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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Papai Noel bolivariano entra na guerra economica... vendendo bonecas Barbie...

Alguém acha normal, um governo normal, num país normal, vender comida e bonecas Barbie?
Acho que tem algo de errado com esse Papai Noel antecipado, entrando na "guerra econômica" que teria sido iniciada pela burguesia, e pelos inimigos do povo, sabotando o justo desejo consumista dos clientes do primeiro (e provavelmente último) país socialista da América do Sul?
Vamos ver o que sobra para o Natal...
Paulo Roberto de Almeida

Maduro promete "Navidades felices" en Venezuela, baja precios de juguetes a computadores
En Venezuela, la Navidad empezó en noviembre.
Retuers, 13/11/2014

En la principal instalación militar de la capital, el Gobierno socialista de Nicolás Maduro asentó una feria navideña en la que ofrece alimentos, electrodomésticos y computadoras a un tercio de su valor en el mercado.
Al igual que miles de personas, Alberto Monsalve, de 36 años, pasó la noche en la cola para comprar un computador con un descuento de 83 por ciento a 8.300 bolívares (77,5 dólares al cambio paralelo).
"El Gobierno tiene buenas intenciones, pero hay que cambiar la metodología", dijo Monsalve mientras esperaba detrás de una cola de 647 personas. "Tiene que haber más oferta que demanda", se quejó por la excesiva espera.
La medida se da luego de que la popularidad de Maduro cayera en septiembre a un mínimo de 30,2 por ciento y evoca una ola de rebajas en ropa, calzado y electrodomésticos que le permitió al mandatario, a fines del 2013, subir en las encuestas y arrasar en unas elecciones regionales.
"En noviembre y diciembre vamos a garantizar navidades felices para todo nuestro pueblo", dijo Maduro en un acto con militares. "(Cuidaremos) que al pueblo no le roben, que no sea víctima del contrabando".
Maduro y sus ministros acusan a la oposición de fraguar, junto a empresarios, una "guerra económica" que ha azuzado la inflación y el desabastecimiento de bienes básicos y que, asegura, busca derrocarlo.
Sus detractores, sin embargo, sostienen que la inflación superior al 60 por ciento, la escasez y el débil desempeño económico son prueba de que su modelo socialista, implantado por el fallecido Hugo Chávez en 1999, se ha agotado.
"GOBERNAR POR ENCUESTAS"
En medio de una caída sostenida del precio del petróleo -su principal producto de exportación- y millonarios pagos por vencimientos de bonos en los próximos años, analistas creen que la administración de Maduro debe emprender reformas urgentes para apuntalar la economía, como una unificación cambiaria o el aumento de la gasolina más barata del mundo.
Según ellos, el plan "Navidades Seguras" apunta a aumentar la aprobación del mandatario, lo que le daría colchón para emprender las impopulares reformas.
"Maduro se ha dejado tiranizar por la audiencia", dijo Luis Vicente León, director de la encuestadora Datanálisis.
"Un Gobierno no puede gobernar por encuestas y este no ha sido capaz de explicarle a la población que debe tomar medidas", agregó.
A diferencia del año pasado, el plan actual contempla garantizar los ingredientes del alimento típico de las navidades venezolanas, la hallaca, así como ferias navideñas en instalaciones militares y del Gobierno donde se venden, "a precios solidarios", alimentos, computadoras y línea blanca.
Además, el heredero político de Chávez decretó un incremento del salario mínimo a partir de diciembre; un alza que le sigue al 30 por ciento de mayo y 10 por ciento de enero para intentar mantener el poder adquisitivo de los venezolanos en medio de la acelerada inflación.
Desde principios de noviembre, unos 27.000 fiscales fueron enviados por Maduro a revisar los precios en centros comerciales, jugueterías, tiendas de electrodomésticos y ropa.
En el primer día de inspección, y secundado por militares, el superintendente de precios justos, Andrés Eloy Méndez, ordenó en un juguetería del centro de Caracas que la famosa muñeca Barbie que tenía en frente se vendiera en 553 bolívares (cinco dólares al cambio paralelo), desde los 2.999 previos.
Días después, tras el anuncio de la rebaja transmitido en vivo por la televisora estatal, más de la mitad de las 50 personas que hacían cola en la caja de la misma tienda en el centro de Caracas, llevaban, al menos, una Barbie en la bolsa de compra.
"Llevo seis Barbies antes que se agoten", dijo Carmen Suárez, una madre de dos pequeñas que se animó a pedir permiso en su trabajo para visitar la juguetería, la misma que el Gobierno mostró en televisión. "Me dejaron comprarlas todas siempre que no repita el mismo modelo".

