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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O seu, o meu, o nosso dinheiro: torrado por aí, por nada...

Bem, por quase nada. Talvez algo em torno de 0,0001% de audiência, o que, digamos assim, é um "traço estatístico", desde que a estatística se digne registrar décimos de milésimos de audiência negativa (se algo desse gênero, o que não tenho a menor ideia, existe nas ciências estatísticas).
Mas, isso para você ficar sabendo, caro leitor, para onde estão levando o seu rico dinheirinho, suado, suado, que você trabalhou tanto para ganhar, e nem desconfia que trabalhou de graça para o governo por cinco meses no ano que está prestes a findar...
Se você ficar com raiva, contenha-se. Você também já foi PT, ou votou pelo e para o PT pelo menos uma vez na vida. Você também é responsável pela gastança atual...
Paulo Roberto de Almeida

Quando “Cabrocra” enfrenta os poderosos, quem paga a conta são os desdentados
Reinaldo Azevedo | VEJA.com 06/12/10

Pô, pessoal, uma coisa sem a menor importância, com relevância zero, anunciada na sexta-feira, não mereceu registro da mídia conservadora, reacionária e de direita, que só pensa nos interesses do capital e se subordina ao imperialismo decadente. Refiro-me ao anúncio feito por Tereza Cruvinel, a “Cabocra Tereza”, de que a Lula News estreará oficialmente nos EUA no próximo dia 15.

A Lula News expande, assim, os seus domínios. Consumindo a fábula — esse é só o dinheiro do Orçamento — de R$ 400 milhões por ano, a emissora JÁ NÃO É VISTA HOJE no Brasil, em vários países da África, da América Latina e em Portugal! Cabrocra, diretora da EBC (Empresa Brasileira de Comunicação), espalha o traço pelos quatro cantos do planeta. Chegará o dia em que o mundo inteiro NÃO VERÁ a Lula News.

Dois dias antes, ela havia enviado um comunicado aos funcionários da EBC rasgando elogios ao próprio trabalho. Segundo disse, a emissora foi criada enfrentando “poderosos adversários externos”, mas segue fazendo os seu trabalho “longe das pressões do poder público e do mercado”. Ela tem razão. O “poder público”, entendido como o estado republicano, realmente não apita ali. Quem manda é o PT. E o mercado, que costuma exigir que uma emissora de TV, afinal de contas, fale para alguém, tenha um público, também é ignorado.

Os programas da Lula News são bons demais para o público a que se destina. Por isso, ninguém vê. A medida do sucesso de Tereza Cruvinel é esse desafio diário ao mercado. A principal objetivo da EBC, hoje em dia, é empregar os funcionários da EBC. Quando Cabrocra enfrenta “os poderosos”, quem paga a conta da mistificação e do empreguismo são os desdentados.
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TRÊS ANOS DEPOIS, MAIS DE UM BILHÃO DE REAIS GASTOS, E TV DE LULA NÃO DECOLA.
Da Folha de São Paulo, vem a informação de que a TV Brasil, a TV que ninguém viu, está completando 3 anos. E sua diretora diz que luta contra "poderosos" (deve estar se referindo aos telespectadores, que, "poderosamente", tem fugido da TV chapa branca do Lula).
Leda Nagle, talento desperdiçado no ostracismo de uma emissora de TV que quase ninguém assiste.
A diretora da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), Tereza Cruvinel, disse que a emissora enfrentou "poderosos adversários externos" para ir ao ar e que seguiu "longe das pressões do poder público e do mercado".
Segundo ela, A TV pública brasileira está "fazendo história".
Tais declarações foram feitas em carta comemorativa dos três anos da emissora. A Folha pediu informações sobre a audiência à assessoria de imprensa da TV, mas não recebeu resposta até o fechamento desta edição.
O orçamento anual da EBC é de R$ 400 milhões. A Folha também entrou em contato com Cruvinel para saber quem eram os "poderosos adversários" citados na carta, mas ela `não quis citar nomes`. Disse apenas que se referiu a "todos aqueles que não entendem a função de uma televisão pública e torcem para que ela dê errado".
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Comentário final (PRA):
Eu posso apostar que o valor total supera 400 milhões de reais, aproximando-se, provavelmente, de um bilhão, computando-se todos os gastos, diretos e indiretos. Eu disse UM BILHÃO.
Já pensou em ter isso, caro leitor?
Paulo Roberto de Almeida