O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

Mostrando postagens com marcador cálculo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador cálculo. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 28 de março de 2023

Reparações de guerra: o difícil cálculo de quem deve pagar quanto - exemplo da Polônia, nunca ressarcida - Arkadiusz Mularczyk

Quanto os russos deverão pagar aos ucranianos?

A Segunda Guerra Mundial foi a mais devastadora de todas, em vítimas humanas e em destruição material. Praticamente toda a Europa central e oriental, com, poucas exceções, sofreu o peso dos exércitos inimigos, uma devastação raras vezes vista na história da humanidade em tal escala.

Mas, o tirano de Moscou também está devastando a Ucrânia, matando seu povo, sendo o responsável pela fuga de milhões de ucranianos de suas casas.

Quem vai pagar a destruição? A Rússia deveria ser obrigada a fazê-lo, mas será uma longa batalha jurídica. As reservas russas congeladas em cofres ocidentais não cobrirão todas as necessidades, e antes seria preciso calcular exatamente quanto a Rússia deve pagar.

Os poloneses afinaram uma metodologia para isso e seria o caso de os ucranianos se consultarem com essa  organização citada na carta abaixo para começar a calcular a conta para os sucessores do Putin, ou seja, todo o povo russo.

Deve servir para outros conflitos igualmente, inclusive não apenas no plano das guerras desse tipo, mas em caso de criminalidade interna também.

Paulo Roberto de Almeida

PS.: Grato a Fernando Werneck pelo envio da Economist.