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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Livraria Cultura: pelo menos informam que o livro esta' esgotado

Parece que a Livraria Cultura é mais organizada, ou atualizada. Separam os disponíveis dos esgotados. Neste link: http://pesquisa.livrariacultura.com.br/busca.php?q=Paulo+Roberto+de+Almeida+&common_filter[Tipo+de+produto]=Livros
Pelo menos isso, e os livros "em mais"...
Paulo Roberto de Almeida

NUNCA ANTES NA DIPLOMACIA - A POLITICA EXTERNA

ALMEIDA, PAULO ROBERTO DE




INTEGRACAO REGIONAL - UMA INTRODUCAO

ALMEIDA, PAULO ROBERTO DE
 


FORMACAO DA DIPLOMACIA ECONOMICA NO BRASIL

ALMEIDA, PAULO ROBERTO DE
 
 


RELACOES BRASIL - ESTADOS UNIDOS

BARBOSA, RUBENS ANTONIO
 
 
 
 

ENVISIONING BRAZIL

EAKIN, MARSHALL C.
 
 


RELACOES INTERNACIONAIS E POLITICA EXTERNA DO

ALMEIDA, PAULO ROBERTO DE
 
 

VELHOS E NOVOS MANIFESTOS

ALMEIDA, PAULO ROBERTO DE
Esgotado no fornecedor

GRANDE MUDANCA, A

ALMEIDA, PAULO ROBERTO DE
Esgotado no fornecedor
 
 
 
 
 

MERCOSUL - FUNDAMENTOS E PERSPECTIVAS

ALMEIDA, PAULO ROBERTO DE
Esgotado no fornecedor
 








Livraria Saraiva: livros esgotados de P.R. Almeida oferecidos em venda?

Acho que o pessoal da Saraiva não atualiza muito o site da livraria online. Eles continuam a oferecer livros meus que estão esgotados desde o século passado, sem se dar conta disso.
 Neste link: http://busca.livrariasaraiva.com.br/search#w=Paulo Roberto de Almeida&PAC_ID=&af=cat1%3Alivros
Pois é, eu venho de longe...
Paulo Roberto de Almeida
O Estudo das...

O Estudo das Relações Internacionais do Brasil

Almeida, Paulo Roberto de / LGE EDITORA

Nunca Antes na...

Nunca Antes na Diplomacia... - A Política Externa Brasileira Em Tempos Não Convencionais

Almeida, Paulo Roberto De / Appris

Formacao da...

Formacao da Diplomacia Economica no Brasil

Almeida, Paulo Roberto de / Senac São Paulo


Integração Regional ...

Integração Regional - Uma Introdução - Col. Temas Essenciais Em R.i. - Vol. 3

Almeida, Paulo Roberto de / SARAIVA

Relações...

Relações Internacionais e Política Externa do Brasil

Almeida, Paulo Roberto De / LTC

Relações Brasil -...

Relações Brasil - Estados Unidos - Assimetrias e Convergências

Almeida, Paulo Roberto de; Barbosa, Rubens Antônio / SARAIVA

O Brasil dos...

O Brasil dos Brasilianistas - Um Guia dos Estudos Sobre o Brasil nos Estados Unidos 1945 - 2000

Almeida, Paulo Roberto de; Barbosa, Rubens Antônio; Eakin, Marshall C. / PAZ E TERRA

Os Primeiros Anos do...

Os Primeiros Anos do Século XXI - O Brasil e as Relações Internacionais Contemporâneas

Almeida, Paulo Roberto de / PAZ E TERRA

A Grande Mudança

A Grande Mudança

Almeida, Paulo Roberto de / CODEX

O Brasil e o...

O Brasil e o Multilateralismo Economico

Almeida, Paulo Roberto de / LIVRARIA DO ADVOGADO

Velhos e Novos...

Velhos e Novos Manifestos

Almeida, Paulo Roberto de / Oliveira Mendes

O Estudo das...

