quarta-feira, 24 de julho de 2013

Aviso preventivo aos adesistas anonimos e aos mercenarios a soldo - Schopenhauer, Olavo de Carvalho

As duas frases abaixo valem para alguns comentários.
Tenho sido muito tolerante, tanto com os adesistas anônimos (não necessariamente alcoolizados), quanto com os mercenários a soldo, ambos visitando estas páginas e postando comentários não substantivos, mas apenas do estilo "atire sobre o mensageiro".
Acho que está na hora de deixar apenas comentários inteligentes passar pelo moedor de carne dos filtros do blog...
Paulo Roberto de Almeida

Conselho quase impossível de ser seguido, mas sábio.

 "Não entrar em controvérsia com qualquer um que chegue, mas só com aqueles que conhecemos e dos quais sabemos que têm inteligência suficiente para não propor coisas absurdas que levem ao ridículo, e que tem suficiente talento para discutir à base de razões e não com bravatas, para escutar e admitir tais fundamentos, e que, enfim, apreciem a verdade, prestem com gosto o ouvido às razões, mesmo quando procedam da boca do adversário, e seja bastante equitativo para suportar que não se lhes dê razão quando a verdade está do outro lado".

Arthur Schopenhauer,  Como vencer um debate sem precisar ter razão



"Ter invertido na hierarquia natural e justa, fazendo da opinião pública – rainha da tagarelice – o juiz da interioridade humana, é talvez o pecado original da cultura contemporânea, onde cada homem é obrigado, pela expressão exterior, a apagar de seu coração tudo aquilo que não seja confirmado pelo falatório dos vizinhos, até chegar à suma degradação de se ignorar por completo e de ter de ir à boutique esotérica ou psicoterapêutica da moda na esperança de comprar o último modelo de autoconhecimento prêt-a-porter".

Olavo de Carvalho, autor da introdução, notas e comentários ao referido livro

PS.: Grato ao Gustavo Carneiro de Mendonça pelo envio dos trechos que ele destacou para mim.

4 comentários:

  1. Acabamos de obter o livro "Como vencer um debate sem precisar ter razão - em 38 estratagemas; ou simplesmente "dialética erística"(Topbooks) de Schopenhauer; com comentários de Olavo de Carvalho...estamos ansiosos para "degustá-la"!

    Vale!

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  2. Muito bem. Eu tenho a edição francesa desse pequeno livrinho voltado para a ironia suprema, que era a marca do jovem Schopenhauer. Ele era um gozador, e um bon vivant. Depois foi ficando irritado com a estupidez humana, e ficou amargo na sua vida adulta e velhice.
    A partir de certo ponto de burrice, as pessoas se tornam legitimamente intolerantes. E não tem coisa mais burra do que a estupidez das burocracias nacionais.
    Insuportável, pois além de tudo, quem faz as regras são geralmente os medíocres e frustrados... só para infernizar a vida do cidadão comum.
    Paulo Roberto de Almeida

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  3. ...infernizar..."per fas et nefas"...!

    Vale!

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  4. http://ebooks.adelaide.edu.au/s/schopenhauer/arthur/controversy/chapter1.html

    Vale!

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