Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sábado, 19 de setembro de 2015
Uma outra frase da semana, bem mais preocupante, sobre a cleptocracia petralha
“[Os petralhas] não roubam para o partido, não roubam só para o partido, é o que está se revelando, roubam para comprar quadros. Isso lembra o encerramento do regime alemão quando se descobriu que os [membros[ do partido tinham quadros, tinham dinheiro no exterior, é o que estamos vivendo aqui.”
Quando o ministro Gilmar Mendes fala de "regime alemão", ele está se referindo obviamente aos nazistas, um partido formado por líderes criminosos, que praticaram as piores perversidades não só contra o povo judeu -- uma raça que prometiam eliminar, apenas por serem judeus -- mas contra toda a humanidade, e que saquearam, roubaram, fraudaram, pilharam, não apenas em favor do regime -- o tal Reich que deveria durar mil anos -- mas em seu próprio benefício, como criminosos vulgares que eram.
Os petralhas são exatamente como os nazistas: criminosos vulgares. Só não podem declarar uma guerra de eliminação contra os "inimigos de classe" porque as circunstâncias mudaram, o mundo mudou, mas o espírito, o pensamento, a vontade totalitária permanece a mesma que aquela alimentada pelos assassinos bárbaros que foram os nazistas (e os stalinistas também).
Paulo Roberto de Almeida
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
terça-feira, 17 de março de 2015
A frase da semana: capitalismo de Estado, pelo salvador dos companheiros...
Leiam isto:
Capitalismo de Estado não dá muito certo para uma democracia.
Quem é que disse? Ele mesmo: Joaquim "Mãos-de-Tesoura" Levy, o homem dos mercados financeiros, ou do capitalismo monopolista especulativo, como diriam os companheiros, o homem que veio para salvá-los do desastre que eles criaram para si próprios, com a sua proverbial incompetência, a sua inépcia várias vezes comprovada, a sua aversão a... capitalismo.
Capitalismo, para eles, só é bom para trazer todas aquelas coisas que eles não conseguem no socialismo: iPhones, iPads, filmes, moda, viagens, lazer, comodidades da vida, enfim, essas coisas corriqueiras, que vocês não conseguem encontrar em Caracas, em Havana, e que no Brasil custa muito caro (por isso, até os companheiros vão para Miami, New York, etc...).
Bem, eu também acho que capitalismo de Estado é coisa de fascismo, mas fascismo é tudo o que os companheiros gostam, certo?
Parece que eles vão ter de aturar o homem, que já ameaçou ir embora, e teve de ouvir as súplicas dos companheiros para ficar. Afinal de contas, eles não têm ninguém que entenda de capitalismo, e muito menos de economia. Só de corrupção, isso eles têm demais.
Quando lhe perguntarem, caro leitor, porque você quer escorraçar toda essa corja do poder, diga simplesmente:
Porque eles roubaram demais...
Paulo Roberto de Almeida
sexta-feira, 13 de março de 2015
A frase da semana: o Titanic companheiro (mas ja', assim tao rapidamente?)
Quando se é um oportunista deslavado, e descarado, um sabujo de qualquer governo, mas que tem pelo menos essa qualidade de cheirar incêndio começando, ou iceberg aproximando, neste caso, parece que o cidadão em questão, de quem eu nunca apertaria a mão, acertou em cheio:
"Não quero ir para a suíte de luxo do Titanic. Prefiro ficar no escaler, de remo na mão", Romero Jucá, do PMDB, sobre ter sido sondado para ser o líder do governo no Senado.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
A frase da semana, alias duas: as mais apropriadas ao momento emocionante que vivemos...
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
A frase da semana: o capitalista companheiro como profeta exemplar...
Eike Batista
Bem, não exatamente como ele pretendia, mas verdadeiro, assim mesmo...
Profeta com a ajuda dos companheiros mafiosos, claro...
Paulo Roberto de Almeida
sábado, 13 de dezembro de 2014
A frase da semana: sobre os diplomatas anoes do Itamaraty - Claudio Humberto
Nunca antes na história do Itamaraty, a instituição tinha sido tão humilhada pelos seus algozes temporários. Nada se faz sem um pouco de colaboração...
Paulo Roberto de Almeida
Enquanto isso, os espinha-curvadas do Itamaraty continuam a gastar sorrisinhos e mesuras com os donos do poder, na esperança de uma promoção mais rápida ou de um posto do roteiro Elizabeth Arden, onde possam ficar quietinhos esperando o tempo passar, ganhando os dólares que lhes permitirão viver uma aposentadoria confortabilíssima.
