Apenas divulgando. Outras informações, neste link.
II Conferência Nacional de Política Externa e Política Internacional - CNPEPI
Fundação Alexandre de Gusmão
Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais
O Brasil e o Mundo que vem aí”
05 e 06 de novembro de 2007
Palácio Itamaraty - Rio de Janeiro – Biblioteca
Programa
Dia 5/11/2007 - Segunda-feira
9:00hs – 11:00hs. Sessão Inaugural
Palestra Embaixador Celso Amorim
11:00hs. – 12:00hs. Debate Europa
Professor Antônio Carlos Peixoto (Cebela)
Conselheiro Ricardo Guerra
12:00hs. – 13:00hs. Debate Estados Unidos
Professor Cristina Pecequilo (UNESP)
Embaixador Everton Vieira Vargas
13:0hs. – 14:00hs. Almoço
14:00hs. – 15:00hs. Debate Rússia
Professor Daniel Aarão Reis (UFRJ)
Embaixador Carlos Augusto Santos Neves
15:00hs. – 16:00hs. Palestra Professor José Paradiso
( Universidade Nacional Três de Fevereiro Argentina)
16:00hs. – 17:00hs. Debate África
Professor José Flávio Sombra Saraiva (UnB)
Ministro Fernando Simas Magalhães
17:00hs. – 18:00hs. Debate América do Sul
Professor Darc Costa (UFRJ)
Embaixador Enio Cordeiro
18:00hs. – 19:00hs. Debate Oriente Médio
Professor Paulo Farah (USP)
Professor Eugênio Diniz (PUC BH)
Embaixador Arnaldo Carrilho
19:00hs.: Lançamento livros
“Personalidades da Política Externa Brasileira” e
“Livros para conhecer o Brasil”.
Dia 6/11/2007 - Terça –feira
8:00hs. – 9:00hs. Debate China e Índia
Professor Henrique Altemani (PUC SP)
Embaixador Roberto Jaguaribe
Mesa: Embaixador Amaury Porto de Oliveira /
9:00hs. – 11:00hs. Palestra Professor Osvaldo Sunkel
(Universidade do Chile)
11:00hs. – 12:00hs. Debate Mudança Climática
Professor Luiz Pinguelli Rosa (UFRJ)
Embaixador Sérgio Barbosa Serra
12:00hs. – 13:00hs. Debate Conselho de Segurança da ONU
Embaixador João Clemente Baena Soares (UES)
Ministro Carlos Sérgio Sobral Duarte
13:00hs. – 14:00hs. Almoço
14:00hs. – 16:00hs. Palestra Professor Gyula Csurgai
(ICGS Genebra)
16:00hs. – 17:00hs. Debate Economia Mundial
Professor Paulo Nogueira Batista Júnior
Ministro Roberto Azevedo
17:00hs. –18:00hs. Debate Energia
Professor Maurício Tiomno Tolmasquim (COPPE / UFRJ)
Embaixador Antônio José Ferreira Simões
19:00hs. Encerramento :
Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães
Embaixador Jeronimo Moscardo (FUNAG)
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
sábado, 3 de novembro de 2007
797) A reforma constitucional na Venezuela
Estamos atravessando um momento histórico na América Latina, sem querer abusar do conceito. Poucos de nós, pelo menos os que lêem este blog, tiveram a oportunidade de assistir à ascensão dos fascismos contemporâneos, de ver, concretamente, como se arma uma ditadura "constitucional" (se a expressão não é por demais contraditória).
Acredito que nenhum dos lêem este blog teve a oportunidade de assistir à construção das ditaduras mussoliniana e hitlerista, nos anos 1920 e 1930.
Pois bem, estamos tendo agora esta chance histórica, de ter um curso ao vivo, se ouso dizer, de construção de uma típica ditadura "constitucional", se é que o termo se aplica à experiência venezuelana.
