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segunda-feira, 10 de junho de 2019

10 de junho de 1580: morte de Luis Vaz de Camoes

Morre Luís Vaz de Camões

No dia 10 de junho de 1580, morreu Luís Vaz de Camões, o mais famoso escritor de Portugal e autor de 'Os Lusíadas'

Morre Luís Vaz de Camões
Camões perdeu um olho durante a guerra contra os Celtas, no Marrocos, pelo Exército da Coroa de Portugal (Foto: Wikimedia)
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Luís Vaz de Camões é o mais famoso nome da literatura portuguesa. Autor de “Os Lusíadas”, livro que conta a história do povo português, tendo como herói o navegador Vasco da Gama, morreu em 10 de junho de 1580, aos 56 anos, em Lisboa.
Não se tem certeza do ano nem do local do nascimento de Camões, admite-se que tenha sido próximo à Lisboa no ano de 1524. Alistou-se para o Exército da Coroa de Portugal, que o levou para a África como soldado e participou da guerra contra os Celtas, no Marrocos, onde perdeu o olho direito.
Em suas viagens pelo exército, começou a escrever os primeiros manuscritos dos Lusíadas, que foi publicado em 1572, com ajuda do rei de Portugal, D. Sebastião.
Em suas obras, o autor se preocupa em relatar os dramas humanos, sejam eles amorosos ou existenciais. Suas principais inspirações são as trovas populares e as cantigas medievais. Na sua obra-prima utilizou um recurso que a diferenciou da maior parte das epopeias, inserindo episódios líricos que em nada tem relação com o tema central, as navegações de Vasco da Gama.
Camões é o principal representante do Classicismo Português. Ele morreu em Lisboa, no dia 10 de junho de 1580, na pobreza.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Pausa para... o velho Camoes (e certas pretensoes...)

Dos Lusíadas 
(mas não confundir com outros "luises" ou "luizes" que andam por aí, trocando versos, maltratando a língua do vate, diminuindo as glórias da estirpe varonil que nos deu origem, enfim, diminuindo o engenho e a arte dos varões assinalados, com armas ou sem armas...)

 "Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
Com uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!

XCV do Canto IV (O Velho do Rastelo)
Edição do quarto centenário do nascimento do poetam 4a. edição; Lisboa: Lumen, 1924, p. 153.