Claudio Humberto, Diário do Poder
Editorial: Pobre Itamaraty: o gigante que virou anão
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
A frase da semana: com quem faremos a revolucao? - Roberto Arlt
Com os jovens. São estúpidos e entusiastas.
via Janer Cristaldo, A Força dos Mitos
(crônicas escritas em 1975 e 1976, publicadas em ebook em 2013)
http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/forcamitos.html
E já que estamos falando do Janer Cristaldo, aqui uma frase dele, que consta do livro
Crônicas da Guerra Fria:
"...apesar sua experiência milenar, a Igreja romana ainda não aprendeu que todo index prohibitorum é contraproducente: só serve para vender o que pretendem proibir."
http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/cronicasdaguerrafria.html
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
A frase da semana: Mencken, sobre as eleicoes (e que frase...)
H. L. Mencken
In: KARSTEN, Frank; BECKMAN, Karel:
Além da democracia
(São Paulo: Instituto Ludwig von Mises Brasil, 2013; Tradução de Fernando Manaças Ferreira), p. 13.
A frase, do mais famoso frasista americano, humorista involuntário e crítico mordaz dos costumes de sua época (inclusive e sobretudo dos políticos), deve ser entendida no sentido em que o processo político que entrega ao Estado a responsabilidade pela administração de nossas vidas nada mais é do que uma contínua extração da riqueza criada pela sociedade por políticos ladravazes.
Acertou na mosca...
Paulo Roberto de Almeida
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
A frase da semana: Hayek e a tarefa dos economistas
Friedrich von Hayek
terça-feira, 14 de outubro de 2014
A frase da semana: adaptada aos criacionistas politicos e a companheiros fundamentalistas
Mas é impossível convencer um convertido.
Sillas Cezar
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
A frase da semana: definicao de um esquerdista - G. Gordon Liddy
Um esquerdista é alguém que se sente devedor da humanidade, e cuja dívida propõe pagar com o dinheiro dos outros.
G. Gordon Liddy
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
A frase da semana: corrupcao companheira (so podia ser...)
Fernando Henrique Cardoso, O Estado de S.Paulo, 10/09/2014
Certo, certíssimo, mas por que "quase"?
Não tem quase.
Com todo o respeito pelos companheiros, eles são competentíssimos nessa matéria.
Eles só são incompetentes para administrar a política econômica, e todo o resto, mas em matéria de corrupção, eles já superaram há muito a fase doutoral.
Depois de se tornarem Ph.Ds em corrupção, eles já fizeram vários pós-docs nessa área...
Paulo Roberto de Almeida
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
A frase da semana: patriotismo e dedicacao ao pais
Não existe forma maior de patriotismo do que ser um crítico implacável do próprio país, saber que é praticamente impossível consertá-lo durante o período da própria vida e mesmo assim não pensar em nenhum momento em desistir de devotar sua vida a serví-lo.
Rafael Pavão,
Grupo de Estudos Lobos da Capital
Brasília
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
A frase da semana, do ano, talvez de sempre: gramatica
I don't judge people based on race, creed, color or gender.
I judge people based on speeling, grammar, punctuation, and sentence structure.
Grammarly Cards
Aproveitando a deixa, eu diria o seguinte: não voto em quem não sabe falar, em quem atenta contra as regras mínimas da gramática, em quem não sabe construir uma frase simples que tenha sujeito, verbo e complemento, ponto.
Ponto não: não voto em quem não sabe pensar...
Paulo Roberto de Almeida
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
domingo, 27 de julho de 2014
A frase da semana: Benjamin Franklin sobre o investimento em conhecimento
segunda-feira, 21 de julho de 2014
A frase da semana: Zbigniew Brzezinski, sobre o Brics e o Brasil
O BRIC não existe como bloco.
É apenas um amontoado de letras e o Brasil precisa parar de pensar que é o país do futuro.
Zbigniew Brzezinski, geopolítico americano
domingo, 13 de julho de 2014
A frase da semana: a elite branca vai dar o troco nas urnas eleitorais
Em todo caso, cada um pode julgar sobre palavras ditas, pensadas (ou não), e que expressam algo que estava no universo mental dos companheiros desde a primeira vaia, na abertura da Copa.
Eis aqui um trecho de uma entrevista concedida pela soberana à jornalista Renata Lo Prete, do canal GloboNews:
segunda-feira, 30 de junho de 2014
Frase da semana: Winston Churchill sobre igualdade e desigualdade, no capitalismo e no socialismo
Dizem que é apenas inveja dos "menos iguais", ou desejosos de ascender na escala da riqueza.
Em todo caso, vale esta frase do famoso político inglês do século XX.
A desvantagem do capitalismo é a desigual distribuição das riquezas; a vantagem do socialismo é a igual distribuição das misérias.
Winston Churchill