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quarta-feira, 5 de março de 2014

Venezuela: a conta do chavismo, mas apenas a sua parte visível...

A história não está completa, na forma como relatada aqui. A matéria se refere apenas aos custos visíveis do caos econômico venezuelano e seus efeitos sobre pagamentos a serviços prestados (ou, em outra vertente, não tratada na matéria, a produtos exportados e não pagos).
Um outro custo, não imediatamente visível, mas perceptível para especialistas, é o da credibilidade da interface externa do país, bastante afetada pela situação atual.
Um dia a história será contada integralmente.
Paulo Roberto de Almeida

Venezuela deve US$ 2 bi a empreiteiras brasileiras
Por Fabio Murakawa | De Caracas
Valor Econômico, 05/03/2014

Um problema que já vinha afetando os exportadores brasileiros agora passa a preocupar também as empreiteiras do Brasil que atuam na Venezuela, onde elas possuem um portfólio estimado em US$ 20 bilhões em obras de infraestrutura e saneamento. Segundo fontes consultadas pelo Valor, os atrasos nos pagamentos pelos serviços prestados pelas construtoras no país vêm se agravando nos últimos meses, e a dívida do governo venezuelano com companhias do setor já soma entre US$ 2 bilhões e US$ 2,5 bilhões de dólares.

As dificuldades econômicas enfrentadas pela Venezuela, dizem as fontes, são apenas uma parte da explicação desse fenômeno. A outra questão, igualmente importante, está relacionada à articulação cada vez mais falha entre os dois países sob os governos de Nicolás Maduro e Dilma Rousseff, em comparação ao que ocorria quando Hugo Chávez e Luiz Inácio Lula da Silva eram presidentes.

"Antes, o Lula era amigão do Chávez. Quando eles se encontravam, destravavam todos os problemas", diz uma fonte próxima ao tema, que, como as demais fontes, pediu para não ser identificada. "Agora, com pouco dinheiro em caixa, o governo venezuelano está mais pragmático. O 'amigão' é quem traz financiamento. Nesse sentido, estamos perdendo cada vez mais espaço para a China."

O Valor apurou que cerca de 70% do endividamento do governo venezuelano com as empreiteiras brasileiras corresponde a serviços prestados pela Odebrecht.

A maior construtora brasileira é também a que tem mais projetos no país. E tinha uma relação muito próxima com Chávez. Mas, segundo fontes, essa relação começou a azedar na eleição presidencial de outubro de 2012, a última disputada pelo líder bolivariano, quando chegou aos ouvidos dos serviços de inteligência venezuelanos que a empresa se aproximou também do opositor Henrique Capriles.

"Assim como o Brasil deixou de ser o parceiro prioritário da Venezuela, em detrimento da China, a Odebrecht deixou de ter prioridade nos projetos e nos pagamentos dos atrasados pelo governo venezuelano", diz uma segunda fonte.

O Valor apurou que, por conta dos atrasos e das incertezas econômicas e políticas que rondam o país - que viveu nas últimas semanas uma onda de protestos contra o governo -, a Odebrecht está diminuindo o ritmo de obras e demitindo funcionários. A empresa emprega cerca de 13 mil pessoas na Venezuela. Dentre seus principais projetos no país estão duas linhas do metrô de Caracas, uma nova pista do aeroporto de Maiquetía, que serve a capital, uma hidrelétrica e duas pontes. A favor da empresa, diz uma fonte, ainda pesa a boa fama de entregar os projetos, apesar dos atrasos, enquanto empresas de outros países simplesmente abandonam as obras.

As outras grandes empreiteiras brasileiras - Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez - também enfrentam um aumento nos atrasos. Mas o montante devido a elas, assim como sua presença no país, são bem menores.

Consultada, a Odebrecht minimizou o problema. "O atraso nos pagamentos é normal no negócio de infraestrutura. Não tenho nenhum problema aqui que eu não tenha em outros lugares", disse José Claudio Daltro, diretor administrativo e financeiro da Odebrecht na Venezuela. "Nós temos um compromisso com o país e não temos nenhuma intenção de paralisar nossos trabalhos. Nosso compromisso é entregar todas as obras que temos contratadas", afirmou Daltro. Ele disse desconhecer os números de endividamento apurados pelo Valor.