Pretendo efetuar, assim que possível, uma análise econômica dos dispositivos pertinentes da "nova" constituição venezuelana, que de socialista guarda apenas o nome, pois o que se assiste é o estatismo mais exacerbado, como naquelas experiências fascistas, aliás...
Não se pode dizer, portanto, que não somos protagonistas da historia se fazendo, ainda que seja uma triste história para o povo venezuelano...
-------------
Paulo Roberto de Almeida
O texto (selecionado por mim) dos dispositivos mais importantes da reforma constitucional na Venezuela, pode ser lido neste link.
Abaixo, uma simples matéria de imprensa sobre o que acaba de ser aprovado:
Assembléia da Venezuela aprova reforma constitucional
Legislativo venzuealano encaminhará o projeto para um referendo popular, que pode ocorrer já em dezembro
Agencia EFE, sexta-feira, 2 de novembro de 2007, 19:08
CARACAS - A Assembléia Nacional da Venezuela aprovou por grande maioria nesta sexta-feira, 2, um projeto de reforma constitucional que deverá perpetuar o presidente Hugo Chávez no poder, e ordenou seu envio ao Poder Eleitoral para o agendamento de um referendo popular.
Leia a íntegra:
REFORMA DE LA CONSTITUCIÓN DE LA REPÚBLICA BOLIVARIANA DE VENEZUELA
Dentre as propostas trazidas pelo projeto está a possibilidade de expropriação de terras sem a necessidade de aprovação judicial, a eliminação de qualquer autonomia do Banco Central e a redução da jornada de trabalho. Além disso, o texto cria novas modalidades de propriedade e permite a suspensão de direitos à informação e garantias durante os períodos de "estado de exceção".
Mas de todas essas, a proposta mais polêmica é a que retira limites à reeleição presidencial. Caso a reforma seja aprovada, Chávez poderá se candidatar para um terceiro mandato em 2012.
A igreja católica, grupos estudantis, empresários e partidos de oposição têm rechaçado as mudanças constitucionais, que alegam tornar vulnerável importantes direitos dos cidadãos, além de concentrar poderes para o presidente.
Hugo Chávez qualifica as mudanças de vitais para consolidar sua revolução socialista.
Na quinta-feira, centenas de manifestantes saíram às ruas de Caracas para pedir o adiamento por dois meses de um referendo a ser realizado em dezembro para que o projeto seja aprovado.
A Assembléia Nacional (parlamento unicameral venezuelano) aprovou, por maioria qualificada, o projeto de reforma de 69 dos 350 artigos da Constituição Bolivariana de 1999. Como oposição boicotou as eleições legislativas de 2005, todos os 167 membros da câmara são governistas. Apenas sete rejeitaram as propostas na votação desta sexta.
Após a votação, a presidente da Assembléia, Cilia Flores, ordenou o remetimento do projeto ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE), "a fim de ativar o referendo popular".
A mesa diretora da Assembléia, acompanhada por grupos de simpatizantes de Chávez, deve entregar ainda nesta sexta-eira, o projeto de reforma constitucional ao CNE.
Medida legal
O órgão deverá realizar a consulta popular em 30 dias contados a partir do momento em que receber o documento, segundo a lei. Por isso, espera-se que o referendo aconteça em 2 de dezembro.
A proposta de reforma foi aprovada nesta sexta-feira após uma última leitura do projeto. Originalmente, o texto apresentado por Chávez em 15 de agosto tinha 33 artigos, mas ele foi ampliado para 69 pelos parlamentares.
Todos os deputados, à exceção de um punhado do partido Podemos (esquerdista), aprovaram o projeto de reforma, que consta de 69 artigos, 15 disposições transitórias, uma derrogatória e uma final.
O deputado Ismael García, do Podemos, insistiu que a magnitude das mudanças sugeridas requeria a formação de uma Assembléia Nacional Constituinte, e reiterou que a maioria da população desconhece o conteúdo do projeto, alegando a necessidade de adiar a consulta popular para além de dezembro.
