Até onde pode chegar a erosão criminosa das instituições e a destruição vingativa das pessoas, pelos membros clânicos da mais perfeita organização da omertà que já tivemos no Brasil...
Luiz Fux pode esperar chumbo grosso em 2013; o recado é claro: ou se comporta, ou eles prometem derrubá-lo; resta-nos torcer para que a chantagem não tenha lastro
Reinaldo Azevedo, 26/12/2012
Eis-me aqui, leitores, a fazer algumas considerações, conforme disse que poderia acontecer. Depois retomo o meu descanso. O ministro Luiz Fux, do STF, continua na mira dos petistas. E eles não o deixarão tão cedo, a menos que este membro da corte máxima do país pague a fatura na qual figura, segundo os petistas, como devedor. O mensalão já é jogo jogado. Ainda que o tribunal venha a admitir os embargos infringentes, de divergência, é difícil supor que Fux dê um voto oposto àquele que proferiu durante o julgamento. Mas sabem como é: o governo tem muitas demandas no Supremo. A coisa está feia: para o tribunal, para Fux, para as instituições. E o ministro pode se preparar porque vem mais bomba por aí.
O mais recente ataque a Fux partiu de Gilberto Carvalho, ninguém menos: ele é, por excelência, o braço de Lula no governo Dilma, mas é também homem de confiança da presidente. Quando fala, ele o faz em nome da chefe, a menos que seja desautorizado. E ele não foi. O que fez Carvalho?
Afirmou num programa de TV que manteve um encontro com Fux antes de este ser nomeado para o Supremo e que o então candidato a ministro lhe havia assegurado que lera o processo do mensalão e não encontrara provas contra os réus. Mais uma vez, os petistas estão afirmando, por palavras nem tão oblíquas, que Fux lhes prometera uma coisa — “matar a bola no peito” — e não entregou o prometido.
É espantoso! Mais do que sugestão, o conjunto das declarações — de Carvalho, de Dirceu e do próprio Fux, em entrevista — nos autoriza, por indução, a concluir que um dos critérios para a indicação do agora ministro foi a sua opinião de então sobre o mensalão. Depois, tudo indica, ele mudou. Fux já confirmou ter estado com José Dirceu antes de ser indicado por Dilma. Reuniu-se também com João Paulo Cunha. O que um pretendente ao cargo máximo do Judiciário tem a conversar com dois réus daquele calibre? Ninguém sabe. E isso Fux também não conseguiu explicar na entrevista que concedeu.
Ao anunciar a suposta mudança de opinião de Fux, Carvalho está confessando o que eles lá, ao menos, tinham entendido como uma conspirata a favor dos mensaleiros. Pior: como foi Dilma que indicou o ministro, Carvalho e todos os que insistem nessa linha de argumentação comprometem a presidente com uma óbvia agressão ao Supremo e à independência entre os Poderes: Fux teria sido escolhido para cumprir uma missão — que não seria, por óbvio, fazer justiça.
Os antecedentes e o que se viu
O leitor tem o direito de saber que petistas viviam falando pelos cantos, para repórteres, algo mais ou menos assim: “Fux tá no papo; é nosso!”. Os mais boquirrotos davam o acordo como celebrado. A metáfora do “matar a bola no peito” já era muito conhecida. Os votos do ministro pegaram, sim, os petistas de surpresa e, em larga medida, os jornalistas. E petistas não o perdoam por isso. Se acham Joaquim Barbosa — o “negro que nós [Eles!!!] nomeamos”, como disse João Paulo — ingrato, eles têm Fux na cota de um traidor.
E não pensem que já esvaziaram todo o saco de maldades. Pelo cheiro da brilhantina, como se dizia antigamente, vem mais coisa contra o ministro em 2013. Os mais exaltados chegam a prometer que ele terá de deixar o tribunal porque acabaria ficando provado que não tem condições de exercer a função. Até onde pode ir o ódio punitivo? É o que veremos.
O QUE NÃO ESTÁ CLARO NO TRIBUNAL INFORMAL DO PETISMO É SE HÁ OU NÃO CONDIÇÕES DE FUX SER REABILITADO PELA COMPANHEIRADA — vale dizer: ainda não se decidiu se vão lhe apresentar uma fatura, exigindo, em troca, o bom comportamento ou se a condenação já pode ser considerada transitada em julgado — nessa hipótese, só restaria mesmo o paredão.