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O que alguns querem receber de presente de Natal: cartas secretas ao Papai Noel (NSA)

Cartinhas secretas ao Papai Noel (agora reveladas):
o que alguns querem receber em suas meias de Natal

Paulo Roberto de Almeida
Agente bibliográfico da NSA

Nossos poderosos meios de interceptação eletrônica, escondidos em algum canto do Império, detectaram algumas mensagens especiais, mandadas por e-mail para o Papai Noel, que se esconde em seu bunker em algum outro canto gelado acima do círculo polar. Segundo nossos computadores e tradutores automáticos, estes foram alguns dos mais estranhos pedidos encaminhados ao endereço do bom e simpático velhinho (santaclaus@rovaniemi.fi), que mesmo tendo códigos especiais só disponíveis aos verdadeiros crentes (menores de 10 anos), ainda assim não escaparam à nossa criptografia reversa, implacável com gregos e goianos.

1) De uma candidata reincidente:
Caro Papai Noel,
Eu acho uma coisa extraordinária ter chegado até aqui, mesmo que coisas ainda mais extraordinárias ainda possam acontecer, e isso eu só posso agradecer aos meus amigos, aos meus protetores, ao meu pessoal. Eu queria pedir ao Senhor, se não for pedir muito, uma taxa de crescimento um pouquinho maior, se der acima de 3%, pois as coisas aqui começam a ficar sem graça com essas coisinhas abaixo de 2%. De preferência já no primeiro semestre, que é para deixar o pessoal otimista para a Copa. Também peço menos manifestações este ano, pois as do ano que está acabando já deram o que falar; esse pessoal do Bad block, ou seja lá como se chamam, são uns chatos, para não dizer outra coisa. Espero, e o Senhor pode ajudar, que nenhum dos médicos importados faça alguma bobagem com algum paciente brasileiro, já que eles falam um dialeto que nem a Cristina entende. Sim, para mim eu quero um iPad-mini novo...

2) De um candidato inédito:
Salve São Nicolau,
Estamos aqui nos preparando para um gigantesco esforço de melhorias em nosso país, que merece mais, e melhor, apesar do muito que já foi feito. Não pretendo me indispor com ninguém, mas se não lhe for pedir muito, gostaria ter sua ajuda especial no sentido de tentar convencer nossa nova companheira a ser mais pelo desenvolvimento e menos sustentável, que isso anda deixando preocupados nossas classes produtoras. Não sei se o escritório do Papai Noel tem metodologia estatística, mas eu ando desconfiado dessas pesquisas de opinião: daria para ter uma pesquisa independente, feita aí no Polo Norte, só para tirar minhas dúvidas? Se ainda for possível, eu queria mais algum tempinho no horário gratuito, pois fica difícil com 3 minutos por dia. Eu mesmo vou querer só um desses celulares israelenses, que já vem com codificação de fábrica.

3) De um candidato esperado:
Meu bom parceiro de longas caminhadas,
Estamos no mesmo diapasão de valores e princípios, e por isso me julgo merecedor da sua atenção. Desejo empreender um sério esforço de recuperação deste nosso país tão sofrido, tão enganado em suas legítimas aspirações, e por isso carente de um novo caminho. Quero lhe propor um pacto: empreender a retomada do projeto cristão que sempre foi o desta Nação abençoada por Deus desde sua descoberta. Não lhe peço que prejudique meus competidores, mas que convença alguns dos meus aliados a de verdade se engajar no meu projeto. Sua ajuda vai ser inestimável, pois sem unidade, dificilmente conseguiremos ir muito longe, ao Polo Norte nem pensar. Eu também quero lhe pedir, para mim mesmo, lucidez e fortaleza da alma, pois vou precisar de confiança em mim mesmo. Sim, aguardo sugestão de nome para o meu herdeiro...

4) De um candidato possível:
Ô companheiro vermelho,
 Eu já tive muito na vida, e acho que sou eu quem pode fazer a felicidade de alguns, por isso não peço nada de especial. Só gostaria que a imprensa me deixasse em paz com essas velhas histórias que só servem para ajudar meus adversários. Dá para dar um jeito nesses chatos? Não precisa fulminar os caras com um raio, mas vocês não têm aí na sua oficina aqueles escudos protetores que a gente vê nos filmes?

5) De um interno:
Eu só queria movimentar meu blog livremente, pois estou cada vez mais convencido da minha inocência...

Hartford, 24 de Dezembro de 2013