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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Meus livros podem ser vistos nas páginas da Amazon. Outras opiniões rápidas podem ser encontradas no Facebook ou no Threads. Grande parte de meus ensaios e artigos, inclusive livros inteiros, estão disponíveis em Academia.edu: https://unb.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida

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domingo, 19 de outubro de 2025

A guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, na semana de 12 a 18 de outubro de 2025, em resumo feito por Airton Dirceu Lemmertz

 A guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, na semana de 12 a 18 de outubro de 2025, em resumo feito por Airton Dirceu Lemmertz:


- Comando (feito à IA do Google):
Em ordem cronológica, cite os principais fatos nesta semana (de 12 a 18/10/2025) atrelados à guerra entre Ucrânia e Rússia:

- Resposta (gerada pela IA do Google):
Entre 12 e 18 de outubro de 2025, os principais fatos relacionados à guerra na Ucrânia foram marcados por ataques militares e importantes encontros diplomáticos, incluindo a visita do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky a Washington para discutir o apoio dos EUA.
Domingo, 12 de outubro
Ataques em Donetsk: Um shopping center foi atingido por um suposto ataque militar ucraniano na cidade de Donetsk, controlada pela Rússia.
Ataques a infraestruturas: A Ucrânia sofreu ataques russos com drones e mísseis, resultando na morte de pelo menos cinco pessoas e cortes de energia na região de Odessa. A Ucrânia também lançou drones que atingiram uma refinaria de petróleo em Ufa, na Rússia.
Segunda-feira, 13 de outubro
Planejamento da visita de Zelensky: A mídia noticiou que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se encontraria com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, para discutir a defesa aérea da Ucrânia.
Terça-feira, 14 de outubro
Ataque russo e queda de energia: Um ataque russo deixou quase 30 mil pessoas sem energia elétrica na Ucrânia.
Críticas de Trump a Putin: Donald Trump expressou sua decepção com o presidente russo, Vladimir Putin.
Quarta-feira, 15 de outubro
Ataque maciço russo: A Rússia realizou o maior ataque combinado de mísseis e drones contra a infraestrutura energética da Ucrânia. A defesa aérea ucraniana relatou ter interceptado a maioria dos projéteis.
Danos em terminal de petróleo: Imagens de satélite revelaram danos significativos a um terminal de petróleo na Crimeia, em Feodosia, após ataques ucranianos anteriores. Avaliações indicaram que a Ucrânia destruiu ou danificou severamente múltiplos tanques de combustível.
Sexta-feira, 17 de outubro
Reunião entre Zelensky e Trump: O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se encontrou com Donald Trump para discutir o apoio militar. Zelensky sugeriu a troca de drones por mísseis Tomahawk dos EUA, uma ideia que despertou o interesse de Trump.
Conversas paralelas: Trump teria recebido um telefonema de Putin antes do encontro com Zelensky, o que alterou a disposição do americano em relação ao fornecimento de armas.
Discussão sobre o fim da guerra: Durante a reunião, Trump disse a Zelensky que Putin queria o fim da guerra. Mais tarde, Trump pediu publicamente que o "massacre" terminasse.
Promessas europeias: Líderes europeus prometeram manter um "compromisso inabalável" de apoio à Ucrânia.
Sábado, 18 de outubro
Zelensky sai sem garantias: O presidente ucraniano deixou a Casa Branca sem garantias claras sobre o futuro do apoio militar, devido à postura ambígua de Trump.
Críticas à estratégia de Trump: Análises sobre o encontro destacaram o comportamento incerto de Trump em relação ao apoio à Ucrânia.
Ataques em Donetsk: Um ataque de drone ucraniano matou duas pessoas em uma região ocupada pela Rússia.
Novas negociações no horizonte: O New York Times relatou que a Ucrânia se preparava para novas negociações de paz, mas sem a alavancagem esperada de novas armas americanas.