A tropa não brinca em serviço. Nesse momento — é Fux não deve ignorá-lo —, a sua carreira de juiz no Rio está sendo escarafunchada. Não é que os petistas não gostem de uma coisa ou de outra e tenham sido tomados por um surto de moralidade ou de moralismo. Não! Vigora a palavra de ordem de sempre: “Quem está conosco é gente boa; quem não está vai para a boca do sapo”.
Fux pode se preparar que vem chumbo grosso por aí. Ou, então, se anula como membro da nossa Corte Suprema e se torna mero esbirro de um projeto partidário — nesse caso, tem até modelo a ser seguido. A “máquina” está lhe dizendo algo assim: “Ou se entrega ou nós acabamos com a sua reputação”. A chantagem é asquerosa, e só nos resta torcer para que as ameaças sejam inúteis porque brandidas no vazio.
Nunca antes na história destepaiz um ministro de estado confessou que um candidato a ministro do Supremo lhe havia feito juízo de mérito sobre um processo em tramitação na Corte para a qual este pretendia ser nomeado.
Se você acharam 2012 animado, esperem só para ver 2013…
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
Mostrando postagens com marcador partido bandido. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador partido bandido. Mostrar todas as postagens
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
sábado, 22 de dezembro de 2012
Partido dos companheiros: uma inclinacao totalitaria - Sergio Fausto
A caracterização não é do articulista e sim minha: ele faz uma avaliação leniente do partido dos companheiros, censurando-o pelos malfeitos (que atribui a alguns dirigentes), reconhecendo seu papel no sistema político brasileiro, mas esquecendo o principal: o inevitável DNA totalitário dos companheiros e de seu partido, uma indisfarçavel inclinação pela ditadura, pelo controle dos corações e mentes dos cidadãos, pelo monopólio completo sobre o Estado e suas agências executivas. Sem reconhecer isso, fica difícil entender porque o partido derivou para o crime: justamente ele não derivou, essa inclinação é congenital ao espírito totalitário que preside a sua formação e atuação.
Paulo Roberto de Almeida
Paulo Roberto de Almeida
Aonde irá o PT?
Sergio Fausto*
O Estado de S.Paulo, 22 de dezembro de 2012
Nenhum outro partido tem raízes populares comparáveis às do
PT. Não há outro líder político brasileiro com a história de Lula. Essas duas
credenciais, no entanto, têm sido utilizadas para negar, encobrir e/ou
justificar práticas flagrantemente contrárias ao próprio ideário republicano de
que o partido e seu líder maior se diziam os mais legítimos defensores. Não se
trata de práticas episódicas, mas de ações sistemáticas pelas quais
instituições e recursos públicos são postos a serviço dos interesses do PT e de
seus membros.
É uma tragédia política, porque todo país civilizado precisa
de uma esquerda verdadeiramente republicana e democrática. E o PT, que poderia
representá-la, afasta-se cada vez mais dessa possibilidade. O partido adquire
semelhanças crescentes com o velho PRI mexicano - pela interpenetração de
partido, Estado e sindicatos - e com o peronismo argentino - pelas mesmas
razões, acrescidas da mística criada em torno de seu líder maior.
A possibilidade histórica de o PT representar uma esquerda democrática
e republicana se perdeu - resta saber se definitivamente - em meio à sua
transformação num partido pragmático e organizado. O velho PT sectário, fechado
dentro da esquerda, e consumido por uma vida interna tão vibrante quanto
entrópica, cedeu lugar a uma organização partidária orientada para acumular
recursos financeiros, ganhar eleições e governar com amplas alianças.
A experiência em governos estaduais e municipais de grandes
cidades tornou o partido mais realista e moderado. O acesso a fundos e empregos
públicos em cargos de confiança substituiu, em boa medida, para uma parte
importante da militância, os estímulos morais que a crença ingênua num difuso
ideal socialista oferecia ao petismo original. O horizonte político-teórico
convergiu para o projeto de colocar o "Lula lá". Toda discussão sobre
socialismo e democracia, ética e política foi posta à margem.
