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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Arrecadacao de janeiro bate recorde: tem gente que acha otimo...


Claro, só podia ser o jornal do chefe da quadrilha, o Stalin sem Gulag.
Em plena recessão econômica - que já está confirmada, pois são dois trimestres seguidos de crescimento negativo -- o aparelho fascista por excelência do Brasil consegue bater mais um recorde: arrecadar dinheiro como nunca.
Tem gente que acha bonito esfolar os brasileiros, extorquir seu dinheiro para entregá-lo ao ogro famélico em que se converteu esse monstro obstrutor do crescimento brasileiro que se chama Estado.
Como sabemos muito bem, o governo petista se entusiasma plenamente com esses recordes seguidos de arrecadação, como se fosse saudável o governo arrancar cada vez mais dinheiro da sociedade, privando-a de consumo ou de investimentos, para gastar consigo mesmo.
O Brasil está mesmo condenado à mediocridade econômica, e ao declínio em escala planetária.
Paulo Roberto de Almeida

Arrecadação federal em janeiro bate recorde histórico a R$ 123 bilhões

Correio do Brasil, 25/2/2014 15:26
Por Redação - de Brasília

A arrecadação federal atingiu R$ 84,212 bilhões no mês passado
arrecadação federal atingiu R$ 123,667 bilhões no mês passado
arrecadação de R$ 123,667 bilhões em janeiro deste ano, a maior da história, anunciada pela Receita Federal, nesta terça-feira, foi impulsionada pelas vendas de bens e serviços, que aumentaram 2,87% em comparação ao mesmo período de 2013. Houve ainda, indicou a Receita, crescimento da massa salarial de 10,37% e do valor em dólar das exportações de 8,27%. O fator negativo foi a produção industrial, que registrou queda de 2,31%.
Conforme os dados apresentados pela Receita Federal, o desempenho das receitas administradas pelo fisco federal aumentou 0,91%, com acréscimo de R$ 1,06 bilhão em comparação ao mesmo período do ano passado, já com o ajuste do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em valores globais foram arrecadados R$ 117,13 bilhões ante R$ 116,07 bilhões comparando-se os meses de janeiro de 2014 e de 2013.
A Receita Previdenciária, com R$ 28,71 bilhões, teve um acréscimo de 4,26% na arrecadação das receitas administradas. O item representa um variação de 110,52% na participação total da arrecadação. Já o Imposto de Renda do rendimento do trabalho, com R$ 9,58 bilhões, cresceu 5,6%, e o Imposto sobre Importações – somado ao Imposto sobre Produtos Industrializados-Vinculado -, cresceu 8,22%, chegando a R$ 4,76 bilhões.
O Imposto de Renda de rendimentos de residentes do exterior cresceu 12,69%, passando a R$ 2,21 bilhões, e o Imposto de Renda sobre Rendimentos de Capital ficou em R$ 3,37 bilhões, com crescimento de 6,88%. O Imposto sobre Produtos Industrializados, sem o registro vinculado, cresceu 10,89%, chegando a R$ 1,33 bilhão.
Em contrapartida, houve queda nos seguintes tributos: Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), equivalente a -7,5%; Cofins/PIS-Pasep (-4%); Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), ambos com queda correspondente -5,46%. As demais receitas administradas cresceram 36,18%. A Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) incide sobre as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, inclusive as empresas públicas.
O coordenador de Previsão e Análise da Receita Federal, Raimundo Elói de Carvalho, disse que a redução da receita da Cofins/PIS-Pasep foi resultado da combinação dos seguintes fatores: redução da Cofins e do PIS incidentes sobre as exportações, em razão de compensações tributárias e da diminição da base de cálculo aprovada pela Lei 12.865/2013. Pela Lei 12.865/2013 a União foi autorizada a conceder subvenção extraordinária aos produtores fornecedores independentes de cana-de-açúcar afetados por condições climáticas adversas durante a safra 2011/2012 na Região Nordeste.
Mais imóveis
Em linha com o crescimento da arrecadação federal, as vendas de materiais de construção cresceram 1,5% em janeiro na comparação anual, informou nesta terça-feira a Abramat, associação que representa o setor. Já na comparação com dezembro, houve crescimento de 9,2%, enquanto no acumulado de 12 meses as vendas subiram 2,7%.
A expectativa da Abramat é de que o setor encerre 2014 com vendas 4,5% maiores que o resultado do ano passado. Em janeiro, as vendas de materiais de acabamento subiram 3,9% sobre janeiro do ano passado, mas recuaram 1,1% sobre dezembro. Os materiais básicos tiveram leve alta, de 0,2%, na comparação anual, mas cresceram 15,5% sobre o resultado de dezembro.
O nível de emprego na indústria de materiais de construção também cresceu cerca de 8% no primeiro mês do ano em relação a janeiro do ano passado. Na comparação com dezembro, o avanço foi de 7,7%. Entre as empresas de materiais básicos, o nível de emprego subiu 10,6% sobre janeiro de 2013, e subiu 12,6% sobre o mês anterior. Nos materiais de acabamento, o indicador subiu 4,3% na comparação anual, e teve leve alta de 0,2% sobre dezembro

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