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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Programas eleitoreiros: governo descumpre a Lei de RF e o Estatuto da CEF

A “CAIXA” E OS RISCOS DOS SUBSÍDIOS DO PROGRAMA “MINHA CASA MELHOR”!
Estado de S.Paulo, 06/10/2013

A Caixa ignorou análises feitas pela própria área técnica ao bancar o programa Minha Casa Melhor, uma linha de crédito para a compra de móveis, computadores e eletrodomésticos. Da forma como foi feito, o programa, considerado uma vitrine eleitoral da presidente Dilma Rousseff, pode representar riscos para a saúde financeira do banco, segundo documentos obtidos pelo jornal "O Estado de S. Paulo". 

            Os documentos mostram que a possibilidade de calote nessa linha, que é direcionada para os mutuários do Minha Casa, Minha Vida, chega a 50,73% na faixa das famílias mais pobres da população, a 30,31% nas intermediárias e a 28,52% na faixa de maior renda atendida pelo programa. Com esses níveis potenciais de perda, apontam os documentos, a necessidade de compensação pelo Tesouro é de R$ 2,9 bilhões até 2016.

            O parecer técnico da Caixa, produzido poucas semanas antes do lançamento do programa, adverte que a decisão do Tesouro, prevista na então Medida Provisória 620, de dispensar a Caixa do recolhimento de parte dos dividendos para a cobertura do risco de crédito dos financiamento dos bens de consumo, faz, "contabilmente, com que a operação seja deficitária desde o começo".
            Segundo a nota técnica, a falta dessa cobertura poderá ser questionada pelo Tribunal de Contas da União, por caracterizar que a Caixa está subsidiando um programa de governo, o que é vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O entendimento técnico é de que a proposta de dispensar o recolhimento de parte dos dividendos para cobrir o risco de crédito vai contra o estatuto da Caixa.

domingo, 12 de agosto de 2012

Os EUA recuam: investimentos sao superados pelas transferencias sociais


Os EUA aperfeiçoaram os instrumentos de sua própria decadência: conseguiram trocar investimentos por subsídios sociais. Não vão conseguir avançar desse jeito.
Paulo Roberto de Almeida 

via Marginal Revolution de Alex Tabarrok em 03/08/12

In Launching the Innovation Renaissance and my Atlantic article The Innovation Nation vs. the Warfare-Welfare State I showed that the Warfare-Welfare state has crowded out federal investment in research in development.
In a short report titled Collision Course: Why Democrats Must Back Entitlement Reform, Jessica Perez, Gabe Horwitz, and David Kendall cut the data in a slightly different way but come to the same conclusion:

Entitlements are squeezing out public investments. In 1962, spending on investments was two and a half times that of entitlements. But today, as a result of this Great Inversion, entitlement spending is three times that of investments. And this trend will only accelerate in time as the Baby Boomers retire and their benefits grow faster than inflation and wages.
…The fact that entitlement spending is crushing investments is bad news for U.S. growth.
Hat tip: Arnold Kling.