Fonte:
https://www.google.com/search?q=Em+ordem+cronol%C3%B3gica%2C+cite+os+principais+fatos+nesta+semana+%28de+12+a+18%2F10%2F2025%29+atrelados+%C3%A0+guerra+entre+Ucr%C3%A2nia+e+R%C3%BAssia%3A&rlz=1C2GCEA_enBR1094BR1098&sca_esv=71257c4f8bc4b1e9&sxsrf=AE3TifME_ead48FRb6pixmnpv5AWy0wRLQ%3A1760893558570&source=hp&ei=dhr1aPmSIZm-5OUP2K7QuA4&iflsig=AOw8s4IAAAAAaPUohg4gZZBj-TELqXnzjdqV5KuHIgmt&aep=22&udm=50&ved=0ahUKEwj5pa3Y37CQAxUZH7kGHVgXFOcQteYPCBE&oq=&gs_lp=Egdnd3Mtd2l6IgBIAFAAWABwAHgAkAEAmAEAoAEAqgEAuAEByAEAmAIAoAIAmAMAkgcAoAcAsgcAuAcAwgcAyAcA&sclient=gws-wiz&mtid=4Rr1aKDQKPWc5OUP-M_MwQU&mstk=AUtExfDhJvZnL9oOixVSEGmnAZpUu3IBe8pF5vc2i6IvxQCKkXtrlS7WI592_cKOVKImOIaVcXzET5VANpP6iYlxKCoG4UAtzaNBwvSv44CarRr56ZLEF4_WloHWenqO8gGlaP7sHvTaxjh61Iw8yIKh4v2x-AVXmq8g5-Inxch31i2u9YTSabbarizhMfkQJpYCXelMERQa9ugwmm0_AhL_bleft12BAObdBC6xvtjkzbfVB8dYn1J3R2DM6SOkHsfhcLl0sXXkimVj7XmoQpOh0pNBKZwomlW3DMM&csuir=1

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Itamaraty não explica por que deixou de exigir retirada das tropas russas - Cedê Silva (O Fator)

Itamaraty não explica por que deixou de exigir retirada das tropas russas

Brasil descartou linguagem sobre “retirada imediata e incondicional” das forças russas na Ucrânia, que tinha apoiado na ONU
Cedê Silva
O Fator, 15/09/2025, 13:13
https://ofator.com.br/informacao/itamaraty-nao-explica-por-que-deixou-de-exigir-retirada-das-tropas-russas/

Ministro Marcelo Viegas (ao centro) no Itamaraty: sem explicação para o abandono da linguagem sobre retirada dos russos. Foto: Cedê Silva/O Fator

O diplomata Marcelo Viegas, diretor do Departamento de Organismos Internacionais do Itamaraty, não soube responder nesta segunda (15) à pergunta de O Fator sobre o motivo para o Brasil abandonar a exigência de retirada incondicional das tropas russas da Ucrânia, como consta em resoluções aprovadas na ONU com voto a favor do Brasil.

Em maio de 2024, o enviado especial Celso Amorim assinou na China uma “proposta de paz” que na prática normaliza a invasão russa.

O texto é muito diferente das resoluções aprovadas pela Assembleia Geral da ONU, com voto favorável do Brasil, em março de 2022 e de novo em fevereiro de 2023, exigindo a retirada imediata e incondicional de todas as forças militares russas na Ucrânia. Desde então, a diplomacia brasileira abandonou essa linguagem e fala em negociações sem essa condição.

“Desculpe, eu não tenho nada preparado especificamente para essa pergunta”, disse Viegas, em coletiva de imprensa no Itamaraty. “Eu nem sei se reflete adequadamente a realidade”.

“O Brasil, desde a visita com a China, estabeleceu um grupo de amigos pela paz, e busca aportar uma perspectiva do Sul Global para a resolução pacífica do conflito na Ucrânia”, acrescentou o ministro Viegas (patente de diplomata logo abaixo da de embaixador).

Segundo o site do próprio Itamaraty, o BRICS serve como “foro de articulação político-diplomática e de cooperação de países do Sul Global” – o bloco inclui a Rússia, mas não a Ucrânia.


Frederico "Cedê" Silva é repórter em Brasília. Tem passagens por O Antagonista, VEJA BH, Estadão e Estado de Minas. Foi produtor do 'CQC' na Band e do programa 'Manhattan Connection' no MyNews.

terça-feira, 20 de maio de 2025

NINGUÉM NA UCRÂNIA ACREDITA QUE A GUERRA VAI TERMINAR EM BREVE - Anne Applebaum (The Atlantic)

NINGUÉM NA UCRÂNIA ACREDITA QUE A GUERRA VAI TERMINAR EM BREVE

Os ucranianos estão confiantes de que podem continuar lutando, mesmo sem o mesmo nível de apoio americano.