Os atrasos nos pagamentos, tanto de exportações como relativos à prestação de serviços, sempre ocorreram na Venezuela chavista. Mas eles começaram a se intensificar no ano passado, com a deterioração da economia e as turbulências políticas, já sob o governo de Nicolás Maduro.

A disparada no gasto público, em meio a duas eleições presidenciais, entre outubro de 2012 e abril do ano passado, ajudam a explicar os problemas de caixa enfrentados por Maduro. O país também vem recebendo cada vez menos dólares com as vendas de petróleo, responsável por 96% das exportações. Segundo dados da estatal PDVSA, cerca de 350 mil barris diários, de uma produção total de 2,7 milhões de barris, são destinados a honrar créditos de US$ 40 bilhões concedidos pela China. Outros 400 mil barris são vendidos a preços subsidiados a aliados, sobretudo Cuba.

As reservas internacionais caíram mais de 30% em 2013, para US$ 20,7 bilhões, o menor nível em nove anos. Com poucos dólares em caixa, o governo, que detém as divisas obtidas com as exportações petroleiras, passou a controlar ainda mais as importações, priorizando setores essenciais, como alimentos e medicamentos.

Os importadores venezuelanos devem hoje cerca de US$ 10 bilhões a fornecedores no exterior, porque não conseguem obter do Banco Central os dólares necessários para pagá-los. A dívida com os exportadores brasileiros chega a US$ 1,5 bilhão, segundo fontes. Internamente, o resultado disso foi um aumento do índice de escassez medido pelo próprio governo. Em janeiro, o indicador subiu de 22% a 28%. A inflação disparou, de 20,1% em 2012 para 56,2% em 2013.

É unanimidade na comunidade de negócios brasileira em Caracas que a fria relação entre Dilma e Maduro tem dificultado a solução de problemas das empresas do Brasil no país. Uma fonte nota que a Venezuela foi o país mais visitado por Lula durante sua gestão, entre 2003 e 2010, assim como o Brasil está no topo da lista de países visitados por Chávez no período. Enquanto presidente, Lula esteve na Venezuela em 16 ocasiões. Chávez fez 20 visitas ao Brasil.

Maduro só viajou a Brasília uma vez depois de eleito, em maio, enquanto Dilma esteve na Venezuela apenas três vezes. Na primeira, em dezembro de 2011, Chávez ainda governava. Ela voltou para o velório do líder bolivariano, em março do ano passado, e ficou apenas algumas horas no país. Foi embora antes do discurso de Maduro, para o espanto de diplomatas, empresários e outros chefes de Estado presentes. Em abril, voltou a Caracas para a posse de Maduro.

Fontes afirmam que, sentindo a falta de uma boa interlocução entre os governos, as construtoras brasileiras passaram a contar, informalmente, com a ajuda do ex-embaixador da Venezuela em Brasília Maximilien Arvelaíz para ter melhor acesso ao Miraflores. Na semana passada, porém, ele foi designado para assumir a Embaixada da Venezuela em Washington. No novo cargo, não deve ter a mesma disponibilidade para interceder pelas empresas do Brasil.

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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Venezuela: o caos total proximo do fim? Nao sem mais vitimas inocentes...

Primeiro ano de Maduro traz caos econômico e repressão


JANAÍNA FIGUEIREDO, 23/02/14

BUENOS AIRES — O economista venezuelano Francisco Faraco tem uma maneira muito simples de explicar por que desde a morte de Hugo Chávez, anunciada ao mundo em 5 de março de 2013, seu país mergulhou numa crise econômica, social e política que nas últimas semanas alcançou seu auge: “Quando assumiu o poder, Nicolás Maduro sentou-se numa cadeira elétrica”. Para ele e outros analistas locais ouvidos pelo GLOBO, nos últimos 12 meses o chefe de Estado não soube lidar com a pesada herança deixada por seu líder e antecessor e hoje enfrenta uma delicadíssima situação, cujo desfecho é imprevisível. Sem o carisma e a esperteza de Chávez, o novo chefe da revolução não conseguiu conter a disparada da inflação, a onda de insegurança, o dramático desabastecimento, equilibrar as contas públicas, nem recuperar a capacidade de produção da Petróleos da Venezuela (PDVSA), base da economia bolivariana. Os flagelos sociais e econômicos foram o combustível dos protestos opositores e estudantis, que provocaram a maior onda de repressão da era chavista.