Quando o PT chegou ao governo federal, abriram-se portas
ainda mais largas para fortalecer a máquina partidária, organizações e
movimentos ligados ao partido. Além disso, criaram-se perspectivas de ascensão
social sem precedentes para quadros e militantes partidários. Por meios
formalmente legais (nomeação para cargos de confiança, transferência de parte
da contribuição obrigatória às centrais sindicais, etc.) ou inteiramente
ilícitos, o governo Lula atuou com desenvoltura, em todas as frentes, para
contemplar o conjunto dos apetites. O presidente foi pródigo, pelo menos na
complacência com o malfeito. Como houve maior redução da desigualdade e da
pobreza em seu governo, qualquer crítica passou a ser "udenismo
golpista".
O paradoxo desse processo é que a incorporação do PT ao
governo e às elites políticas - um elemento indispensável e positivo da
democratização do País -, ao invés de fortalecer, enfraqueceu as instituições e
a ética republicanas. Um conservador cínico diria que esse foi o custo
inevitável para domesticar o partido. Para quem não é uma coisa nem outra, cabe
fazer duas perguntas: era realmente inevitável? E, mais importante, devemo-nos
conformar com esse custo, mesmo sabendo que ele se pode perpetuar e crescer?
Há exemplos históricos recorrentes de que a ascensão de
novos grupos sociais à elite política vem acompanhada de aumento da corrupção.
Esta frequentemente ganha caráter sistemático quando a democratização da elite
se faz pela entrada de partidos de massa e corporações sindicais. Dessa
perspectiva, a Europa é a exceção no mundo ocidental. Nos Estados Unidos, essa
foi a regra, em particular nas grandes cidades industriais do norte, como Nova
York e Chicago. Na América Latina também, salvo no Chile e no Uruguai.
Essa constatação, porém, não isenta os atores políticos de
responsabilidade. No caso do PT, sobressaem dois movimentos concomitantes ao
longo de sua história: de um lado, seus líderes e sua militância, com honrosas
exceções, jamais assumiram como patrimônio coletivo da democracia brasileira a
construção institucional feita a partir da Constituição de 1988 (valeram-se
dessas instituições, isso sim, seletiva e instrumentalmente, como é notório na
relação esquizofrênica do partido com o Ministério Público e a imprensa); de
outro, curvaram-se à lógica da conquista e manutenção do poder quando esta se
chocou com princípios éticos em episódios cruciais da trajetória do partido.
Nunca será demais lembrar de Paulo de Tarso Venceslau,
militante histórico da esquerda e então secretário de Finanças de São José dos
Campos, que em 1995 levou ao conhecimento de Lula denúncias sobre um esquema de
corrupção orquestrado por Roberto Teixeira, empresário-compadre do líder maior
do partido, em prefeituras do PT. Para apurar as denúncias criou-se uma
comissão que recomendou punição a Teixeira. Nada foi feito. Três anos depois,
Venceslau seria expulso do partido. Dos membros daquela comissão, o único a se
insurgir foi Hélio Bicudo. E se outros tivessem tido a sua coragem? E se Lula
tivesse dado o exemplo, cortando na própria carne? A verdade é que não dá para
se esconder atrás da história e da sociologia para justificar tudo isso que
está aí.
Coragem cívica anda em falta. Não se espere isso dos
apparatchiks da máquina petista. O que mais constrange é o silêncio dos
intelectuais próximos ao partido. Uma exceção é Eugênio Bucci. Leia-se e
releia-se o seu O inferno astral da estrela branca" (29/11, A2). Diz ele
que o PT "precisa arcar com a responsabilidade de fortalecer a democracia
que ajudou a conquistar". O difícil é que isso implica enfrentar a herança
de Lula e José Dirceu, sem os quais, para o bem e para o mal, o PT não seria o
que é hoje.
Uma coisa é certa: o PT não mudará enquanto estiver no
Planalto. Caberá aos eleitores fazê-lo descer novamente à planície. Pois só a
derrota ensina.
* DIRETOR EXECUTIVO DO iFHC, É MEMBRO DO GACINT-USP. E-MAIL:
SFAUSTO40@HOTMAIL.COM
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Como agem os companheiros... (como sempre agiram, ora essa!)
Quando na oposição, destrua e se oponha a qualquer posição dos adversários, mesmo contra os interesses do Brasil e da sociedade, apenas para satanizar o "inimigo de classe" e prejudicar o trabalho de reformas e de lenta melhoria das condições sociais.
