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Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
Bildner Center promove debate sobre Havana, uma cidade destruida pelo castrismo
Ricupero lanca o seu livro na Bahia: longa entrevista ao jornal A Tarde
Rubens Ricupero: "Diplomacia é a arma de quem não tem exército"
Foram muitos os episódios da política brasileira em que o diplomata, jurista e historiador Rubens Ricupero, 80, foi testemunha e ator participativo. Desde a implantação do Plano Real, como substituto de Fernando Henrique Cardoso no Ministério da Fazenda, do governo Itamar Franco (1992-1994), até a negativa repercussão no “escândalo da parabólica”, no ano de 1994, resultado de uma transmissão televisiva vazada. O episódio foi lembrado recentemente numa nota emitida pelo Planalto Nacional, em reação a uma aspa de Ricupero: “Ninguém quer sair na foto com o Brasil”. A frase vem no contexto de lançamento do seu novo livro A Diplomacia na Construção do Brasil: 1750-2016, recém-lançado pela Versal Editores. Com mais de 55 anos de carreira dedicados à trajetória diplomática, além de atuação como embaixador do Brasil nas Nações Unidas e como ministro do Meio Ambiente e Amazônia Legal, Ricupero apresenta uma pesquisa que lhe demandou imersão de cinco anos em arquivos brasileiros e internacionais que ainda não tinham vindo a público. Traz detalhes, por exemplo, sobre os avisos dados pelo governo norte-americano ao presidente João Goulart a respeito de “posições antiamericanas”, oferecendo suporte favorável aos militares para a execução do golpe em 1964. Na passagem por Salvador, onde palestrou no Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da Ufba, na Associação Comercial, Ricupero conversou com Muito sobre a história do Brasil e sua articulação com a diplomacia internacional.
O senhor diria que o seu novo livro – A Diplomacia na Construção do Brasil: 1750-2016 – é, de algum modo, inaugural?
Eu acho que essa é uma palavra correta, que não tinha me ocorrido, sabe? É um livro realmente inaugural porque ele preenche um vazio. Não havia até hoje uma abordagem sobre a história do Brasil que mostrasse a relação do país com o mundo, e o impacto dos acontecimentos internacionais na nossa sociedade. No livro, isso é pensado de uma maneira integrada com a vida interna, com a política e a economia. No passado, havia uma ou outra pequena história diplomática, mas todos eram livros muito antigos, de 80, 90 anos atrás. Muito breves, quase todos concentrados na época colonial e abstraíam por completo da vida política e econômica interna. É como se tudo acontecesse num abstrato, num vácuo. Um país qualquer. Aliás, de um modo geral eram livros muito enfadonhos. Eles se restringiam a falar apenas de limites geográficos, montanhas, rios. Era uma relação de nomes, datas, tratados. Não havia palpitação de vida. As histórias gerais do Brasil dão pouca atenção e espaço aos acontecimentos internacionais. No máximo, um parágrafo, uma nota ao pé da página. É sempre alguma coisa menor. Procurei fundir as duas coisas: apresentar a história do Brasil e a história internacional integradas.
Quais acontecimentos históricos, na opinião do senhor, deixam clara a implicação de fatos históricos no Brasil com o ambiente internacional?
A independência e a abertura dos portos, que inclusive ocorreu aqui em Salvador, são episódios que reverberam o que estava acontecendo na Europa: a Revolução Francesa, o fim do Antigo Regime, as Guerras Napoleônicas, a Invasão de Portugal pelas tropas francesas. Então, não se pode separar uma coisa da outra. No Brasil, já havia descontentamento com o sistema colonial, e que vinha de longe com a Inconfidência Mineira e a Revolta dos Alfaiates. Mas nada disso prosperou porque não havia condições internacionais.
Quando o cenário internacional começou a influenciar a história do Brasil?
