O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Inauguração da ESG-Brasília: discursos e Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais

Algumas informações e fotos da belíssima inauguração das novas instalações da Escola Superior de Guerra em Brasília (nos antigos locais da ESAF), com discursos e homenagens pela manhã, e um magnífico concerto com a Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais.
Carmen Lícia e eu adoramos os maestros (foram três) e todos os músicos concertistas do grande programa (abaixo reproduzido) do espetáculo da noite, no Teatro Pedro Calmon, do Comando Militar do Planalto, sobretudo o brilhante tenor Samuel Alves.
Paulo Roberto de Almeida


03 de Dezembro, 2019 - 10:40 ( Brasília )

Defesa

Novas instalações do Campus Jardim da ESG são inauguradas em Brasília 

A Escola Superior de Guerra em Brasília deve abrir três novos cursos em 2020

Lane Barreto
Ocorreu, na segunda-feira (02), a Cerimônia da Inauguração das novas instalações do Campus Brasília da Escola Superior de Guerra (ESG). A solenidade foi realizada na Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) – Campus Jardim, em Brasília (DF).
Entre as autoridades, estavam presentes o Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Henrique Fraga Araújo; o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior; e o Comandante do Campus Brasília da ESG, General de Brigada José Ricardo Vendramin Nunes.
“A data de hoje tem profundos e variados significados para a Escola Superior de Guerra e para o Ministério da Defesa. A ESG poderá concretizar seu planejamento estratégico de expansão do Campus Brasília, ampliar suas atribuições de ensino e revigorar e aperfeiçoar seu perfil acadêmico. Para isso, reduziremos o Campus Rio de Janeiro, incluindo a transferência do Comando da Escola em um futuro muito próximo”, explicou o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo.

Em discurso, o Comandante da Escola Superior de Guerra, Almirante de Esquadra Alipio Jorge Rodrigues da Silva, esclareceu que o Campus da Escola foi concretizado em 2011, na cidade de Brasília, em “cumprimento à Estratégia Nacional de Defesa”. Entre as finalidades, estava a de aproximar a instituição do “centro político e de decisão do País”. “As excelentes instalações da nova sede abrem múltiplas e promissoras perspectivas para a Escola e para o próprio Ministério da Defesa, agregando enorme valor ao trabalho dedicado, comprometido e de alto nível que será aqui desempenhado”, afirmou o Comandante da ESG.
De acordo com o Almirante Alipio, a ESG Campus Brasília deve inaugurar, em 2020, três novos cursos. São eles: Curso de Extensão do Estado-Maior Conjunto; Curso de Extensão em Segurança Pública e Defesa Nacional, em parceria com Instituto Legislativo Brasileiro do Senado Federal; e Curso de Extensão em Logística e Mobilização. Totalizando oito cursos regulares.
Durante a solenidade, o Ministro Fernando Azevedo entregou o Título de Conferencista Emérito da ESG ao Ex-Ministro da Defesa, Raul Bellens Jungmann Pinto, e ao Ex-Comandante da Aeronáutica, Tenente- Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato. Também houve entrega do Título de Amigo da ESG pelo Comandante da ESG, Almirante Alipio, e pelo Comandante do Campus Brasília da ESG, General Vendramin, ao Presidente da ENAP, Diogo Godinho Ramos Costa, e aos colaboradores da ENAP, Cilair Rodrigues de Abreu, Luiz Guilherme Oliveira Costa e Cícero da Luz.
Ao final do evento, o Ministro Fernando Azevedo e os Comandantes da ESG e do Campus Brasília da ESG descerraram a placa alusiva à ativação da ESG e o Arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil, Dom Fernando José Monteiro Guimarães, realizou a benção das instalações.
ESG
Sediada no Rio de Janeiro (RJ), a Escola Superior de Guerra foi criada em 20 de agosto de 1949, com o propósito de desenvolver e consolidar os conhecimentos necessários ao exercício de funções de direção e de assessoramento superior nos campos da Defesa, da Segurança e do Desenvolvimento.

Fotos: Sargento Manfrim / MD

Minhas fotos do Concerto da Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais no Teatro Pedro Calmon, do Comando Militar do Planalto, na mesma noite: 

Verso do convite

Programa do concerto

Concerto para máquina de escrever, de Leroy Anderson, com o 2o. Sargento percussionista Elias.