Hoje, os problemas da vida real saíram do centro da cena, e a principal demanda opositora é o fim da violência. Mas a origem da crise que Maduro não conseguiu contornar é essencialmente econômica.
— Em Táchira (estado onde começaram os protestos) querem comida, Nicolás, não tanques de guerra — declarou, semana passada, Henrique Capriles, governador de Miranda e ex-candidato presidencial. — Aqui funcionam os serviços públicos? Temos segurança? Não fazemos filas quilométricas para conseguir alimentos?
No sábado, milhares de pessoas saíram às ruas de Caracas e de outras grandes cidades venezuelanas em novos protestos contra o governo. Venezuelanos no exterior também protestaram em várias partes do mundo. A capital venezuelana teve ainda uma marcha convocada pelo governo, de “mulheres pela paz”, que caminharam até o Palácio Miraflores, onde foram saudadas por Maduro.
No último ano de governo Chávez, o Banco Central do país estimava que a taxa de desabastecimento alcançava em torno de 20%. Em 2013, com Maduro no comando, o percentual chegou a 28%. Em 2012, a inflação alcançou 19,7%. No primeiro ano de gestão de Maduro, bateu um novo recorde: 56,2%, uma das taxas mais altas do mundo.
— Chávez deixou uma herança com ativos e passivos. Quando Maduro chegou ao poder, o país já estava em estado de ebulição — diz Carlos Romero, professor da Universidade Central da Venezuela.
Para ele, a decisão do presidente de acentuar o perfil estatizante e controlador de Chávez foi um dos principais erros cometidos:
— O esquema socialista bolivariano é a origem do problema, e Maduro o aprofundou. A equipe econômica está dividida e navega sem rumo.
Tortura, violência e censura
Inflação, escassez de alimentos e medicamentos, empresas e Estado cada vez mais endividados e uma crise cambial que obrigou o governo a fazer várias desvalorizações do bolívar nos últimos meses. De acordo com recente documento elaborado por 47 economistas locais, a Venezuela de Maduro vem atravessando uma crise provocada por “por excessos cometidos com os recursos fiscais e petroleiros dentro e fora do país”. Para este grupo, autodenominado “Pensar na Venezuela”, o principal problema que paira sobre o Palácio Miraflores é a escassez de divisas, que afeta todos os setores da economia. O documento menciona, com luxo de detalhes, a situação da PDVSA: em 2013 sua produção caiu 1,7% frente ao ano anterior, e seu faturamento por exportações recuou 6,4%. Até 2012, último dado oficial, o balanço financeiro da empresa mostrava umadívida de US$ 16,7 bilhões com fornecedores e terceirizados, montante que continuou aumentando em 2013.
— O pior de Maduro foi a indecisão econômica. Com este governo, o câmbio se complicou, a inflação aumentou, o crédito diminuiu e o desabastecimento se aprofundou — analisa o jornalista Vladimir Villegas, um ex-chavista, irmão do ministro das Comunicações, Ernesto Villegas. — Claro que a censura é grave, a insegurança, a falta de pluralismo no Congresso... mas para sair deste buraco é preciso resolver o drama da economia.
Descontentes com os rumos do país, os estudantes venezuelanos nas últimas semanas sofreram violações dos direitos humanos inéditas na era chavista, confirmou o advogado Gonzalo Himiod, da ONG Foro Penal. Com Chávez, disse ele, a perseguição era mais controlada, menos evidente.
— Hoje o governo tem menos dinheiro, a escassez é crítica e Maduro não tem capacidade para controlar a tropa chavista — afirma.
Himiod afirmou que as primeiras denúncias de torturas a estudantes chegaram às mãos da ONG quando Chávez ainda era presidente. Mas com Maduro, enfatizou,“os casos se multiplicaram”.
O número de mortos nos protestos também não para de crescer. Ontem, a estudante Geraldine Moreno, baleada durante os protestos de quarta-feira em Valencia, no estado de Carabobo, não resistiu aos ferimentos. Ao menos dez pessoas já morreram desde o início dos protestos, há duas semanas.
Fora das manifestações, a insegurança também aumentou no país no governo Maduro. O assassinato da ex-miss Monica Spear provocou comoção nacional e foi difícil de digerir para Maduro, que convocou a oposição para um diálogo que não prosperou. O Observatório Venezuelano da Violência estima que ocorreram 24.763 assassinatos só em 2013.
Sem boas notícias para transmitir, Maduro optou por apertar o cerco à imprensa. Em seu governo foi vendido o canal de TV Globovision, no passado forte opositor do chavismo; suspensa a liberação de divisas para que os jornais possam comprar papel importado (alguns correm sério risco de fechar); cortado o sinal de transmissão do canal colombiano NTN 24; e redobrado o ataque a jornalistas críticos — as mais recentes vítimas foram os repórteres do canal americano CNN, que tiveram cassadas suas credenciais para atuar na Venezuela. De acordo com Carlos Correa, da ONG Espaço Público, “a política de Estado em relação à mídia é a mesma, mas a perseguição aumentou”.
— Hoje, os venezuelanos se informam pelas redes sociais, não temos um canal de TV sequer que seja independente do governo — lamentou Correa.
Capriles convoca mais protestos
Em seus primeiros meses de governo, Maduro realizou, em média, 90 minutos diários de cadeia nacional de rádio e TV. Chávez teve uma média de 54 minutos diários, ao longo de 14 anos de governo. Em 12 de fevereiro passado, um dos piores dias de violência e repressão, o presidente fez duas cadeias e durante algumas horas milhões de venezuelanos não sabiam o que estava acontecendo.
Ontem, Capriles instou os venezuelanos a continuarem saindo às ruas até que o governo liberte o opositor Leopoldo López e anistie os demais manifestantesdetidos. Ele disse que a oposição não se deixará intimidar pela repressão do governo:
— Maduro foi um erro na História do país. Somos amantes da paz, mas jamais nos poremos de joelhos diante dos corruptos.
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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Venezuela: um membro, um parceiro, um pais amigo do Mercosul e do Brasil - noticias

