sábado, 17 de janeiro de 2015

Crimes economicos do lulo-petismo: falcatruas na Previdencia - Mansueto Almeida

São essas coisas que eu defino como crimes econômicos, o que não impede que também sejam crimes comuns ou contra a administração pública: podem até não beneficiar monetariamente, ou diretamente, os mafiosos no poder, mas provocam perdas imensas para o país e a economia. Eles se prolongam no futuro...
Paulo Roberto de Almeida

Os truques do governo Dilma 1

No ano passado, em junho, escrevi um post no qual alertava que a forte desaceleração observada de janeiro a maio de 2014 nas despesas previdenciárias não passava de um truque contábil – leiam o maior truque do mundo: gastos com previdência.

Para chegar a esta conclusão não era preciso muito esforço, mas apenas alguma dose de bom senso e olhar o passado.

Lembro que, na época, muitos analistas começaram a tentar explicar a razão para a forte desaceleração do gasto da previdência. Uma tentativa que na época falei que era um esforço sem sentido, pois não havia evidência de mudanças estruturais na previdência.

Hoje sabemos que a suposta desaceleração dos gastos da previdência não passou de atrasos de repasses do Tesouro para Caixa Econômica Federal. Uma estratégia que envolveu também as despesas do Bolsa Família e do seguro desemprego.

O TCU agora, corretamente, quer explicações. Independente do relatório técnico ser ou não aprovado pelo plenário do TCU, nada impede que o Ministério Público da União investigue o caso e eventualmente, se comprovado que os atrasos foram planejados, e tudo indica que sim, abra um processo contra os responsáveis.

É impressionante os desmandos, truques e medidas rudimentares do primeiro governo Dilma. E me assusta o fato de um partido que está a 12 anos no poder não tenha entre seus simpatizantes um único economista com competência para ser ministro da fazenda. 

Ainda bem que existem economistas liberais para salvar os governos do PT. E se não salvar? Neste caso o governo culpará os economistas liberais quando, na verdade, os erros resultam de um conjunto de políticas rudimentares adotadas no Brasil de 2009 a 2014. Esses seis anos terão conseqüências para as próximas duas décadas e, na metade do séc XXI, o BNDES ainda estará pagando sua dívida junto ao Tesouro.

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