Gaita de Foles na execução de Game of Thrones, de Ramin Djawadi, 1

Gaita de Foles na execução de Game of Thrones, de Ramin Djawadi, 2

O grande tenor Samuel Alves, cantando Nessum Dorma, da ópera Turandot, de Puccini





terça-feira, 3 de dezembro de 2019

The End of WTO, as we know it - The Economist

It’s the end of the World Trade Organisation as we know it

And America feels fine

“WINTER IS COMING,” warned a Norwegian representative on November 22nd, at a meeting of the World Trade Organisation (WTO). The multilateral trading system that the WTO has overseen since 1995 is about to freeze up. On December 10th two of the judges on its appellate body, which hears appeals in trade disputes and authorises sanctions against rule-breakers, will retire—and an American block on new appointments means they will not be replaced. With just one judge remaining, it will no longer be able to hear new cases.
The WTO underpins 96% of global trade. By one recent estimate, membership of the WTO or General Agreement on Tariffs and Trade (GATT), its predecessor, has boosted trade among members by 171%. When iPhones move from China to America, or bottles of Scotch whisky from the European Union to India, it is the WTO’s rules that keep tariff and non-tariff barriers low and give companies the certainty they need to plan and invest.
The system is supposed to be self-reinforcing. Mostly, countries follow the WTO’s rules. But if one feels another has transgressed, then instead of starting a one-on-one trade spat it can file a formal dispute. If the WTO’s ruling displeases either party, it can appeal. The appellate body’s judgments pack a punch. If the loser fails to bring its trade rules into compliance, the winner can impose tariffs up to the amount the judges think the rule-breaking cost it. It is that punishment that deters rule breaking in the first place.
It is no surprise that President Donald Trump has axed these foreign arbiters, given his general distaste for internationally agreed rules. On November 12th he declared himself “very tentative” on the WTO. But the problems run far deeper than dislike of multilateral institutions. They stem from a breakdown in trust over the way international law should work, and the more general failure of the WTO’s negotiating arm. Had the Americans felt that they could negotiate away their grievances, resentment towards the appellate body might not have built up. But with so many members reluctant to liberalise, including smaller countries fearful of opening up to China, that has been impossible.
America has had some wins at the WTO: against the European Union for subsidies to Airbus, an aircraft-maker; and against China for its domestic subsidies; theft of intellectual property; controls on the export of rare earths, which are used to make mobile phones; and even its tariffs on American chicken feet. But it has also been dragged before the appellate body repeatedly, in particular by countries objecting to its heavy-handed use of “trade remedies”: tariffs supposed to defend its producers from unfair imports. Time after time, it has lost. In such cases, it has generally sought to become compliant with the rules rather than buy the complainant off.
Though previous administrations had grumbled, and occasionally intervened in judges’ appointments, the Trump administration went further. Its officials complained that disputes often dragged on much longer than the supposed maximum of 90 days, and—more seriously—that the appellate body made rulings that went beyond what WTO members had signed up to. They made it clear that unless such concerns were dealt with, no new judges would be confirmed.
Judicial overreach is in the eye of the beholder. Losers will always feel hard done by, and America has been quick to celebrate the WTO’s rulings when it wins. But plenty of others think that the appellate body had overstepped its remit. A recent survey of individuals engaged with the WTO, including national representatives, found that 58% agreed with that verdict.
Getting so many countries to sign up to the WTO was a remarkable achievement. One way negotiators managed this was by leaving the rules vague, and papering over their differences with ambiguous language. Take “zeroing”, for example: using dubious mathematics to calculate defensive tariffs on unfairly traded imports. The Americans claim that the rules do not say they cannot do it. But others counter that the rules do not say they can. It is such long-running differences that have set the scene for the latest showdown.

