008)
12 238 90
06) O Brasil dos Brasilianistas: um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000 (2002)
12 153 47
Política internacional, contexto regional e diplomacia brasileira, acompanhada de listagem seletiva da produção acadêmica em relações internacionais e em política externa do Brasil, de 1954 a 2014
11 30 11
Links para entrevistas no canal YouTube (11/11/2018)
11 133 14
Bumeran Chavez: fraudes en Venezuela (2015)
11 421 88
1646) O Brasil no contexto econômico mundial: 1820-2006
11 97 12
1035) A OMC e os países em desenvolvimento (2003)
11 283 40
043) A globalização e seus benefícios: um contraponto ao pessimismo (2004)
11 181 26
102) Oswaldo Aranha: na continuidade do estadismo de Rio Branco (2013)
11 465 43
01) O Mercosul no contexto regional e internacional (1993)
11 514 113
O que eu pensava sobre o globalismo em 2017? Uma reflexao em 2019
10 84 20
O pensamento estratégico de Varnhagen: contexto e atualidade
10 280 28
346) Estudos de Relacoes Internacionais do Brasil: Etapas da producao historiografica brasileira, 1927-1992 (1993),
10 252 82
Books by Paulo Roberto de Almeida, list (Feb 2014)
10 128 16
441) Mercosul e União Européia: Vidas Paralelas? (1994)
10 96 9
Contra a Corrente: ensaios contrarianistas sobre as RI do Brasil, 2014-2018 (2019)
9 140 43
Dossiê Globalismo: Brasil Paralelo e seu seguimento
9 249 75
2101) O Fim da História, de Fukuyama, vinte anos depois: o que ficou? (2010)
9 57 24
1381) Um diplomata a cavalo: Duarte da Ponte Ribeiro (2005)
9 50 16
016) A Política da Política Externa: os partidos políticos nas relações internacionais do Brasil, 1930-1990 (2000)
9 238 55
010) Relações internacionais (1999)
9 110 37
CV Paulo Roberto de Almeida - Lattes
9 271 11
Lista de Trabalhos Originais de 2018 (3223 a 3390)
8 33 5
Miseria da Diplomacia: apogeu e declinio do lulopetismo diplomatico
8 326 66
Eleicoes presidenciais no Brasil: relacoes internacionais, politica externa e diplomacia brasileira, 1985-2018
8 360 71
Dossie Globalismo: Brasil Paralelo e seu seguimento
8 208 41
06Publicados2000-2001
8 34 2
Relacoes Brasil-EUA: um recorrente reinicio
8 111 33
28) Paralelos com o Meridiano 47: ensaios (2015)
8 375 81
108) Brasil no Brics (2015)
8 682 107
21) Nunca Antes na Diplomacia: a politica externa brasileira em tempos não convencionais (2014)
8 393 138
2424) Renato Mendonça, um intelectual na diplomacia (2012)
8 71 9
089) As relações Brasil-Estados Unidos durante os governos FHC (2011)
8 167 26
03) José Manoel Cardoso de Oliveira, Actos Diplomaticos do Brasil: tratados do periodo colonial e varios documentos desde 1492 (1997)
8 52 18
13) Formação da diplomacia econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império (2005)
8 94 62
08) Formação da diplomacia econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império (2001)
8 271 64
Guia de Organizações Internacionais das Américas
7 98 58
608) Brasileiros na Guerra Civil Espanhola, 1936-1939 (1999)
7 59 12
25) Rompendo Fronteiras: a academia pensa a diplomacia (2014)
7 772 98
11) The Drama of Brazilian Politics: From Dom João to Marina Silva (2014)
7 447 73
006) Actos Diplomaticos do Brasil; Introdução: Um roteiro de quatro séculos das relações internacionais do Brasil (1997)
7 113 29
105) Renato Mendonça: um pioneiro da história diplomática do Brasil (2013)
7 161 17
3252. A trajetoria economica do Brasil na era militar: crescimento e crises (2018)
6 95 17
Trade law and trade policies since the first globalization: the case of Brazil up to the First World War
6 55 20
2724) O Instituto Brasileiro de Relações Internacionais e a Revista Brasileira de Política Internacional: contribuição intelectual, de 1954 a 2014
6 67 13
23) Polindo a Prata da Casa: mini-resenhas de livros de diplomatas (2014)
6 590 89
2344) A diplomacia da era Lula: balanço e avaliação (2011)
6 203 59
