Claudio HuMberto
04 DE MARÇO DE 2018
Se for escolhido candidato a presidente pelo PT em lugar de Lula, como sua turma espalha, o diplomata Celso Amorim terá de dar muitas explicações sobre sua incansável insistência, quando foi ministro da Defesa, para que o Brasil comprasse baterias antiaéreas russas Pantsir-S1, um negócio estimado em US$1 bilhão (R$3,2 bilhões em valores atualizados), contra a vontade das Forças Armadas.
Por serem incompatíveis com o sistema militar brasileiro, as baterias foram rejeitadas pelos militares. Mas Amorim não parou de insistir.
As Pantsir-S1 que fazia Celso Amorim revirar os olhos custariam mais que o programa de modernização do sistema brasileiro, R$2,3 bilhões.
Nunca ficou claro para generais brasileiros se o negócio das baterias antiaéreas eram interesse de Celso Amorim ou do esquema Lula-PT.