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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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domingo, 31 de março de 2024

La Défaite de l'Occident, d'Emmanuel Todd: um livro controverso - Marc Polonsky e Paulo Roberto de Almeida

 Um debate muito importante, não só em relação à Ucrânia, mas ao Ocidente, desafiado pela Rússia e pela China, ambas apoiadas por Lula, do Brasil, num entrevero que não deveria dizer respeito ao Brasil.

Remeto primeiro à postagem da resenha de Marco Polonsly, transcrita neste blog: 

e depois formulo minhas observações preliminares, pois que estou lendo seu livro no Kindle francês. 

Defeat of the West? 

Emmanuel Todd and the Russo-Ukrainian War


by  MARC POLONSKY

The Article, Tuesday March 26, 2024


Aqui: Defeat of the West? Emmanuel Todd and the Russo-Ukrainian War - Marc Polonsky (The Article)

Minhas duas dúltimas nota sobre o debate, prometendo voltar.

Paulo Roberto de Almeida


Defeat of the West? Emmanuel Todd and the Russo-Ukrainian War -  https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/03/defeat-of-west-emmanuel-todd-and-russo.html?spref=tw - Para o Enfant Terrible do contrarianismo francês, o Ocidente e a Ucrânia já perderam a guerra contra a Rússia. Estou lendo o livro no original francês, e pretendo escrever a respeito. Considero exageradas algumas afirmações do Todd, como se a Rússia pudesse prevalecer sobre o conjunto da OTAN: só se os países forem muito covardes.


La Défaite de l'Occident, d'Emmanuel Todd é um livro inteligente, mas pré-concebido. Feito para contrariar o senso comum, como os livros anteriores sobre o fim da URRS e sobre o fim do império  americano (que ainda não aconteceu). A Rússia é muito mais frágil do que ele imagina.

Paulo Roberto de Almeida


Resumé Amazon.fr: 

L'implosion de l'URSS a remis l'histoire en mouvement. Elle avait plongé la Russie dans une crise violente. Elle avait surtout créé un vide planétaire qui a aspiré l'Amérique, pourtant elle-même en crise dès 1980. Un mouvement paradoxal s'est alors déclenché : l'expansion conquérante d'un Occident qui dépérissait en son coeur. La disparition du protestantisme a mené l'Amérique, par étapes, du néo-libéralisme au nihilisme ; et la Grande-Bretagne, de la financiarisation à la perte du sens de l'humour. L'état zéro de la religion a conduit l'Union européenne au suicide mais l'Allemagne devrait ressusciter. Entre 2016 et 2022, le nihilisme occidental a fusionné avec celui de l'Ukraine, né lui de la décomposition de la sphère soviétique. Ensemble, OTAN et Ukraine sont venus buter sur une Russie stabilisée, redevenue une grande puissance, désormais conservatrice, rassurante pour ce Reste du monde qui ne veut pas suivre l'Occident dans son aventure. Les dirigeants russes ont décidé une bataille d'arrêt : ils ont défié l'OTAN et envahi l'Ukraine. Mobilisant les ressources de l'économie critique, de la sociologie religieuse et de l'anthropologie des profondeurs, Emmanuel Todd nous propose un tour du monde réel, de la Russie à l'Ukraine, des anciennes démocraties populaires à l'Allemagne, de la Grande-Bretagne à la Scandinavie et aux États-Unis, sans oublier ce Reste du monde dont le choix a décidé de l'issue de la guerre.