Offer me solutions

The American trade lawyers happy to kill the appellate body see a fundamental difference between their attitude to international law, and that of Europeans. Their position is that only clear contractual terms can be enforced, and they see Europeans as more comfortable with resolving ambiguities by going beyond what is written. Essentially, they regard the appellate body as too European. Moreover, in its eagerness to rule where terms are unclear, and in the American government’s willingness to change its laws in response, they feel an affront to America’s sovereignty.
Under the GATT, which lacked a proper enforcement system, ambiguities were hashed out in smoke-filled rooms. But the WTO was supposed to make naked power politics over trade obsolete. Had it worked as intended, there would have been a balance between settling disputes and writing new rules. Policy is best made with a vibrant judiciary interpreting the law, and a functioning legislative arm to fix any mistakes. Whenever the appellate body made decisions that annoyed members, they could have resolved their differences at the negotiating table. Perhaps America could have got others to agree to higher tariffs on imported steel, or been granted some flexibility in its defensive duties.
But the WTO’s negotiating arm has been broken for years. With the current count of members at 164, it has become more inclusive, but is unable to get much agreed. Each member has a veto over any further multilateral trade liberalisation. And without new negotiations, resentment towards the appellate body has built up.
If you think this has a happy ending...
Had the multilateral system been more effective at dealing with the rise of China, perhaps the single biggest issue of its times, then calls to save it might be louder in Washington. Although various American administrations pursued and won several cases, the process was slow and occasionally frustrating. America can justly claim that, when it tried to hold China to account for its breaches of trade rules, it got little support. America has been responsible for more than half of all complaints against China. And other WTO members’ complaints were generally copycat, filed in America’s wake.
Now that the Trump administration has bypassed the WTO and taken the fight straight to China, there is nothing remaining that it particularly wants from the WTO. And so the chances that it will relent and allow nominations to the appellate body by December 10th are slim to none. In response to proposals from other members to change the body’s rules, an American representative said that they were not persuaded that the rules would be stuck to.
On November 26th the Trump administration suggested slashing the pay of members of the appellate body. In October Chuck Grassley and Ron Wyden, the top Republican and Democrat politicians on the Senate Finance Committee, published an editorial saying that while they saw the value of an appellate body, it “needs to operate as the members agreed”.
Of the WTO’s 163 other members, 117 have signed a joint letter calling upon America to end the impasse. Although America has been the heaviest user of the dispute-settlement system, others will miss it too (see chart). Some have already begun preparing, for example by agreeing at the start of any disputes to forgo the right to appeal. The EU, Canada and Norway have agreed on an interim arbitration mechanism that will use retired members of the appellate body as judges. And the EU is considering beefing up its own enforcement mechanism to fill the hole left by the appellate body, though it would probably cleave more closely to the outcomes of first-stage rulings in WTO disputes.

But some members are likely to shun such alternatives—especially those that expect to be sued a lot. And it is unclear how robust they will be if disputes turn nasty. Some WTO members may try to choose their dispute-settlement mechanism case by case. An organisation as ambitious as the WTO, for all its faults, will be easier to break than replace.
All this means that global trade is about to become a lot less predictable and a lot more contentious. Without the appellate body to act as honest broker, disputes between the biggest members may escalate. Under the GATT America acted as global trade sheriff, launching investigations at will and bullying disputatious countries into submission. It is not impossible that it will resume this role. On November 27th the Trump administration announced that it had nearly finished an investigation into a French tax on digital services, which America reckons discriminates against its tech giants. That could lead to tariffs.

You’ll miss it when it’s gone

In the 1980s American unilateralism was no fun for countries on the receiving end. But at least back then Uncle Sam could point to the lack of any other power even theoretically capable of doing the job. Now the absence of independent referees is America’s own doing. And of all Mr Trump’s trade policies, it may prove the hardest to reverse and have the longest-lasting effects. 

This article appeared in the Finance and economics section of the print edition under the headline "It’s the end of the World…"

A ONU e a epidemia de cólera no Haiti - Ricardo Seitenfus (livro)


Um dos casos mais tristes da história da Saúde Global é relatado por Ricardo Seitenfus, grande conhecedor do Haiti, que há anos abraçou a causa das vítimas da epidemia de cólera causada por uma desafortunada operação das Nações Unidas. O livro que conta esta história será lançado em São Paulo no dia 17 de dezembro. Trata-se de uma versão atualizada e ampliada da edição francesa. Transcrevo abaixo os textos de contracapa e orelhas da obra que estará na bibliografia dos meus cursos daqui para a frente, por seu caráter fundamental.

