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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

domingo, 21 de julho de 2013

A frase da semana, mas de uma semana de 2011 (Celso Amorim)

Uma frase incompleta, e atrasada, em cerca de dois anos e meios, sobre um episódio realmente abusivo, lamentável e condenável, mas que permanece na sombra, pode-se agora consignar uma "frase da semana", com as prováveis desculpas do seu autor (indiretas e involuntárias) por esse pequeno atraso na divulgação:

“Foi um processo abusivo, lamentável e condenável!”


Celso Amorim, ministro da Defesa, sobre a inspeção feita por policiais bolivianos em aeronaves da FAB em 2011.

[Mais um pouco se poderia dizer que foi um atentado à soberania brasileira, claro, não tão grave quanto tirar os sapatos em um aeroporto do império, mas quase tão grave quanto. Mas, os sapatos sempre serão mais estratégicos do que aviões, inclusive porque sem sapatos fica difícil caminhar, mas, no que se refere a aviões, ou "a nível de aviões", como diria alguém, sempre se pode esperar por um outro...]

2 comentários:

Maria do Espírito Santo disse...

Posso concluir, portanto, que há processos abusivos que não são lamentáveis e muito menos condenáveis?

Que declaração mais estapafúrdia!

E o que deu em você, Paulo, com suas "desculpas indiretas e involuntárias"?

Com os meus mais sinceros fingimentos lhe mando um leve amplexo e um forte abraço, com a língua na bochecha.

Maria do Espírito Santo disse...

É vero, é vero: a nível de aviões é viável aviar-se em outro, mas sem sapatos, a nível de proposta descalçada, fica muito difícil caminhar e cantar e seguir a canção.