Acredito que nenhum dos lêem este blog teve a oportunidade de assistir à construção das ditaduras mussoliniana e hitlerista, nos anos 1920 e 1930.
Pois bem, estamos tendo agora esta chance histórica, de ter um curso ao vivo, se ouso dizer, de construção de uma típica ditadura "constitucional", se é que o termo se aplica à experiência venezuelana.
Pretendo efetuar, assim que possível, uma análise econômica dos dispositivos pertinentes da "nova" constituição venezuelana, que de socialista guarda apenas o nome, pois o que se assiste é o estatismo mais exacerbado, como naquelas experiências fascistas, aliás...
Não se pode dizer, portanto, que não somos protagonistas da historia se fazendo, ainda que seja uma triste história para o povo venezuelano...
-------------
Paulo Roberto de Almeida
O texto (selecionado por mim) dos dispositivos mais importantes da reforma constitucional na Venezuela, pode ser lido neste link.
Abaixo, uma simples matéria de imprensa sobre o que acaba de ser aprovado:
Assembléia da Venezuela aprova reforma constitucional
Legislativo venzuealano encaminhará o projeto para um referendo popular, que pode ocorrer já em dezembro
Agencia EFE, sexta-feira, 2 de novembro de 2007, 19:08
CARACAS - A Assembléia Nacional da Venezuela aprovou por grande maioria nesta sexta-feira, 2, um projeto de reforma constitucional que deverá perpetuar o presidente Hugo Chávez no poder, e ordenou seu envio ao Poder Eleitoral para o agendamento de um referendo popular.
Leia a íntegra:
REFORMA DE LA CONSTITUCIÓN DE LA REPÚBLICA BOLIVARIANA DE VENEZUELA
Dentre as propostas trazidas pelo projeto está a possibilidade de expropriação de terras sem a necessidade de aprovação judicial, a eliminação de qualquer autonomia do Banco Central e a redução da jornada de trabalho. Além disso, o texto cria novas modalidades de propriedade e permite a suspensão de direitos à informação e garantias durante os períodos de "estado de exceção".
Mas de todas essas, a proposta mais polêmica é a que retira limites à reeleição presidencial. Caso a reforma seja aprovada, Chávez poderá se candidatar para um terceiro mandato em 2012.
A igreja católica, grupos estudantis, empresários e partidos de oposição têm rechaçado as mudanças constitucionais, que alegam tornar vulnerável importantes direitos dos cidadãos, além de concentrar poderes para o presidente.
Hugo Chávez qualifica as mudanças de vitais para consolidar sua revolução socialista.
Na quinta-feira, centenas de manifestantes saíram às ruas de Caracas para pedir o adiamento por dois meses de um referendo a ser realizado em dezembro para que o projeto seja aprovado.
A Assembléia Nacional (parlamento unicameral venezuelano) aprovou, por maioria qualificada, o projeto de reforma de 69 dos 350 artigos da Constituição Bolivariana de 1999. Como oposição boicotou as eleições legislativas de 2005, todos os 167 membros da câmara são governistas. Apenas sete rejeitaram as propostas na votação desta sexta.
Após a votação, a presidente da Assembléia, Cilia Flores, ordenou o remetimento do projeto ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE), "a fim de ativar o referendo popular".
A mesa diretora da Assembléia, acompanhada por grupos de simpatizantes de Chávez, deve entregar ainda nesta sexta-eira, o projeto de reforma constitucional ao CNE.
Medida legal
O órgão deverá realizar a consulta popular em 30 dias contados a partir do momento em que receber o documento, segundo a lei. Por isso, espera-se que o referendo aconteça em 2 de dezembro.
A proposta de reforma foi aprovada nesta sexta-feira após uma última leitura do projeto. Originalmente, o texto apresentado por Chávez em 15 de agosto tinha 33 artigos, mas ele foi ampliado para 69 pelos parlamentares.