1612) América do Sul: rumo à desintegração política e à fragmentação econômica? (2006)
6 45 1
782) Relações Internacionais e política externa do Brasil: uma perspectiva histórica (2001)
6 31 16
526) O legado do Barão: Rio Branco e a moderna diplomacia brasileira (1996)
6 514 61
051c) Cronologia das relações Brasil-EUA no contexto regional e mundial, 1994-2004 (2005)
6 37 8
013) O Brasil e o futuro do Mercosul: dilemas e opções (2000)
6 67 24
427) O Fim de Bretton-Woods?: a longa marcha da Organização Mundial do Comércio (1994)
6 203 18
Globalizacao e globalismo: um debate involuntario com Olavo de Carvalho
5 111 19
Política externa brasileira em debate: dimensoes e estratégias de inserçao internacional no pós-crise de 2008
5 191 111
Tratado Geral dos Minitratados (2018)
5 72 18
3023) A construcao do direito internacional do Brasil a partir dos pareceres dos consultores juridicos do Itamaraty: do Imperio a Republica (2016)
5 80 19
O pensamento estrategico de Varnhagen: contexto e atualidade
5 157 19
2723) Produção intelectual sobre relações internacionais e política externa do Brasil (1954-2-14)
5 250 62
2306) A economia política da velha Guerra Fria e a nova “guerra fria” econômica da atualidade: o que mudou, o que ficou? (2011)
5 397 39
2263) Historiografia econômica brasileira: uma tentativa de síntese bibliográfica (2011)
5 126 31
1986) Falácias acadêmicas, 6: o mito da Revolução Cubana (2009)
5 32 4
1931) Falácias acadêmicas, 3: o mito do marco teórico (2008)
5 47 10
1734) Sete teses impertinentes sobre o Mercosul (2007)
5 69 9
1227) Um exercício comparativo de política externa: FHC e Lula em perspectiva (2004)
5 38 13
800) Dez Regras Modernas de Diplomacia (2001)
5 57 5
086) O Bric e a substituição de hegemonias: um exercício analítico (perspectiva histórico-diplomática sobre a emergência de um novo cenário global)” (2010)
5 130 36
063) Planejamento Econômico no Brasil: uma visão de longo prazo, 1934-2006 (2008)
5 135 19
062) A ordem política e econômica mundial no início do século XXI: Questões da agenda internacional e suas implicações para o Brasil (2008)
5 31 9
055) Acordos minilaterais de integração e de liberalização do comércio: Uma ameaça potencial ao sistema multilateral de comércio (2006)
5 12 1
050c) A Chronology of Brazilian-U.S. Relations and Academic Publications, 1945-2003 (2005)
5 42 9
100) Brazil-USA relations during the Fernando Henrique Cardoso governments (2013)
5 219 39
Rubens Ferreira de Mello: o primeiro tratado brasileiro de direito diplomatico (1948)
4 46 3
QUINZE ANOS DE POLITICA EXTERNA ENSAIOS SOBRE A DIPLOMACIA BRASILEIRA, 2002-2017
4 387 117
Brazilian Diplomatic Thought Policymakers and Agents of Foreign Policy (1750-1964) (2016)
4 158 48
1848-1969Brasilia2008
4 40 8
Os Partidos Politicos nas Relacoes Internacionais do Brasil, 1930-1990 (1993)
4 213 57
Across the whale in (less than) a month: USA coast to coast, 2013
4 23 1
2784) Academia.edu: uma plataforma de informação e colaboração entre acadêmicos (2014)
4 89 4
2243) Rendas faustianas, punhos wagnerianos... (2011)
4 42 3
1820) Mercosul e América do Sul na visão estratégica brasileira: revisão histórica e perspectivas para o futuro
4 471 56
2562) A finada Alca e a ‘nova’ geografia comercial dos companheiros: diálogo (em 2003) com um ex-professor (2014)
4 24 10
1010) A política internacional do Partido dos Trabalhadores: da fundação do partido à diplomacia do governo Lula (2003)
4 63 19
444) Pierre Renouvin, ou a aspiração do total (1994)
4 67 8
071) Brazil and the G8 Heiligendamm Process, with Denise Gregory (2008)
4 18 7
022d) Bibliografia seletiva, O Brasil dos brasilianistas (2002)
4 34 10
025) O Barão do Rio Branco e Oliveira Lima: Vidas paralelas, itinerários divergentes (2002)
4 44 12
Mencoes a trabalhos de PRA nos textos disponibilizados em Academia.edu (2019)
3 36 7
Politica Exterior do Brasil: uma entrevista a doutorando (2017)