Noticias de um país normal, sócio do Mercosul (aliás membro pleno, mas curiosamente não participa das negociações com A UE), com notícias para encher vários telejornais no Brasil.
Como estão as notícias no Brasil, por sinal?
O que diz o governo?
O que diz a Unasul?
Paulo Roberto de Almeida

STUDENT DEMONSTRATIONS

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In solidarity with students

Venezuelan opposition leader asks President Maduro to end with armed gangs

Henrique Capriles referred to the violent events after the student demonstration (Handout photo)
STUDENT DEMONSTRATIONS.  Miranda state governor Henrique Capriles Radonski expressed his sympathy to the relatives of the three people killed on Wednesday, at the end of student demonstrations in Caracas.  

STUDENT DEMONSTRATIONS

Vecchio: Opposition leader Leopoldo López is standing up and being counted

"Viiolence is good for government only," (File photo)
STUDENT DEMONSTRATIONS. Referring to a warrant of arrest issued against opposition leader Leopoldo López on the grounds of his alleged liability for the violent events taking place in Venezuela on Wednesday, dissenter Carlos Vecchio said in a press conference that López was "at his place standing up and being counted." He also noted that the opposition had nothing to be afraid of, nor did it take any sort of kickbacks.  
05:21 PM
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STUDENT DEMONSTRATIONS

Venezuela's interior minister: Protests are conspiratorial in nature

The minister thinks that students were manipulated (VTV)
According to the Venezuelan minister of the interior, justice and peace, violent groups intend to drive Venezuela to a civil war
04:29 PM
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STUDENT DEMONSTRATIONS

Students demonstrate in east Caracas

Students from different universities (Handout photo)
Demonstrators blocked Francisco de Miranda Avenue
03:48 PM
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STUDENT DEMONSTRATIONS

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In a statement

Fedecámaras: The gov't is responsible for bringing calm to the country

The Venezuelan Federation of Chambers of Commerce and Industry (Fedecámaras) stated that this situation was foreseeable
01:58 PM
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TELEVISION

NTN24 CEO: It is an affront to freedom of expression

The journalist voiced her position (File photo)
Claudia Gurisatti, the director of the Colombian TV channel that was removed from the grid of cable operators on Wednesday, vowed to file a complaint at all organizations which advocate freedom of expression and human rights
01:43 PM
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STUDENT DEMONSTRATIONS

Ruling party mayor: International mass media tell their own story

The violent acts taking place in Venezuela on Wednesday were "episodes of the constant coup dissenters try to put down," ruling party Mayor Jorge Rodríguez commented
01:37 PM
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OPINION

Excerpts of column "Runrunes" of Thursday, February 13

Minister of Petroleum and Mining Rafael Ramírez offered an extraordinary confession
01:16 PM
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EXCHANGE CONTROL