Todos os deputados, à exceção de um punhado do partido Podemos (esquerdista), aprovaram o projeto de reforma, que consta de 69 artigos, 15 disposições transitórias, uma derrogatória e uma final.
O deputado Ismael García, do Podemos, insistiu que a magnitude das mudanças sugeridas requeria a formação de uma Assembléia Nacional Constituinte, e reiterou que a maioria da população desconhece o conteúdo do projeto, alegando a necessidade de adiar a consulta popular para além de dezembro.
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
796) Blogs de economistas americanos
Uma recomendação, tão útil quanto qualquer outra, de blogs de economistas americanos, que retirei do Pluralist Economics Review, de novembro de 2007.
Blogs de economistas americanos:
Dean Baker
Brad DeLong
Paul Krugman
Greg Mankiw
Mark Thoma
Dani Rodrik
Naked Capitalism
Vox
Para a própria PER, clique neste link.
Blogs de economistas americanos:
Dean Baker
Brad DeLong
Paul Krugman
Greg Mankiw
Mark Thoma
Dani Rodrik
Naked Capitalism
Vox
Para a própria PER, clique neste link.
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
795) Carta Internacional (Nupri-USP) - Chamada para artigos
Carta Internacional
Núcleo de Pesquisas em Relações Internacionias da Universidade de São
Paulo - Nupri/USP
Em 2005, a Carta Internacional assumiu o formato de revista eletrônica, de periodicidade quadrimestral, permitindo assim a publicação de artigos maiores, que oferecem análises mais aprofundadas. A revista é disponível gratuitamente para download. Na condição de editor da Revista Carta Internacional aproveito para informar que estamos recebendo contribuições para publicação em nossos próximos números e pedimos a gentileza de divulgarem em mala direta/boletim nossa chamada de artigos que segue abaixo.
Qualquer dúvida, estamos à disposição.
Cordialmente,
Flávio Antonio Gomes de Azevedo
Editor Carta Internacional
(11) 3091-3044/3046/3061
A Carta Internacional está recebendo artigos para publicação em seus próximos números. A revista é quadrimestral e pode ser acessada no site www.usp.br/cartainternacional/modx
As edições da Revista não são temáticas e possibilitam a publicação de artigos que abordem a área de relações internacionais a partir de perspectivas diversas. Aceitamos contribuições em português, inglês, espanhol e francês.
As contribuições devem ser enviadas eletronicamente para os endereços flavioag@usp.br e juviggiano@usp.br Os arquivos devem estar em formato Microsoft Word (DOC ou RTF), de preferência em espaço 1,5, com no mínimo 10 mil caracteres. As matérias deverão vir acompanhadas de uma mini-biografia do autor (com no máximo 50 palavras). As notas de rodapé devem ser curtas e objetivas e reduzidas ao mínimo possível.
Os artigos podem ser enviados a qualquer momento. Propostas de publicação serão submetidas ao parecer de no mínimo um membro do Conselho Científico ou de um profissional da área.
Como a distribuição da nossa revista é gratuita e nossa organização não tem fins lucrativos, infelizmente não podemos remunerar nossos colaboradores. É nesse sentido que tomamos a liberdade de solicitar sua colaboração.
Núcleo de Pesquisas em Relações Internacionias da Universidade de São
Paulo - Nupri/USP
Em 2005, a Carta Internacional assumiu o formato de revista eletrônica, de periodicidade quadrimestral, permitindo assim a publicação de artigos maiores, que oferecem análises mais aprofundadas. A revista é disponível gratuitamente para download. Na condição de editor da Revista Carta Internacional aproveito para informar que estamos recebendo contribuições para publicação em nossos próximos números e pedimos a gentileza de divulgarem em mala direta/boletim nossa chamada de artigos que segue abaixo.
Qualquer dúvida, estamos à disposição.