3 51 6
Oswaldo Aranha: um estadista brasileiro - Colaborações de Paulo Roberto de Almeida para a sua coletânea de textos (2018)
3 34 10
Politica externa brasileira em debate (Ipea-Funag, 2018)
3 296 125
O Brasil e a agenda economica internacional: uma revisao 3 anos depois (abril de 2015
3 61 26
Direito e relacoes internacionais no contexto brasileiro
3 118 18
O lugar dos BRICS na agenda brasileira e internacional: reflexoes, papeis e linkages
3 143 19
16Publicados2011
3 46 3
13Publicados2008
3 31 4
02Publicados1992-1995
3 39 3
2551-2740Hartford2014
3 28 1
2349-2457Brasilia-Paris-Brasilia-2012
3 31 0
84) Revolution Bourgeoise au Bresil: these de doctorat (1984)
3 132 30
Revista Brasileira de Política Internacional, Indice Geral, 1958-2011
3 112 12
2723) Política internacional, contexto regional e diplomacia brasileira, acompanhada de listagem seletiva da produção acadêmica em relações internacionais e em política externa do Brasil, de 1954 a 2014
3 71 13
2295) Wikileaks-Brasil: qual o impacto real da revelação dos documentos? (2011)
3 13 6
1983) Mercosur-European Union Cooperation: A case study on the effects of EU activities and cooperation with Mercosur on regional democracy building (2009)
3 14 7
1858) O Brasil nas relações internacionais do século 21: fatores externos e internos de sua atuação diplomática (2008)
3 34 4
1727) Dos arquivos da história: o Itamaraty nas fontes primárias (2007)
3 11 0
1348) Economia brasileira: um manual teórico-prático (2004)
3 37 6
850) Mercosul: antecedentes, desenvolvimento e crise: uma avaliação analítico-descritiva do período 1986-2002 (2002)
3 70 7
429) A Cláusula Social no Comércio Internacional (1994)
3 92 14
104) L’historiographie économique brésilienne, de la fin du XIXème siècle au début du XXIème: une synthèse bibliographique (2013)
3 185 22
051b) As relações do Brasil com os Estados Unidos em perspectiva histórica (2005)
3 30 15
223) A Diplomacia do Liberalismo Econômico: As relações econômicas internacionais do Brasil durante a Presidência Dutra (1992)
3 310 39
41) A globalização e o desenvolvimento: vantagens e desvantagens de um processo indomável (2004)
3 46 15
2488) Brazilian trade policy in historical perspective: constant features, erratic behavior (2013)
3 59 14
10) Une histoire du Brésil: pour comprendre le Brésil contemporain (2002)
3 42 24
Sobre as intervencoes de militares na politica brasileira
2 290 18
Relações Internacionais em Pauta
2 13 3
Arquivos de trabalhos de Paulo R. Almeida em Research Gate
2 18 7
Pensamento Diplomatico Brasileiro: o periodo autoritario (1964-1985) (2016)
2 55 37
Lula's Foreign Policy: Regional and Global Strategies (2008)
2 65 31
Um 'accident-prone diplomat': depoimento sobre emb. Rubens Barbosa
2 98 28
Modern Growth Performance Modern growth in perspective: relative performance since the global financial crisis - Alexander Plekhanov
2 37 10
Regional integration in Latin America: historical developments, current challenges, especially in Mercosur
2 109 43
Diplomacia regional brasileira: visao historica das ultimas decadas
2 167 48
18Publicados2013
2 42 2
12Publicados2007
2 23 5
03Publicados1996-1997
2 15 1
1137-1168Brasilia2003
2 12 3
765-843Washington 2001
2 21 2
185-223Montevideu1990-1992
2 16 0
Democracia e Politica Externa: consideracoes sobre o caso brasileiro (2015)
2 135 32
Trabalhos PRA sobre a politica externa brasileira na era Lula (2002-2016)
2 219 50
A America Latina na geopolitica mundial: perspectivas historicas e situacao contemporanea do Cone Sul - Latin America and the world geopolitical framework: historical perspectives and the contemporary context of the Southern Cone
2 99 28
Varnhagen (1816-1878) Diplomacia e pensamento estratégico
2 106 40
2º Volume - Retratos sul-americanos: perspectivas brasileiras sobre história e política externa. Volume II. Bookess, Brasília: 2015.
