Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
A frase da semana: Hayek e a tarefa dos economistas
Friedrich von Hayek
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Debates economicos: Keynes vs Hayek, ainda hoje... and going...
Merval Pereira
Na verdade, a referência a Hayek no texto, baseada na sua tese sobre a potencialização de inteligências através da cooperação como característica da economia real, é resumida às primeiras linhas, e depois o manifesto bate nas suas teclas preferidas: contra a austeridade e a favor da regulação do sistema financeiro.
Desde que a crise econômica tornou-se explícita, em finais de 2008, com a quebra do Lehman Brothers, a disputa entre os defensores de ações do Estado para superá-la e os que se batem pela redução da ação do Estado fez reviver uma disputa mais antiga, entre o austríaco liberal Hayek e o inglês intervencionista John Maynard Keynes (Cambridge, 5 de junho de 1883 — Tilton, East Sussex, 21 de abril de 1946).
A tal ponto que diversas simulações de um debate entre os dois foram promovidas em várias partes do mundo, inclusive aqui no Brasil.
Na internet há até mesmo uma deliciosa sátira do que teria sido um duelo de rap entre os dois economistas (“Fear the boom and bust”).
A BBC, juntamente com a London School of Economics (LSE), promoveu um debateno meio do ano passado entre defensores dos dois. O economista George Selgin e o filósofo Jamie Whyte falaram por Hayek; o biógrafo de Keynes Robert Skidelsky e o economista Duncan Weldon, por Keynes.
No Brasil, houve um debate em novembro passado promovido pelo Ibmec, no auditório da Academia Brasileira de Letras (parte 1, parte 2, parte 3), mediado pelo jornalista Guilherme Fiuza. A estudante Virginia Barbosa teve a ideia de replicar o debate da BBC e convenceu o instituto a patrocinar a versão brasileira.
Os convidados foram os economistas Rodrigo Constantino e Roberto Castello Branco, diretor da Vale, como “representantes” de Hayek; e Luis Fernando de Paula, da Associação Keynesiana Brasileira, e Jennifer Hermann, da UFRJ, como “representantes” do Keynes.
O interessante é que esse debate histórico começou por iniciativa de Hayek, que ainda um jovem e desconhecido economista escreveu provocativamente para John Maynard Keynes, então professor no King’s College em Cambridge, na Inglaterra, perguntando-lhe se tinha um exemplar de um livro escrito 50 anos antes por um economista liberal, Francis Ysidro Edgeworth, intitulado “Mathematical Psychics” (“Psique da Matemática”, em tradução livre).
Keynes respondeu com um curto e grosso cartão dizendo que seu estoque de “Mathematical Psychics” havia se esgotado. Hayek guardou esse bilhete a vida inteira e hoje ele está nos seus arquivos, no Instituto Hoover, da Universidade Stanford, na Califórnia.
Nos Estados Unidos hoje, há quem compare os republicanos com as teorias de Hayek, enquanto a política do presidente Barack Obama seria claramente keynesiana.
O megainvestidor George Soros, que defende que a orientação alemã de austeridade para a crise europeia está equivocada e levará ao desastre a zona do euro, seria um keynesiano puro.
O livro de Nicholas Wapshott “Keynes Hayek: The Clash That Defined Modern Economics”, da editora W. W. Norton, lançado no final do ano passado nos Estados Unidos, mostra que as simplificações não servem para marcar as diferenças entre os dois economistas, pois também tinham pontos em comum.
Keynes, por exemplo, diz Wapshott, compartilhava com Hayek a descrença no socialismo. Para Hayek, socialismo e fascismo eram “demônios gêmeos”. Por seu turno, Hayek admitia que, em caso de desemprego crônico, o planejamento podia ter um papel sem levar ao totalitarismo.
Em 1944, Hayek lançou “O caminho da servidão” (“The Road to Serfdom”), que se tornou um clássico do liberalismo econômico. Ele dava sempre o exemplo do que aconteceu à Alemanha com o nazismo para criticar qualquer tentativa de controle estatal, mas Keynes rebatia, lembrando que o fascismo não foi fomentado pelo governo poderoso, e sim pelo desemprego em massa e pela falência do capitalismo.
O economista Armando Castelar, da FGV do Rio, acha que é um pouco difícil relacionar o “Occupy” com Hayek, pois o movimento seria “uma demanda de caráter distributivo, baseada em fundamentos éticos, não em argumentos econômicos”.
Já o argumento de Soros ele considera puramente keynesiano: há, de fato, diz ele, a percepção de que a ênfase na disciplina fiscal a curto prazo na Europa, que os alemães defendem como condição para ajudar países insolventes ou pelo menos ilíquidos, vai aumentar a recessão, sendo potencialmente um risco pelo lado político.
