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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Um capitalista estrangeiro indignado com o Brasil...

Não com o Brasil, exatamente, mas contra as pessoas que formulam as políticas no Brasil.
Pode até ser considerado um imperialista especulador pelos companheiros, mas ele deve ter motivos para estar furioso...
Como já disse uma economista quase marxista, pior do que ser explorado pelo capitalismo, é não ser explorado pelos capitalistas...
Paulo Roberto de Almeida

A bronca de Jim Rogers

Na ultima quinta-feira, dia 28 de março, o investidor americano Jim Rogers deu uma entrevista à agência de notícias Broadcast na qual ele soltou o verbo sobre a dificuldade de investir no Brasil.
Segue abaixo o que foi publicado na entrevista do investidor à jornalista Luciana Antonello Xavier. Talvez seja exagero, mas mostra o mal humor do mercado financeiro internacional com o Brasil no momento.
Broadcast – Que saída o Brasil tem para conseguir um bom desempenho econômico? O que nossa presidente pode fazer? 
Rogers – Bem, ela poderia parar de impedir capital novo de entrar no País. Aquela senhora que governa o País está promovendo guerra cambial, tornando impossível investir no Brasil, tornando ilegal para os estrangeiros investirem no País. Ela coloca obstáculos para chineses e coreanos, aqueles que são grandes ‘clientes’ do Brasil. Ela tem que tornar o País mais acessível! Ela tem que parar com o controle da moeda. Ela não está ajudando o Brasil, está prejudicando. Deveria haver uma abertura maior do País, uma abertura maior para o capital. Desse modo, o Brasil poderia ser um dos grandes países do mundo. Mas esta senhora é uma das muitas pessoas que têm impedido que o Brasil seja uma das principais economias do mundo.
Broadcast – O senhor não tem dinheiro no Brasil? 
Rogers – Não, não tenho dinheiro no Brasil. Eu tive, mas não tenho agora. Já houve tempos de se investir no Brasil. Mas quando você tem alguém que é contra expertise, contra capital, que ataca seus parceiros, alguém com esse tipo de atitude, então não dá para investir no Brasil. Mas se isso mudar, voltarei a colocar meu dinheiro lá.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Alba verde: o mundo está salvo (ainda bem)

Pois é, se não fossem os bolivarianos, o meio ambiente estaria a caminho de sua destruição irremediável, em função da desapiedada exploração capitalista dos recursos naturais.
As propostas deles arriscam fazer sucesso em Cancun...
Tudo em nome da Mãe Terra, sem capitalistas.
Paulo Roberto de Almeida

Alba protesta Acuerdo Verde Global que extiende manejo capitalista de recursos naturales
Agencia Venezolana de Noticias (AVN) / Editado por MinCI / 2 de diciembre de 2010

El Comité Ministerial de Defensa de la Naturaleza de la Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América Tratado de Comercio de los Pueblos (Alba-TCP) emitió una declaración multilateral en protesta al Acuerdo Verde Global que, pretende extender el manejo capitalista de los recursos naturales.

Bajo el lema La naturaleza no tiene precio, la declaratoria asume una posición beligerante, con el objetivo de que en el encuentro de Cancún, México, sobre Cambio Climático no se cometan los mismos errores que en Copenhague, Dinamarca, cumbre que no arrojó resultados positivos.

Una nota de prensa del Ministerio del Poder Popular para el Ambiente destaca que en el documento, respaldado por el Gobierno Bolivariano, se insta a que se alcen acuerdos significativos donde los países desarrollados actúen responsablemente en la reducción de emisiones de gases de efecto invernadero, sin que esto sea un negocio.

De acuerdo con los estudios del Informe Stern sobre la Economía del Cambio Climático y estudio sobre la Economía de Ecosistemas y Biodiversidad, el Acuerdo Verde Global promueve la privatización y mercantilización de la naturaleza mediante el pago por servicios ambientales.

Con la convicción de que “la naturaleza es nuestro hogar, no tiene precio y no está en venta”, el Comité de Defensa de la Naturaleza condena los modelos de crecimiento no sustentable, a fin de rescatar el equilibrio y la vida en su conjunto en el planeta.

De igual modo, el Comité de Defensa de la Naturaleza Alba-TCP exhorta a incluir dentro de la agenda internacional un referéndum sobre cambio climático con la participación de los pueblos del mundo a fin de garantizar la vida humana,  así como la adopción urgente en la Organización de las Naciones Unidas (ONU) de una Declaración Universal de los Derechos de la Madre Tierra.