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PRA.
UFJF oferece cursos para militantes de Movimento Sociais
20 de julho de 2009
Professor da Universidade de Havana, Luiz Armando Suárez Salazar
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em parceria com a Escola Nacional Florestan Fernandes, está ministrando curso de Especialização em Estudos Latinos Americanos para 25 militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.
A parceria teve início no ano de 1999 com a passagem, pela cidade de Juiz de Fora, da Marcha Popular pelo Brasil. Os cursos, proporcionados pela UFJF, tem como público alvo a população do meio rural, historicamente excluída da maioria das políticas públicas e,
consequentemente, do ensino superior.
A coordenadora do projeto na UFJF e professora da Faculdade de Serviço Social, Cristina Bezerra explica que o objetivo dos cursos é estudar os processos de desenvolvimento político, cultural, econômico e social latino americano. E assim capacitar esses jovens militantes a pensar criticamente, possibilitando criar alternativas para o quadro político vivenciado por eles.
Nestes 10 anos foram oferecidos três cursos. Os dois primeiros eram cursos de extensão, com os temas “Realidade Brasileira para Jovens do Meio Rural” e “A Realidade Brasileira a partir dos Grandes Pensadores Brasileiros”. O curso ministrado atualmente é o de Especialização em Estudos Latinos Americanos, que já está em sua terceira turma na UFJF desde o dia 7 de julho. As aulas vão até o dia 25.
Nesta segunda-feira, dia 20, os militantes terão aula como o doutor em Ciências Sociais da Universidade de Havana, professor Luiz Armando Suárez Salazar, responsável pela disciplina História Política na América Latina.
Curso de Especialização busca entender e fortalecer os processos históricos latino americanos
Especialização em Estudos Latino Americanos
A iniciativa de criar um Curso de Especialização em Estudos Latino Americanos veio para entender e fortalecer os processos históricos da região, suas contradições e superações possíveis, buscando caminhos para uma integração soberana, que respeite a autodeterminação dos povos e a cultura histórica que lhes são próprias, assim como suas
riquezas materiais.
O curso buscou capacitar os militantes dos movimentos ligados à Via Campesina sobre lutas de resistência que tivessem como meta entender, discutir e agir a partir de uma matriz histórica latino-americana. A proposta, então, é a de recuperar o pensamento de intelectuais e militantes latino-americanos, tais como Simon Bolívar, José Martín,
Che Guevara, Mariategui, atualizando-a a partir da articulação dos movimentos sociais e das lutas dos camponeses no mundo, afetados pelas políticas da OMC e das grandes empresas transnacionais.
Outras Informações: 2102-3561/3573 Faculdade de Serviço Social
www.ufjf.br/facssocial
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
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4 comentários:
O que é pior? Isso ou isso: http://www.nefp.unb.br/ ?
De fato, a UnB possui um centro que se propõe estudar (!!!???) fenômenos paranormais, entre estes astrologia. Na respectiva seção, se pode ler isto:
"A origem da astrologia na civilização humana é incerta, porém há registros de que o homem observa os astros há muito tempo. Essa observação e a crença na influência desses astros uniram-se, perpetuaram-se e modificaram-se chegando até nós como o que hoje conhecemos por astrologia. Nesse processo, conhecimento é perdido e conhecimento é agregado. A astrologia, em sua essência, não é um punhado de notas sobre como será a semana de um ou outro signo; é uma sabedoria antiga e deve ser respeitada e estudada, seja em seus valores culturais, seja em seus aspectos astronômicos."
Uma universidade que possui um centro de estudos de astrologia não está a caminho da decadência. Já está em decadência, consumado.
Este é, infelizmente, um retrato da indigência mental que prevalece em certos meios...
RIP...
Bem, como consolo, todas as grandes universidades do mundo possuem curso de teologia. O Brasil não criou a bobagem, apenas a democratizou - o ecumenismo sendo a contribuição original da nossa civilização ao globo...
Assistindo ao Discovery como ao History Channel, vemos bem que cientificizar invencionices não é exclusividade nosssa...
Creio que voce está enganada, Glaucia.
Se o curso de teologia de uma universidade qualquer, laica ou religiosa, é sério, ele se dedicará à exegese científica de textos religiosos. Do contrário será mera propaganda e proletismo religioso, interessando apenas os já convertidos, e por isso fica fora do que se poderia qualificar de estudos científicos.
No caso da UnB, a coisa é bem mais grave.
Veja o que diz uma nota sobre o curso de astrologia:
"O NEFP propõe um enfoque de pesquisa da astrologia, de modo que suas proposições sejam entendidas e averiguadas, promovendo assim um entendimento satisfatório da influência planetária nos eventos pessoais, interpessoais e coletivos."
Isso não é estudo científico. Isso é fraude completa. Uma universidade que se respeite deveria ter vergonha de abrigar um curso como esse.
Lamentável, a todos os títulos...
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