Nota sobre os trágicos eventos ocorridos na Venezuela
Partido Novo
Fevereiro de 2014
A Venezuela tornou-se, desde o início do poder chavista, uma sociedade dividida e profundamente alterada pelas políticas antidemocráticas do finado Coronel Hugo Chávez, hoje ainda mais dividida pelo agravamento da situação econômica e social, pelo aumento da delinquência, pelas arbitrariedades políticas e pelos atentados cometidos pelo próprio poder governamental contra as liberdades democráticas e os direitos humanos, ocorridos em escala crescente desde a eleição altamente irregular, e contestada, do sucessor Nicolás Maduro, em dezembro de 2013.
O Partido Novo vem a público denunciar a violência cometida pelo aparato de segurança do regime chavista, e por milícias irregulares por ele controladas, contra manifestantes pacíficos, em sua maioria estudantes, que foram às ruas expressar sua desconformidade com a situação geral do país, com a falta de liberdades democráticas e com a deterioração da situação econômica e de segurança.
O Partido Novo também expressa sua desconformidade com a nota emitida em 17/02/2014, pelos Estados Partes do Mercosul, entre eles o governo brasileiro, que tende a atribuir a responsabilidade pela violência registrada na Venezuela aos próprios manifestantes, numa demonstração inacreditável de má-fé política e de sectarismo ideológico. O Partido Novo denuncia essa nota, indigna de nossas melhores tradições diplomáticas, que só deve sua emissão ao fato de que o governo brasileiro atual valoriza mais suas alianças espúrias no plano regional e internacional do que o respeito aos direitos humanos e as liberdades democráticas.
O Partido Novo declara seu apoio político aos manifestantes pacíficos da Venezuela e expressa sua solidariedade à oposição democrática, que tenta, num ambiente de extrema dificuldade, continuar seu trabalho legítimo de defesa da democracia e de todas as liberdades civis, violadas continuamente pelo poder chavista.
O Partido Novo também expressa suas condolências aos familiares das vítimas e espera que fatos deploráveis como os recentemente ocorridos não venha a repetir-se na presente conjuntura, de alta tensão no país. Finalmente, o Partido Novo chama o governo brasileiro a assumir uma atitude de defesa plena dos princípios e valores que caracterizam o Mercosul, em especial aqueles expressos em seus protocolos em defesa da democracia e dos direitos humanos.
Hartford, 17 de Fevereiro de 2014
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Texto publicado no Facebook do Partido Novo:
https://www.facebook.com/partidonovo?fref=ts
PARTIDO NOVO (18/02/2014)
A Venezuela tornou-se, desde o início do poder chavista, uma sociedade dividida e profundamente alterada pelas políticas antidemocráticas do finado Coronel Hugo Chávez, hoje ainda mais pelo agravamento da situação econômica e social, pelo aumento da delinquência, pelas arbitrariedades políticas e pelos atentados cometidos pelo próprio poder governamental contra as liberdades democráticas e os direitos humanos, ocorridos em escala crescente desde a eleição contestada, do sucessor Nicolás Maduro, em dezembro de 2013.
Julgamos inaceitável a violência cometida pelo aparato de segurança do regime chavista, e por milícias irregulares por ele controladas, contra manifestantes pacíficos, em sua maioria estudantes, que foram às ruas expressar sua desconformidade com a situação geral do país, com a falta de liberdades democráticas e com a deterioração da situação econômica e de segurança.
Expressamos nossas condolências aos familiares das vitimas e solidariedade à oposição democrática, que tenta, num ambiente de extrema dificuldade, continuar seu trabalho legítimo de defesa da democracia e de todas as liberdades civis, violadas continuamente pelo poder cravista.
Declaramos também nossa desconformidade com a nota emitida em 17/02/2014, pelos Estados Partes do Mercosul, entre eles o governo brasileiro, que tende a atribuir a responsabilidade pela violência registrada na Venezuela aos próprios manifestantes, numa demonstração de má-fé política e de sectarismo ideológico. Fica mais uma vez evidente que o governo brasileiro atual valoriza mais suas alianças espúrias no plano regional e internacional do que o respeito aos direitos humanos e as liberdades democráticas.
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