Central Bank of Venezuela to establish ceiling in Sicad's auctions

Venezuela's National Center for Foreign Trade is to determine the sectors allowed to take part in the auctions of the Ancillary Foreign Currency Administration System (Sicad)
11:27 AM
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FOREIGN EXCHANGE

Exchange rate imbalances lead to incorporation of a new forex market

If the new market is regulated, demand will not be satisfied and (...)
Three exchange rates will be enforced in the Venezuelan economy
10:47 AM
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SHORTAGE

Venezuela's food shortage in January the highest in five years

Food prices spiked to 74% in 2013(Giuliana Chiappe)
Expert warns against escalation of shortage
10:17 AM
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STUDENT DEMONSTRATIONS

Armored carriers spread across Venezuela

Plaza Venezuela guarded by armored carriers of the Venezuelan (...)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Venezuela: outro pais em decadencia terminal, e rapida...

Atirando no mensageiro...

Dois jornalistas são presos e canal de TV é tirado do ar em ato na Venezuela

Equipes de agência de notícias internacionais foram roubadas durante cobertura em Caracas

13 de fevereiro de 2014 | 11h 01
CARACAS - Ao menos dois jornalistas foram presos e um canal colombiano de notícias foi tirado por ar na televisão a cabo ontem durante os protestos contra o governo na Venezuela. Os  detidos são o fotógrafo Rafael Hernández, da revista Exceso e o blogueiro Ángel Matute. O canal de notícias colombiano NTN24, que vinha fazendo uma ampla cobertura dos protestos, teve o sinal cortado em duas provedoras de TV a cabo.

Em outro incidente com veículos de comunicação, uma equipe de jornalistas da agênciaFrance Presse teve a câmera de vídeo roubada. Segundo a agência, nela havia imagens da repressão policial aos manifestantes. Uma câmera de um fotógrafo da Associated Presstambém foi roubada por manifestantes chavistas.
Venezuelanos saíram às ruas contra o governo - Sebastián Silva / eFE
Sebastián Silva / eFE
Venezuelanos saíram às ruas contra o governo
"Vocês tinham de saber ao que estavam se expondo quando vieram aqui", disse um policial que não se identificou.
As provedoras Directv e Movistar TV cortaram o sinal do canal, que transmitia ao vivo os protestos pouco depois de o presidente do Conselho Nacional de Telecomunicações (Conatel) William Castillo ter criticado em sua conta no Twitter a imprensa internacional.
"Fazemos um pedido aos meios internacionais que respeitem o povo venezuelano. Promover a violência e o desconhecimento das autoridades é crime", escreveu.
Nunca pensei que anos depois, trabalhando fora do meu país, também teria de narrar uma queda de sinal", disse a jornalista venezuelana Idania Chirinos, que trabalhou na RCTV, cuja concessão não foi renovada pelo então presidente Hugo Chávez em 2007, e hoje é âncora do canal colombiano. "Não fizemos outra coisa que não informar. Não podem negar a realidade apenas cortando o sinal de um canal."
Prisões. Segundo Marco Ruiz, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Imprensa (SNTP, na sigla em espanhol), o fotógrafo da revista Exceso foi preso e levado para um quartel da polícia enquanto cobria a manifestação de quarta-feira.  Matute também foi detido e levado para auma sede regional da Guarda Bolivariana.
"Medidas como essa buscam aprofundar a autocensura, afeando a liberdade de expressão dos venezuelanos", disse o líder sindical.
No final da noite, manifestantes antichavistas atacaram a sede da TV estatal VTV. "Os bombeiros tiveram de apagar as chamas no local", informou a Agência Venezuelana de Notícias/ AP

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La señal del medio de comunicación internacional dejó de ser emitida en territorio venezolano...

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    Los venezolanos no tienen nada a esperar de los gobiernos vecinos, de la Unasur, de la OEA, de nadie. Por infelicidad, estan solos en el mundo, solos contra la violencia del Estado, y de las pandillas armadas por el Estado, por milicias mercenarias, asesinos a sueldo, en contra de quienes protestan contra una situacion de caos economico o de fascismo politico.
    Lo siento decir, pero los venezolanos estan suelos, y tendran aun mucha sangre y mucho sufrimiento antes que esta situacion venga a termino. No hay solucion simples, pacifica o gradual en Venezuela; solo hay el caos por el frente, el terror.
    Mismo cuando consigan afastar el fascismo asesino, la sociedad seguira dividida y por muchos anos por la frente Venezuela tiene el caos total, que es el resultado del totalitarismo de los cubano-castristas actuando en Venezuela.
    Solo se puede desear un numero minimo de muertos, pero que habra muertos, de esto no puede haber dudas.