Afora isso, diz Castelar, o Hayek é reconhecido pelo papel na defesa do liberalismo econômico, algo a que Keynes não se opunha. O economista Rodrigo Constantino, fundador do Instituto Millenium e adepto fervoroso de Hayek, diz que Soros sem dúvida defende o lado keynesiano. “Ele quer mais estímulos, mais liquidez artificial, para evitar uma recessão com risco de espiral deflacionária. É um ponto de vista legítimo, ainda que eu discorde”.
Mas Constantino pergunta: quando os keynesianos defendem a austeridade então? “Na época da bonança, silêncio; na época das crises, mais estímulo para evitar recessões”. Sobre a crise atual, ele diz que a postura de Hayek (e dos “austríacos”) seria a de que inundar os mercados com mais liquidez não resolve nada, apenas potencializa os problemas no futuro.
Para os “austríacos”, os ciclos se devem às distorções na taxa de juros pelos bancos centrais, gerando os “malinvestments”. Quando os juros são mantidos abaixo do patamar “normal” (ou de equilíbrio), os investidores acreditam haver mais poupança disponível do que há na verdade, e partem para projetos que outrora seriam rejeitados. Isso produziria as bolhas.
A recessão seria o ajuste necessário para limpar o organismo desses excessos, ajustar a estrutura de capital da economia.
“Quando os governos e bancos centrais não permitem tais ajustes, eles prolongam os problemas, gerando bolhas ainda maiores depois. Foi assim para evitar o crash de tecnologia, parindo a bolha imobiliária. E desta vez podem gerar novas bolhas, talvez o ouro, ou mercados emergentes, incluindo o Brasil”.
Ele admite que poucos defendem a postura de Hayek nesta crise, pois entendem que a magnitude da bolha chegou a patamares tão assustadores que “deixar o mercado se ajustar por conta própria” poderia ser catastrófico, como em 1929.
“Mas a saída keynesiana apenas joga mais lenha na fogueira, como um bêbado tentando se manter eufórico com mais bebida, para evitar a ressaca”.
Para ele, Angela Merkel, de fato, seria a que mais se aproxima da receita “austríaca”, no sentido de insistir que não basta inundar os mercados com mais dinheiro, e que é preciso fazer ajustes estruturais.
“O problema que vejo para esta saída, que considero correta, é a sua viabilidade política. Estamos vendo na Grécia o que os pacotes de austeridade causam. É um confronto muito duro com a realidade. A inflação visa a ganhar tempo”.
Rodrigo Constantino admite que “claramente Keynes tem se saído vitorioso no debate, uma vez mais”.
Mas, como alguém simpático aos alertas de Hayek, ele adverte que corremos o risco de termos problemas ainda maiores à frente. “No afã de evitar o sofrimento hoje, vamos construir um monstrengo ainda pior amanhã”.
sábado, 28 de janeiro de 2012
Friedrich Hayek sobre o capitalismo e o socialismo...
Capitalismo y socialismo: Entrevista a Friedrich August von Hayek
Carlos Rangel
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Kyenes vs Hayek, ou Kayek vs Keynes: debate na London School of Economics
Na provocação inicial o animador pergunta quem apóia Keynes ou quem apóia Hayek. Por incrível que pareça, Hayek venceu, pelo menos no entusiasmo dos estudantes presentes, o que eu acho inacreditável, mas talvez atribuível ao estado lamentável da economia atualmente prevalecente no Reino Unido e um pouco em todos os países desenvolvidos, o que pode ser visto como consequência de políticas keynesianas.
Paulo Roberto de Almeida
http://www.bbc.co.uk/programmes/b012wxyg
http://www.bbc.co.uk/news/business-14366054
Keynes Vs. Hayek
Listen Now: http://www.bbc.co.uk/iplayer/console/b012wxyg
SYNOPSIS
What caused the financial mess we're in? And how do we get out of it? Two of the great economic thinkers of the 20th century had sharply contrasting views: John Maynard Keynes believed that government spending could create employment and longer term growth. His contemporary and rival Friedrich Hayek believed that investments have to be based on real savings rather than increased public spending or artificially low interest rates. Keynes's biographer, Professor Lord Skidelsky, will take on modern day followers of Hayek in a debate at the London School of Economics. Paul Mason, economics editor of Newsnight, is in the chair.
Speakers:
Lord Robert Skidelsky, Emeritus Professor of Political Economy at the University of Warwick and author of a three-volume biography of the economist John Maynard Keynes.
George Selgin, Professor of Economics at The Terry College of Business, University of Georgia. Prof Selgin is one of the founders of the Modern Free Banking School, which draws its inspiration from the writings of Hayek.
Duncan Weldon, a former Bank of England economist, works as an economics adviser to an international trade union federation. He has a long standing interest in and admiration for Keynes but also a respect for Hayek. He blogs at Duncan's Economic Blog.