O Estudo das Relacoes Internacionais do Brasil

Almeida, Paulo Roberto de / UNIMARCO

 

 

O problema do mau governo sao os controles... - Editorial Estadao

Se não fosse o TCU, minha gente, tudo estaria perfeito. Mas veem esses auditores chatos e perturbam tudo, a inoperância do governo, a corrupção das construtoras, a calma dos burocratas...
Paulo Roberto de Almeida 
Governo Dilma: esculhambação generalizada.

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,falhas-graves-e-generalizadas-imp-,1538434
A gerentona lança projetos com estardalhaço, mas não consegue tirá-los da gaveta. Haja esculhambação. Editorial do Estadão:


Tendo demonstrado, desde seu início, insuperável incapacidade para executar os planos muitas vezes anunciados com estardalhaço de natureza nitidamente eleitoral, o governo Dilma Rousseff não consegue evitar que, nos casos em que consegue tirar os projetos do papel, ocorram falhas na execução. Foi o que constatou a mais recente auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) em obras que compõem as principais peças de propaganda eleitoral da presidente e candidata à reeleição. Relatórios anteriores do TCU já apontavam problemas em boa parte das obras e dos serviços executada com recursos do Tesouro. O que surpreende na auditoria mais recente, como mostrou reportagem do Estado (1/8), é a extensão do problema: há irregularidades na grande maioria dos contratos e processos examinados.

Segundo o relatório, "há falhas que devem ser consideradas sob um prisma sistêmico, afetando diversos segmentos e com reflexos significativos sobre o desempenho e qualidade da infraestrutura". Se as falhas precisam ser examinadas "sob um prisma sistêmico" é porque decorrem de procedimentos utilizados pelo governo no planejamento, contratação, fiscalização e pagamento das obras e serviços. Ou seja, elas alcançam todas as etapas.

Quanto à avaliação do TCU de que essas falhas têm "reflexos negativos" sobre a infraestrutura, dela se pode concluir que ou as obras não foram adequadamente planejadas e executadas ou alcançaram valores muito superiores aos orçados. Em qualquer dos casos, há perdas ou ônus para o País.

No programa Minha Casa, Minha Vida, principal bandeira eleitoral da candidata Dilma Rousseff, deficiências nos projetos executivos e problemas estruturais decorrentes de falhas de construção resultaram em obras de baixa qualidade.

Falhas semelhantes foram identificadas pelo TCU em obras do programa das unidades de pronto atendimento, as UPAs 24 Horas, coordenado pelo Ministério da Saúde. Em 13 unidades, os auditores constataram a existência de rachaduras e fissuras nas paredes, infiltrações e afundamento de piso.

Desta vez, os auditores examinaram também 44 processos de concessão de serviços públicos. Trata-se de uma modalidade de participação do capital privado na melhoria de serviços públicos - sobretudo na área de infraestrutura - à qual, por razões ideológicas, o governo do PT vinha resistindo. Quando aceitou conceder um serviço público, impôs condições tão desfavoráveis que afugentou os investidores. Mesmo nos casos em que o programa avançou, os resultados não foram totalmente satisfatórios para o contribuinte.

Nos processos que analisou, o TCU constatou a predominância de falta de parâmetros para a elaboração de estudos técnicos confiáveis, sobretudo no que se refere ao custo das obras. Nas concessões na área de infraestrutura - rodovias, portos, energia, aeroportos e outras -, os órgãos de fiscalização e acompanhamento não dispõem de mecanismos de controle interno nem de padrões para a aferição da qualidade dos serviços e do desempenho das concessionárias. Os interesses dos contribuintes e dos usuários não estão adequadamente protegidos.

No setor elétrico, a auditoria se concentrou na análise do planejamento e da execução das obras destinadas a garantir o fornecimento nas cidades que foram sede da Copa do Mundo. A conclusão, que poderia ser estendida para outros setores, foi a de que houve deficiência no controle, a gestão de risco foi inadequada e a estrutura organizacional dos diferentes órgãos federais envolvidos - desde os responsáveis pelo planejamento e pela execução das obras até os órgãos reguladores - precisa ser aprimorada.