    Republica Bolivariana da Inflacao e da Escassez - El Pais

    Venezuela alcanza la inflación más alta del mundo
    El Banco Central de Venezuela (BCV) desveló este martes el índice de escasez –que mide la ausencia total de bienes y la imposibilidad de sustituirlos por su equivalente de otra marca- del primer mes de 2014. La menor oferta de todos los bienes en el mercado nacional auguraba lo revelado. Fue de 28%, la cifra más alta desde que el organismo entrega ese indicador, 5.8% más del digito anunciado en diciembre.
    Hasta entonces el número más elevado se había registrado en 2008 cuando el BCV anunció una escasez de 24,7%. Ese índice se obtiene después de promediar el registro de todos los rubros que lo componen. Esa situación le ha permitido al organismo establecer un análisis optimista en el comunicado de prensa que entregan para explicar los resultados. “En los alimentos fundamentales, el resultado fue 26,2%, lo cual representa un mejor abastecimiento de estos rubros respecto al mes de diciembre (28,3%). En el nivel de escasez de enero resultó determinante la menor disponibilidad de vehículos, motocicletas y otros que no se asocian a las necesidades esenciales de la población venezolana”. En el caso de los alimentos significa que en 26 de cada 100 establecimientos visitados no hay alimentos básicos. La inflación entre tanto registró una variación intermensual de 3.3%, la más alta del mundo. En el último año los venezolanos vieron un incremento del 56,3% de los precios.
    La Cámara Venezolana Automotriz aseguró la semana pasada que en el primer mes del año el ensamblaje de vehículos había caído 84% con respecto a enero pasado. Ayer las largas colas frente a una venta de motocicletas Empire en el sector Los Chaguaramos, en la margen sur del río Guaire en Caracas, daban vueltas a una manzana. Un camión repleto de motos esperaba para descargar ante la mirada expectante de los clientes.
    La poca oferta de bienes obedece a la contracción de la oferta. En enero, como lo recuerda el diario El Universal, el Gobierno entregó mil millones de dólares preferenciales –a Bs 6.30- menos que hace un año y suspendió la subasta de divisas convocada a finales de enero. Venezuela, que importa casi todo lo que consume, está viviendo con los pocos inventarios que le quedan al sector privado y con las importaciones públicas. El empresariado se niega a traer mercancía porque teme el impacto de la aplicación de laLey Orgánica de Precios Justos –que establece márgenes de ganancia de 30%- en su estructura de costos y el amplio margen de discreción del gobierno al aplicarla.
    Todos estos contratiempos que enfrentan las compañías no parecen preocupar al BCV. “La población continúa recibiendo, con igual o superior intensidad, los beneficios que brinda el Estado en todo el país, a través del sistema de comercialización público, en las que se pueden adquirir los alimentos de la cesta básica a precios solidarios”, explicaron en la nota de prensa distribuida el martes. Aunque el BCV mantiene una nómina técnica que según los entendidos no está contaminada por veleidades políticas, la directiva ha perdido la autonomía que tuvo en el pasado. La Ley de Reforma del Banco Central de Venezuela aprobada en 2005 y que estableció el concepto de las reservas óptimas, con la cual derivaron al Ejecutivo, sin contraloría alguna, todos los dólares que ingresaran a las arcas nacionales que superaran un cantidad tope, inició un proceso que explica la toma de partido del organismo.
    El gobierno asegura que el salto del Índice Nacional de Precios al Consumidor, como se le conoce técnicamente, obedece a una “guerra económica” iniciada por “la burguesía parasitaria”. A pesar de eso el BCV advierte que la gran mayoría de los rubros -9 de 13- están por debajo del indicador mensual. Sobre este resultado el organismo emisor agrega: “Las tasas interanuales correspondientes a los últimos 4 meses (54,3%, 52,8%, 56,2% y 56,3%) determinan la ruptura de la tendencia creciente que caracterizó el comportamiento del año anterior hasta el mes de octubre”. En otras palabras, la inflación se ha estabilizado.

    terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

    Ja vimos esse filme antes, argentinos: sabemos que termina mal! Alias,voces tambem sabem...