Por Anne Applebaum

The Atlantic, 19 de maio de 2025

No sábado, perguntei a Andriy Sadovyi, prefeito de Lviv, no oeste da Ucrânia, se ele esperava que as negociações russo-ucranianas em Istambul levassem a um cessar-fogo. “Não”, ele me respondeu. Mais tarde, perguntei à plateia do Fórum de Mídia de Lviv se alguém esperava um cessar-fogo em breve. Havia cerca de 200 jornalistas e editores na sala. Ninguém levantou a mão. Muitos riram.

Durante vários dias em Lviv, não conheci uma única pessoa que acreditasse que o presidente russo quer encerrar a guerra, ou que ele vá negociar para isso em Istambul. O raciocínio ucraniano é direto: Vladimir Putin nunca disse que quer encerrar a guerra. Os propagandistas da televisão estatal russa nunca disseram que querem encerrar a guerra. A equipe de negociação russa em Istambul não disse que queria encerrar a guerra. Pelo contrário, o chefe da delegação russa, Vladimir Medinsky, disse aos ucranianos: “Lutamos contra a Suécia por 21 anos. Quanto tempo vocês estão dispostos a lutar?” (A Grande Guerra do Norte, à qual Medinsky se referia, terminou em 1721. Além disso, Medinsky é mais conhecido não por feitos heroicos em batalhas, mas por reescrever livros escolares).

Na mesma reunião, os russos exigiram que a Ucrânia se retirasse de terras que controla; ameaçaram anexar mais províncias — algo que tentam e falham em fazer há três anos; e insultaram um membro da delegação ucraniana que perdeu um sobrinho nos combates. “Talvez alguns aqui sentados à mesa percam mais entes queridos”, zombou Medinsky.

Os ucranianos não acham nada disso surpreendente, pois ouvem esse tipo de discurso há três anos. O que os surpreende é a tolerância do presidente americano diante do que lhes parece uma zombaria aberta. O presidente Donald Trump diz que quer uma negociação de paz. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky preparou-se para uma negociação de paz. O presidente russo a transformou em uma farsa — e provavelmente continuará com essa farsa, enrolando Trump o máximo possível, aceitando mais telefonemas e reuniões para evitar novas sanções, desviar a atenção dos crimes de guerra em curso e fazer os EUA parecerem fracos.

Não vou aqui oferecer uma explicação completa sobre por que Trump não entende o jogo que Putin está jogando — um jogo óbvio para todos os demais. Apenas observo que Trump continuamente interpreta mal Putin, superestima sua suposta amizade com ele e frequentemente atribui a Putin motivos que, na verdade, são seus próprios. “Putin está cansado de tudo isso”, disse Trump à Fox News. “Ele não está com boa aparência. E quer parecer bem.” Na realidade, é Trump quem está cansado “de tudo isso”, é Trump quem não está com boa aparência — e é Trump quem quer parecer bem.

Putin, por sua vez, redirecionou toda sua economia para a produção militar, ao estilo da União Soviética ou da Alemanha nazista. Criou um regime tão repressivo que as pessoas têm medo até de usar a palavra “guerra” em público. Sacrifica regularmente centenas ou até milhares de homens para conquistar 100 metros de território. O que os outros pensam disso pouco lhe importa.

Por todas essas razões, os ucranianos acreditam que a guerra vai continuar — e essa perspectiva já não os assusta. Em parte, porque não têm outra escolha. Ao contrário dos russos, que podem abandonar o campo de batalha e voltar para casa a qualquer momento, os ucranianos não podem se retirar. Se o fizerem, perderão sua civilização, sua língua e sua liberdade. Sob ocupação russa, o prefeito de Lviv e os jornalistas do Fórum de Mídia estariam presos ou mortos — assim como seus colegas assassinados ou presos nas regiões ocupadas da Ucrânia.

Mais do que isso, os ucranianos estão confiantes de que podem continuar lutando, mesmo sem o mesmo nível de apoio americano. O exército ucraniano não está reconquistando território, como fez no outono de 2022, nem planeja uma nova grande contraofensiva. Mas também não está perdendo. Os tanques e equipamentos pesados que a Ucrânia precisava de outros países já não importam tanto como há dois anos. Os ucranianos ainda precisam da inteligência americana e das defesas antimísseis para proteger civis nas cidades. Ainda recebem armas e munição da Europa. Mas na linha de frente, o conflito se tornou uma guerra de drones — e a Ucrânia tanto produz drones (mais de 2 milhões no ano passado, provavelmente o dobro neste ano) quanto desenvolve o software e os sistemas para operá-los. Em fevereiro, uma unidade ucraniana implantou o primeiro de uma série de robôs de combate. No mês passado, um drone naval ucraniano derrubou um avião russo. Uma brigada projetou um drone que consegue neutralizar com eficácia um Shahed, os drones iranianos usados para matar civis ucranianos.

