Quatro anos atrás, ou seja, no próprio início do governo do execrável Grande Mentecapto, viajando pelo Cone Sul com Carmen Lícia, eu já previa o que poderia ocorrer no mandato do grande promotor do antiglobalismo, modelo querido do Pequeno Mentecapto (I love you Trump), que viria dois anos depois e também ídolo do desequilibrado chanceler acidental, cuja trajetória foi arrancada a forceps, para desgraçar o Itamaraty, por um guru destrambelhado, com quem eu teria um entrevero pouco depois, justamente sobre o globalismo.
Tudo o que eu tinha a dizer sobre os dois grandes contendores do hegemonismo em sua versão atual foi dito claramente, seis meses depois de minha assunção como diretor do IPRI-MRE; dois anos após, o beato capacho do Grande Mentecapto mandava me demitir do IPRI. Recebi com grande alívio: eu teria me sentido muito mal se tivesse de servir ao PIOR governo desde 1549, e ao PIOR chanceler em 200 anos.
Agora o Grande Mentecapto já se foi; falta só o seu seguidor, para nosso azar, e no caso da diplomacia profissional, para desespero da totalidade dos funcionários de carreira (menos UM).
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 24 de janeiro de 2021
E agora, a grande notícia do ano:
(Mendoza, Argentina, 24 de janeiro de 2017)
O POTUS (president of the US) anuncia que está pedindo para o ônibus da Globalização parar porque os EUA querem descer.
Desce um daqueles gordos enormes, que aliás estava fazendo pender o ônibus para um dos lados.
O grandalhão asiático fica com mais espaço para estender as pernas. Saca o seu pote de miojo e começa a comer... obrigando todos os outros passageiros a cheirar aquela coisa de baixa qualidade democrática...
(Postado no Facebook, que sempre nos faz o favor de relembrar postagens efêmeras, que de outra forma se perderiam nas reações do momento)