Jamie Whyte, Head of Research and Publications at Oliver Wyman, a strategy consulting firm specialising in the financial services industry. In February 2011 he presented an edition of Radio 4's Analysis series in which he looked at the revival of interest in the economic theories of Hayek.
The debate was recorded before an audience on 26th July at the LSE.
The event has the hashtag #lsehvk.
RELATED LINKS
"Fear the Boom and Bust": A Hayek vs. Keynes Rap Anthem (www.youtube.com)
Radio 4 Analysis: Radical Economics: Yo Hayek!
Radio 4 Analysis: Radical Economics: escaping credit serfdom
Radio 4 The Story of Economics: Gods, cogs and monsters
See more photos of the LSE event (www.facebook.com)
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Keynes-Hayek: um velho debate sempre atual
por Gerald P. O'Driscoll Jr.
The Wall Street Journal, 7 de julio de 2010
Gerald P. O'Driscoll es ex-vicepresidente del Banco de la Reserva Federal en Dallas y académico asociado del Cato Institute.
El debate acerca de qué clase de políticas sacarán a la economía estadounidense de su Gran Recesión repite aquel que se dio durante la Gran Depresión. Gracias a los esfuerzos de Richard Ebeling, profesor de economía en la Universidad de Northwood, tenemos evidencia contundente y concisa. Él ha desempolvado cartas enviadas al Times de Londres desde dos perspectivas que reflejan el debate contemporáneo.
El 17 de octubre de 1932, el Times publicó una larga carta de John Maynard Keynes y cinco otros economistas académicos. Keynes y sus coautores esgrimieron el argumento a favor del gasto —de cualquier tipo, privado o público, ya sea en consumo o inversión.
“La economía privada” era el obstáculo que impedía un retorno a la prosperidad. Si una persona decide ahorrar, no hay garantía de que los fondos “encontraran su camino hacia la inversión en nuevo capital de construcción por parte de emprendimientos públicos o privados”. Ellos citaban a la “falta de confianza” como la razón por la cual los ahorros no se convierten en inversiones. Consecuentemente, “el interés público en las condiciones actuales no conduce hacia una economía privada; gastar menos dinero del que quisiéramos no es patriótico”. Ellos concluían respaldando el gasto público para compensar la miope austeridad privada.
El punto de vista esbozado en esta carta llegó a ser conocido como la economía keynesiana. Las depresiones son causadas por un déficit en el gasto, que puede compensarse mediante gasto público. La economía keynesiana (la cual precede a Keynes) es fácilmente reconocible en los discursos del presidente Obama y su equipo económico.
Dos días después, el 19 de octubre de 1932, cuatro profesores de la Universidad de Londres respondieron a la carta de Keynes y uno de los firmantes era Friedrich A. Hayek quien casi 50 años después ganaría el Premio Nóbel de Economía.
Hayek y sus coautores señalaron tres puntos de divergencia. Primero, identificaron correctamente el argumento de Keynes acerca de la futilidad del ahorro como un argumento sobre lo que tradicionalmente ha sido conocido como los peligros del ahorro, es decir, las consecuencias potencialmente perjudiciales de un aumento en la demanda del dinero a lo largo y ancho de la economía que no es correspondido por un aumento en la oferta de dinero. “Se está de acuerdo con que el acumular dinero, ya sea en efectivo o en cuentas inactivas, tiene efectos deflacionarios. Nadie piensa que la deflación en sí es deseable”.
Segundo, los profesores de Londres cuestionaron la premisa de que no importaba en qué se gastaba, ya fuese en consumo o en inversión. Ellos vieron un “renacimiento de la inversión como peculiarmente deseable”, tal y como lo ven los partidarios actuales de la economía del lado de la oferta. Ellos hicieron una distinción entre acumular dinero y los ahorros que fluyen hacia valores, y reafirmaron la importancia de los mercados de valores en transformar los ahorros en inversión.
Su tercer y más importante punto de desacuerdo con Keynes radicaba en los beneficios del gasto público financiado mediante déficit. Ellos expresaron dudas. “La existencia de una deuda pública a gran escala impone fricciones y obstáculos al reajuste mucho mayores que las fricciones y obstáculos impuestos por la existencia de la deuda privada”. Este no era el momento para “nuevas piscinas municipales” (el ejemplo dado por Keynes). En nuestro contexto actual, sería nada de estímulo.
Finalmente, e igual de importante, sugirieron una estrategia. Los gobiernos a nivel mundial, liderados por EE.UU. con el destructivo paquete de aranceles Smoot-Hawley de 1930, se habían volcado hacia el proteccionismo y las restricciones a los flujos de capitales. Hayek argumentó que era hora de “abolir aquellas restricciones sobre el comercio y el libre movimiento del capital”.