Os russos também aumentaram sua produção de drones, e nesse sentido, esta guerra é realmente uma corrida armamentista. Mas, por ora, os ucranianos estão compensando seus recursos mais escassos com maior precisão. Em abril, brigadas de drones ucranianas relataram ter atingido 83 mil alvos russos — veículos, pessoas, artilharia, radares e outros —, o que representa 5% a mais do que em março. O exército agora realiza concursos, premiando as brigadas que atingem mais alvos com maior precisão. Mais recursos vão para os vencedores, criando mais incentivos para inovar.

Os resultados são visíveis no terreno. Lembre-se, se puder, do pânico causado pelas notícias de nove meses atrás: a cidade de Pokrovsk estava prestes a cair, o que muitos acreditavam que poderia provocar o colapso de toda a linha de frente. Mas Pokrovsk não caiu. Os russos continuam a atacar a região: só em 15 de maio, soldados ucranianos na linha de frente de Pokrovsk repeliram 74 ataques e ações ofensivas diferentes. Mas, nos últimos meses, a linha de frente mal se moveu.

Tudo isso ajuda a explicar a naturalidade, até o humor, com que muitos ucranianos agora falam sobre a guerra — bem como sua suposição de que continuarão lutando, aconteça o que acontecer. Enquanto estava em Lviv, visitei também o Superhumans, um dos dois centros de reabilitação para veteranos e vítimas da guerra na cidade. Tal como a linha de frente, este também é um lugar de inovação e ambição. Talvez soe estranho, mas também achei um lugar de otimismo e esperança: uma instalação nova, bem projetada, onde técnicos produzem próteses sob medida, cirurgiões restauram audição e visão, e especialistas em movimento e psicologia ajudam pessoas gravemente feridas a se readaptar.

O restante da sociedade ucraniana também se readaptou. Até os guardas de fronteira se readaptaram. Três anos atrás, na primavera de 2022, a viagem de trem de Varsóvia a Kyiv era longa e estressante. O trem parava e arrancava, fazendo um trajeto em zigue-zague para evitar trilhos bombardeados. Oficiais da alfândega falavam de forma seca e tensa, fazendo perguntas sobre passaportes e propósito. Na volta, voluntários aguardavam para ajudar a processar refugiados ucranianos, alguns entrando nos vagões para distribuir sanduíches.

Na semana passada, cruzei novamente a fronteira polaco-ucraniana duas vezes, desta vez de carro. Na entrada na Ucrânia, esperamos alguns minutos para que os guardas verificassem os passaportes e seus computadores. Eles contaram piadas, sorriram e nos deixaram passar. Ninguém foi seco ou tenso, porque ninguém está ansioso ou com medo. Na volta, não havia refugiados nem voluntários. Ninguém ofereceu sanduíches.

domingo, 13 de abril de 2025

8 de maio de 2025, em Moscou: para comemorar o quê? - Paulo Roberto de Almeida

 8 de maio de 2025, em Moscou: para comemorar o quê?

Paulo Roberto de Almeida

        Desde que Lula aceitou participar das "comemorações" pelos 80 anos da vitória contra a Alemanha nazista, Putin, sem qualquer estratégia definida em sua "Operação Militar Especial", ou seja, a guerra de agressão contra a Ucrânia, eliminou, por bombardeios deliberadamente apontados para alvos civis, dezenas de vidas ucranianas, entre mulheres e crianças.

