O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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sábado, 18 de novembro de 2023

Tesouros culturais da Humanidade, via Unesco

 Unesco came up with the big idea of giving free access to the world digital library on the Internet.

A beautiful gift to all mankind!

Here is the link: https://www.wdl.org/fr for France. It collects maps, texts, photographs, recordings and films of all times and explains the gems and cultural relics of every libraries on the planet, available in seven languages.

Enjoy and make those around you enjoy.

And then several links that will interest museum, opera and cinema lovers

- The FNAC has put a selection of 500 free books to download, I put you the link:

 https://livre.fnac.com/n309183/Tous-les-Ebooks-gratuits

Some cultural places or shows you can visit from home:

- The National Opera in Paris is uploading free of charge its shows on https://lnkd.in/gwdGY8n

- The Metropolitan Opera of New York will broadcast its shows free of charge

 https://bit.ly/2w2QXbP

- La Cinémathèque Française offers its 800 masterclasses, essays & video lectures, 500 articles on its collections & programming

https://lnkd.in/ghCcNKn

- The Forum des Images offers to view its meetings

 https://lnkd.in/gFbzp5q

- Centre Pompidou: You can listen to podcasts dedicated to the works thanks to Centre Pompidou

 https://lnkd.in/gGifD3r

- Museums: 10 online museums to visit from your couch

https://lnkd.in/gV_S_Gq

-1150 movies are available on https://lnkd.in/gspcqCm

Audrey Azoulay, Director General of UNESCO

quarta-feira, 21 de março de 2012

Enterrando a ciencia e a reputacao junto: Unesco Equatorial...

A Unesco nunca foi conhecida como paradigma de eficiência. A começar que -- como outros paquidermes intergovernamentais, aliás -- ela gasta mais dinheiro com as atividades-meio, do que com as atividades-fim, ou seja, bem mais com seus próprios burocratas do que com educação, ciência e cultura, como ela é suposta fazer (mas só de araque). Em segundo lugar, porque ela gasta a maior parte do seu dinheiro em Paris mesmo, não na outra ponta do mundo. Em terceiro lugar, porque ela se mete em cada confusão desnecessária. No passado, uma tentantiva de controlar a informação -- o que contrário do que seus estatutos dizem -- talvez a serviço das muitas ditaduras que frequentam seus corredores acarpetados, foi recebida muito mal por diversos países, o que motivou inclusive a retirada dos EUA desse organismo passavelmente inútil.
Agora ela se meteu em outra confusão: um "prêmio para a ciência" com uma dotação milionária vinda de um dos países mais miseráveis do planeta, e jamais exemplo de democracia ou de defesa dos direitos humanos.
Abaixo a matéria da Economist sobre esse lamentável assunto.
Apenas para informação dos pouco informados (mas eu apenas li sobre isso em outra matéria no International Herald Tribune, de 9/03/2012): vários países recusaram, com razão, a institucionalização desse prêmio, entre eles a Áustria, a Bélgica, Dinamarca, França, Espanha e diversos outros países europeus, mais os EUA.
Quem apoiou? Adivinhem:
Países árabes, China, Índia, Rússia e... Brasil!
Pois é, a gente sempre do lado das boas causas...
Paulo Roberto de Almeida