En resumen, ellos argumentaban que la cura para la Gran Depresión era un revigorizado sistema global de comercio. La economía mundial no ha se ha volcado hacia el proteccionismo esta vez, pero esfuerzos por expandir el comercio mundial se han debilitado. Como Allan Meltzer, profesor de economía en la Universidad de Carnegie Mellon, recientemente le recordó a los lectores página de opinión del Wall Street Journal (“Why Obamanomics Has Failed”, 30 de Junio de 2010), solamente la expansión del comercio nos puede permitir pagar la deuda pública que pesa sobre la economía.
El redescubrimiento del profesor Ebeling de estas cartas ha desatado un torrente de comentarios en los blogs. Como dijera Mario Rizzo, economista de la Universidad de Nueva York, “El gran debate todavía es Keynes versus Hayek. Todo lo demás es una nota al pie de página”. Los economistas han cubierto al debate con cada vez más complejidad matemática, pero los asuntos de fondo siguen siendo los mismos.
¿Estaba Keynes en lo correcto cuando decía que los ahorros se convierten en dinero inactivo y deprimen la actividad económica? O, ¿acaso la perspectiva de Hayek, primero articulada por Adam Smith en La riqueza de las naciones en 1776, era la correcta? (Smith: “Lo que es ahorrado anualmente es tan regularmente consumido como lo que es gastado anualmente, y casi al mismo tiempo también”.)
¿Todo gasto es igualmente productivo o deberían las políticas estatales buscar estimular el gasto privado? Si esto último es cierto, entonces Obama ha estado siguiendo los pasos de Franklin Delano Roosevelt e impidiendo la recuperación. Lo hace al demonizar los negocios y crear un régimen de incertidumbre con nuevas regulaciones y programas costosos. En esto no sigue ni a Hayek ni a Keynes, ya que generar incertidumbre era considerado como algo destructivo por ambos.
Finalmente, ¿acaso crear más deuda pública en una economía debilitada será el camino a la recuperación? O, ¿es la “economía” (austeridad en el debate de hoy) y el ahorro el camino a la prosperidad ahora, como usualmente se ha creído?
terça-feira, 25 de maio de 2010
Adam Smith, Keynes, Hayek e os outros..
Super-Economy
Kurdish-Swedish perspectives on the American Economy
Hayek defeats Marx once again
Wednesday, March 17, 2010
Tino Sanandaji *
Justin Wolfers, a clever up and coming economist, thinks that Friedrich von Hayek was not an important enough economist to be included in the company of Adam Smith, Karl Marx, John Maynard Keynes and Milton Friedman.
He basis this on a search on JSTOR, that shows Hayek to have the same influence as Larry Summers.
But Wolfers methodology is faulty. First of all, it seems to be very sensitive to wording. Second, it does not tell us the influence of the most important idea.
I instead use Google Scholar to look at the number of citations for the 20 most cited works of each economist. Since I can see exactly who wrote what, this does not have the problem associated with Wolfer's method.
The result confirms what (at least my) common sense tells me, Hayek is very influential.
First, number of citations of most cited work (regardless of spelling):
1. Adam Smith (15616).
2. John Maynard Keynes (11445)
3. Friedrich von Hayek (5397)
4. Milton Friedman (3528)
5. Karl Marx (3210)
6. Larry Summers (2082)
Which confirms another point, Hayek's theory on dispersed knowledge is more important than any *single* article Milton Friedman wrote, even though Friedman was a broad guy who made contributions in several parts of economics. Marx does not do as well here, because his followers made their strongest impression conducting revolutions (and more recently analyzing language as a tool of oppression) rather than doing mainstream economics.
Second, number of citations of 20 most cited work:
1. Milton Friedman (35867)
2. Adam Smith (22997)
3. Friedrich von Hayek (22668)
4. John Maynard Keynes (21679)
5. Karl Marx (19695)
6. Larry Summers (13039)
(for those curious, and as a measure of how much a "normal" top economist gets, Wolfers himself has 3170 citations).
By Wolfer's own criteria, a quantitative measure of scholarly influence, Hayek beats or ties with Keynes and with Milton Friedman, and beats Marx in both measures. He is far above Larry Summers (an unfair comparison, since prolific Summers is contemporary, which boosts you in this type of count.).
What Wolfers also fails to take into account is the diversity of the idea. Hayek is extremely original, and his insights about decentralized knowledge and spontaneous order are quite different from mainstream neoclassical arguments for the market.
This is a *plus* for putting him in the textbooks. You don't want a dozen more neoclassical intellectuals who make the exact same argument Adam Smith and Milton Friedman made. Hayek had a unique mind and offered unique insights.
* Tino Sanandaji is a 29 year old PhD student in Public Policy at the University of Chicago, and the Chief Economist of the free-market think tank Captus.