        Neste Domingo de Ramos, foram mais três dezenas de civis mortos por bombas de fragmentação e mísseis contra edifícios residenciais. Não existe um objetivo determinado, apenas destruição gratuita, mortandade errática assegurada.
        Lula tem certeza de que pretende, mesmo assim, apertar a mão do criminoso procurado pelo TPI por crimes de guerra e contra a humanidade?
        O Itamaraty não tem informado a Presidência sobre esse lado mais desumano da guerra de agressão contra a Ucrânia?
        Nosso embaixador em Kyiv não tem informado Brasília sobre esse acúmulo de mortos sem qualquer objetivo militar determinado, apenas quebrar a resistência do povo ucraniano?
        E Trump, pretende ainda assim conversar com Putin sobre seus projetos de "paz"?
        Em certos momentos, sinto vergonha de pertencer à classe dos diplomatas profissionais, uma vez que, aparentemente, não temos nenhuma voz nas decisões de política externa do chefe da diplomacia brasileira.
        Servimos para o quê, exatamente? Apenas para coonestar os impulsos pessoais do chefe de Estado? A imagem do Brasil no mundo não tem nenhuma importância nessa área?
        Denuncio o presidente Lula por sua decisão de participar de um evento que esconde o fato de que foi precisamente a URSS de 1939 que permitiu ao Hitler do século XX dar início a uma guerra de agressão contra um país vizinho. O Hitler do século XXI dá continuidade a essa prática violadora do Direito Internacional.

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 13 de abril de 2025

quinta-feira, 4 de julho de 2024

Erdogan, o “pacificador”, rejeitado por Putin (Kyiv Independent)

 Erdogan talvez tenha recebido a mais desprezível rejeição de sua breve carreira como candidato a bons oficios. Putin não está interessado em qualquer proposta de paz; ele só quer impor a sua vontade. PRA

“ ⚡️Erdogan offers to mediate peace talks, Kremlin rules out the idea.

At the Shanghai Cooperation Organization summit in Kazakhstan, Turkish President Tayyip Erdogan proposed to Russian President Vladimir Putin that Turkey could help mediate an end to the war.

Putin's spokesperson, Dmitry Peskov, rejected the idea, stating that Erdogan could not serve as an intermediary, without giving specific reasons.”

From: Kyivindependent _official

July 3, 2024

sábado, 15 de junho de 2024

Os crimes de guerra e contra a humanidade da Rússia na Ucrânia serão algum dia punidos? - Ukraine.ua

 Se algum Tribunal Mundial ao estilo expeditivo de Nuremberg existir, o que é duvidoso à falta de una derrota definitiva e detenção do responsável único, a Rússia deverua passar anos e anos pagando pelos seus crimes seriais cometidos contra o povo ucraniano.

Throughout the years of Russian aggression, hardly a day has passed without civilians being killed or injured by their shelling and bombarding. Every second, every minute, Russia violates dozens of human rights, committing horrific and unprovoked aggression.

Deportation of children, torture of prisoners of war, destruction of civilian infrastructure, attacks on energy facilities, sexual violence. The world must stop this! 

No crime should be left unpunished!

There are no alternatives to peace — only Ukraine, the nation resisting this war of aggression, can define what a just and sustainable peace looks like. At the Summit on Peace for Ukraine on June 15-16, the whole world must call on Russia to stop the war against Ukraine. The Russian Federation must be held to account for any violations of international humanitarian law and international human rights in Ukraine. 

#PathtoPeace #PeaceforUkraine

domingo, 18 de fevereiro de 2024

Zelensky na Conferência sobre Segurança de Munique

 Zelensky na Conferência sobre Segurança de Munique:

“There is no one for whom the ongoing war in Europe does not pose a threat. This war defines more than just the place of Ukraine or entire Europe in the world. This is Russia’s war against any rules at all. 

But how long will the world let Russia be like this? This is the main question today. 

Please, everyone in the world, do not ask Ukraine when the war will end. Ask yourself – why is Putin still able to continue it. 

Let’s not fear Putin’s defeat and the destruction of his regime. 

Let’s instead – work together to destroy what he stands for. It is his fate to lose, not the fate of the rules-based world order to vanish. 

And may our world, based on rules, never become the world of yesterday.”

PRA: Até quando o mundo vai deixar Putin prevalecer? No que depender do governo brasileiro atual, Putin triunfaria e seria recebido aqui de braços abertos, se não houvesse uma ordem de arresto contra ele pelo TPI. Mas Lula já disse que preferiria ignorar o TPI para acolher Putin.

domingo, 3 de setembro de 2023

Um tanque russo de US$ 3 bi destruído por um drone ucraniano de $ 500

 Quem não tem cão bilionário caça com gato proletário…

$500 — Ukrainian drone, $3 million — Russia’s most advanced tank, a skilled operator’s hands — priceless’ 




The New Voice of Ukraine, September 2, 2023
Ukraine showed why Russia is hesitant to deploy its most advanced military hardware in Ukraine (Photo:Скриншот відео Окремої президентської бригади/Facebook)

Ukraine showed why Russia is hesitant to deploy its most advanced military hardware in Ukraine (Photo:Скриншот відео Окремої президентської бригади/Facebook) 

Ukraine showed why Russia is hesitant to deploy its most advanced military hardware in Ukraine in a viral video posted on Facebook by the Separate Presidential Brigade named after Hetman Bohdan Khmelnytskyi on Sep. 1.

