Um contrarianista na academia: Ensaios céticos em torno da cultura universitária - livro de Paulo Roberto de Almeida

Meu livro mais recente: 

Um contrarianista na academia 

ensaios céticos em torno da cultura universitária 

PAULO ROBERTO DE ALMEIDA

Brasília

Edição Kindle

2020

Índice

Prefácio

Primeira Parte

Brasil: história, economia, política e diplomacia

1. O que Portugal nos legou? Um balanço de duzentos anos

2. Prometeu acorrentado: o Brasil amarrado por sua própria vontade

3. Pequeno manual prático da decadência

4. A grave crise da governança no Brasil

5. Os doze trabalhos da boa governança

6. Dez regras modernas de diplomacia

Segunda Parte

Economia brasileira e internacional: sucessos e fracassos

7. Dois casos de sucesso econômico: o anão irlandês e o dragão chinês

8. Colapso! Prevendo a decadência econômica brasileira

9. Uma verdade inconveniente: o medíocre crescimento do Brasil

10. O mito do colonialismo como causador de subdesenvolvimento

11. O mito do complô dos países ricos contra o desenvolvimento dos países pobres

Terceira Parte

Globalização: verso e reverso

12. A globalização e seus benefícios: um contraponto ao pessimismo

13. A globalização e seus descontentes: um roteiro sintético dos equívocos

14. A globalização “perversa” e as políticas econômicas nacionais

Quarta Parte

Questões estratégicas no cenário global

15. A OTAN e o fim da Guerra Fria: o novo cenário estratégico

16. O poder e a glória: assimetrias de poder no sistema internacional

17. As roupas novas do Império: 21 teses sobre o mundo americano

18. Um outro mundo possível: a Alemanha, antes e depois do muro de Berlim

Quinta Parte

Ideias, cultura, academia

19. Rumo a um novo Apartheid? Sobre a ideologia afrobrasileira

20. A cultura da esquerda: sete pecados dialéticos

21. Sobre a intolerância de fundo religioso

22. A economia política do intelectual

23. Estaria a imbecilidade humana aumentando?

24. A resistível decadência do marxismo teórico e do socialismo prático

25. Elogio da burguesia (com uma deixa para a aristocracia também)

26. A ignorância letrada: ensaio sobre a mediocridade acadêmica

27. Formação de uma estratégia diplomática: relendo Sun Tzu

28. Miséria da academia: uma crítica à academia da miséria

Apêndices

Lista de artigos publicados na Espaço Acadêmico

Livros publicados pelo autor

Nota sobre o autor

Este livro é dedicado a Carmen Lícia Palazzo, que sempre leu bem mais do que eu, organizou todas as nossas viagens, preservou racionalidade e bom humor em todos os momentos de nossa vida comum, entre filhos e netos, sendo a mais amorosa das companhias.

Em breve na Amazon: R$ 15,00 ou US$ 2,95

Nota sobre este livro

Ao lado da carreira diplomática, cujo exercício profissional se estende desde 1977, com passagens por grandes postos da diplomacia brasileira – Genebra, Paris, Montevidéu, Washington, entre outros postos –, o autor sempre se dedicou à carreira acadêmica, como professor universitário no Instituto Rio Branco, do Ministério das Relações Exteriores, na Universidade de Brasília e, mais recentemente, no Centro Universitário de Brasília (Uniceub), ademais de convites recebidos de universidades estrangeiras para curtos estágios de pesquisa ou de docência (Illinois, Sorbonne).

Esta obra reflete, portanto, a experiência adquirida no trabalho diplomático e o conhecimento advindo do estudo e pesquisa nas lides acadêmicas. Ela comporta quase três dezenas de ensaios e artigos escritos ao longo de uma década e publicados numa revista da área, a Espaço Acadêmico (textos revistos amplamente para a presente seleção dentre aqueles considerados mais “permanentes”). Entre 2001 e 2011, ao longo de 120 meses, publiquei um artigo por mês, ademais de resenhas ou notas diversas, tratando dos temas que estão indicados nas cinco partes em que dividi o livro: Brasil (história, economia, política e diplomacia), economia brasileira e internacional, globalização, questões estratégicas e ideias e cultura no âmbito acadêmico, justamente.

São textos que julguei dotados de validade analítica ou ainda de atualidade para um debate bem informado sobre cada uma dessas áreas de interesse intelectual. Alguns deles refletem esse ambiente de acirrado debate, entre representantes típicos do “progressismo universitário” e este escriba, que superou o marxismo juvenil em troca de um ecletismo intelectual fortemente embasado nas leituras de história e economia.

