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sábado, 15 de novembro de 2025

Confissões não agostinianas - Paulo Roberto de Almeida

Confissões não agostinianas

Paulo Roberto de Almeida 

        Confesso que sou intolerante: contra a maldade e a injustiça. Acredito que existam pessoas naturalmente boas, de uma bondade natural, espontânea, e também pessoas naturalmente más, de uma malvadeza quase inata.  Acho que dá para reconhecer uns e outros, mesmo que os primeiros possam se comportar de maneira irracional em certas ocasiões (faz parte), e que os segundos possam hesitar um momento antes de perpetrar sua próxima malvadeza.
        Confesso também que tenho certa alergia à burrice, não à ignorância dos ingênuos, daqueles que não tiveram a oportunidade de estudar, ou que simplesmente nunca tiveram qualquer vontade ou desejo de estudar, de se informar pela leitura, que é um dos traços mais formidáveis de nossa cultura civilizada: existem burros que se auto fabricaram, uma propensão também encontrada em certos seres que são quase amebas mentais (se isso por acaso existe).
        Confesso que sou intolerante com essas coisas, que são perdoáveis, acredito (mas não tenho certeza). Talvez eu devesse ser mais tolerante com a ignorância e a burrice alheias. Correto, mas continuo intolerante para com a maldade.

Paulo Roberto de Almeida
Brasilia, 15/11/2025

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Me assusta mais a burrice que a direitice - Paulo Roberto de Almeida

 Certo personagem do ano que escoa, Tr., e seu nepote tropical não são negativos, desagradáveis em suas opiniões ou claramente prejudiciais a seus respectivos países apenas por serem de extrema-direita (uma direita doentia, raivosa, recalcada), machistas e xenófobos, mas também por serem negacionistas científicos, antivacinais extremados, armamentistas celerados e profundamente prepotentes, ou seja, autoritários vingativos. Acima de tudo, são especialmente estúpidos e violentos (e Bozo já o provou, elogiando torturadores da ditadura militar no Brasil), sendo que Tr. é um notório supremacista e inimigo dos imigrantes que construram a riqueza dos EUA (inclusive seus próprios antecessores emigrados).

Não consigo imaginar dirigentes políticos tão desprezíveis, assim como não consigo imaginar como pessoas diplomadas e bem informadas possam apoiar seres tão ignóbeis, além de absolutamente execráveis.

Pronto, lá vem censura…

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