The video shows two Ukrainian FPV kamikaze drones taking turns striking a Russian T-90 Proryv tank — Russia’s most advanced — and reducing it to a pile of scrap metal.

Sounding like Mastercard’s former “Priceless” advertising campaign, the military captioned the video like this:

"The estimated value of the newest Russian (T-90 Proryv) tank is approximately $3,000,000. A small Ukrainian FPV drone is only $500. The skilled operator's hands are priceless."


O império de Putin está pegando fogo, e não é natural… - Chris Snow (Medium)

 

Putin’s empire on fire: Wildfire threatens Putin’s palace. Drones destroy four Il-76 airlifters at Pskov and a Mig 29, Su-30 at Kursk airfield.

A radar station worth 200 million dollars, factories, warehouses across Russia, a Lamborghini, and a yacht went up in flames. Partisan activity inside the Federation is rising sharply

Chris Snow

Mexium, 31/08/2023

This update makes me wonder if there is really something afoot inside the Federation. Resistance to Putin’s tyranny might be taking form and shape. In total, over 25 incidents have occurred since my last update one month ago.

I will report some of them in detail. Check the extensive source material to learn more about the partisan movement and the other mysterious blazes that have occurred. Let’s begin this story with some statistics.

We are rebels for a cause, poets with a dream , and we won’t let this world die without a fight. Albert Camus

The Russian ministry of emergency situations published this graph. The pink one shows us the explosions. The violet graph indicates the number of people that have died or were injured

There was an increase of mystery fires by 400 percent from 2021 to 2022. The amount of people that died or were injured climbed to over 10.000.

I think in 2023, the situation will be even worse. Putin’s decision to wage war against Ukraine will burn his empire to the ground. The number of fires in 2022 could be even higher. We can’t trust Russian statistics. The uptick in fires is tremendous. That much is certain.

  1. Gelendzhik, forest fire. August 30, 2023.

This place is situated in Krasnodar on the northeastern coast of the Black Sea in southern Russia. Sochi is near. The fire is 10 miles to the west of Cape Idokopas, where Putin’s palace is located.

The climate is sub-tropical with hot summers and a mild fall. The perfect place for a rich man to build his summer retreat, or so he thought. Forest fires are normally rare at the Black Sea…


sábado, 5 de agosto de 2023

Plano de Paz para a Ucrânia: reunião na Arábia Saudita

 Reunião na Arábia Saudita para discutir a paz na Ucrânia. Aqui está um plano viável para não só terminar com a guerra de agressão da Rússia, mas também para começar a reconstrução da Ucrânia. 

Aposto como terá pelo menos um país que vai reclamar dessa exclusividade e que é preciso discutir também o plano de paz (tem algum?) da Rússia, que, como sabemos, tem “legitimas preocupações de segurança”.

Ukrainian peace plan in 10 points:

First item is radiation and nuclear safety. 

The second one is food security. 

The third is energy security. 

The fourth is the release of all war prisoners and deportees. 

The fifth is the implementation of the UN Charter and the restoration of our territorial integrity and world order. 

The sixth is the pull out of Russian troops and the end of hostilities. 

The seventh is the restoration of justice, namely the Tribunal for those guilty of aggression crime, and – damages compensation. 

The eighth is countering ecocide. 

Ninth are the security guarantees for Ukraine to prevent escalation. 

The tenth is the confirmation of the war`s end.


sexta-feira, 14 de julho de 2023

Como lidar com Vladimir Putin - Nicholas Kristof (OESP)

 Como lidar com Vladimir Putin, segundo especialistas no assunto 

Nicholas Kristof
O Estado de S. Paulo, 14/07/2023

VILNA, Lituânia — Muitos americanos e europeus trocam lisonjas por perceber a guerra na Ucrânia através de um prisma falso. Com bastante frequência nós pensamos que estamos nos sacrificando pelos ucranianos, trocamos tapinhas nas costas por fornecer armas caras e pagar contas de gás mais altas para ajudar os ucranianos a lutar por sua liberdade — e nós desejamos que eles alcancem seu objetivo.