Melhor para o governo que, no setor elétrico, a auditoria tenha se limitado às obras voltadas para a Copa. Se envolvesse todo o programa para o setor anunciado pela presidente, as conclusões teriam sido muito piores. Apresentado como meio para reduzir a tarifa de energia, o programa desorganizou o setor, está exigindo subsídios e financiamentos públicos bilionários e imporá grandes aumentos na conta de luz.

Perguntar ofende? Ate onde vai o banditismo politico? - Reinaldo Azevedo

Fraude na CPI – Dilma tenta dar uma de Valesca Popozuda. Não cola!
Reinaldo Azevedo, 4/08/2014

Fraudar uma CPI é fraudar a vontade popular.
Fraudar uma CPI é fraudar a democracia.
Fraudar uma CPI é fraudar a República.
Fraudar uma CPI é atentar contra o estado de direito.
Fraudar uma CPI é cometer um crime para tentar esconder crimes antigos.

Infelizmente, o governo e o PT fizeram tudo isso quando se organizaram para repassar com antecedência aos depoentes da CPI da Petrobras as perguntas que seriam feitas pelos senadores — perguntas, pasmem vocês!, que já vinham com as respostas, com o gabarito, conforme demonstrou reportagem de capa da VEJA desta semana. No comando da operação, políticos, altos funcionários da Petrobras e servidores de pedigree. E Dilma Rousseff?

Nesta segunda, a presidente diz não ter nada com isso e afirmou ser esse um problema do Congresso. Não é, não! A chefe da nação estaria errada se não estivesse apenas empregando a tática do despiste. Só para lembrar: o relator da CPI da Petrobras no Senado, José Pimentel (PT-CE), apelou a Graça Foster, presidente da Petrobras, e ao petista José Eduardo Dutra, diretor da estatal, para passar adiante as perguntas que seriam feitas a depoentes da comissão — entre eles José Sérgio Gabrielli, Nestor Cerveró e a própria Graça.

Estrelam ainda a tramoia o senador Delcídio Amaral (PT-MS); Paulo Argenta, assessor especial da Secretaria de Relações Institucionais; Marcos Rogério de Souza, assessor da liderança do governo no Senado; Carlos Hetzel, assessor da liderança do PT na Casa; o chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas; Leonan Calderado Filho, que responde pelo departamento jurídico desse escritório e não havia sido ainda identificado, e Bruno Ferreira, advogado da empresa.

Sim, trata-se de pessoas da cúpula da estatal, indicadas por Dilma, e de figuras do escalão superior do petismo. Mais: Argenta, peça-chave da tramoia, é braço-direito de Ricardo Berzoini, ministro das Relações Institucionais, nomeado pela presidente com a tarefa de “controlar” o caso Petrobras. Estamos vendo como.

Depois do mensalão, essa é a mais grave agressão institucional praticada pelo petismo contra o Poder Legislativo. As oposições devem entrar hoje com representações na Comissão de Ética do Senado, na Comissão de Ética da Presidência e na Procuradoria-Geral da República.

Dilma está tentando ser a Valesca Popozuda da política, achando que pode dar um “beijinho no ombro” e sair altiva pelo salão. Não pode! E os funcionários que estão sob o seu comando e, comprovadamente — porque há a prova —, se envolveram numa fraude contra o Congresso? O que vai acontecer com eles? Sem contar, é bom destacar, que uma CPI também tem poderes de polícia. Estamos diante de um crime de estado.

E, para arremate dos males, note-se: Dilma tentou dar nesta segunda o tal “beijinho no ombro” numa visita que fez a uma Unidade Básica de Saúde em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, que recebeu profissionais do Mais Médicos. Era agenda de candidata, não de presidente, embora tudo tenha sido organizado com dinheiro público — viagem a São Paulo, deslocamento de assessores, mobilização de seguranças etc. Sem contar que a dita “presidenta” estava em horário de expediente! E como a gente sabe que se tratava de campanha? Uma equipe de João Santana, seu marqueteiro, estava presente para registrar tudo. Acompanhava Dilma em sua campanha eleitoral com dinheiro público o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Ilegalidade praticada pela chefe. Ilegalidade praticada pelo subordinado.

Eles acham que podem tudo. Até quando?