    Inacreditáveis argentinos: eles são capazes de cometer as mesmas c...... várias vezes, repetidamente, inconscientemente, desastradamente, estupidamente. Infelizmente, para eles...
    Estamos longe desses desastre, mas os nossos dirigentes também estão cometendo as mesmas c......, apenas que mais moderadamente.
    Inconscientemente, burramente...
    Paulo Roberto de Almeida 
    Argentina intenta frenar las subidas de precios
    Argentina vive estos días una carrera donde cada paso tiene un efecto inmediato sobre la vida de millones de personas. El Gobierno permitió la semana pasada una devaluación del peso del 15%, la mayor producida desde la crisis de 2002. El dólar oficial comenzaba el lunes costando 6,85 pesos y terminó a 8. Pero los dueños de las principales cadenas de electrodomésticos, dependientes por completo de la importación, corrieron más que la devaluación y se apresuraron a retirar durante el fin de semana los precios de los escaparates, suspendieron los servicios de sus páginas web, y cuando volvieron a colocar los precios, los mismos televisores, microondas, y lavadoras de siempre ya costaban hasta un 20% más caros que cuatro días atrás. Alegaban que ése era el precio que les iba costar a ellos reponer la mercancía. Y no fueron los únicos en subir los precios.
    El jefe de Gabinete, Jorge Capitanich, aseguró el martes por la mañana que el Gobierno ha detectado subidas "injustificadas" en los sectores del cemento, hormigón, acero, y asfalto. Las concesionarias de automóviles también fijaron subidas de entre el 15 y el 20%. Capitanich anunció que la secretaría de Comercio ha impuesto 31 sanciones, en su mayoría contra comercios de electrónica y electrodomésticos”. Y advirtió que el Gobierno prevé combatir las “maniobras especulativas” mediante “multas, clausuras, importaciones y retiro de beneficios de políticas públicas”. Aseguró que los abusos de precios no saldrán gratis.
    Capitanich suele utilizar un lenguaje muy comedido en sus conferencias de prensa pero el martes decidió elevar el tono: “La conducta especulativa de muchos empresarios y comerciantes en Argentina, la verdad es que da… vergüenza, por la actitud antipatriótica que tienen”. “Cuando aumenta el tipo de cambio oficial, por las dudas aumentan [el precio], si observan que hay una cotización absolutamente oficial [en alusión al dólar blue, el del mercado negro], por las dudas aumentan; cuando aumenta la tasa de salarios, por las dudas aumentan; cuando llueve, porque llueve, por las dudas aumentan. Nunca usted observará una conducta que tenga que ver con reducción de precios cuando se dan condiciones diferentes”.
    Las reuniones que en los últimos días han mantenido Capitanich y el ministro de Economía, Axel Kicillof, con decenas de empresarios, finalmente dieron sus frutos. Pasadas las cinco de la tarde ambos ofrecieron una rueda de prensa en la que Kicillof anunció que varias empresas se habían comprometido a “retrotraer” los incrementos de precio previos al martes 21 de enero, es decir el día en que comenzó la devaluación, a la que Kicillof llamó “deslizamiento cambiario”. En cuanto a las empresas de electrodomésticos, que dependen casi por completo de las importaciones, el aumento máximo permitido será del 7,5%.
    Tanto Capitanich como el ministro de Economía, Axel Kicillof, se han reunido con decenas de empresarios para alcanzar acuerdos de precios. Al mismo tiempo, el Banco Central vendió 160 millones de dólares esta semana para fijar el valor del dólar oficial en torno a los 8 pesos. El martes experimentó una ligera subida y se situó a 8,04 céntimos. Pero el que parece desbocarse de nuevo es el dólar blue -el que opera en el mercado negro-, a pesar de que apenas se realizan operaciones estos días en el mercado informal. A las tres de la tarde del martes el dólar blue había subido 35 céntimos respecto al día anterior y se situaba en 12,85 pesos por divisa. La subida resultaba un tanto extraña, ya que el Gobierno había abierto el lunes la venta oficial de dólares. Y en dos días se concretaron 22.000 operaciones de venta por un valor de 12,7 millones de dólares.
    Jorge Capitanich insistió en que el dólar blue está asociado “al narcotráfico, al lavado de dinero y la evasión fiscal”. Y su escalada, obedece a una “presión psicológica” propiciada desde algunos medios de comunicación para alterar el comportamiento de los mercados.