Cordialmente,
Flávio Antonio Gomes de Azevedo
Editor Carta Internacional
(11) 3091-3044/3046/3061
A Carta Internacional está recebendo artigos para publicação em seus próximos números. A revista é quadrimestral e pode ser acessada no site www.usp.br/cartainternacional/modx
As edições da Revista não são temáticas e possibilitam a publicação de artigos que abordem a área de relações internacionais a partir de perspectivas diversas. Aceitamos contribuições em português, inglês, espanhol e francês.
As contribuições devem ser enviadas eletronicamente para os endereços flavioag@usp.br e juviggiano@usp.br Os arquivos devem estar em formato Microsoft Word (DOC ou RTF), de preferência em espaço 1,5, com no mínimo 10 mil caracteres. As matérias deverão vir acompanhadas de uma mini-biografia do autor (com no máximo 50 palavras). As notas de rodapé devem ser curtas e objetivas e reduzidas ao mínimo possível.
Os artigos podem ser enviados a qualquer momento. Propostas de publicação serão submetidas ao parecer de no mínimo um membro do Conselho Científico ou de um profissional da área.
Como a distribuição da nossa revista é gratuita e nossa organização não tem fins lucrativos, infelizmente não podemos remunerar nossos colaboradores. É nesse sentido que tomamos a liberdade de solicitar sua colaboração.
794) A armadilha da pobreza, por um Samuelson (filho)
The Global Poverty Trap
By Robert J. Samuelson
The Washington Post
Wednesday, October 31, 2007; A19
It's nature vs. nurture. One of the big debates of our time involves the causes of economic growth. Why is North America richer than South America? Why is Africa poor and Europe wealthy? Is it possible to eliminate global poverty? The World Bank estimates that 2.5 billion people still live on $2 a day or less. On one side are economists who argue that societies can nurture economic growth by adopting sound policies. Not so, say other scholars such as Lawrence Harrison of Tufts University. Culture (a.k.a. "nature") predisposes some societies to rapid growth and others to poverty or meager growth.
Comes now Gregory Clark, an economist who interestingly takes the side of culture. In an important new book, "A Farewell to Alms: A Brief Economic History of the World", Clark suggests that much of the world's remaining poverty is semi-permanent. Modern technology and management are widely available, but many societies can't take advantage because their values and social organization are antagonistic. Prescribing economically sensible policies (open markets, secure property rights, sound money) can't overcome this bedrock resistance.
"There is no simple economic medicine that will guarantee growth, and even complicated economic surgery offers no clear prospect of relief for societies afflicted with poverty," he writes. Various forms of foreign assistance "may disappear into the pockets of Western consultants and the corrupt rulers of these societies." Because some societies encourage growth and some don't, the gap between the richest nations and the poorest is actually greater today (50 to 1) than in 1800 (4 to 1), Clark estimates.
All this disputes the notion that relentless globalization will inevitably defeat global poverty. To Clark, who teaches at the University of California at Davis, history's most important event was the Industrial Revolution -- more important than the emergence of monotheism, which produced Judaism, Christianity and Islam; or the invention of the printing press around 1450, which spread knowledge; or the American Revolution, which promoted democracy.
Before 1800, says Clark, most societies were stagnant. With some exceptions, people lived no better than their ancestors in the Stone Age. Economic growth was virtually nonexistent. Then England broke the pattern, as textile, iron and food production increased dramatically. Since 1800, English income per person has risen by a factor of 10. Much of Europe and the United States followed.
Almost everything that differentiates the modern era from the preceding millennia dates from this point: the virtual end of hunger in advanced societies; the expectation that living standards will constantly rise; the creation of the welfare state to redistribute income; the destructiveness of contemporary warfare; industry's environmental spoilage. But why did the Industrial Revolution start in England?