Ricardo Seitenfus presta um serviço histórico às vítimas da cólera do Haiti e a todos que se preocupam com a justiça internacional ou que creem no potencial das Nações Unidas para combater as doenças e promover os direitos humanos e o Estado de Direito no mundo. Esta obra é o testemunho mais eloquente do respeito devido ao povo haitiano e à consciência universal. Em um estilo simples e claro, mas erudito, o autor narra a importação da doença, identifica as artimanhas da ONU para contornar a verdade científica e, deste modo, não se responsabilizar. Com esta obra, o processo está lançado. As Nações Unidas estão condenadas. As incontáveis vítimas aguardam reparação.
Mario Joseph - Representante legal das vítimas da cólera

"Além do ilícito moral e jurídico, a maneira protelatória, diversionista e o reconhecimento tardio de sua responsabilidade na introdução da cólera no Haiti, fizeram com que a estratégia das Nações Unidas provocasse a pior epidemia de cólera da história recente da Humanidade ceifando a vida de milhares de vítimas que poderiam ter sido salvas. Trata-se de uma hecatombe sanitária, de um desastre político e de um escândalo científico. É uma história sórdida, vil, repleta de dores, mortes, injustiças e mentiras. Ela foi e continua sendo, escamoteada por grande parte de cientistas, da grande mídia internacional, da totalidade dos governos, dos militares a serviço da paz e dos funcionários da ONU e de suas agências como a Organização Mundial da Saúde (OMS). A interpretação maximalista, ilegal e abusiva do princípio da imunidade dos agentes a serviço das Nações Unidas, faz com que as Operações de Manutenção das Paz, patrocinadas pelo Conselho de Segurança, não estejam sujeitas aos ditames do Direito da Guerra, das Convenções de Genebra e do Direito Internacional Humanitário. Lendo as páginas que seguirão, o leitor será invadido por um sentimento de revolta causado pela atitude dos mentores da Organização das Nações Unidas. Jamais ela tratou um Estado membro – além disso, um Estado fundador – de maneira tão insolente quanto o fez com o Haiti e seu povo.
Ricardo Seitenfus, é Doutor em Relações Internacionais pelo Instituto de Altos Estudos Internacionais da Universidade de Genebra, Suíça. Atualmente aposentado, foi Professor em várias universidades brasileiras e estrangeiras. Foi Representante Especial da Organização dos Estados Americanos (OEA) no Haiti (2009-2011)

Como encontrar a revista ideal para o seu artigo? Fontes, listas, rankings

Grato ao colega do Uniceub Ardylis Soares por esta indicação: 

Cómo encontrar revistas académicas y conocer su impacto o visibilidad · MIAR, Scimago J&CR, Scopus Sources y WoS MJL

Revistas académicas: fuentes principales
Revistas académicas: principales fuentes
Investigadores, estudiantes (de máster o de doctorado) y estudiosos de todas las disciplinas, en diferentes momentos de sus carreras acaban haciéndose preguntas como las siguientes:
  • ¿Cuáles son las revistas académicas que forman parte de un determinado ámbito de conocimiento?
  • ¿La revista XYZ forma parte de Scopus o de WoS o de alguna otra base de datos académica que tenga reconocimiento en el ámbito científico?
  • ¿Cuál es el impacto, o la visibilidad de la revista XYZ?
Incluso, podemos tener dudas como la que representa esta cuarta pregunta, que muchos autores de trabajos académicos se han hecho en algún momento:
  • La revista XYZ, de la que me ha llegado una invitación a publicar, ¿forma parte de las así llamadas o, por el contrario, es una revista aceptada en bases de datos reconocidas?
Navegación rápida: 
ir a la lista de enlaces de las fuentes reseñadas

Repertorios de revistas académicas

Los ejemplos de preguntas y de necesidades de información como las anteriores se podrían multiplicar, pero seguramente son suficientes para ilustrar la utilidad de las fuentes sobre revistas académicas a las que nos vamos a referir.