2 92 46
110) Padroes e tendencias das RI do Brasil (2013-2015)
2 228 52
29) O Panorama Visto em Mundorama (2015; 2a. edicao)
2 426 115
27) Die brasilianische Diplomatie aus historischer Sicht (2015)
2 85 18
2766) A ideia do interesse nacional (2015)
2 48 16
História e Economia
2 166 10
Caso Lava Jato – Página do Ministério Público Federal
2 649 34
2724) O Instituto Brasileiro de Relações Internacionais e a Revista Brasileira de Política Internacional: contribuição intelectual, de 1954 a 2014
2 37 16
2682) Prata da Casa - Boletim ADB: 4ro. trimestre 2014
2 18 2
2352) O Brasil e a conjuntura política e econômica mundial: as atuais políticas reativas brasileiras (2012)
2 6 3
1966) Fórum Surreal Mundial: Pequena visita aos desvarios dos antiglobalizadores (2008)
2 12 1
1744) Lula’s Foreign Policy during its First Administration (2007)
2 4 1
1743) O Brasil e os BRICs: economia política de uma sigla (2007)
2 21 0
1737) Colocando o Brasil num contexto de vinte anos (2007)
2 74 7
1699) A diplomacia do governo Lula: balanço e perspectivas (2006)
2 18 4
1478) Da extração do pau-brasil à leitura do genoma: A lenta emergência de uma história das ciências e das tecnologias no Brasil (2005)
2 57 11
1427) A ONU e a questão da assimetria de poder (2005)
2 17 2
1420) Um Prometeu industrial desengonçado (2005)
2 37 5
1320) As causas da pobreza no Brasil (2004)
2 21 12
1098) O Consenso de Washington e o Brasil: um livro esclarecedor (2003)
2 20 9
673) A diplomacia econômica do Brasil em perspectiva histórica (1999)
2 15 4
598) Manual das organizações internacionais (1997)
2 45 16
416) O Brasil e o Mercosul em Face do Nafta (1994)
2 45 12
169) Relações Internacionais e Interesse Nacional: As Relações Econômicas do Brasil e a Ordem Constitucional (1989)
2 110 3
092) Brasil: reconocimiento de la independencia por Espana (2012)
2 111 17
078) O papel dos Bric na economia mundial - The Bric’s role in the Global Economy (2009)
2 14 6
073) A Evolução das relações Brasil-Estados Unidos no século XX e Desafios para o Século XXI (2008)
2 34 17
058) Brasil: cronologia sumária do multilateralismo econômico, 1856-2006 (2006)
2 52 5
053b) A política internacional do PT e a diplomacia do governo Lula (2006)
2 33 13
045) Finanças internacionais do Brasil: uma perspectiva de meio século (1954-2004) (2005)
2 82 23
032) As relações econômicas internacionais do Brasil na primeira fase da era republicana (1889-1945) (2003)
2 86 18
028) Relações Internacionais e política externa do Brasil: uma perspectiva histórica (2002)
2 40 21
024) O Mercosul e a Alca na perspectiva do Brasil: uma avaliação política sobre possíveis estratégias de atuação (2002)
2 38 6
023) Enciclopédia de Direito Brasileiro (2002)
2 30 4
020) As duas últimas décadas do século XX: fim do socialismo e retomada da globalização (2001)
2 89 30
2479) Brazilian Economic Historiography: an essay on bibliographical synthesis (2013)