Mas na realidade, o que fica claro aqui nos Países Bálticos é que ocorre o inverso: os ucranianos que estão se sacrificando por nós; são eles que nos fazem um favor ao desgastar o Exército russo e reduzir o risco de uma guerra na Europa que consumiria vidas de nossos soldados.

“Por meio do apoio à Ucrânia, estamos defendendo a nós mesmos”, afirmou Egils Levits, que concluiu este mês seu mandato como presidente da Letônia. Ele usou sua última entrevista antes de deixar a função para argumentar que o Ocidente deveria fornecer à Ucrânia mais armas para garantir que Kiev recupere todo o território ucraniano, incluindo a Crimeia, para que a agressão de Vladimir Putin seja absolutamente descreditada.

A cúpula da Otan em Vilna, esta semana, movimentou-se para adicionar a Suécia ao jogo, manteve todos os membros unidos e, em geral, foi bem. A única perdedora é a Rússia. Mas o teste verdadeiro não é conseguir oferecer palavras lustrosas diante das câmeras, mas se os países ocidentais irão aumentar ou não as transferências de armas para a Ucrânia e melhorar a perspectiva de que a guerra possa realmente se encerrar.

“Todos nós temos de fazer mais”, disse-me a primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas. Ela está correta, mas eu não tenho certeza se todos no Ocidente compreendem isso. O presidente Joe Biden tem feito um ótimo trabalho em administrar a aliança — uma das razões que explica a cúpula ter ido tão bem — mas eu acredito que ele tem sido cauteloso e reativo demais no fornecimento de armas que a Ucrânia necessita, como mísseis precisos de longo alcance e caças de combate.

Considerando as duas décadas recentes, muitos na Alemanha e em toda a Europa Ocidental e EUA foram enganados com a ficção de que a Rússia pós-comunista seria um urso mais gentil. Em contraste, os Países Bálticos — Lituânia, Letônia e Estônia — foram os primeiros a expressar alertas a respeito de Putin, portanto nas preparações para a cúpula eu viajei aos três países para colher suas impressões sobre Ucrânia e Rússia.

Francamente, eles ainda pensam que nós somos algo ingênuos.

“Nós deveríamos dar mais apoio agora, para que a Ucrânia possa vencer”, insistiu Levits, alertando que seria um grande erro pôr fim à guerra com um pacto que dê à Rússia a Crimeia ou outras regiões ucranianas. “Isso é uma péssima ideia, porque provocaria a guerra seguinte”, afirmou ele. “A conclusão para Moscou seria clara: o Ocidente é fraco.”

Os Países Bálticos são lúcidos a respeito da Rússia em razão de sua história. Os soviéticos se apoderaram das três nações durante a 2.ª Guerra e as governaram com pulso de ferro até sua independência, em 1991. A mãe da primeira-ministra Kallas foi deportada para a Sibéria num vagão de gado.

Mas a Rússia nunca acertou as contas com esse passado, o que pode explicar por que 70% dos russos afirmaram em uma pesquisa de 2019 que aprovam Stálin — e por que eles afirmam hoje em pesquisas que aprovam Putin.

Se Putin terminar a guerra com uma fatia da Ucrânia, afirmou ela, ditadores receberão a mensagem de que agredir vale a pena, e “Ninguém mais poderá se sentir realmente seguro”.

Os Estados Bálticos são motivados por temer que, se a Ucrânia cair, eles poderão ser os próximos a ser derrubados. A Estônia contribuiu mais para o esforço de guerra ucraniano em relação ao próprio PIB do que qualquer outro país — fornecendo obuses e até saunas móveis (os estonianos adoram suas saunas). Kallas lamentou que outros países não tenham se esforçado mais para acelerar envios de armas para os ucranianos, em vez de optar por fornecer-lhes gradualmente os equipamentos.

“Às vezes eu penso que o desfecho poderia ter sido diferente se nós tivéssemos lhes dado já em março do ano passado toda a ajuda militar que estamos lhes dando agora”, refletiu Kallas. “Porque a Rússia poderia ter percebido mais cedo que estava cometendo um erro.”