Propiedades de las revistas

Características de las fuentes

Fuentes de información fundamentales sobre revistas académicas

FuenteAcceso y enlaces útiles
MIARPágina principal: http://miar.ub.edu/
Consulta por títulos: http://miar.ub.edu/lista/TITOL
Consulta por ámbitos: http://miar.ub.edu/indices/AMBITO
Scimago 
J&CR
Página principal: https://www.scimagojr.com/
Consulta por revistas: https://www.scimagojr.com/journalrank.php
Consulta por países: https://www.scimagojr.com/countryrank.php

Scopus 
Sources
Página principal: https://www.scopus.com/ 
Consulta de fuentes: https://www.scopus.com/sources
Información adicional: Content coverage guide

WoS 
MJL
Página principal: http://mjl.clarivate.com/
Consulta de revistas: https://mjl.clarivate.com/search-results 
Información adicional: Content coverage guide

Fuentes y orígenes de datos

Diagrama de fuentes de revistas académicas y bases de datos
En la relación entre fuentes y orígenes de datos, destaca MIAR por la amplitud de los recursos que utiliza

Fuentes y necesidades de información

Teniendo en cuenta lo anterior, una pregunta que nos podemos hacer es: ¿disponiendo de MIAR para qué podemos necesitar las otras tres fuentes? La razón es que en determinadas consultas necesitamos conocer la clase de datos específicos sobre una revista que solo podremos encontrar en Scopus o en WoS.
Por su parte, Scimago es una fuente de especial utilidad gracias a los valiosos análisis e indicadores de desarrollo propios que ofrece en su portal y que son usados por agencias de evaluación y estudiosos de la comunicación académica de todo el mundo.
La cuestión es que gracias a los enlaces que mostramos en la tabla precedente podemos obtener respuestas a necesidades de información diferentes. Algunas de las más características, y la fuente más indicada en cada caso, se mostrará en la tabla siguiente.
Ejemplo de necesidades de informaciónFuente indicada
¿La revista XYZ forma parte de Scopus? / ¿Cuáles son las principales revistas Scopus de un determinados país?·Scopus Sources
·Scimago J&CR
¿La revista XYZ forma parte de Web of Science? / ¿Cuáles son las principales revistas Web of Science de un determinados país?WoS MJL
¿De qué bases de datos o repertorios forma parte, y qué visibilidad tiene, la revista XYZ? / ¿La revista XYZ forma parte de alguna base de datos reconocida por agencias de evaluación?MIAR
¿Cuáles son las revistas Scopus de un ámbito o área de conocimiento publicadas en un determinado país o área geográfica? / ¿Cuáles son las revistas más influyentes en un área de conocimiento y en un país o área geográfica determinada?Scimago J&CR
¿Cuáles son las principales revistas en un ámbito o área de conocimiento y cuál es su visibilidad?MIAR

Enlaces a análisis detallados de las 4 fuentes sobre revistas académicas

Las preguntas anteriores solo son ejemplos de necesidades de información que podemos resolver con estas fuentes, pero no agotan en absoluto sus posibilidades.
Nótese, que en todo lo que precede, no hemos considerado en sí mismas a las bases de datos Scopus y WoS, sino a los sitios ad hoc que han producido para poder consultar la lista de revistas que forman parte de sus índices.
Por su parte, la siguiente es una lista con enlaces que nos llevan a análisis detallados de cada una de estas fuentes (todos los enlaces corresponden a análisis publicados en este mismo sitio). En el caso de MIAR y Scimago, podremos apreciar sus funciones completas, y en el caso de Scopus y WoS podremos considerarlas en tanto bases de datos completas y complejas de una forma que no podemos hacer aquí.

Análisis en profundidad

Bonus (1) · Lista del OCM sobre Comunicación Social

GRECOS: revistas académicas en comunicación social
En el Observatorio de Cibermedios (OCM) se publica la GRECOS, una guía de revistas específicas de Comunicación Social en las que los investigadores en este ámbito pueden encontrar información sobre su especialidad, así como enviar manuscritos.
La lista, por el momento, se centra en publicaciones que admiten manuscritos en castellano aunque, una vez aceptada la publicación, en su caso, la mayoría admiten publicar en inglés (u otras lenguas).