It's Clark's answer that convinces him of the supremacy of culture in explaining economic growth. Traditional theories have emphasized the importance of the Scientific Revolution and England's favorable climate: political stability, low taxes, open markets. Clark retorts that both China and Japan around 1800 were about as technically advanced as Europe, had stable societies, open markets and low taxes. But their industrial revolutions came later.
What distinguished England, he says, was the widespread emergence of middle-class values of "patience, hard work, ingenuity, innovativeness, education" that favored economic growth. After examining birth and death records, he concludes that in England -- unlike many other societies -- the most successful men had more surviving children than the less fortunate. Slowly, the attributes of success that children learned from parents became part of the common culture. Biology drove economics. He rejects the well-known theory of German sociologist Max Weber (1864-1920) that Protestantism fostered these values.
Clark's theory is controversial and, at best, needs to be qualified. Scholars do not universally accept his explanation of the Industrial Revolution. More important, China's recent, astonishing expansion (a fact that he barely mentions) demonstrates that economic policies and institutions matter. Bad policies and institutions can suppress growth in a willing population; better policies can release it. All poverty is not preordained. Still, Clark's broader point seems incontestable: Culture counts.
Capitalism in its many variants has been shown, he notes, to be a prodigious generator of wealth. But it will not spring forth magically from a few big industrial projects or cookie-cutter policies imposed by outside experts. It's culture that nourishes productive policies and behavior.
By and large, nations have either lifted themselves or have stayed down. Societies dominated by tribal, religious, ideological or political values that disparage the qualities needed for broad-based growth will not get growth. Economic success requires a tolerance for change and inequality, some minimum level of trust -- an essential for much commerce -- and risk-taking. There are many plausible combinations of government and market power; but without the proper cultural catalysts, all face long odds.
© 2007 The Washington Post Company
Ads by Google
Globalization -- Analysis
Balanced articles on globalization latest news, debates, pros and cons
www.GlobalEnvision.org
Impact Poverty and Hunger
Real solutions to poverty Turn goodwill into effective action
www.acton.org/impact/
Economic growth
Get history Facts & Events On Your Desktop with Free Reference Toolbar
Reference.Starware.com
By Robert J. Samuelson
The Washington Post
Wednesday, October 31, 2007; A19
It's nature vs. nurture. One of the big debates of our time involves the causes of economic growth. Why is North America richer than South America? Why is Africa poor and Europe wealthy? Is it possible to eliminate global poverty? The World Bank estimates that 2.5 billion people still live on $2 a day or less. On one side are economists who argue that societies can nurture economic growth by adopting sound policies. Not so, say other scholars such as Lawrence Harrison of Tufts University. Culture (a.k.a. "nature") predisposes some societies to rapid growth and others to poverty or meager growth.
Comes now Gregory Clark, an economist who interestingly takes the side of culture. In an important new book, "A Farewell to Alms: A Brief Economic History of the World", Clark suggests that much of the world's remaining poverty is semi-permanent. Modern technology and management are widely available, but many societies can't take advantage because their values and social organization are antagonistic. Prescribing economically sensible policies (open markets, secure property rights, sound money) can't overcome this bedrock resistance.
"There is no simple economic medicine that will guarantee growth, and even complicated economic surgery offers no clear prospect of relief for societies afflicted with poverty," he writes. Various forms of foreign assistance "may disappear into the pockets of Western consultants and the corrupt rulers of these societies." Because some societies encourage growth and some don't, the gap between the richest nations and the poorest is actually greater today (50 to 1) than in 1800 (4 to 1), Clark estimates.
All this disputes the notion that relentless globalization will inevitably defeat global poverty. To Clark, who teaches at the University of California at Davis, history's most important event was the Industrial Revolution -- more important than the emergence of monotheism, which produced Judaism, Christianity and Islam; or the invention of the printing press around 1450, which spread knowledge; or the American Revolution, which promoted democracy.
