Vejamos:
1) o "Pô" é uma expressão corriqueira, de surpresa, estranhamento, ou descontentamento, aliás, compreensível, com todos esses vazamentos ocorrendo de uma hora para outra, aos trambolhões;
2) os "caras" são os jornalistas profissionais, do PIG, ou mesmo independentes ou puramente focados na matéria, sem ser vendidos, comprados, simpáticos à causa, ou simplesmente parte da imensa legião de adesistas anônimos, mercenários a soldo, legionários do partido totalitário e outros sabujos e serviçais do poder ou do dinheiro, que só publicam o que a quadrilha deseja;
3) "sabendo de tudo"? Nada! Isso é apenas uma pequena parte, e nem a mais importante, do imenso cipoal de roubos, rapinagens, ladroagens, falcatruas, assaltos, peculatos, extorsões, desvios, e outros crimes inqualificáveis (talvez até dois ou três assassinatos encomendados); vai ser difícil saber tudo, pois os mafiosos costumam levar para o túmulo (aliás merecido) o que sabem;
4) "Que m....!" é outra expressão corriqueira, mas que não fica elegante reproduzir por inteiro num blog recatado, refinado e educado como este; deixemos a expressão para que combina com ela, o guia genial dos povos, por exemplo;
5) o "serviço de inteligência" é o da ilha, onde o chefe da quadrilha aprendeu todas as suas técnicas, mas acontece que: (a) o chefe anda destreinado, tenso, descuidado; (b) a ilha já não é mais o que era, com essa falta terrível de recursos, que os companheiros procuram remediar, fazendo tráficos de algumas coisas, por exemplo, se der até gente; (c) depois que o chefe-consultor resolveu ganhar dinheiro, em lugar de retribuir o que devia, houve, como dizer?, certo abandono de antigos cuidados; afinal de contas todo aquele investimento serviu durante muito pouco tempo, pois o apressadinho começou a fazer c......
Bem, acho que isso explica a frase acima.
Paulo Roberto de Almeida
O ex-presidente do PT, ex-chefe da Casa Civil de Lula e "companheiro de armas" de Dilma Roussef, possui uma filial da sua "consultoria" no Panamá, segundo informa neste domingo o jornal O Estado de S. Paulo. No Panamá, empresários de toda a América instalam empresas-laranjas e lavanderias. A filial de Zé Dirceu fica no mesmo endereço da empresa que controla o Hotel St. Peter, o mesmo que ofereceu emprego para ele. A rede se fecha. Leia tudo:
A JD registrou empresa no local da Truston, dona do St. Peter, que ofereceu ao ex-ministro emprego de R$ 20 mil; processo foi feito no escritório que oferece ‘laranjas’ para firmas estrangeiras
Andreza Matais e Fábio Fabrini
BRASÍLIA - José Dirceu abriu no Panamá uma filial de sua empresa de consultoria. Ela fica no mesmo endereço da Truston International, dona do hotel que ofereceu a ele emprego de R$ 20 mil no mês passado. A JD Assessoria e Consultoria registrou a filial em 2008, três anos depois de Dirceu ser apeado do governo em meio ao escândalo do mensalão, no escritório da Morgan & Morgan, que disponibiliza testas de ferro para milhares de firmas estrangeiras, como a Truston, no conhecido paraíso fiscal da América Central.
Na ocasião, Dirceu informou a um cartório brasileiro a constituição da filial, com endereço no 16.º andar da Torre MMG, na Cidade do Panamá, onde funciona a Morgan & Morgan.
CLIQUE AQUI para saber mais.
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Oposição quer detalhes de empresa de Dirceu no Panamá
Ex-ministro abriu filial de consultoria no mesmo endereço de empresa proprietária do Hotel St. Peter, que ofereceu emprego a ele
José Dirceu se entrega na sede da Polícia Federal, em São Paulo (Ivan Pacheco)
O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), defendeu, em nota, investigação oficial sobre a consultoria do ex-ministro José Dirceu aberta no Panamá. Conforme revelou o jornal O Estado de S.Paulo neste domingo, o ex-ministro abriu, em 2008, uma filial da JD Assessoria e Consultoria no Panamá no mesmo endereço da Truston International, empresa dona do Hotel St. Peter.
O hotel ofereceu vaga de gerente administrativo para Dirceu, com salário de 20.000 reais, dez dias após ele ter sido preso pela condenação no esquema do mensalão. Dirceu cumpre pena no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
"As novas informações divulgadas sobre este condenado do mensalão deixam latente que ele operou de todas as formas e que ainda pode estar operando para sustentar aquele que é o maior escândalo desta República", disse Bueno. "Percebe-se que a cada dia surge uma nova descoberta daquilo que seria um grande 'laranjal' arquitetado em torno do mensalão. Isto é gravíssimo, o que exige das instituições, como Ministério Público, Polícia Federal, Receita Federal e Banco Central que se faça ampla investigação."
O hotel e a consultoria foram abertos no endereço onde está instalado o escritório de advocacia panamenho Morgan & Morgan, que oferece testas de ferro para a abertura das empresas no paraíso fiscal. O St. Peter, por exemplo, por um auxiliar administrativo e uma secretária do escritório que têm mais de 30.000 empresas registradas em seus nomes naquele país, conforme levantamento no Registro Público do Panamá.
Após o Jornal Nacional, da TV Globo, revelar a ligação do Morgan & Morgan com o hotel St. Peter, Dirceu desistiu do emprego. Segundo a assessoria do ex-ministro, a consultoria foi aberta, mas não prospectou nenhum negócio no Panamá.
A assessoria de Dirceu confirmou a abertura da filial no Panamá, mas afirmou que, apesar do registro formal, a iniciativa não prosperou, porque a JD Assessoria não teria prospectado negócios naquele país. Assim, nenhum serviço foi prestado por lá. Ainda segundo a assessoria do ex-ministro, a filial panamenha não tem nenhuma relação com esta empresa, sócia majoritária do hotel Saint Peter.
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