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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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sábado, 7 de maio de 2016

Sobre o juiz maluco que interditou o WhatsApp - Carlos U Pozzobon (Opiniao e Noticia)

Inacreditável como qualquer juíz maluco pode perturbar a vida e ocasionar perdas incomensuráveis para milhares, senão milhões de pessoas, com seu gesto autoritário, e além de tudo estúpido, pois ele quer uma informação que a empresa simplesmente não possui.
Esse mesmo juiz mequetrefe já tinha ordenado a prisão do presidente da mesma empresa, pelos mesmos motivos não motivados, ou seja, sem objeto preciso, pura estupidez redobrada.
Carlos Pozzobon discute os danos causados pelo juiz maluco.
Paulo Roberto de Almeida

Carlos U Pozzobon comenta bloqueio do WhatsApp

Opinião Pública da semana

Trata-se de uma decisão que não pune o WhatsApp, porém seus usuários, uma grande parte com relações comerciais e corporativas importantes. Se o aplicativo não guarda mensagens em servidores, limitando-se ao armazenamento no aparelho de origem e destino(s), é a mesma coisa do que achar que a apreensão da toga de um juiz larápio seria o suficiente para acabar com o delito no tribunal em que atua. Quando se consegue uma vitória em um terreno de disputa contra as forças do atraso, eis que elas emergem em outro canto do país, fazendo com que uma questão em um município chamado Lagarto transborde para todo o país, motivada por um juiz crocodilo, amparado por uma corte de jacarés, sob o comando dos alligators que nos levaram a este estado de exorbitância anárquica.
Este caso deveria motivar uma CPI para servir de motivação à legislação coibitiva de tais procedimentos arbitrários, ou no mínimo uma ação no Conselho Nacional de Justiça por abuso de poder, pois estão punindo todo o povo por uma questão que uma empresa não pode resolver e, passadas as 72 horas, tudo volta ao normal, exceto os prejuízos à sociedade sempre apunhalada por funcionários públicos que não ficam sem um centavo de seus vencimentos com todos os estragos que causam ao país.