Quando no governo, aja no sentido contrário ao que fazia na oposição, e mantenha a mesma cara de pau e a mesma desfaçatez na mentira que sempre exibiu em qualquer circunstância.
Em qualquer hipótese, minta, fraude, trapaceie, pois os objetivos partidários são mais importantes do que os interesses nacionais.
Paulo Roberto de Almeida
PS.: Não creio que algum companheiro a soldo, algum AA (adesista anônimo) consiga contestar o que vai acima. Enfim, só mentindo, claro, o que é próprio do seu caráter...
Quando no governo, aja no sentido contrário ao que fazia na oposição, e mantenha a mesma cara de pau e a mesma desfaçatez na mentira que sempre exibiu em qualquer circunstância.
Em qualquer hipótese, minta, fraude, trapaceie, pois os objetivos partidários são mais importantes do que os interesses nacionais.
Paulo Roberto de Almeida
PS.: Não creio que algum companheiro a soldo, algum AA (adesista anônimo) consiga contestar o que vai acima. Enfim, só mentindo, claro, o que é próprio do seu caráter...
A lei do piso do magistério, que Tarso Genro repele, foi assinada pelo próprio Tarso em 2008
A lei federal que criou o piso nacional do magistério, que o governador Tarso Genro diz agora que não vai cumprir, a lei 11.738, foi assinada pelo próprio Tarso Genro no dia 16 de julho de 2008.
. É só ler no link os nomes das autoridades listadas, encabeçada por Lula.
. O então ministro de Lula e do PT, o segundo signatário, queria e conseguiu emparedar governadores como Yeda Crusius, do RS, intrigando-a e incompatibilizando-a com os professores e a opinião pública gaúcha, porque sabia que ela repeliria o presente de urso por total impossibilidade de pagar o novo piso nacional. Esta reação favoreceu-o mas urnas. Sua reação de agora, igual a de Yeda na época, demonstra que houve estelionato eleitoral em 2010 no RS.
CLIQUE AQUI para ler a lei federal e examinar a lista de signatários
A lei federal que criou o piso nacional do magistério, que o governador Tarso Genro diz agora que não vai cumprir, a lei 11.738, foi assinada pelo próprio Tarso Genro no dia 16 de julho de 2008.
. É só ler no link os nomes das autoridades listadas, encabeçada por Lula.
. O então ministro de Lula e do PT, o segundo signatário, queria e conseguiu emparedar governadores como Yeda Crusius, do RS, intrigando-a e incompatibilizando-a com os professores e a opinião pública gaúcha, porque sabia que ela repeliria o presente de urso por total impossibilidade de pagar o novo piso nacional. Esta reação favoreceu-o mas urnas. Sua reação de agora, igual a de Yeda na época, demonstra que houve estelionato eleitoral em 2010 no RS.
CLIQUE AQUI para ler a lei federal e examinar a lista de signatários
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Parece que este blog incomoda apoiadores de corruptos e bandidos...
Volta e meia aparece aqui um exaltado, cobrando posições políticas deste blogueiro (que sou eu), primordialmente interessado em temas mais elevados, e um pouco menos sujos, do que a atual política brasileira. O que se pode fazer, se a realidade invade nossa privacidade com toda a carga de malfeitorias que são cometidas diariamente pelos que se aboletaram de certas posições de poder, com o apoio consciente, ingênuo ou estúpido (geralmente interessado) de servos do poder e de aliados de causas fracassadas?
Como eu sou um cidadão contribuinte, ou seja, pagador compulsório de impostos, para um governo, um Estado que dilapida meus recursos, de vez em quando posto aqui alguma denúncia da imprensa contra corruptos, bandidos, mentirosos, enfim, vários representantes da espécie de assaltantes da inteligência e do bolso alheios que pululam nas esferas do poder.
Isto basta para atiçar os ânimos de intolerantes, que acham inacreditável que alguém, como eu, possa ter uma opinião diversa da deles, que é de apoio a bandidos e mentirosos.
Eles ficam furiosos ao ver que alguns poucos não caem no conto da mentira, da fraude, da falcatrua.
Eu me divirto em ver esse esforço todo para justificar o injustificável, e acabo postando aqui seus comentários mal cheirosos, que apenas revelam a falta de caráter de quem os faz.
