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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Perguntar nao ofende: salarios e contratos

O que você acharia, caro leitor companheiro (deste blog entenda-se), se você tivesse um contrato de trabalho de R$ 10.000,00 (dez mil reais), mas que o governo se apropriasse de 70% desse valor, lhe deixando pouco mais de mil reais para viver, um mês inteiro?
Respostas e comentários para quem fez e para quem suporta os contratos, uma iniciativa que representa uma bela soma sob qualquer critério.
Aliás, a Constituição determina que qualquer acordo gravoso deve passar pela aprovação do Congresso Nacional.
Isso se fez?
Duas perguntas inocentes, portanto...
Paulo Roberto de Almeida 

Um comentário:

paulo araújo disse...

Caro

Em novembro passado, prof José Pastore cantou essa bola da ilegalidade desse programa, que exclui os médicos cubanos da CLT, e estimou que tal programa pode gerar um passivo trabalhista de proporções consideráveis.

Não sei se você leu o artigo. Pastore, aplica o conceito de custo de oportunidade (escolhas e renúncias).

Link para o artigo

Médicos cubanos - sustos trabalhistas

"Pagamentos realizados por força de sentenças judiciais são sujeitos a elevadas multas e pesada correção monetária. (...)

A urgência para montar um programa eleitoral falou mais alto, e venceu. Agora, o bom senso recomenda fazer provisões para o desfecho, que pode ser desastroso.

Tenho estranhado o silêncio do Ministério Público do Trabalho que assite) pacificamente a um tipo de contratação que tem tudo do trabalho escravo. (...)

A minha preocupação está na área trabalhista, porque, a julgar pela conduta rigorosa da Justiça do Trabalho, a conta dessa contratação pode se tornar colossal, o que vai demandar recursos que poderiam ser aplicados na própria solução eficaz do problema da saúde em prazo médio.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,medicos-cubanos-sustos-trabalhistas,1093254,0.htm

Abs.