Esse cenário começa a mudar quando acontece a convulsão que resulta no encerramento do Antigo Regime Europeu, na Revolução Americana, na Revolução Industrial Inglesa. No livro, procuro mostrar que muitos episódios históricos brasileiros, supostamente apenas internos, na verdade são internacionais. Eles são a repercussão, no Brasil, do que acontecia do lado de fora do nosso país.
Esses embates interferem na ideia que outros países fazem hoje do Brasil?
As relações internacionais, a política externa, contribuíram muito para criar a imagem que o brasileiro faz de si próprio, e também na imagem de Brasil, nos valores do país. O general Charles de Gaulle costumava dizer que a França não seria a França sem uma certa ideia de grandeza. Mas era a ligação com a glória militar. Lá fora, representamos a imagem de um país pacífico, que não está em guerra com os vizinhos. Estamos prestes a completar 150 anos ininterruptos de paz com os dez países que temos fronteiras, tão distintos como Argentina e Suriname, Guiana e Uruguai. A última guerra bilateral em que o Brasil esteve foi a Guerra do Paraguai, que acabou em 1870. Isso é muito raro. Os países que se comparam a nós, como Rússia, China e Índia, viveram sempre em conflito.
O senhor considera esse fato – de não entrarmos em conflito com nossos vizinhos, ao contrário de outros países – como um traço marcante da nossa trajetória política internacional?
É um traço, mas não porque somos melhores do que os outros. Não quero dizer isso. Apenas tivemos a sorte de construir um país numa área de, relativamente, pequena incidência de conflitos. Além do mais, um aspecto muito importante a realçar é que o Brasil, desde cedo, foi herdeiro da tradição portuguesa. Portugal sempre foi um país fraco, diminuto, dependente da diplomacia para evitar ser engolido pela Espanha, que de 1500 até 1640 era a nação mais poderosa do mundo. Quando Portugal se torna independente dos 60 anos de dominação espanhola, se defendeu como? Não pela força própria, já que não tinha. Mas, sim, pela aliança com a Inglaterra, isto é, pela diplomacia. Essa é a aliança mais antiga do mundo e nunca foi interrompida: desde 1280, atravessando a Segunda Guerra Mundial. Isso é interessante para mostrar que a diplomacia, a política externa, é a arma daqueles que não têm armas, exército.
De que modo o Brasil incorporou essa postura portuguesa nas estratégias diplomáticas?
O país segue com essa particularidade: se não fosse a diplomacia, teríamos menos de um terço do território atual, não seríamos membro dos Brics [grupo político de cooperação formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul] nem teríamos a pujança do agronegócio. Dos dez municípios de maior produção de soja, carnes e milho no Brasil, os que fazem a exportação do agronegócio, oito estão localizados no Mato Grosso. Eles, hoje, poderiam ser território do Peru, Colômbia ou Bolívia. Não ganhamos isso pelo exército, porque sempre fomos um país militarmente fraco. Nunca houve um exército poderoso. O Brasil ganhou isso através da arma da diplomacia, negociação, perseverança, aquilo que eu chamo no meu livro de “diplomacia do conhecimento”, aquela que se baseia no estudo, nos argumentos cartográficos, nos mapas, nos documentos que, hoje, as pessoas esqueceram.
Historicamente, nas tomadas de posição internacional do Brasil, as ideologias partidárias chegaram a influenciar rumos da política externa?
De maneira geral, a nossa política externa tomou bastante cuidado com ideologias e modismos passageiros. Houve um momento ou outro de influência, mas a nossa tradição histórica nunca foi de paixão ideológica. Veja a Proclamação da República no Brasil: o movimento não teve, nem de longe, a violência da França, por exemplo. A família imperial foi tratada corretamente, não eram muitos monarquistas. A ideia-base que sempre tivemos no Brasil é que o diplomata, assim como um militar, serve a um Estado, quer dizer, a encarnação do país, e não serve a um governo. Não há nada condenável em servir a um governo ou a um partido, mas isso é uma maioria eventual, que pode mudar. O diplomata ou militar tem que ter em mente a permanência do país. Em momentos mais recentes, por exemplo, houve um certo afastamento disso, sobretudo durante a época da diplomacia do governo Lula em relação à América Latina. Mas isso não é uma tradição nossa. Em geral, nós procuramos promover as melhores relações com os nossos vizinhos, mas sem misturar-se à política interna dos outros. Lula tinha um entendimento diferente, inclusive participando de comícios do Evo Morales [presidente da Bolívia]. A visão dele é de um homem de partido, por conta da questão de fraternidade. Mas é perigoso porque o país acaba se amarrando.