Bonus (2) · Otras fuentes sobre revistas académicas

Por fortuna, abundan las iniciativas y propuestas en el ecosistema de la comunicación académica, seguramente como consecuencia del poder disruptivo de Internet, muy ayudado por el impulso de la ciencia abierta.
Como sea, sobre los siguientes recursos académicos que también facilitan información sobre revistas académicas hemos publicado sendas guías:

Conclusiones

Gracias a las fuentes que hemos reseñado, podemos explorar el cada vez más amplio conjunto de revistas que se publican en todo el mundo para responder preguntas diversas que se formulan los académicos e investigadores.
Además, se trata de fuentes de una enorme solvencia, con lo cual la información obtenida goza de la máxima fiabilidad. En algunos casos se trata de fuentes oficiales, de la propia base de datos considerada, pero a través de sitios ad hoc que hacen muy fácil la consulta.

MIAR

No obstante, cabe señalar que mientras Scimago J&CR, Scopus Sources y Web of Science MJL, forman parte de un grupo de fuentes vinculado con sus bases de datos respectivas, MIAR es una fuente completamente independiente.
Se trata, además, de la mayor fuente de datos unificada de la que disponemos en todo el mundo para conocer la indexación y la visibilidad de la mayor parte de las revistas académicas de todo el planeta. Como orígenes de datos utiliza decenas de bases de datos y los principales repertorios de evaluación de revistas. Es algo que debemos destacar de forma merecida.
Por tanto, incluso entre un conjunto tan destacado como el que hemos mostrado, cabe destacar la enormemente valiosa labor de MIAR, sin perjuicio del gran respeto que nos merecen todos los esfuerzos en este ámbito.

Anexo · ¿Revista académica o revista depredadora?

Las revistas depredadoras se caracteriza por no evaluar los artículos que publican. Esto supone un tipo de fraude científico. Desarrollan toda su actividad con el único objetivo de cobrar a los autores. Se describen con detalle en esta entrada:
En la lista de preguntas que encabeza el artículo preguntábamos cómo saber si una supuesta revista académica, en realidad es una revista depredadora.
Nos referíamos al hecho de, al menos en principio, las revistas depredadoras no formarán nunca parte de ninguna de las fuentes señaladas. La ausencia de un revista de las fuentes anteriores, particularmente de MIAR, al ser la base de datos más amplia, es una mala señal, aunque si no figura, no es fácil determinar que lo sea (recordemos que «la ausencia de prueba, no es prueba de ausencia», según señala la refutación del argumento ad ignorantiam) .
Pero al menos funciona en este otro sentido: si figura en estos repertorios, la probabilidad de que sea depredadora es prácticamente nula. En todo caso, La concurrencia con otras señales como las que se describen en el artículo del enlace superior pueden ayudar.

OTAN aos 70 anos: crise, falta de confiança - Nicholas Burn (Belfer Center, Harvard)

NATO at Seventy: An Alliance in Crisis

The Summit of NATO Leaders will take place in London on Wednesday, December 4. NATO Heads of State and Government will discuss how to adapt the world’s oldest and most successful military alliance to current and emerging security challenges.  
In our report, “NATO at Seventy: An Alliance in Crisis,” published this past February, Ambassador Doug Lute and I note that the single greatest threat is the absence of strong, principled American presidential leadership for the first time in NATO's history.

We highlight 10 major challenges that the alliance faces and offer recommendations for how to strengthen NATO:
Challenges from Within NATO
  • Reviving American Leadership of the Alliance   
  • Restoring European Defense Strength   
  • Upholding NATO’s Democratic Values  
  • Streamlining NATO Decision-Making
Challenges from Beyond NATO’s Borders
  • Containing Putin’s Russia  
  • Ending the Afghan War  
  • Refocusing NATO Partnerships  
  • Maintaining an Open Door to Future Members  
Challenges on the Horizon
  • Winning the Technology Battle in the Digital Age   
  • Competing with China  
http://links.hks-belfercenter.mkt4851.com/ctt?kn=10&ms=MjI1MTc1MjES1&r=MzQxMTk0NDYyMjAS1&b=0&j=MTY0MDEzNzI5NgS2&mt=1&rt=0
Please read this report for greater detail on NATO's challenges and opportunities ahead.
Sincerely,
Nick Burns and Doug Lute