Hoje, 17/07/2018, é um Trump Day na imprensa internacional, como aliás foram todos os dias anteriores, nos dois anos até aqui, desde que americanos inconscientes elegeram aquele que é, seguramente, o pior presidente de todos os tempos, desde George Washington até hoje, quiçá desde Abraão, nos tempos bíblicos, passando pelo declínio e a queda do Império Romano, tema magistralmente estudado por Edward Gibbon (que talvez tivesse alguma coisa a dizer sobre o declínio deste outro “Império romano”).
Digo isto porque a imprensa internacional, pelo que pude verificar por alguns títulos rapidamente visualizados, se dedica, pela mão de seus melhores editorialistas, ao que foi, certamente, o pior momento do pior presidente da história política americana: depois de destruir mais um pouco a OTAN e de ofender gratuitamente a maior parte dos aliados europeus dos EUA, o inacreditável personagem conseguiu fazer algo que nenhum presidente anterior jamais tinha feito: desacreditar as próprias instituições do seu país numa colusão com aquele que representa, possivelmente, o maior inimigo atual da América, de seus princípios e valores, de seus ideais democráticos e humanitários, o neoczar russo, autocrata e absolutista, bem diferente daquele outro imperador autocrata, que gostaria de ser amigo da América e não consegue (porque necessita dela para a prosperidade do seu povo, mas a isso vem sendo impedido pela esquizofrenia econômica e comercial do indescritível personagem).
Digo isto porque a imprensa internacional, pelo que pude verificar por alguns títulos rapidamente visualizados, se dedica, pela mão de seus melhores editorialistas, ao que foi, certamente, o pior momento do pior presidente da história política americana: depois de destruir mais um pouco a OTAN e de ofender gratuitamente a maior parte dos aliados europeus dos EUA, o inacreditável personagem conseguiu fazer algo que nenhum presidente anterior jamais tinha feito: desacreditar as próprias instituições do seu país numa colusão com aquele que representa, possivelmente, o maior inimigo atual da América, de seus princípios e valores, de seus ideais democráticos e humanitários, o neoczar russo, autocrata e absolutista, bem diferente daquele outro imperador autocrata, que gostaria de ser amigo da América e não consegue (porque necessita dela para a prosperidade do seu povo, mas a isso vem sendo impedido pela esquizofrenia econômica e comercial do indescritível personagem).
Vejam alguns títulos da imprensa internacional, tal como coletados pelo infatigável trabalho de seleção de meu amigo e colega Pedro Luiz Rodrigues, com seu faro atilado de jornalista:
The New York Times – 17.7.2018
Trump and Putin vs. America
Thomas L. Friedman
Trump and Putin vs. America
Thomas L. Friedman
Washington Post – 17;7;2018 – Editorial
Trump just colluded with Russia. Openly.
Trump just colluded with Russia. Openly.
Les Echos, Paris -17.7.2018
Et le vainqueur est… Poutine
Jacques Hubert-Rodier
Et le vainqueur est… Poutine
Jacques Hubert-Rodier
Financial Times, Londres – 17.7.2018
Trump’s five days of diplomatic carnage
The US president leaves Europe with Nato in turmoil and Putin in a stronger position
Edward Luce
Trump’s five days of diplomatic carnage
The US president leaves Europe with Nato in turmoil and Putin in a stronger position
Edward Luce
Pessoalmente, creio que o artigo de Tom Friedman deveria se chamar “Trump and Putin against America”. O editorial do Washington Post fala claramente de uma colusão aberta entre os dois, da qual Putin consagra-se vencedor, como diz o editorialista do Les Echos. Edward Luce, do Financial Times, prefere examinar a “carnificina diplomática” perpetrada pelo inacreditável personagem em seu tour europeu.
Assim como houve, no passado, uma coalizão europeia contra as invasões bárbaras, contra Átila e seus hunos, creio que está na hora dos dirigentes europeus, e até chineses e brasileiros, se unirem contra o novo Alarico, o novo Átila que bate às portas.
Assim como houve, no passado, uma coalizão europeia contra as invasões bárbaras, contra Átila e seus hunos, creio que está na hora dos dirigentes europeus, e até chineses e brasileiros, se unirem contra o novo Alarico, o novo Átila que bate às portas.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 17/07/2018