O apoio dado pelo governo americano ao golpe militar de 1964, por exemplo, que é mencionado pelo senhor no livro, deixa claro como a história interna depende dos interesses externos.
Nessa época, eu era diplomata em início de carreira em Brasília, havia muito poucos na cidade porque o Itamaraty ficou no Rio de Janeiro. Por acaso, recebi a comitiva americana que chegou na véspera do Natal de 1962, quando o presidente John Kennedy mandou o irmão dele, Robert Kennedy, vir ao Brasil para dar um ultimato a João Goulart: os americanos queriam que o Brasil escolhesse entre Cuba e Estados Unidos. Ou fazíamos isso ou então eles iam negar a ajuda econômica que o Brasil estava pleiteando. Quando Hermes Lima, então primeiro-ministro e chanceler, me telefonou já eram altas horas da noite. Ele me incumbiu de recebê-los na base área militar em nome do governo brasileiro. Na manhã, por volta das 11h, Robert Kennedy foi recebido por João Goulart no Palácio da Alvorada. Eu não entrei naquela reunião, fiquei do lado de fora. Aliás, os únicos a participar foram Goulart, Kennedy, o embaixador americano Lincoln Gordon e um intérprete americano. Foi uma conversa duríssima, complicada, com ameaças e momentos de quase ruptura, mas ninguém tinha uma ideia clara do que tinha acontecido. Nos levantamentos para o livro, descobri que, 50 anos depois, os americanos haviam finalmente liberado um documento que era um relato de 17 páginas, quase palavra por palavra, feito pelo embaixador americano. Já era o “beijo da morte”. A partir desse encontro, os americanos encorajaram cada vez mais a conspiração militar. Inclusive prometendo aos militares que, se o golpe não desse certo, eles receberiam apoio dos Estados Unidos.
Mas houve realmente uma interferência dos Estados Unidos em relação aos movimentos das Forças Armadas brasileiras?
No final, não foi necessário. O governo caiu como um castelo de cartas. Mas os Estados Unidos já tinham montado uma operação, numa força-tarefa marítima, planejando a chegada de navios pela Baía de Guanabara, trazendo armas, munições e abastecimento de combustível para apoiar na repressão dos rebeldes, caso houvesse uma guerra civil. No dia do golpe militar, há um telegrama do embaixador americano que dizia: “Está 95% terminado, Castelo [Branco] me disse que já tomou o Rio de Janeiro e não precisa da nossa ajuda”. É assim, literal. Você vê que, com todas as letras, se precisasse, eles iriam ajudar.
O presidente John Kennedy acompanhava de perto os rumos do golpe?
Durante a minha pesquisa, eu descobri algo que divulgo pela primeira vez num livro nacional: a primeira conversa gravada do presidente John Kennedy, no famoso Salão Oval da Casa Branca, é sobre o Brasil. Ele e o embaixador americano decidem mandar o coronel Vernon Walters para cá. Esse homem era um americano que, durante a Segunda Guerra Mundial, atuou como oficial de ligação com Castelo Branco, então integrante do Estado-Maior e o primeiro presidente do governo militar. Walters é enviado para retomar o contato e preparar a conspiração. Essa conversa, que ninguém sequer sabia que existia, aconteceu no dia 30 de julho de 1962.