Uma razão para Biden demorar para enviar mísseis de longo alcance e caças de combate para a Ucrânia é a preocupação a respeito de motivar Putin a usar armas nucleares táticas. Levits e Kallas rejeitam esse argumento e, dado seu histórico recente em estar corretos, vale a pena lhes dar ouvidos.

“A Rússia ou Putin são motivados pela fraqueza, não pela força”, afirmou Levits, notando que, mesmo que não saibamos ainda da história completa, ao que parece o chefão mercenário Ievgeni Prigozhin cruzou todos os limites e desafiou diretamente Moscou — e a resposta de Putin foi negociação, conciliação e desescalada.

Kallas, da mesma forma, quer ver o Ocidente fornecer mais armamentos — incluindo bombas de fragmentação — para ajudar a Ucrânia a vencer.

“Se dermos sinais de que nos ameaçar com uma bomba nuclear realmente lhe dará o que ele quer, todos os ditadores vão querer uma”, acrescentou ela. “Isso faria despertar um mundo muito mais perigoso.”

Nós estamos certos em celebrar uma cúpula da Otan bem-sucedida. Mas especialmente se a Ucrânia tiver dificuldades para recuperar grandes fatias de território nesta contraofensiva haverá indivíduos irresponsáveis resmungando nas capitais ocidentais a respeito do preço que nós estamos pagando e dos favores que nós estamos fazendo pela Ucrânia. Qualquer um tentado a pensar desta maneira deveria escutar os líderes bálticos, porque eles aprenderam do modo mais difícil como lidar com ursos indomáveis. / TRADUÇÃO DE GUILHERME RUSSO

quinta-feira, 13 de julho de 2023

Top Ten from The Globalist about the war in Ukraine - series of articles

 Global Conflict

Understanding the Ukraine Conflict: The Globalist’s Top Ten

The Globalist, July 11, 2023

As Putin’s war in Ukraine rages on with no end in sight, we present our top ten features exploring the conflict, it’s causes and effects.

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Globalist’s Top Ten

As Putin’s and Russia’s war in Ukraine rages on, we present our top ten features exploring the conflict, it’s causes and its effects.

July 11, 2023

By The Globalist

1. End of the Ukraine War?

Reflections on the possible benefits of Prigozhin’s March to Justice – and an important precedent from modern Chinese history.

By J.D. Bindenagel

2. Putin’s Perverted Genocidal “Logic”

The international community should pay much closer attention to the completely perverted reasoning behind Putin calling for a “de-Nazification” of Ukraine.

By Gunnar Heinsohn

3. War In Ukraine: Putin Can’t Win — But the US Can Lose

The destruction of the Kakhovka dam demonstrates that Russia is resorting to increasingly desperate measures. The question is how the West will respond.

By Alexei Bayer

4. Bringing Russian Oligarchs to Justice

Why we need to worry that the current zeal of Western authorities to go after the Russian oligarchs will decline over time.

By Frank Vogl

5. How the War in Ukraine Affects Africa

Poor countries bear a disproportionate brunt of Putin’s war. But the fundamental reshaping of energy policies also offers seeds of hope for Africa.

By Ayesha Kajee

6. The New Cold War Era

How Vladimir Putin’s actions in Ukraine are altering many previously long-held assumptions. Being criminal – and monstrous — is what Russia’s presumed “greatness” has been reduced to.

By Andrés Ortega

7. Erdogan’s Balancing Act Between Russia and Ukraine

Turkey’s strongman leader has expressed support for the besieged country. He has also joined Putin’s assault on the Western media.

By Aykan Erdemir

8. The World and Russia After Putin

Even if Russia were to still “win” the war, it will lose the peace. Regime change in Russia is not on the official agenda of the Western Alliance, but it seems a likely result.

By Stephan Richter and Uwe Bott

9. Russia-Ukraine: A Last Chance for Peace

Ukraine could offer to suspend its NATO candidacy for some time, but only in return for Russia’s withdrawal from Donbas.

By Colin Cleary

10. The Evasive Mr. Scholz

On Ukraine and Russia, Germany’s Chancellor Olaf Scholz is not acting thoughtfully and with a cool head. Rather, he is damaging Germany’s reputation – and his own party.

By Thomas Hanke


quinta-feira, 22 de junho de 2023

Medium, seguindo a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia - situação em 22 de junho de 2023

 Medium pode estar errado e ser muito otimista quanto aos destinos dos invasores russos, mas a situação para Putin pode realmente ter ficado complicada...

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