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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Menu de insetos: que tal a nova gastronomia comecar pelo restaurante da FAO?

Como a FAO propôs, acho que o restaurante para seus funcionários, na gastronômica Roma, deveria começar a fazer o teste drive, servindo insetos no almoço.
Se eles gostarem, depois podem oferecer o cardápio em bases voluntárias para outros restaurantes...
Paulo Roberto de Almeida


quarta-feira, 22 de maio de 2013


José Graziano da Silva, diretor da FAO, elogiou proposta
A organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) propôs reformar a gastronomia mundial para reduzir a poluição. 

Segundo a proposta tratar-se-ia de comer insetos como besouros. gafanhotos e formigas em vez de carne bovina e porcina, porque o gado é tido esdruxulamente de “aquecedor do planeta”. 

Num relatório de 200 páginas divulgado em Roma, a FAO defendeu que comer insetos beneficia o meio ambiente enquanto o gado consome vegetais e ração demais. 

O diretor do organismo, o brasileiro José Graziano da Silva, ex-ministro extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome no gabinete do presidente Lula e ex-responsável do Programa Fome Zero, disse que para combater a fome no mundo grilos e formigas são “essenciais”.

Mas, acrescentou, deveriam ser “mais integrados com as políticas de segurança alimentar e com o uso da terra”, obviamente com reforma agrária e ambientalismo. 

O trabalho foi realizado com a colaboração da Universidade de Wageningen, na Holanda.

Ele foi apresentado em Roma durante a Conferência Internacional sobre as florestas para a segurança alimentar e nutrição, informou a Folha de S.Paulo.

O documento elogia os insetos por se alimentarem de “resíduos, lixo humano, compostagem e chorume animal”. 

“Os insetos estão em todo lugar e se reproduzem rapidamente”, elogia a FAO, acrescentando que eles deixam “pequena pegada ambiental”. 

O Programa de Insetos Comestíveis agora lançado também examina o potencial alimentar de aranhas e escorpiões, embora não sejam considerados insetos.

Projeto parece horrorizar até os promotores
A FAO reconhece que muitas pessoas que “podem não gostar da ideia de consumir insetos podem já tê-los ingerido em algum momento na vida, já que muitos são engolidos inadvertidamente”.

Mas isso é um acidente repugnante.

Entretanto, para os militantes do ambientalismo radical propostas como esta preanunciam o futuro.