2 157 11
212) 1492 e o nascimento da moderna diplomacia (1991)
2 144 26
02) Brésil: cinq siècles d'histoire (1995)
2 86 19
18) Relações internacionais e política externa do Brasil: a diplomacia brasileira no contexto da globalização (2012)
2 170 102
Trabalhos Publicados de Paulo Roberto de Almeida em 2019
1 11 1
Página do IPRI na internet
1 45 10
Concurso para Professor do Instituto de Relacoes Internacionais - IREL/UnB
1 235 7
Objetivos estrategicos e prioridades taticas do Brasil (2019)
1 112 32
Tese: Formacao da Diplomacia Economica no Brasil (1997)
1 55 33
Lista de Trabalhos Publicados 2018 (1273 a 1299)
1 239 14
Revista Historia e Economia Capa Nr. 20
1 10 8
Relatório do IPRI - diretor Paulo Roberto de Almeida: 2016-2018
1 100 8
A Constituição Contra o Brasil Ensaios de Roberto Campos sobre a Constituinte e a Constituição de 1988
1 57 37
3370) O Movimento comunista internacional e seu impacto no Brasil (2018)
1 106 18
Termo da Delacao de Antonio Palocci a Policia Federal (abril 2018)
1 93 23
O dever de transparencia: flashes da postura pessoal em 2002
1 65 20
De la (Non) Democratie en Amerique (Latine): Tocqueville report to the World Bank
1 38 5
Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) Fundação Alexandre de Gusmão, Ministério das Relações Exteriores Relatório de Atividades no ano de 2017 sob a responsabilidade de seu Diretor: Paulo Roberto de Almeida
1 73 27
Trabalhos Publicados em 2016 (1210-1239)
1 19 3
Lista de Trabalhos Originais 2017 (3073-3222)
1 66 7
Estrutura constitucional e interface internacional do Brasil
1 166 28
Retomada do trabalho no Itamaraty, depois de 13 anos de regime companheiro: um relatorio das atividades desde a volta do exterior
1 90 27
The political economy of international economic relations of Brazil, 1944-2016
1 77 14
Alguns desafios ao Brasil e 'a sua política externa: notas de leitura
1 98 18
Analise Institucional da Politica Exterior do Brasil: 15 anos de diplomacia brasileira, 2002-2017 Uma selecao de trabalhos de Paulo Roberto de Almeida
1 181 79
Valor Economico Roberto Campos
1 229 41
Stefan Zweig e o Brasil
1 155 23
910) A educacao de Mauricio Tragtenberg (depoimento pessoal sobre um metodo politico-pedagogico) (2002)
1 33 6
20Publicados2015
1 44 0
17Publicados2012
1 40 2
14Publicados2009
1 34 4
11Publicados 2006
1 25 1
05Publicados1999
1 23 4
04Publicados1998
1 17 1
2234-2348Brasilia2011
1 31 3
2079-2233BrasiliaXangaiBrasilia2010
1 21 0
1970-2078Brasilia2009
1 29 4
1519-1706Brasilia2006
1 29 3
1369-1518Brasilia2005
1 19 2
651-708Brasilia1999
1 16 1
601-650Brasilia1998
1 14 2
042-94Brasilia1977Bruxelas1984
1 12 1
Livro de Ricupero sobre diplomacia brasileira (Valor 9/09/2016)
1 283 42
Idéias de Europa: que fronteiras?
1 24 13
Parlamento e Politica Externa (1996)
1 116 43
3º Volume - Retratos sul-americanos: perspectivas brasileiras sobre história e política externa. Volume III. Bookess, Brasília: 2015.