Trancado em casa? Visite os melhores museus do mundo, virtualmente - Architectural Digest

10 of the World's Leading Museums You Can Explore Digitally

Go inside some of the top collections around the globe from the comfort of your own home with Google Arts & Culture's platform

By Lee Carter

Architectural Digest, March 18, 2020

In these unprecedented times, as millions of people around the globe plan to remain indoors for an indefinite amount of time, staying home from work and school means an abundance of extra time on their hands. But even if you're confined to your home, discovering art and history from the world's top institutions around the globe doesn't have to be off-limits. Google Arts & Culture has teamed up with over 2,500 museums and galleries around the globe to create virtual tours and extraordinary content. While no digital platform can quite capture the magic and awe of strolling through a museum in person, Google's art digitization project is the next best thing. Here, 10 museums around the globe to visit virtually.

The Metropolitan Museum of Art, New York

The Temple of Dendur at the Met.

Photo by Atlantide Phototravel. Image courtesy of Getty Images.

With its grand front steps, sprawling rooms full of antiquities and paintings, and its lavish Met Gala costume party, the Met in New York City is one of the world's most revered institutions. While this year's Met Gala is on hold, the Costume Institute collection is still available to peruse on a rotating basis, along with the rest of the near-infinite collections. The couture works of Elsa Schiaparelli and Christian Dior are currently featured, as well as in-depth gigapixel (or one-billion-pixel) examinations of Vermeer's Woman With a Water Pitcher and Bruegel the Elder's Harvesters. Google also deployed its Street View technology to take viewers on a tour through the Temple of Dendur and other popular spots inside the museum.

Bauhaus Foundation, Dessau

Bauhaus School, built by Walter Gropius (1925–1926) in Dessau, Germany.

Photo by Roberto Conte. Image courtesy of Getty Images.

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While the Bauhaus school was founded in 1919 and ceased operations in 1933, the years the groundbreaking German art and design school spent in Dessau—1925 to 1932—are widely considered its heyday. A virtual scrapbook takes visitors on a light-hearted journey through life as a Bauhaus student, from the student digs to the legendary parties. Viewers also learn that the school, despite its name, did not originally have an architecture department. It soon did develop one, though, thus becoming synonymous with modernist architecture and its merging of form and function.

Musée d’Orsay, Paris

The Musée d'Orsay on the Seine in Paris.

Photo by Julian Elliott Photography. Image courtesy of Getty Images.

Located on the banks of the Seine in Paris, the Musée d’Orsay is famed for its vast collection of Impressionist and post-Impressionist paintings, as well as the grandeur of the Beaux-Arts structure itself. Digital visitors can learn how the museum came to be, from its origins as a railway station for the Universal Exhibition of 1900, through to its modern iteration as a world-class institution. Master works by the likes of Monet, Manet, Degas, Renoir, Cézanne, and Seurat are highlighted along the way.

Guggenheim Museum, New York

New York’s Guggenheim Museum.

Photo: David Heald

Google’s Street View gives an impressive tour of the Guggenheim’s iconic spiral rotunda, a landmark of modern architecture by Frank Lloyd Wright, without you ever having to step foot on Fifth Avenue. Also available to browse is a smorgasbord of exhibitions from recent years, ranging from Matthew Barney’s Cremaster series and Maurizio Cattelan’s explorations of satire, to the vibrant glassworks of Josef Albers and a colorful collection of contemporary works from Latin America.

The Palace of Versailles, Versailles

One of Louis XIV's grand entrances to the Palace of Versailles.

Photo by Daniel Haug. Image courtesy of Getty Images.

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King Louis XIV installed the French court and the royal residence in the Palace of Versailles in 1682. Until the French Revolution a century later, assorted kings took turns embellishing the palace into the gilded, over-the-top spectacle that it still is today. The Hall of Mirrors, Royal Opera, Grand Trianon, and those spotless, sculpted gardens can all be found online in great detail, along with the dwellings of its most notorious resident, Marie Antionette.

Uffizi Gallery, Florence

Inside the Uffizzi gallery.

Image courtesy of Getty Images.