Recentemente, manchetes de jornais e capas de revistas trazem notícias sobre escândalos de corrupção, crise econômica e política, numa abordagem diferente da famosa capa na revista The Economist, em 2009, onde o Cristo Redentor aparecia decolando como um foguete. Qual imagem o Brasil tem, hoje em dia, no âmbito internacional?
Isso me permite retomar aquilo que considero como a mensagem principal deste novo livro. Não se pode separar a diplomacia da política interna e da economia. Um país, para conseguir ganhar projeção no mundo, precisa estar bem: ter uma situação política democrática, respeitar os direitos humanos, ter prosperidade econômica, combater a desigualdade e a pobreza. Quando um país não tem nada disso, quando a imagem que se tem é negativa, falta aquele elemento fundamental da diplomacia: o prestígio, que é chamado de o poder suave. O poder duro é o das armas, da coação econômica, aquele que o Brasil não tem. O poder brando, do exemplo, é aquele que vem do prestígio, do fato de que as coisas dão certo. Por exemplo, o Brasil no fim do governo Lula, por volta de 2009, 2010, possuía um grande prestígio. Era o país dessas capas de revista. Aquilo era falso? Não, já que na época o país ia bem. Aquilo, na verdade, não era sustentável, porque, a partir de um certo momento, passou-se a gastar muito mais do que o país podia. Quando a arrecadação caiu, a crise começou a morder. Mas, ao invés de o governo reduzir, ele continuou gastando. Aquilo não era uma mentira. Seria um erro dizer que a percepção que o mundo tinha era falsa. Só não trabalhamos o bastante para torná-la sustentável ao longo do tempo. É esse o desafio agora.
Qual lição fica, sobre relações diplomáticas e conflitos internacionais, no caso do reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel pelo governo de Donald Trump?
Isso expressa o erro colossal de um país que, agora, insiste em tomar medidas unilaterais. É o contrário do que deve ser a diplomacia. A base da paz no mundo é uma evolução por meio de acordos. O Estatuto de Jerusalém, por exemplo, deve ser proposto na base da negociação entre os palestinos e os israelenses. Os Estados Unidos não têm nenhuma atribuição para posicionamento em relação a isso, isso cabe à Organização das Nações Unidas (ONU). Diplomacia é ouvir os outros, é respeitar os outros na base do consenso, da convergência. Nunca da força. Quando as armas começam a falar, esse é o fracasso da diplomacia.
quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
Stefan Zweig: A Unidade Espiritual do Mundo - Petropolis, 28/09/2017
Mercosul: algum progresso, finalmente - Rubens Barbosa (OESP)
Presidência brasileira do Mercosul
Rubens Barbosa
O Estado de S. Paulo, 26/12/2017
Mapa de Marini de 1511: informacao de Sergio Correa da Costa, 1940
Fiz reproduções não muito legíveis do material, mas creio que ainda assim podem servir.
Paulo Roberto de Almeida
Presidente Hoover: mal afamado pela Depressao, mas um grande benfeitor humanitario
Delanceyplace.com End of Year Selections: Terrible Presidents
Today's encore selection -- from One Summer: America, 1927 by Bill Bryson. Herbert Hoover went from a spectacular career in mining to international acclaim and celebrity in a war relief effort to derision and blame for the Great Depression:
"Fortunately, America had a figure of rocklike calm -- a kind of superman, a term that he was not embarrassed to apply to himself in private correspondence -- to whom it could turn in times of crisis such as [the Mississippi flood of 1927]. His name was Herbert Hoover. Soon he would be the most derided president of his time -- quite an achievement for someone elected in the same decade as Warren G. Harding -- but in the spring of 1927 he was, and by a very wide margin, the world's most trusted man. He was also, curiously, perhaps the least likable hero America has ever produced. The summer of 1927 would make him a little more of both.
"Herbert Clark Hoover was born in 1874 thirty miles west of the Mississippi (he would be the first president from west of that symbolically weighty boundary) in the hamlet of West Branch, Iowa, in a tiny white cottage, which still stands. His parents, devout Quakers, died tragically early -- his father of rheumatic fever when little Bert was just six, his mother of typhoid fever three years later -- and he was sent to live with an uncle and aunt in Oregon. ...