UNESCO's dodgy prize

Prize fools

Mar 20th 2012, 14:55 by The Economist online
HOW best does an oil-rich dictator, who rigs elections at home and locks away those who dare to grumble, try to burnish his international reputation? That question puzzles one of Africa's oldest and least pleasant incumbents, Obiang Nguema of Equatorial Guinea. Along with Zimbabwe's Robert Mugabe he has enjoyed well over three uninterrupted decades in power. Now the kleptocrat—once famously dubbed a "tropical gangster"—is eager to be looked upon more kindly by outsiders. Yet diverting millions of dollars to pay lobbyists and PR firms to come up with bright ideas has not exactly brought good results. For example a trip last year for British parliamentarians to Equatorial Guinea proved a public-relations disaster. Perhaps that was to be expected—it was organised by an individual whose only other engagement with the country was his association with a bungled 2004 "wonga coup" by half-witted British mercenaries.
Another PR effort has fared little better. Two years ago a proposal was raised to divert official funds to endow a prize in the life sciences to be named after Mr Nguema and dished out by UNESCO, the Paris-based bit of the United Nations concerned with education and culture. That the $3m or so involved could have been used on hospitals or schools in Equatorial Guinea seemed not to trouble the UN, the PR firms or Mr Nguema. Nor did UNESCO's spectacularly dozy officials at first grasp that taking money from a grubby dictator might cast their own organisation in a dim light. UNESCO initially insisted it would push on with the prize. But after pressure from human-rights groups, activists from Equatorial Guinea and newspapers (including The Economist) the UN rethought and sought ways to postpone or cancel the prize.
This month, however, the board of the UN body appeared to hand Mr Nguema a success, voting on March 8th to rename the prize and to push on with it. That looks a dismal decision. A plea from human-rights groups fell on deaf ears. Similarly ignored was a letter smuggled from a jailed opposition activist, Dr Wenceslao Mansogo, in Bata, Equatorial Guinea, imploring UNESCO not to endow the prize but instead to demand that Mr Nguema release political prisoners. The director of UNESCO, Irina Bokova, who belatedly realized the damage the prize is doing to the UN body, even spoke against it. She pointed to international criticism of the prize, lamented that it has already served to "divide" countries, cited attacks by Nobel Laureates on the process and the refusal of experts to sit on the jury for offering the prize. All to no avail. The member states on the board pressed on.
But Mr Nguema's success is more limited than he might imagine. An official response from Malabo, the capital, indicated that celebrations followed the recent announcement. But with luck the prize will never be handed out. Ms Bokova should be able to ensure her bureaucracy does what it is very best at: masterful inactivity. Legal wranglings could bog down the prize for another year or two. Some suggest that by taking funds from Equatorial Guinea the UN body might be charged with money laundering, under French law. All the UN needs to do, suggests a person who has followed the sorry saga for years, is to drag on the whole affair and prevent the prize being issued before the end of 2013, when a "sunset clause" would kill it off in any case. Mr Nguema and his PR companies, however, will sadly almost certainly be around for many more years yet, with plenty more such schemes to try.


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Historia Geral da Africa - Unesco : disponivel online

Coleção História Geral da África em português
8 volumes da edição completa.
Brasília: UNESCO, Secad/MEC, UFSCar, 2010.

Resumo: Publicada em oito volumes, a coleção História Geral da África está agora também disponível em português. A edição completa da coleção já foi publicada em árabe, inglês e francês; e sua versão condensada está editada em inglês, francês e em várias outras línguas, incluindo hausa, peul e swahili. Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente. A coleção foi produzida por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos.

Download gratuito (somente na versão em português):

Volume I: Metodologia e Pré-História da África (PDF, 8.8 Mb)
ISBN: 978-85-7652-123-5
Volume II: África Antiga (PDF, 11.5 Mb)
ISBN: 978-85-7652-124-2
Volume III: África do século VII ao XI (PDF, 9.6 Mb)
ISBN: 978-85-7652-125-9
Volume IV: África do século XII ao XVI (PDF, 9.3 Mb)
ISBN: 978-85-7652-126-6
Volume V: África do século XVI ao XVIII (PDF, 18.2 Mb)
ISBN: 978-85-7652-127-3
Volume VI: África do século XIX à década de 1880 (PDF, 10.3 Mb)
ISBN: 978-85-7652-128-0
Volume VII: África sob dominação colonial, 1880-1935 (9.6 Mb)
ISBN: 978-85-7652-129-7
Volume VIII: África desde 1935 (9.9 Mb)
ISBN: 978-85-7652-130-3

Informações Adicionais:
Coleção História Geral da África
Programa Brasil-África: Histórias Cruzadas