Before 1800, says Clark, most societies were stagnant. With some exceptions, people lived no better than their ancestors in the Stone Age. Economic growth was virtually nonexistent. Then England broke the pattern, as textile, iron and food production increased dramatically. Since 1800, English income per person has risen by a factor of 10. Much of Europe and the United States followed.
Almost everything that differentiates the modern era from the preceding millennia dates from this point: the virtual end of hunger in advanced societies; the expectation that living standards will constantly rise; the creation of the welfare state to redistribute income; the destructiveness of contemporary warfare; industry's environmental spoilage. But why did the Industrial Revolution start in England?
It's Clark's answer that convinces him of the supremacy of culture in explaining economic growth. Traditional theories have emphasized the importance of the Scientific Revolution and England's favorable climate: political stability, low taxes, open markets. Clark retorts that both China and Japan around 1800 were about as technically advanced as Europe, had stable societies, open markets and low taxes. But their industrial revolutions came later.
What distinguished England, he says, was the widespread emergence of middle-class values of "patience, hard work, ingenuity, innovativeness, education" that favored economic growth. After examining birth and death records, he concludes that in England -- unlike many other societies -- the most successful men had more surviving children than the less fortunate. Slowly, the attributes of success that children learned from parents became part of the common culture. Biology drove economics. He rejects the well-known theory of German sociologist Max Weber (1864-1920) that Protestantism fostered these values.
Clark's theory is controversial and, at best, needs to be qualified. Scholars do not universally accept his explanation of the Industrial Revolution. More important, China's recent, astonishing expansion (a fact that he barely mentions) demonstrates that economic policies and institutions matter. Bad policies and institutions can suppress growth in a willing population; better policies can release it. All poverty is not preordained. Still, Clark's broader point seems incontestable: Culture counts.
Capitalism in its many variants has been shown, he notes, to be a prodigious generator of wealth. But it will not spring forth magically from a few big industrial projects or cookie-cutter policies imposed by outside experts. It's culture that nourishes productive policies and behavior.
By and large, nations have either lifted themselves or have stayed down. Societies dominated by tribal, religious, ideological or political values that disparage the qualities needed for broad-based growth will not get growth. Economic success requires a tolerance for change and inequality, some minimum level of trust -- an essential for much commerce -- and risk-taking. There are many plausible combinations of government and market power; but without the proper cultural catalysts, all face long odds.
© 2007 The Washington Post Company
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Impact Poverty and Hunger
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terça-feira, 30 de outubro de 2007
793) Meus livros no sebo: bom ou mau sinal?
Não tenho a menor idéia, pois eles tanto podem ter sido "desprezados" pelos seus antigos possuidores, como podem formar parte desse mercado secundário de livros usados que complementa o mercado livresco de primeira geração, indicando, talvez, algum interesse na sua (re)circulação.
Em todo caso, como um aluno me chamou a atenção neste dia (30.10.07) para este sebo virtual, onde adquiriu um dos meus livros, fui verificar, e encontrei varios.
A Grande Mudança
Formação da Diplomacia Econômica no Brasil
O Brasil dos Brasilianistas
O Brasil e o Multilateralismo Econômico
O Estudo das Relacoes Internacionais do Brasil
O Mercosul no Contexto Regional e Internacional
Os Primeiros Anos do Século XXI
Velhos e Novos Manifestos
Onde? Aqui:
http://www.estantevirtual.com.br/
Em todo caso, como um aluno me chamou a atenção neste dia (30.10.07) para este sebo virtual, onde adquiriu um dos meus livros, fui verificar, e encontrei varios.
A Grande Mudança
Formação da Diplomacia Econômica no Brasil
O Brasil dos Brasilianistas
O Brasil e o Multilateralismo Econômico
O Estudo das Relacoes Internacionais do Brasil
O Mercosul no Contexto Regional e Internacional
Os Primeiros Anos do Século XXI
Velhos e Novos Manifestos
Onde? Aqui:
http://www.estantevirtual.com.br/
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
792) Churchillianas: pausa para um pouco de humor
RESPOSTAS DE CHURCHILL
Quando Churchill fez 80 anos um repórter de menos de 30 foi fotografá-lo e disse:
"- Sir Winston, espero fotografá-lo novamente nos seus 90 anos!"