1 94 49
2779) Um congresso de Viena para o século 21?: Kissinger e o ‘sentido da História (2015)
1 29 9
1º Volume - Retratos sul-americanos: perspectivas brasileiras sobre história e política externa. Volume I. Bookess, Brasília: 2015.
1 211 105
A Ordem Internacional e o Progresso da Nação: Forthcoming Book (2015)
1 125 47
2688) A Utopia pouco Concreta dos órfãos do socialismo: Jean François Revel (2014)
1 20 10
2705) Reforming the World Monetary System: book review (2014)
1 46 8
1703) Previsões para o ano da graça de 2007: sempre otimista quanto à sua impossibilidade (2006-2007)
1 6 2
1510) “Resoluções de Ano Novo: uma nova ‘caixa de surpresas’ para o ano que se inicia (2005-2006)
1 8 2
List of Author's chapters in collective books (November 12, 2014)
1 43 9
2450) Política econômica e política externa do Brasil: Entrevista para a revista da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (2012)
1 11 4
2418) Uma grande estratégia para o Brasil: elementos propositivos (2012)
1 144 3
2371) Une prospective du Brésil: vers 2022 (2012)
1 136 18
2292) Pode uma pessoa inteligente pretender-se comunista, hoje em dia?; Reflexões sobre um paradoxo acadêmico brasileiro (2011)
1 51 13
2275) O moderno Príncipe e os principados da atualidade: Maquiavel aplicado à política contemporânea (2011)
1 33 6
2169) A Ignorância Letrada: ensaio sobre a mediocrização do ambiente acadêmico (2010)
1 268 23
2025) Relações do Brasil com a América Latina e os EUA (2009)
1 24 2
2019) Falácias acadêmicas, 10: mitos sobre o sistema monetário internacional (2009)
1 22 3
1990) Falácias acadêmicas, 7: os mitos em torno do movimento militar de 1964 (2009)
1 26 9
1944) Crises financeiras internacionais: uma síntese histórica dos últimos 80 anos (2008)
1 82 9
1922) Falácias acadêmicas, 2: o mito do Consenso de Washington (2008)
1 34 6
1891) Governança Democrática: trajetória nacional e dimensão internacional (2008)
1 2 1
1819) Aristocracia empresarial (2007)
1 49 6
1794) Duro de crescer: obstáculos políticos ao crescimento econômico do Brasil (2007)
1 21 2
1778) Expansão Econômica Mundial: 100 anos de uma obra pioneira (2007)
1 4 5
1746) Estaria a imbecilidade humana aumentando? (uma pergunta que espero não constrangedora...) (2007)
1 9 1
1698) O Bunker Voador: a aventura eletrizante do Plano Real (2006)
1 33 5
1639) A diplomacia do governo Lula: balanço e perspectivas (2006)
1 9 2
1598) Idéias fora do lugar, 1: você acha que o mundo é injusto, desigual, arbitrário e violento? (2006)
1 3 1
1582) Entre a América e a Europa: a política externa do Brasil nos anos 1920
1 11 4
1578) A ordem mundial, para principiantes (2006)
1 83 10
1563) As relações internacionais como oportunidade profissional (2006)
1 10 1
1556. Um balanço preliminar do Governo Lula: a grande mudança medida pelos números (2006)
1 25 6
1537) A educação é cara?; experimente a ignorância... (2006)
1 115 13
1467) As desventuras de um conceito: a revolução burguesa na obra de Florestan Fernandes (2005)
1 62 21
1460) As relações entre o Brasil e os Estados Unidos em perspectiva histórica
1 228 24
1410) Ideias que movem o mundo (2005)
1 35 5
1400) Economistas Voláteis e Juízes Malucos: dois males do Brasil contemporâneo, 2: Fazendo justiça com as próprias mãos (2005)
1 22 2
1114) A diplomacia regional americana do Brasil durante o Império: entre a Europa e os vizinhos hemisféricos (2003)
1 27 3
992) Os investimentos estrangeiros e a legislação comercial brasileira no século XIX: retrospecto histórico (2002)
1 65 16
991) Oliveira Lima e a diplomacia brasileira no início da República: um intelectual com ideias fora do lugar ou com propostas fora da época? (2002)
1 11 5
