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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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quinta-feira, 30 de maio de 2024

Robert De Niro sobre Trump

 O ator Robert De Niro fez uma declaração sobre o estado das coisas politicas nos EUA:


“Eu amo essa cidade, eu amo essa cidade, eu não quero destruí-la. Donald Trump quer destruir não só a cidade, mas o país e eventualmente ele poderia destruir o mundo. Eu devo muito à cidade e é por isso que é tão estranho que Donald Trump esteja bem do outro lado da rua porque ele não pertence à minha cidade. Eu não sei a onde ele pertence, mas certamente ele não pertence a esta cidade. Nós, nova-iorquinos, costumávamos tolerá-lo quando ele era apenas mais um negociante imobiliário sujo fingindo ser importante, um playboy barato mentindo para entrar nos tabloides, fingindo ser um porta-voz, um porta-voz para ele mesmo. 

Ele estava se fazendo passar por outra pessoa para enganar a imprensa e inflando seu patrimônio líquido, um palhaço. Mas esta cidade é bem tolerante. Nós abrimos espaço para palhaços. Nós os temos por toda a cidade, pessoas que fazem coisas loucas na rua, nós toleramos isso. Faz parte da cidade, faz parte. 

Mas não alguém como Trump, que eventualmente poderá governar o país. Isso não funciona e todos nós sabemos disso. De alguma forma, ele conseguiu até que supostos patriotas o apoiassem, um homem que clamou por liquidar a Constituição e em 6 de janeiro liderou uma multidão enfurecida para ameaçar a democracia, deixando morte e destruição em seu rastro. 

É por isso que eu preciso estar envolvido e queria estar envolvido no novo comercial de campanha de Biden/Harris porque mostra a violência de Trump e nos lembra que ele usará violência contra qualquer um que fique em seu caminho em sua megalomania e ganância. 

Quando Trump concorreu em 2016, foi como uma piada, esse palhaço concorrendo à presidência, não, nunca poderia acontecer. Tínhamos esquecido as lições da história que nos mostraram outros palhaços que não foram levados a sério até tornarem-se ditadores vis. 

Com Trump, temos uma segunda chance e ninguém está rindo agora. Este é o momento de detê-lo votando para tirá-lo de uma vez por todas. Não queremos acordar após a eleição dizendo o que novamente, meu Deus, o que diabos nós fizemos. Não podemos deixar isso acontecer de novo. 

Ontem foi o Memorial Day, é um bom momento para refletir sobre como os americanos lutaram e morreram para que pudéssemos desfrutar das liberdades garantidas a nós por um governo democrático, um governo que como o presidente Lincoln disse do povo, pelo povo para o povo não perecerá da face da terra. 

Sob Trump, esse tipo de governo perecerá…”