Continuarei fazendo meu trabalho de informação e de análise, preferencialmente sobre os temas que são os meus de pesquisa e elaboração de ensaios, eventualmente também sobre temas da suja política corrente, o que deve irritar muitos que acham a situação atual insuperável em seu ordenamento político.
Não posso fazer nada a não ser revelar a realidade, e desvendar um pouco das patifarias que circulam em certos meios vendidos (e comprados) por quem tem interesse nesse tipo de política suja.
Saibam os AAs e outros aliados de causas podres que continuarei fazendo tranquilamente meu trabalho.
Para maior irritação dos sem caráter, claro...
Paulo Roberto de Almeida
Como eu sou um cidadão contribuinte, ou seja, pagador compulsório de impostos, para um governo, um Estado que dilapida meus recursos, de vez em quando posto aqui alguma denúncia da imprensa contra corruptos, bandidos, mentirosos, enfim, vários representantes da espécie de assaltantes da inteligência e do bolso alheios que pululam nas esferas do poder.
Isto basta para atiçar os ânimos de intolerantes, que acham inacreditável que alguém, como eu, possa ter uma opinião diversa da deles, que é de apoio a bandidos e mentirosos.
Eles ficam furiosos ao ver que alguns poucos não caem no conto da mentira, da fraude, da falcatrua.
Eu me divirto em ver esse esforço todo para justificar o injustificável, e acabo postando aqui seus comentários mal cheirosos, que apenas revelam a falta de caráter de quem os faz.
Continuarei fazendo meu trabalho de informação e de análise, preferencialmente sobre os temas que são os meus de pesquisa e elaboração de ensaios, eventualmente também sobre temas da suja política corrente, o que deve irritar muitos que acham a situação atual insuperável em seu ordenamento político.
Não posso fazer nada a não ser revelar a realidade, e desvendar um pouco das patifarias que circulam em certos meios vendidos (e comprados) por quem tem interesse nesse tipo de política suja.
Saibam os AAs e outros aliados de causas podres que continuarei fazendo tranquilamente meu trabalho.
Para maior irritação dos sem caráter, claro...
Paulo Roberto de Almeida
domingo, 15 de maio de 2011
PCdoB: Partido Criminoso do Brasil? asi es, si les parece...
Os partidos comunistas, historicamente, estiveram associados às piores ditaduras e regimes totalitários do mundo, desde Átila e seus bárbaros, desde Gengis Khan, superando inclusive Hitler e seu nefando holocausto em número de mortos.
De fato, os totalitarismos comunistas ao redor do mundo, com destaque para a finada União Soviética e a ainda existente República Popular da China foram (ainda são, historicamente) responsáveis por dezenas de milhões de mortos (atenção, eu disse DEZENAS DE MILHÕES), entre Gulag, mortes matadas, fomes endêmicas ou epidêmicas, criminosamente induzidas, guerras e devastações diversas.
O PCdoB separou-se, em 1961, do velho Partidão, porque queria seguir a linha chinesa, mais radical, anti-imperialista e revolucionária do que os velhos aparatchiks do Partido Comunista de afiliação soviética, mais acomodados no reformismo reacionário. O PCdoB tentou uma guerrilha maoista no Araguaia, foi massacrado pelos militares e se reciclou no oportunismo político.
Agora virou barrica de aluguel, ou partido oportunista, que empresta sua sigla a quem quiser, desde que traga votos (e de preferência cargos e dinheiro) para o partido.
Se acostumaram ao capitalismo e se contentam em roubar o Estado, ou seja, os cidadãos, todos nós.
Sua mensagem socialista é patética, e enganam alguns estudantes durante certo tempo.
Os honestos e conscientes pulam fora, quando descobrem a fraude e a mentira.
Os oportunistas ficam, em troca de uma boquinha.
Partido Criminoso do Brasil? Pode ser: abrigando bicheiros e criminosos da escória do Rio merece o título...
Paulo Roberto de Almeida
SAMBA POLÍTICO
O cantor Neguinho da Beija-Flor, puxador de samba da escola, deverá se filiar ao PC do B. No passo seguinte, é provável que seja candidato a prefeito de Nova Iguaçu.
