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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

BRICS lideram protecionismo no mundo (um titulo dispensavel...)

Realmente, não é a melhor notícia que se gostaria de ler no último dia do ano...
Paulo Roberto de Almeida

Brics lideram protecionismo no comércio internacional

2013 não foi muito positivo para os Brics (Brasil, Índia, Rússia e China).
2013 não foi muito positivo para os Brics (Brasil, Índia, Rússia e China).
http://www.brics5.co.za

Cíntia Cardoso
Radio França Internacional Português, 31/12/2013
A Rússia foi o país que mais adotou medidas protecionistas em 2013, seguido, de perto, pela Bielorússia. O Brasil, a Índia e a China também aparecem entre os países mais protecionistas do ano.

Membro da OMC (Organização Mundial do Comércio) há cerca de um ano e meio, a Rússia ainda usa barreiras protecionistas como arma para sobreviver à competição no mercado internacional. Segundo o GTA (Global Trade Alert), site independente que compila estatísticas do comércio exterior, a Rússia registrou 20% das medidas protecionistas no planeta. O GTA aponta medidas para apoiar a indústria metalúrgica, a agricultura e a aeronáutica como exemplos da política comercial de Moscou.
Simon Evenett, coordenador do site, explica que “a política russa (...) é uma mistura de subsídios e de protecionismo agressivo”. O especialista afirma ainda a Rússia está longe de ser um “aluno modelo” na OMC. O presidente russo, Vladimir Putin, declarou neste ano que iria adotar políticas “sutis” para proteger a economia russa. Para Simon Evenett, essa é uma estratégia de vários países. “As brechas existentes nas regras do comércio internacional fazem com que os governos mais espertos consigam [usar medidas protecionistas] sem ferir a OMC”, escreveu em artigo para o portal de análise econômica Vox.
Brasil
O Brasil e seus pares dos Brics, especialmente a Índia, também figuram entre os mais protecionistas do ano. O GTA repertoriou 300 medidas protecionistas para o governo indiano, 196 para o Brasil, 135 para a China e 62 para a África do Sul.
Essa tendência já havia sido criticada pelos europeus em um relatório oficial deste ano. O estudo destacava a multiplicação de barreiras para a importação, mas, também, “medidas que impõem a utilização de bens nacionais” no Brasil, na Argentina e na Índia.
Mas, ainda segundo dados do GTA, não há, necessariamente, mocinhos e vilões no comércio internacional. A União Europeia, ao lado do Brasil, da Índia e do Japão representam um quarto das medidas protecionistas no mundo.

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