"Though he never finished high school -- his uncle, disregarding his brightness, sent him to work as an office boy in Salem, Oregon, instead -- Hoover nurtured a fierce ambition to better himself. In 1891, at age seventeen, he passed the entrance examinations for the brand-new Leland Stanford Junior University (or just Stanford as we now know it), which then was a free school. As a member of Stanford's first-ever class, he studied geology and also met there his future wife, Lou Henry, who by chance was also from Iowa. (They would marry in 1899.) Upon graduating, Hoover took the only job he could find, in a gold mine in Nevada City, California, loading and pushing an ore cart ten hours a day seven days a week for 20 cents an hour -- a meager salary even then. That this was the permanent lot for his fellow miners seems never to have troubled him. Hoover was a great believer in -- and a living embodiment of -- the notion of personal responsibility.
In 1897, still in his early twenties, Hoover was hired by a large and venerable British mining company, Bewick, Moreing and Co., and for the next decade traveled the world ceaselessly as its chief engineer and troubleshooter -- to Burma, China, Australia, India, Egypt, and wherever else the company's mineralogical interests demanded. ... After a decade in the field, Hoover was brought back to London and made a partner in Bewick, Moreing. ...
"He would very probably have passed his life in wealthy anonymity but for a sudden change in circumstances that thrust him unexpectedly into the limelight. When war broke out in 1914, Hoover, as a prominent American, was called on to help evacuate other Americans stranded in Europe -- there were, remarkably, over 120,000 of them --and he performed that duty with such efficiency and distinction that he was asked to take on the much greater challenge of heading the new Commission for Relief in Belgium.
"Belgium was overwhelmed by war, its farms destroyed, its factories shut, its foodstocks seized by the Germans. Eight million Belgians were in real peril of starving. Hoover managed to find and distribute $1.8 million worth of food a week, every week, for two and a half years -- 2.5 million tons of it altogether -- and to deliver it to people who would otherwise have gone unfed. The achievement can hardly be overstated. It was the greatest relief effort ever undertaken on earth, and it made him, deservedly, an international hero. By 1917, it was reckoned that Hoover had saved more lives than any other person in history. One enthusiast called him 'the greatest humanitarian since Jesus Christ,' which of course is about as generous as a compliment can get. The label stuck. He became to the world the Great Humanitarian.
"Two things accounted for Hoover's glorious reputation: he executed his duties with tireless efficiency and dispatch, and he made sure that no one anywhere was ever unaware of his accomplishments. Myron Herrick, America's avuncular ambassador in Paris, performed similar heroic feats in occupied France without receiving any thanks from posterity, but only because he didn't seek them. Hoover by contrast was meticulous in ensuring that every positive act associated with him was inflated to maximum importance and covered with a press release."
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One Summer: America, 1927
Author: Bill Bryson
Publisher: Doubleday, a division of Random House
Copyright 2013 by Bill Bryson
Pages: 53-56
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terça-feira, 26 de dezembro de 2017
IPRI: eventos realizados sob a minha gestao, de agosto de 2016 a dezembro de 2017
Já postei aqui um relatório preliminar de minha gestão, no qual inseri minhas publicações pessoais, que não constam desta lista abaixo, muito sintética, e devo ainda revisar o relatório cobrindo o período agosto 2016-dezembro 2017.
Devo deixar aqui registrado que eu nunca teria conseguido realizar tantas atividades (em maio, por exemplo, fizemos seis eventos) se não fosse pela dedicação ativa de todos os funcionários, em especial do vice-diretor do IPRI, Marco Túlio Scarpelli Cabral, oficialment Coordenador de Estudos e Pesquisas, a quem agradeço pelo ativismo exemplar, pela capacidade de iniciativa, e até pelo trabalho "manual" na promoção desses eventos.
Paulo Roberto de Almeida
Enjoy...