The 16th-century structure designed by Giorgio Vasari may be temporarily closed, but anyone can browse its treasures from anywhere in the world. Notable works include its priceless Renaissance collection, much of which was commissioned by the Medici family in centuries past. Currently, Google is highlighting works by 16th-century masters Amico Aspertini and Piero di Cosimo, while Street View guides viewers through such influential Renaissance paintings as Sandro Botticelli’s The Birth of Venus and Leonardo da Vinci’s Annunciation.

La Galleria Nazionale, Rome

Façade of Galleria Nazionale d'Arte Moderna art gallery, founded in 1883, in the Villa Borghese public gardens in Rome.

Image courtesy of Getty Images.

Much of the museum’s collection of 19th- and 20th-century art is available for online perusal, namely the Italian Futurist works of Giacomo Balla and Umberto Boccioni, as well as a special online exhibit devoted to geometric forms in modern Italian art and design.

Van Gogh Museum, Amsterdam

Inside of the Van Gogh museum.

Photo by Sylvain Sonnet. Image courtesy of Getty Images.

The Van Gogh Museum in Amsterdam is home to the largest collection of artworks by Vincent van Gogh in the world, including over 200 of paintings. The tortured Dutch artist’s artworks can be examined up close by virtually visiting the museum, where an online exhibit also examines van Gogh’s love life—or lack thereof.

Victoria & Albert Museum, London

The courtyard of the Victoria & Albert Museum (V&A) in London.

Photo by David Bank. Image courtesy of Getty Images.

Widely considered to be the world’s leading authority on arts and design, the V&A in London houses a most impressive collection of ceramics, glass, textiles, jewelry, furniture, and sculpture. In their digital presentation, the museum is currently featuring rare examples of English medieval embroidery and looks from its "Savage Beauty" retrospective of Alexander McQueen, which was first exhibited at the Met.

Getty Museum, Los Angeles

The exterior of the Getty Center Museum and Research Center in Los Angeles.

Photo by Cheryl Zibisky. Image courtesy of Getty Images.

The Getty Center—along with nearby Getty Villa—is the West Coast’s preeminent repository of Old World art, in particular pre-20th-century European art. Take a Street View tour to discover its troves of paintings, drawings, sculptures, and manuscripts.

Antes do "virus chinês", teve o "virus americano", equivocadamente chamado de "gripe espanhola"

Sobre o virus "chinês", cabe lembrar que ele tem um precedente, o virus "americano", vulgarmente chamado de "gripe espanhola".

Paulo Roberto de Almeida

Aos que se apressam a condenar a "ditadura chinesa" como responsável pelo "genocídio" do Covid-19, não custa lembrar que, até o momento, esse novo Coronavirus matou, por enquanto, menos de dez mil pessoas, e já se encontra relativamente bem controlado lá onde começou, no interior da China, e também nos países adjacentes (Coreia, Hong Kong, Cingapura). Se ele hoje apresenta uma taxa de letalidade muito maior na Itália, e se espalha por outros países, a culpa não é da China, em qualquer momento, pois epidemias se disseminam por pessoas que circulam pelo mundo, QUALQUER QUE FOSSE o regime político chinês, digamos a mais perfeita democracia.

Estou lendo agora o livro de John M. Barry, The Great Influenza: the Story of the Deadliest Pandemic in History (Penguin Books, Kindle, 2018; ISBN: 978-1-1012-009-71), que relata muito claramente a origem desse "VIRUS AMERICANO":

"In 1918 an influenza virus emerged – probably in the United States – that would spread around the world, and one of its earliest appearances in lethal form came in Philadelphia. Before that worldwide pandemic faded away in 1920, it would kill more people than any other outbreak of disease in human history. Plague [Peste Negra] in the 1300s killed a far larger proportion of the population – more than one-quarter of Europe – but in raw numbers influenza killed more than the plague then... (loc. 188)

The lowest estimate of the pandemic's worldwide death toll is twenty-one million, in a world with a population less than one-third today's. (...) Epidemiologists today estimate that influenza likely caused at least fifty million deaths worldwide, and possibly as many as one hundred million." (loc 188)

Ou seja, em lugar de ser chamado de "gripe espanhola", esse virus deveria ser chamado de VIRUS AMERICANO (ou estadounidense, como diriam os petistas). O pior é que essa "gripe" matava sobretudo jovens, entre 20 e 30 anos, e até crianças, e afetou pessoas que nunca se recuperaram.

O virus veio, provavelmente, da Filadelfia, e não me lembro que alguém tenha acusado os americanos de serem genocidas, independentemente do seu regime político.