Nota PRA: a destruição da barragem ocorreu no dia 6 pela madrugada. A embaixada da Ucrânia em Brasilia alertou imediatamente o governo brasileiro, e até cobrou uma reação. Ainda assim, o MRE tardou um dia inteiro para emitir esta nota, sem qualquer ênfase especial, em face da nagnitude da tragédia.
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O governo brasileiro recebeu, com consternação, a notícia do rompimento da barragem de Kakhovka, na Ucrânia. O rompimento da barragem demonstra, uma vez mais, o trágico e duradouro impacto da guerra para as populações civis, e também a urgência da busca do entendimento entre as partes com vistas à cessação das hostilidades.
O governo brasileiro está disposto a colaborar, inclusive com as organizações internacionais competentes, para a mitigação das consequências do incidente. Além disso, considera indispensável a apuração de responsabilidades no episódio por entidade internacional isenta e independente.
O Ministro Mauro Vieira manteve, em 7 de junho, chamada telefônica com o Diretor-Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, com quem discutiu a preservação da segurança nuclear da usina de Zaporizhia. O governo brasileiro reitera seu firme apoio ao trabalho técnico desenvolvido pela AIEA.