Resposta de Churchill:"
- Por que não? Você me parece bastante saudável..."
*****************
Telegramas trocados entre Bernard Shaw (maior dramaturgo inglês do século 20) e Churchill (maior líder inglês do século 20):
Convite de Bernard Shaw para Churchill:
"Tenho o prazer e a honra de convidar digno primeiro-ministro para primeira apresentação minha peça Pigmaleão. Venha e traga um amigo, se tiver. Bernard Shaw"
Resposta de Churchill para Bernard Shaw:
"Agradeço ilustre escritor honroso convite. Infelizmente não poderei comparecer primeira apresentação. Irei à segunda, se houver.
Winston Churchill"
*******************
O General Montgomery estava sendo homenageado, pois venceu Rommel na batalha da África, na IIª Guerra Mundial.
Discurso do General Montgomery:
"- Não fumo, não bebo, não prevarico e sou herói!"
Churchill ouviu o discurso e com ciúme, retrucou:
"- Eu fumo, bebo, prevarico e sou chefe dele..."
******************
Bate-boca no Parlamento inglês. Aconteceu num dos discursos de Churchill em que estava uma deputada oposicionista, que pediu um aparte.
Todos sabiam que Churchill não gostava que interrompessem os seus discursos. Mas foi dada a palavra à deputada e ela disse em alto e bom tom:
"- Sr Ministro, se V. Exª fosse meu marido, eu colocava veneno no seu café!"
Churchill, com muita calma, tirou os óculos e, naquele silêncio em que todos estavam aguardando a resposta, exclamou:
"- Se eu fosse o seu marido, eu tomava esse café!"
[Variante: "Se eu fosse seu marido tomaria o café com muito prazer". (ver abaixo)]
Quando Churchill fez 80 anos um repórter de menos de 30 foi fotografá-lo e disse:
"- Sir Winston, espero fotografá-lo novamente nos seus 90 anos!"
Resposta de Churchill:"
- Por que não? Você me parece bastante saudável..."
*****************
Telegramas trocados entre Bernard Shaw (maior dramaturgo inglês do século 20) e Churchill (maior líder inglês do século 20):
Convite de Bernard Shaw para Churchill:
"Tenho o prazer e a honra de convidar digno primeiro-ministro para primeira apresentação minha peça Pigmaleão. Venha e traga um amigo, se tiver. Bernard Shaw"
Resposta de Churchill para Bernard Shaw:
"Agradeço ilustre escritor honroso convite. Infelizmente não poderei comparecer primeira apresentação. Irei à segunda, se houver.
Winston Churchill"
*******************
O General Montgomery estava sendo homenageado, pois venceu Rommel na batalha da África, na IIª Guerra Mundial.
Discurso do General Montgomery:
"- Não fumo, não bebo, não prevarico e sou herói!"
Churchill ouviu o discurso e com ciúme, retrucou:
"- Eu fumo, bebo, prevarico e sou chefe dele..."
******************
Bate-boca no Parlamento inglês. Aconteceu num dos discursos de Churchill em que estava uma deputada oposicionista, que pediu um aparte.
Todos sabiam que Churchill não gostava que interrompessem os seus discursos. Mas foi dada a palavra à deputada e ela disse em alto e bom tom:
"- Sr Ministro, se V. Exª fosse meu marido, eu colocava veneno no seu café!"
Churchill, com muita calma, tirou os óculos e, naquele silêncio em que todos estavam aguardando a resposta, exclamou:
"- Se eu fosse o seu marido, eu tomava esse café!"
[Variante: "Se eu fosse seu marido tomaria o café com muito prazer". (ver abaixo)]
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