Se isso acontecer e ele for eleito, a família Sessin/Abraão dominará cerca de 1 milhão de habitantes da Baixada Fluminense. Ela já tem a prefeitura de Nilópolis, com Simão Sessin, mais uma cadeira na Câmara e outra na Assembleia. Tudo isso e mais a presidência de honra da Beija-Flor, com o patriarca Anisio Abraão. A escola acumula 12 títulos de campeã do Carnaval, e ele, duas passagens pela cadeia.
Elio Gaspari
Coluna na Folha de S.Paulo, 15/05/2011
De fato, os totalitarismos comunistas ao redor do mundo, com destaque para a finada União Soviética e a ainda existente República Popular da China foram (ainda são, historicamente) responsáveis por dezenas de milhões de mortos (atenção, eu disse DEZENAS DE MILHÕES), entre Gulag, mortes matadas, fomes endêmicas ou epidêmicas, criminosamente induzidas, guerras e devastações diversas.
O PCdoB separou-se, em 1961, do velho Partidão, porque queria seguir a linha chinesa, mais radical, anti-imperialista e revolucionária do que os velhos aparatchiks do Partido Comunista de afiliação soviética, mais acomodados no reformismo reacionário. O PCdoB tentou uma guerrilha maoista no Araguaia, foi massacrado pelos militares e se reciclou no oportunismo político.
Agora virou barrica de aluguel, ou partido oportunista, que empresta sua sigla a quem quiser, desde que traga votos (e de preferência cargos e dinheiro) para o partido.
Se acostumaram ao capitalismo e se contentam em roubar o Estado, ou seja, os cidadãos, todos nós.
Sua mensagem socialista é patética, e enganam alguns estudantes durante certo tempo.
Os honestos e conscientes pulam fora, quando descobrem a fraude e a mentira.
Os oportunistas ficam, em troca de uma boquinha.
Partido Criminoso do Brasil? Pode ser: abrigando bicheiros e criminosos da escória do Rio merece o título...
Paulo Roberto de Almeida
SAMBA POLÍTICO
O cantor Neguinho da Beija-Flor, puxador de samba da escola, deverá se filiar ao PC do B. No passo seguinte, é provável que seja candidato a prefeito de Nova Iguaçu.
Se isso acontecer e ele for eleito, a família Sessin/Abraão dominará cerca de 1 milhão de habitantes da Baixada Fluminense. Ela já tem a prefeitura de Nilópolis, com Simão Sessin, mais uma cadeira na Câmara e outra na Assembleia. Tudo isso e mais a presidência de honra da Beija-Flor, com o patriarca Anisio Abraão. A escola acumula 12 títulos de campeã do Carnaval, e ele, duas passagens pela cadeia.
Elio Gaspari
Coluna na Folha de S.Paulo, 15/05/2011
Assinar:
Comentários (Atom)
Postagem em destaque
Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida
Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...
-
Uma preparação de longo curso e uma vida nômade Paulo Roberto de Almeida A carreira diplomática tem atraído número crescente de jovens, em ...
-
FAQ do Candidato a Diplomata por Renato Domith Godinho TEMAS: Concurso do Instituto Rio Branco, Itamaraty, Carreira Diplomática, MRE, Diplom...
-
Mercado Comum da Guerra? O Mercosul deveria ser, em princípio, uma zona de livre comércio e também uma zona de paz, entre seus próprios memb...
-
Países de Maior Acesso aos textos PRA em Academia.edu (apenas os superiores a 100 acessos) Compilação Paulo Roberto de Almeida (15/12/2025) ...
-
Reproduzo novamente uma postagem minha de 2020, quando foi publicado o livro de Dennys Xavier sobre Thomas Sowell quarta-feira, 4 de março...
-
Israel Products in India: Check the Complete list of Israeli Brands! Several Israeli companies have established themselves in the Indian m...
-
Itamaraty 'Memórias', do embaixador Marcos Azambuja, é uma aula de diplomacia Embaixador foi um grande contador de histórias, ...
-
Desde el post de José Antonio Sanahuja Persles (Linkedin) Con Camilo López Burian, de la Universidad de la República, estudiamos el ascens...
-
O Brics vai de vento em popa, ao que parece. Como eu nunca fui de tomar as coisas pelo seu valor de face, nunca deixei de expressar meu pen...