906) Dez coisas que eu faria se tivesse poder (licença poética imaginária, mas justificada em uma fase pré-eleitoral) (2002)
1 34 2
902) Stephen Jay Gould: tributo a um darwinista heterodoxo (2002)
1 17 2
591) Historiografia brasileira das relações internacionais (1997)
1 101 28
000) A Pequena Nação (Ginásio Vocacional Oswaldo Aranha), n. 1 (1964)
1 83 5
098) Acordos extra-zona do Mercosul (2013)
1 127 13
097) O desenvolvimento do Mercosul: progressos e limitações (2013)
1 77 35
095) Mercosul: a visão dos primeiros vinte anos e as perspectivas futuras (2013)
1 141 20
090) Attraction and Repulsion: Brazil and the American world (2011)
1 37 13
084) Evolução do regionalismo econômico e político da América do Sul: dilemas atuais e perspectivas futuras (2009)
1 67 19
079) Bases conceituais de uma política externa nacional (2009)
1 56 18
060) A formação econômica brasileira a caminho da autonomia política: uma análise estrutural e conjuntural do período pré-independência (2007)
1 138 21
050d) Selective Bibliography, Brazilian Studies in the United States, 1945-2003 (2005)
1 38 6
051f) Bibliografia seletiva, Relações Brasil-Estados Unidos (2005)
1 32 6
051e) Embaixadores americanos e brasileiros desde 1824 (2005)
1 16 3
052) Uma nova ‘arquitetura’ diplomática?: Interpretações divergentes sobre a política externa do Governo Lula (2003-2006) (2006)
1 21 10
050a) Introduction: Envisioning Brazil and Brazilianists (with Marshall Eakin) (2005)
1 116 11
047) O Brasil e o processo de formação de blocos econômicos: conceito e história, com aplicação aos casos do Mercosul e da Alca (2005)
1 23 6
Books by P.R. Almeida: a complete list of individual books (Nov 19, 2014)
1 75 17
030) A Política exterior do Império para as repúblicas do Pacífico (2002)
1 46 17
027) O nascimento do pensamento econômico brasileiro: Hipolito Jose da Costa (2002)
1 32 13
021) Dez Anos de Mercosul: uma visão brasileira (2001)
1 17 7
019) Mercosul e Alca na perspectiva brasileira: alternativas excludentes? (2001)
1 47 9
018)Trajetória do Mercosul em sua primeira década (1991-2001): uma avaliação política a partir do Brasil (2001)
1 43 18
2522) Padrões e tendências das relações internacionais do Brasil em perspectiva histórica: uma síntese tentativa (2013)
1 22 4
05) O Brasil e o multilateralismo econômico (1999)
1 60 24
02) Relações internacionais e política externa do Brasil: dos descobrimentos à globalização (1998)
1 119 68


Propostas debiloides são as que mais abundam num governo idem: agora é a tal moeda única...

Não discuto ideias e propostas debiloides, de quem não tem nada na cabeça, e fala sem saber onde o mundo começou e como ele está organizado.
No Brasil, pelo menos as coisas viram logo piadas, como em relação ao nome dessa moeda que não vai existir, se existir, antes de 20 ou 30 anos: chiquitita, baixo austral, surreal...
Ainda bem que o Banco Central, que não está aí para brincadeira, descartou logo em seguida essa bobagem sem tamanho...
Paulo Roberto de Almeida

Sem respaldo, presidente Bolsonaro se empolga com moeda única
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/06/bolsonaro-e-guedes-discutem-criacao-de-moeda-comum-com-a-argentina.shtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=newsfolha
Apresentado por Bolsonaro, o plano de implementar uma moeda única para Brasil e Argentina não está em estudo e não faz parte de nenhuma análise técnica na área econômica no governo. Em encontro com empresários na quinta (6), em Buenos Aires, Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, discutiram a ideia. O tema já teria sido debatido com seu equivalente no governo Mauricio Macri, Nicolás Dujovne. O Banco Central informou, em nota, que não tem projetos ou estudos sobre uma eventual união monetária com a Argentina.